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Fernanda Jorge Martins – 3ª Período @fernandamartins.med IESC III PLANO TERAPÊUTICO SINGULAR – PTS O que é? É um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas para um indivíduo, uma família ou um grupo que resulta da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar com Apoio Matricial, se esse for necessário; É construído a partir da relação entre o usuário e o profissional de Saúde, com base nas necessidades individuais, levando em consideração sua historicidade e suas singularidades, buscando maior empoderamento em relação a sua saúde e autonomia. O PTS é dedicado a situações mais complexas, buscando a singularidade como elemento central de articulação na tentativa de mudar a tendência de igualar as situações ou os sujeitos a partir dos diagnósticos firmados; Ele pode ser uma ferramenta de cogestão e compartilhamento do cuidado, na medida em que possibilita a definição de objetivos comuns e o estabelecimento de tarefas correlacionadas e pactuadas em equipe. Etapas do PTS Aplicação Para iniciar o PTS, a equipe da ESF deve se reunir com os profissionais do NASF que mais podem contribuir com o caso; Nessa reunião, todos os aspectos e informações conhecidas sobre o usuário, sua vida e sua família devem ser trazidos, além da queixa principal, outras necessidades e o que já foi realizado pela equipe ou por outros serviços; Em seguida, discutem-se com a equipe os determinantes para o agravo em saúde, em uma perspectiva integral e pautada na historicidade e vivência social do usuário; Definem-se, então, quais profissionais e áreas do serviço de saúde podem atuar no caso. Apoio Matricial É um novo modo de produzir saúde em que duas ou mais equipes, num processo de construção compartilhada, criam uma Fernanda Jorge Martins – 3ª Período @fernandamartins.med IESC III proposta de intervenção pedagógico- terapêutica; O objetivo é garantir retaguarda especializada assistencial e suporte técnico- pedagógico às equipes de referência a fim de ampliar o seu campo de atuação e qualificar as suas ações, contribuindo para o aumento da sua capacidade resolutiva; Na horizontalização decorrente do processo de matriciamento, o sistema de saúde se reestrutura em dois tipos de equipes: Equipe de referência; Equipe de apoio matricial. Equipe de referência x Equipe de AM Basea-se na priorização de ações compartilhadas e interdisciplinares, com trocas de saberes, corresponsabilização e responsabilidades mútuas mediante a utilização de amplas tecnologias; O Apoio Matricial à Equipe de Saúde da Família ou à Equipe de Atenção Básica deve possibilitar que essa equipe se mantenha responsável pelo cuidado, qualificando-o.
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