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Pecuária de Corte – Professor Marcos Aronovich
FASE DE TERMINAÇÃO
Introdução
· Necessidade de aumento da eficiência de produtiva
· 
· Aumento dos custos de produção
· Custo elevado da terra
· Competição com outros produtos de origem animal e vegetal.
· Observa-se aumento nas áreas de pastagens substituídas por cana, eucalipto, milho, soja.
Fase de Terminação ou Engorda
· Meta ou objetivo principal: preparar o animal para o abate (obter um boi gordo em menor tempo). Fase mais curta possível.
· Pode ser conduzido:
· Sistema a pasto (tradicional), 
· Semi-confinamento (pasto mais complementação alimentar)
· Confinamento (engorda intensiva).
· 
· Período de 3 a 12 meses ou mais.
· No planejamento vai de 2 a 3 anos de idade
Terminação em Pastagens
· Característica do sistema:
· Não desocupa áreas na fazenda;
· Aumenta taxa de lotação anual da propriedade
· Custo de distribuição dos suplementos (cochos e estradas necessários a suplementação)
Terminação de Bovinos em Pastagens
· Produtos saudáveis e seguros
· Perfil de ácidos graxos de bovinos em pastejo
· 
· Maior proporção de ácidos graxos poliinsaturados
· Maior quantidade de CLA na gordura
· Nicho de mercado a ser explorado para carne brasileira
Produção de Bovinos a Pasto: Vantagens
· Produção de carne a baixo custo;
· Segurança alimentar
· Agrega característica de carne mais “saudável”, para o mercado consumidor.
· Rótulos para a carne que desperta o interesse do mercado internacional:
· “Carne verde”,
· “Boi verde”;
· “Boi natural”,
· “Boi de pasto”, etc.
Produção de Bovinos a Pasto: Desvantagens
· Variação no valor nutritivo das pastagens devido a variações climáticas.
· Variação na produção de forragens ao longo do ano, com variações nos ganhos de peso: “estacionalidade de produção”.
· Suprimento de nutrientes em quantidades adequadas para o animal expressar o máximo do potencial;
· Maior tempo para abate com o mínimo de acabamento, nem sempre sendo homogêneo.
· O abate de animais com idade avançada confere à carne qualidade inferior, devido a menor maciez
· Baixa taxa de desfrute.
A produção de forragem é conseqüência da produção por perfilhos e da densidade destes As gramíneas cespitosas do tipo C4 registram alongamento das hastes ainda na fase vegetativa, processo que incrementa o rendimento forrageiro, mas compromete a eficiência do pastejo, face à redução na relação folha / colmo e na densidade da folhagem (PAULINO, 1999). 
	Nas gramíneas tropicais, devido à elevada formação de colmo, que altera a estrutura e valor nutritivo do pasto, o manejo do pastejo presume a adoção de metas de condição de pasto (estrutura do dossel forrageiro) necessárias para geração de produção eficiente de forragem e desempenho animal satisfatório. Assim, o conceito de controle do processo de pastejo deve passar, obrigatoriamente, pelo controle das características estruturais do dossel forrageiro.
Relação Entre Qualidade e Consumo
Para atender o crescimento e ganho de peso, as exigências nutricionais do animal em pastejo são continuas, e alcançadas através do consumo diário de matéria seca da pastagem (MS). Entretanto, a medida que a pastagem vai perdendo qualidade, maior tem que ser o consumo de MS para compensar esta perda em nutrientes. Como o consumo depende da taxa de digestão e, consequentemente da taxa de fluxo da MS para fora do rúmen, e ambos processos são limitados pela qualidade da pastagem, o consumo real acaba ficando bastante abaixo do consumo exigido. Ver figura 3. O resultado é baixo desempenho animal.
Relação Entre Qualidade e Produção
A qualidade da forrageira é alterada a medida que a planta amadurece, e coincide com o início da estação seca. As alterações na planta consistem em alongamento das hastes e floração, resultando em aumentos no teor de fibra e no teor de proteína, com a conseqüente redução no consumo. Ver Figura 4.
Manejo para Qualidade e Quantidade
· PAULINO et al. (2001; 2002b): 
· Manter área foliar suficiente para assegurar interceptação eficaz da luz incidente e colher a forragem produzida da forma mais eficiente e com o melhor valor nutritivo possível, reduzindo a senescência, para possibilitar o equilíbrio ótimo entre produção por área e desempenho por animal. 
