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Resumo Patologias do Sistema Cardiovascular

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Resumo
Patologias do
Sistema
Cardiovascular
EDUARDA CAROLINE GOSTINSKI
2021
PATOLOGIA ESPECIAL I
AULA PRÁTICA 2 - 14/06 
Eduarda Gostinski | Resumo Alterações Cadavéricas 2021
Coração
É a bomba muscular que propulsiona
o sangue. É constituído por três
camadas musculares: endocárdio,
miocárdio e pericárdio.
É um órgão muscular cônico, que
possui quatro câmaras (átrios direito
e esquerdo, ventrículos direito e
esquerdo) e quatro válvulas e fica
dentro de um saco fibroblástico
chamado pericárdio.
Em seu lado direito se faz a pequena
circulação ou circulação pulmonar.
Onde o sangue cheio de CO2 chega
pelas veias cavas ao átrio direito,
passa pelo ventrículo direito e é
ejetado pela artéria pulmonar para os
pulmões para sofrer hematose (trocas
gasosas).
Do lado esquerdo do coração ocorre a
circulação sistêmica ou grande
circulação. Onde o sangue, que já
sofreu hematose e está cheio de O2,
chega ao átrio esquerdo pela veia
pulmonar, vai ao ventrículo esquerdo,
é ejetado para a artéria aorta e
mandado para todo o corpo.
Vasos
São canais onde circulam sangue
ou linfa. Podem ser veias, artérias,
vênulas, arteríolas, e até vasos
linfáticos.
Funções do Sistema Cardiovascular 
Manutenção do fluxo sanguíneo
adequado para os tecidos, com
oxigênio e nutrientes.
Faz a remoção de metabólitos.
Distribui hormônios e outras
substâncias.
Faz a termorregulação.
Patologias do Sistema Cardiovascular
Ajuda a fazer a excreção adequada
de urina, especialmente do
potássio, que precisa ser eliminado.
 
Patologias Cardíacas
Não lesões, lesões de pouco
significado e alterações pós mortais
Melanose: não é lesão e sim
pigmentação.
Placas brancas no endocárdio não
tem significado, são acúmulo de
tecido conjuntivo.
Nódulos de Arantius não tem
significado quando são pequenos e
não distorcem a válvula e nem
atrapalham seu funcionamento.
Comum em suínos.
Linfáticos no epicárdio não é lesão,
é problema na drenagem que faz o
vaso ficar evidente.
Atrofia serosa da gordura é
quando o animal já usou todas as
reservas (inclusive a reserva que
rodeia as coronárias) e isso
significa um déficit de nutrição ou
uma má nutrição.
Hematocisto ou cistos linfáticos
valvulares.
Hemorragias no coração. Se forem
pequenas e acompanham os
vasos.
Coágulos Cruóricos: presença
dentro do ventrículo esquerdo diz
que aquele lado não estava
funcionando normalmente.
Coágulos Lardáceos: em cães
indica anemia e em cavalos não é
nada significante.
Embebição por hemoglobina:
alteração post mortem.
Sem aumento do volume diastólico
final. Débito cardíaco diminuído mas o
volume se sangue esta normal.
Macroscopicamente: há um aumento
na espessura da parede ventricular e
diminuição da câmara.
Causas: estenose valvular, doenças
pulmonares que conferem resistência
ao fluxo sanguíneo, persistência do
ducto arterioso e tamponamento
cardíaco.
Hipertrofia Excêntrica
Quando há sobrecarga de volume,
causando um aumento da fibra
muscular e consequentemente
aumento do lúmen.
Há aumento do volume de sangue
recebido em uma ou ambas as
câmaras cardíacas.
Há um aumento no comprimento das
fibras musculares, para que consigam
expandir e acomodar todo o sangue
Macroscopicamente: há um aumento
das câmaras e as paredes podem
apresentar espessura normal ou
estarem levemente mais finas.
Causas: insuficiência das válvulas
semilunares ou atrioventriculares e
defeito septal. 
Insuficiência Cardíaca Congestiva
É uma doença cardíaca ou sobrecarga
de trabalho associada a uma doença
renal, pulmonar ou vascular. 
Com o acúmulo de sangue e a
diminuição do débito cardíaco, se tem
uma redução do fluxo renal,
aumentando a liberação de renina 
Insuficiência Cardíaca
Pode ocorrer por uma disfunção
cardíaca, como: falência da bomba,
obstrução do fluxo, fluxo regurgitante,
algum distúrbio de condução ou
interrupção da continuidade do
sistema circulatório.
Antes de demonstrar insuficiência,
acontecem os fenômenos
compensatórios.
Mecanismos compensatórios
Aumento da frequência cardíaca.
Aumento da resistência periférica.
Aumento da volemia.
Redistribuição do fluxo sanguíneo.
Hipertrofia e dilatação cardíaca, a
ativação crônica desses
compromete a saúde do animal
levando a morte.
 
Fisiopatologia da Insuficiência
Cardíaca
Ocorre a hipertrofia do miocárdio.
Lado direito dica com a ampliação da
base e o esquerdo com maior
comprimento do órgão, perdendo sua
capacidade total de estiramento.
Quando acontece em ambos os lados,
o coração fica com um aspecto
globoso, bem arredondado e ocorre a
dilatação cardíaca.
Hipertrofia Concêntrica
Quando há sobrecarga de pressão no
coração (estenose=diminuição do
diâmetro ou hipertensão sistêmica.) e
há a diminuição do lúmen devido ao
espessamento ventricular. 
 
