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NUTRIÇÃO NA UTI

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NUTRIÇÃO NA UTI
ORIENTAÇOES NUTRICIOS DEVEM SER FEITAS PARA UM PACIENTE COM SEPSE?
NUTRIÇAO DO PACEINTE CRÍTICO
Tempo zero – jejum, hidratação, glicose com SF
Primeiras 24 a 48h – jejum e soro de manutenção
> 2, 3 dias = dieta enteral ou parenteral central ou periférica
JEJUM PROLONGADO (OU MESMO NPP)
Curso com atrofia intestinal, atrofia do tecido linfoide, aumento permeabilidade intestinal, comprometimento barreira física e imunológica, favorece translocação de bactéria, altera flora intestinal.
VIA ENTERAL É PREFERIVEL SEMPRE QUE POSSÍVEL
VIA PREFERENCIAL – ENTERAL
Paciente critico inicialmente é recomendado jejum de 24 á 48h (tempo zero), após a fase crítica inicial e sem perspectiva de viabilidade de alimentação oral, a via enteral é indicada.
Sonda naso enteral não pode ser usada por mais de 4 semanas.
VIA ENTERAL – VANTAGENS
Melhora balanço calórico, melhora balanço nitrogenado, acelera transição para dieta oral, menor tempo de hospitalização
Desnutrição é inevitável em pacientes em UTI, a preocupação com o aporte nutricional é para melhorar o dano tecidual.
Nutrição na uti não é para evitar desnutrição. Desnutrição é inevitável. Paciente entra em catabolismo. A nutrição na UTI é para minimizar os efeitos e focar na recuperação.
#CAI NA PROVA
CONTRA INDICAÇÃO DA NUTRIÇAO ENTERAL
 . obstrução intestinal
 . íleo paralitico
 . fistula distal de débito elevado (debito baixo não é CI)
 . sangramento TGI grave
 . grave síndrome de má absorção
CONDUTAS NO IMPEDIMENTO DA NUTRIÇÀO ENTERAL
- Sonda nasojejunal
- Gastrojejunostomia 
- Dietas enterais especiais que aceleram esvaziamento
- Drogas procinéticas
- Dietas parenterais
ESTADO NUTRICIONAL NA UTI
Avaliado de acordo com parâmetros clínicos e laboratoriais
Clínicos: % redução peso; prega cutânea
Dados laboratoriais:
ALBUMINA
Valores baixos em desnutrição avançada
Reflete reserva visceral proteica
Meia vida de 20 dias – menos sensíveis a mudanças agudas do estado nutricional
TRANSFERRINA
Proteína que carrega ferro, diminui na desnutrição
Mais sensível que albumina (Albumina se alteração em quadro inflamatório)
LINFOCITOS
Linfopenia pode ocorrer em infecções e deficiência imunológica
NUTRIÇÃO PARENTERAL
Indicada quando TGI impossibilitado
Fornece por via EV os elementos:
Carboidratos, gorduras, proteínas, eletrólitos, vitaminas, micronutrientes, agua
NP via central permite maior concentração de glicose: indicada se necessidade por > 7 a 10 dias
Via parenteral periférica calibrosa não tolera altas concentrações de glicose, da tromboflebite. Periférica indicasse se tempo mais curto.
Acesso central indicada para tempo mais demorado.
GLICOSE:
Principal substrato energético das NP
Concentrado chega a 70% (50% mais usada)
1g glicose = 3,4kcal
A necessidade depende do paciente
LIPÍDEOS
Excelente fonte calórica
Reposição de ácido graxos essenciais
Formulações que tem lipídeos são chamadas 3:1 (as formulas 2:1 tem apenas glicose e proteína)
1g/kg/dia representando 30 a 50% das calorias totais
PROTEINAS (AA)
As soluções possuem AA essenciais e não essenciais na proporção 1:2 (tem mais essenciais)
Necessidades proteínas 0,8 a 1,2g/kg/dia
Hipermetabolismo (queimas) = necessitam de 2g/kg/dia (queimos precisam de mais proteína)
Insuficiência renal = se beneficia com histidina
Encefalopatia = AA de cadeia ramificada
Glutamina está associada a melhor prognostico
Dieta normoproteina = 1,0g/kg/dia
Dieta hipoporteica = 0,5/kg/dia
Dieta hiperproteica = 1,2/kg/dia
AGUA
Ingestao diária 35ml/kg/dia
Oxidação de 2.500kcal/dia = 330ml de agua
Perdas diárias:
Diurese = 1 a 2l
Fezes = 50 a 200m
Transpiração insensível = 400 a 1150ml
#REQUERIMENTO NUTRICIONAL
Relação do quadro clinico e orientação nutricional
SEPSE
- glicose 50% calorias
- lipídeos 25 – 30% calorias
- 15 a 20% dp gasto energético basal devem vir de proteínas (25-30kcal/kg/dia)
- ácidos graxos essências (ômega 3)
- EVITAR formulas coma arginina
PNEUMOPATA
- Evitar degradação proteica no organismo
- Dieta hiperproteica: 1,5/kg/dia de AA
- Carb <50% do valor calórico
- hipocalórica 20-30kcal/kg/dia (diminui produção de CO2)
- óleo de peixe ômega 3 melhora o prognostico de paciente com SDRA
HEPATOPATIAS
- Cirroticos toleram ingesta de proteínas de 1 – 1,5g/kg/dia
- AA de cadeia ramificada pois AA atomaticos alteram a barreia hematoencefalica e aumenta risco de encefalopatia hepática
- Aumenta aporte de caloria por carboidrato
- 50 – 70% carboidrato
- Diminui prot
- Vitamina lipossolúveis e complexo B
- Oligoelementos
NEFROPATAS
Fornece AA, porque corpo usa nitrogênio para produção AA não essenciais e com isso diminui ureia sérica
INSUFICIENCIA RENAL EM DIALISE
Aumenta aporte proteico

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