· A introdução de nutrientes adicionais, via adubação e suplementação, permite os ajustes de sintonia fina no processo.
Neste contexto, PAULINO et al. (2001; 2002b) introduziram os conceitos de manejo para quantidade e manejo para qualidade como elemento integrador da interface planta - animal, fornecendo uma ligação relevante entre valor nutritivo e manejo de pastagens, na perspectiva de encontrar o balanço ótimo entre os requerimentos concorrentes de plantas e animais, ou seja, manter área foliar suficiente para assegurar interceptação eficaz da luz incidente e colher a forragem produzida da forma mais eficiente e com o melhor valor nutritivo possível, reduzindo a senescência, para possibilitar o equilíbrio ótimo entre produção por área e desempenho por animal. A introdução de nutrientes adicionais, via adubação e suplementação, permite os ajustes de sintonia fina no processo.
Síntese de Proteína Microbiana
Fermentação Ruminal
· Os produtos da fermentação ruminal são:
· Ácidos graxos voláteis (AGV’s):
· Suprem 50-85 % das exigências energéticas dos ruminantes
· 
· Ácido acético;
· Ácido Propiónico;
· Ácido butírico.
· 
· As proporções relativas entre os ácidos graxos voláteis dependem do tipo de dieta. A inclusão de concentrado, como na suplementação a pasto, altera as proporções individuais de cada ácido.
 
Manejo Para Quantidade
· Baseado na manutenção do meristema apical e índice de área foliar, 
· Permite rebrota vigorosa e rápida. 
· Crescimento do colmo não é interrompido:
· Acúmulo de material residual
· Presença de colmos lignificados e partes mortas da planta, capaz de prejudicar o consumo e utilização da forragem.
O manejo para quantidade, baseado na manutenção do meristema apical e índice de área foliar, permite rebrota vigorosa e rápida. Entretanto, como o crescimento do colmo não foi interrompido, observa-se que, mesmo a intervalos freqüentes de pastejo, ocorre acúmulo de material residual, caracterizado pela presença de colmos lignificados e partes mortas da planta, capaz de prejudicar o consumo e utilização da forragem.
Manejo Para Qualidade
· Envolve um conjunto de práticas/atividades destinadas a alterar a morfologia ou retardar a maturidade da planta, dentro da meta de aumentar o nível de nutrientes digestíveis na dieta para bovinos e garantir desempenho compatível com a bovinocultura de ciclo curto. 	
· Relvado -> remoção de crescimento velho, aumentar a disponibilidade ou melhorar a acessibilidade a perfilhos imaturos, tenros, suculentos; 
· Ponto de vista morfológico -> almeja-se uma alta relação folha:colmo, ensejando uma maior quantidade de tecidos com células contendo paredes celulares menos lignificadas. 
O manejo para qualidade envolve um conjunto de práticas/atividades destinadas a alterar a morfologia ou retardar a maturidade da planta, dentro da meta de aumentar o nível de nutrientes digestíveis na dieta para bovinos e garantir desempenho compatível com a bovinocultura de ciclo curto. 	Ao nível de relvado procura-se a remoção de crescimento velho, aumentar a disponibilidade de ou melhorar a acessibilidade a perfilhos imaturos, tenros, suculentos; sob o ponto de vista morfológico, almeja-se uma alta relação folha:colmo, ensejando uma maior quantidade de tecidos com células contendo paredes celulares menos lignificadas.
· Substituir colmos e folhas senescentes ou em início de senescência, por caules jovens e folhas recém-expandidas, ricas em tecidos meristemáticos, possibilitando a obtenção de substrato com quantidade aumentada de materiais de parede celular utilizáveis como fonte de energia para os bovinos. 
Assim, o manejo para qualidade procura substituir colmos e folhas senescentes ou em início de senescência, por caules jovens e folhas recém-expandidas, ricas em tecidos meristemáticos, possibilitando aobtenção de substrato com quantidade aumentada de materiais de parede celular utilizáveis como fonte de energia para os bovinos. Face às grandes diferenças em digestibilidade entre folhas e hastes, altas digestibilidades são associadas com baixa altura de dossel e alta fração de folhas como uma porcentagem da matéria seca total de plantas. 
Suplementação
· 
· Planejamento para venda dos animais.
· Aumento do desfrute da propriedade.
· Mão-de-obra passa a estar mais integrada e participativa no processo e o rebanho a ser melhor monitorado.
