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GASTRITE Reação inflamatória da parede do estômago: ● Primária: limitada à mucosa ● Secundária: associada a doenças inflamatórias sistêmicas (sífilis, tuberculose, micose profunda) pode não comprometer apenas mucosa GASTRITE AGUDA GASTRITE CRÔNICA Causas: AINEs, álcool, tabagismo, estresse (estimula secreção de gastrina), sais biliares, uremia, álcalis e ác. fortes, agnt. biológicos (vírus, bactéria), intoxicação alimentar ● Aumento da secreção ácida. ● Redução da produção de íons de HCO3 - pode causar lesão direta na parede da mucosa. ● Lesão direta da barreira da mucosa gástrica, retrodifusão dos íons de H+ Pode levar a atrofia da mucosa e uma metaplasia geralmente intestinal → alterações epiteliais displásicas → base para formação de câncer gástrico Gastrite tipo A: mais presente no corpo e fundo ● Crônica auto imune ● Associa-se a anemia perniciosa ● Maior tendência de desenvolver carcinóides gástricos Gastrite tipo B: mais presente no antro ● Limita-se à mucosa antro-gástrica ● Agnt. etiológico + importante: H. pylori ● Pode estar associada à úlcera péptica duodenal ● Tríade clássica: doença ulcerosa duodenal, gastrite antral e H. pylori Gastrite tipo AB: presente em tudo ● Inicialmente gastrite antral que se torna uma pangastrite ● Acompanha atrofia multifocal com baixa secreção de ác gástrico e maior risco de adenocarcinoma H. PYLORI ● Prejudica barreira da mucosa alterando seus mecanismos de proteção ● Possui forma de S → facilita aderência à mucosa. Transmissão feco-oral ● Prefere o antro para se alojar (maior produção de muco → proteção do H+) ● Produz urease → converte ureia do alimento em amônia (proteção para ele mesmo) + dióxido de carbono. Amônia tóxica para o epitélio ● Fixa-se na barreira da mucosa (evitar que o bolo alimentar o leve), ao se aderir causa lesão epitelial. ● Diminui a produção de muco pelas células, alterando o citoesqueleto dessas e rompendo as junções intracelulares ● Atrai neutrófilos (por ser uma bactéria) → destroem a mucosa. ● Própria bactéria produz enzimas que degradam o muco. ● Atraem linfócitos na parede da mucosa: recrutam para a lâmina própria Linf. B → formam verdadeiros agregados de LT → podendo surgir o linfoma de baixa agressividade (linfoma MALT) ● Inibe a cél D → alteração da barreira por conta da não inibição de ác → aparecimento de úlceras Podem surgir em todos tecidos, m as ocorrem m ais no trato G I (+ estôm ago) N o intestino esses tum ores são conhecidos com o linfom as do tecido associado à m ucosa (M A LT). H istologicam ente → M A LT gástrico tom a a form a de um infiltrado linfócito denso na lâm ina própria Sinais: dispepsia e dor epigástrica, hem atêm ese e m elena, perda de peso. LINFOMA
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