· A capacidade digestiva do animal é melhorada.
· O capital fixo é menor que no confinamento. 
· Pode ser adotada a qualquer tipo de escala de produção.
· Sistema de produção passa a ser submetido a um melhor controle gerencial, observando-se os custos e a rentabilidade da atividade.
Pode ser feito um planejamento para que seja feita a venda dos animais no momento de melhores preços (entressafra), explorando-se a flutuação típica do mercado. O desfrute da propriedade pode ser aumentado, tornando mais rentável tanto o capital fixo, a terra, pastagens e instalações. Esse desfrute pode ser relacionado tanto ao aumento da capacidade de lotação da pastagem (manejo dos pastos) quanto a redução da idade ao abate (eliminação de períodos críticos em que os animais estariam normalmente abaixo do seu nível de mantença). Ver Figura 2.
A mão-de-obra passa a estar mais integrada e participativa no processo e o rebanho a ser melhor monitorado. A capacidade digestiva do animal é melhorada através do uso de suplementos favorecendo o consumo. Há um estímulo a atividade microbiana no rúmen, facilitando a digestão de materiais que normalmente não seriam digeridos e um aumento da taxa de passagem. O investimento em capital fixo é mínimo quando comparado a outros tipos de manejo nutricional (confinamento). A tecnologia pode ser incorporada a qualquer tipo de escala de produção, tornando-a acessível a diferentes propriedades. Certamente, uma característica fundamental, é que o sistema de produção passa a ser submetido a um melhor controle gerencial, observando-se os custos e a rentabilidade da atividade.
Evolução do Confinamento e Semiconfinamento	
Formulações de Suplementos
· Considerar a integração dos sistemas animal, planta e o tipo de manejo:
· Demanda nutricional dos animais
· Quantidade e qualidade da forrageira a ser utilizada
· Tipo de desempenho projetado para os animais
· Disponibilidade de alimentos a serem utilizados nos suplementos e seu custo
A demanda nutricional vai ser reflexo direto do tipo animal e do desempenho animal desejado. Leva-se em conta o peso do animal, a categoria (vaca, bezerro,novilho(a)), a raça, a idade, e a sua estrutura geral. Nesse caso é necessário buscar as exigências nutricionais em tabelas específicas para isso. O National Research Council (NRC), por exemplo, fornece varias tabelas com as exigências animais considerando tais características, mostrando o peso vivo animal, o ganho de peso pretendido, o consumo de matéria seca total, as exigências protéicas, energéticas e de minerais entre outros. A quantidade e qualidade da forragem presente no pasto é ponto chave na formulação do suplemento. Essa tecnologia de produção exige a máxima disponibilidade de MS para atender a demanda do animal. É importante lembrar aqui, que o consumo total de MS deverá ser bastante estimulado pelo consumo do suplemento. A qualidade, da forrageira por sua vez, é na maioria do casos baixa, com muita fibra. Nesse caso o suplemento fará com que a digestão da fração digestível seja estimulada e a fração indigestível excretada nas fezes com maior rapidez, facilitando o esvaziamento do trato digestivo e aumentando o consumo.
Deve haver ao longo do período de suplementação suficiente disponibilidade de matéria seca para suprir os animais. Deve ser observado a área de pasto disponível, o tipo de forrageira a ser utilizada e sua produção no início da suplementação e o número de animais a serem suplementados. Como a suplementação ocorre, normalmente, nos períodos de seca, é importante assegurar essa disponibilidade de massa, mesmo que seja prejudicada um pouco a qualidade forrageira (a qualidade passará a ser suprida emparte pelo suplemento) Ver figura 3. Para isso a técnica de vedação de pastos é muito apropriada, a forragem é acumulada no período de crescimento para uso na época seca. A vedação é feita, normalmente, no final do período das águas para que se garanta massa de forragem na seca. A escolha da forrageira deve observar alguns requisitos, mas de forma geral a escolha se baseia em espécies que apresentem menor grau de diferenciação morfológica (maior relação folha/caule) e perdas de valor nutritivo.
Espécies com crescimento prostrado (estolonífero) ou decumbente, tais como gramíneas do gênero Brachiaria, Cynodon e Digitaria, se adequam bem a esse tipo de manejo. O uso de gramíneas de hábito de crescimento cespitoso (touceiras) como dos gêneros Panicum, apesar de não serem muito indicadas, podem ser utilizadas desde que sejapossível um maior controle sobre o grau de diferenciação dessas gramíneas (época de vedação). O ajuste na lotação vai depender de quanto de forragem será disponibilizada para cada animal. A disponibilidade no período de suplementação deve ser superior ao nível de consumo dos animais. É recomendado que a disponibilidade de forragem seja de 2 a 2,5 vezes o nível de consumo (THIAGO, 1999). A pressão de pastejo, em termos de Kg de MS disponível por 100 kg de peso vivo animal, é de 4% quando se considera um nível de consumo de 2% do peso vivo. Este seria o nível mínimo a ser empregado em boa parte dos sistemas. Pressões de pastejo acima de 4% poderiam disponibilizar uma melhor condição de seleção e maior consumo.
Um outro passo importante no processo de formulação de suplementos é ter na região disponibilidade de alimentos para serem utilizados. Deve-se ter em mente o custo de aquisição e processamento desses produtos. É necessário ter em mãos a composição nutricional dos alimentos e quanto de nutrientes eles podem suprir os animais e suas respectivas proporções na mistura. Como para as exigências animais, há tabelas de composição de alimentos. Alimentos específicos de uma determinada região podem ser utilizados em substituição de alimentos mais tradicionais em formulações desse tipo e com bons resultados. De forma geral, é fundamental tornar o sistema como um todo sustentável, assegurando o retorno dos investimentos, a melhoria da produção e o bom desempenho da atividade.
Fontes de Nitrogênio
· Proteína bruta: proteína verdadeira + NNP, sendo determinado o N total e multiplicado pelo fator de 6,25*.
· % de N na proteína (100÷16) =6,25
· Nitrogênio não protéico (NNP): nitrogênio na forma “livre”, não fazendo parte da estrutura de aminoácidos, mas podem ser usados pelos microorganismos para síntese de proteína microbiana. Ex: uréia (45% N) sulfato de amônia (22 %).
· Proteína degradável no rúmen (PDR): proteína solúvel no ambiente ruminal, fornecendo substrato de alta qualidade para síntese de proteína microbiana.
· Proteína não degradável no rúmen (PNDR): proteína que escapa a degradação no rúmen (proteína “by pass”). Grande parte está associada ao FDN (proteína insolúvel em detergente neutro) e ao FDA (proteína insolúvel em detergente ácido). Esta última é totalmente indisponível para o animal.
· Proteína microbiana: proteína de alta qualidade, parte da parede celular e organelas dos microorganismos.
· Proteína metabolizável: proteína que realmente é absorvida no intestino, composta por proteína microbiana e PNDR que chegam ao intestino delgado.
Sal Nitrogenado (Fonte de N Não Protéico)
· 
· (sal mineral + uréia): suplemento mineral com fonte de nitrogênio não protéico (uréia, NNP), muitas fezes adicionado de palatabilizante (melaço, milho moído).
· Racionaliza a distribuição do suplemento devido aos controladores de consumo (sal,uréia).
· Necessário a inclusão de uma fonte de energia junto com a uréia.
· Desempenho moderado: ~200g/cab/dia.Sal Proteinado
· 
· Suplementos com PB > 20 %, composto de mistura mineral com fonte de proteína verdadeira (f. soja, f. algodão, etc) podendo ter ou não NNP.
· Limitadores de consumo e fontes naturais de proteína.
· Fornecimento de AGCR e/ou PNDR.
· Obtenção de elevado desempenho na exploração do ganho compensatório.
· Ganhos: de 200 a 300g/cab/dia. 
Suplemento Energético
· 
· PB < 20 %, geralmente composto minerais, grãos (milho) e fibras digestíveis (casca de soja, polpa cítrica).
· Indicado para animais em terminação;
· Alimentos: PB< 18%, NDT > 65%;
· Elevado consumo, com efeito de substituição. Uso de limitadores de consumo é pouco eficaz;
· “Pode afetar de maneira negativa a digestibilidade da Forragem”;
· Sem resposta para pastagem de baixo valor nutritivo.
· Melhores resultados observadas com o uso conjunto de energia e proteína (suplementos-protéico energéticos);
 A ingestão de energia pelo animal pode ser feita de forma indireta, ou seja, fornecendo a proteína para estimular o consumo da forragem e melhorar a digestibilidade da mesma.
Suplementos Múltiplos
· Suplementos protéico+energéticos:
· 
· Fontes de energia, proteína verdadeira, NNP, sal mineral, podendo ou não ter aditivos.
· Crescimento continuo pós desmama: ganhos superiores a 400g/cab/dia.
· Consumo: 1kg/cab/dia. 
Consumo de Forragem x Suplemento
· 
· Efeitos associativos: aumento no consumo de forragem, com melhora na digestibilidade, por exemplo, o fornecimento de suplementos protéicos para forragens de baixo valor nutritivo.
· Efeito de substituição: o animal reduz o consumo da forragem pelo suplemento. Em geral, ocorre com suplementos de alto teor energético ou de elevado consumo (>1% do PV).
Forragens de baixa qualidade pode ter seu consumo aumentado em função do melhor fornecimento de substrato no rúmen para atividade microbiana (efeito associativo). Forragens de alta qualidade, associadas ao fornecimento de suplemento, rapidamente atingem as exigências de energia e proteína dos animais (efeito de substituição).
Qualidade da forragem: Consumo x Suplemento
Efeito de Substituição
· Diminuição do consumo da forragem
· 
· Saciedade: AGV no rúmen e metabólitos no sangue do animal
· Queda do pH ruminal e diminuição da digestão da forragem, aumentando o tempo de permanência no rúmen, limitando o consumo.
· 
· Determinado pela seguinte fórmula:
· 
· ES= {(FINS-FIS)/SI}*100
· ES= efeito de substituição(%) FINS= forragem ingerida por animais não suplementados, FIS= forragem ingerida por animais suplementados, e SI= suplemento ingerido.
 Utilizada para manter altas lotações, quando a produção de forragem não é adequada.
Efeito da Suplementação no Consumo de Forragens
· 
· Diminuição no consumo de forragem:
· Consumo de NDT via suplemento maior que 0,7 % PV;
· Relação NDT:PB da forragem for menor que 7,
· Consumo voluntário de forragem for superior a 1,75 % PV.
· Aumento no consumo:
· Proporções NDT:PB for maior que 7 (déficit de N em relação a energia da forragem).
Qualidade da forragem: Consumo x Suplemento
Efeito da Disponibilidade e Qualidade da Forragem no Consumo do Suplemento
A oferta de forragem com alta possibilidade de seleção, afeta o consumo do suplemento, como por exemplo em suplementos de consumo limitado.
Manejo da Suplementação
· Horário de fornecimento: manhã x tarde (manter horários fixos).
· Freqüência de suplementação:
· “O suplemento deve estar disponível diariamente ao animal”. O uso de limitadores pode reduzir a freqüência de fornecimento do concentrado.
· 
· Boa distribuição de água.
· Estabelecer período de adaptação em dietas com elevado teor de uréia.
· O tamanho do cocho deve ser compatível com o número de animais com e a capacidade de distribuição do concentrado.
· Fácil acesso ao cocho.
Suplementação na Seca
· 
· Objetivo da suplementação  
· Melhorar o desempenho animal pelo fornecimento adicional de nutrientes.  
· Meta  
· Garantir peso de abate e acabamento até o final da seca.  
· Estratégia  
· Fornecer um suplemento para aumentar o consumo total de energia, mesmo ocorrendo substituição parcial no consumo do pasto.  
· Tipo de suplemento  
· Que contenha um teor médio de 20% de proteína bruta e alta densidade energética (valor médio de 80% de NDT).  
· Nível de fornecimento  
· De 8 a 12 g/kg de peso vivo/animal/dia
Suplementos Para Engorda
Suplementos Para Engorda (%MN)
Suplementação nas Águas
· 
· Objetivo da suplementação  
· Melhorar o desempenho animal pelo suprimento adicional de nutrientes, mas minimizando seu efeito sobre o consumo do pasto.  
· Meta  
· Reduzir a idade de abate e/ou idade de primeira cria.  
· Estratégia  
· Maximizar a utilização do pasto pelo fornecimento de energia, proteína, minerais e ionóforos.  
· Tipo de suplemento  
· De preferência com teores de proteína ajustados para as diversas fases da estação das chuvas e com alta densidade energética (acima de 75% de NDT). Reduzir ao mínimo o uso de uréia nas misturas.  
· Nível de fornecimento  
· Sal protéico – 1 g/kg de PV/animal/dia; concentrados - 2,5 a 4 g/kg de PV/animal/dia para a recria e de 5 a 8 g/kg de PV/ animal/dia para a engorda.