Eduarda Gostinski | Resumo Alterações Cadavéricas 2021
Eduarda Gostinski | Resumo Alterações Cadavéricas 2021
que estimula a liberação de
aldosterona, aumentando a absorção
de sódio e água, aumentando o
volume sanguíneo.
Além da ativação do mecanismo
renina-angiotensina-aldosterona,
ocorre o aumento da eritropoetina
(medula óssea produz hemácias).
Com o aumento do volume de
sangue, aumenta a pressão
hidrostática e se tem edema, e a
hipóxia estimula a medula a
aumentar a eritropoiese, e assim
aumenta os eritrócitos no sangue
(policitemis) deixando o sangue
viscoso podendo se formar trombo.
Acúmulo de sangue antes da câmara
insuficiente. INSUFICIÊNCIA
RETRÓGRADA.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Direita (ICCD)
Lesão Sistêmica
Órgão congestivo, aumentado de
volume, edema de membros e
cavidade (retorno venoso parado).
Na necropsia: Os vasos ficam
ingurgitados e evidenciados, 
 organomegalia (órgãos escuros pela
congestão do sangue), aumentados e
ao corte "jorra" sangue. 
Somente nessa insuficiência o fígado
fica com acentuação no padrão
lobular (noz-moscada) que são
pequenos pontos escuros intercalados
por áreas claras.
Principais sinais clínicos: 
ascite (aumento da cavidade
abdominal), edema de peito e
membros, distensão jugular, pulso
jugular.
Distensão jugular: em decorrência da
congestão a jugular vai estar bem
evidente e pode ter pulso (o que não
deveria acontecer pois só artéria
possui pulso).
O fígado em noz-moscada porque a
ICCD faz com que haja uma acúmulo 
retrógrado de sangue venoso na veia
cava caudal. Esse sangue retorna para
os órgãos, nessa caso pro fígao,
congestionando a veia hepática e as
veias centrolobulares (áreas escuras).
O sangue venoso pobre em O2
associado com o baixo débito
cardíaco, faz com que os hepatócitos
centrolobulares sofram hipóxia e
acabam se degenerando (áreas
claras). Isso permite a dilatação da
veia centrolobular que está
ingurgitada, podendo necrosar e essa
área poderá ser substituída por tecido
conjuntivo fibroso.
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Esquerda (ICCE)
Lesão Pulmonar
Principais sinais clínicos: congestão,
edema pulmonar, cianose, fadiga e
tosse, animal que evita movimentos.
Mecanismo: o coração tem
dificuldades em ejetar o sangue,
dificultando o esvaziamento total das
câmaras e assim acumulando sangue
na câmara cardíaca esquerda, veias
pulmonares e pulmão, o que acarreta
a um congestionamento de sangue e
aumento da pressão hidrostática,
principalmente dos capilares
pulmonares, levando a um
extravasamento de líquido no espaço
intersticial e alvéolos, que leva a
formação de um edema pulmonar.
Com os mecanismo compensatórios
para aumentar o débito cardíaco, o
organismo ativa o sistema renina
angiotensina aldosterona que retém
sódio e água, o rim produz
eritropoetina (resposta à diminuição
da oxigenação tecidual), aumentando
a produção de hemácias, agravando a
congestão, o aumento da pressão e o
edema.
Edema pulmonar: avermelhado
escuro difuso, a superfície vai estar
lisa e brilhosa (por estar cheio de 
líquido), sinal de Godet (fica marcado
a digital nas costelas), crepitação
diminuída (porque tem menos ar). A
mistura de líquido com ar forma
espuma, então a traqueia vai ter
líquido espumoso. A pressão é tão
grande nos vasos que pode levar
líquido para os alvéolos, as vezes com
hemácias.
Macro: pulmão edemaciado,
crepitação diminuída,presença de
líquido espumoso, que pode ser
encontrado até na traqueia.
Micro: alvéolos cheios de líquido,
macrófagos cheio de hemossiderina
(pigmento das hemácias que
fagocitaram), "células do vício
cardíaco".
Dilatação Cardíaca 
Sístole insuficiente causando um
acúmulo retrógrado de sangue
gerando uma ICC, possui significância
na morte do animal.
Descrição: coração globoso, com os
dois ventrículos dilatados e paredes
finas/delgadas.
Diagnóstico Morfológico: dilatação
cardíaca bilateral ou cardiomiopatia
crônica acentuada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalias Congênitas
São falhas do fechamento das
comunicações cardiofetais.
Persistência do Ducto Arterioso
O ducto arterioso é um canal vascular
entra a aorta e a artéria pulmonar,
que desvia o sangue dos pulmões
durante a vida fetal. Quando o animal 
Eduarda Gostinski | Resumo Alterações Cadavéricas 2021
cresce esse ducto de fecha e é 
 chamado de ligamento arterioso.
Defeito Septo Atrial e Ventricular
A persistência ocorre por defeito no
septo atrial e ventricular, quando os
orifícios da fase fetal para passagem
de sangue não se fecharam.
Na necropsia: o lado direito do
coração vai estar dilatado (cheio de
sangue) e o esquerdo com uma
hipertrofia concêntrica (pela
resistência ao bombear o sangue).
Anomalias devido a falhas no
desenvolvimento valvular
Estenose Pulmonar: estenose
(estreitamento) da pulmonar,
podendo ocasionar ICCD, podendo
levar a sobrecarga de pressão,
podendo ocorrer obstrução,
ocasionando uma hipertrofia
concêntrica. Pode levar a um
aneurisma (enfraquecimento e
dilatação da parede de um vaso) e
se o aneurisma romper, haverá
choque hipovolêmico. 
Estenose Subaórtica e Aórtica:
causa ICCE, devido a sobrecarga
de pressão, causando obstrução,
ocasionando hipertrofia
concêntrica e consequentemente
um aneurisma.
Displasia da Mitral: quando a
válvula está aberta demais ou
fechada demais. Ocorre no
átrio/ventrículo esquerdo, na
válvula bicúspide ou mitral. Causa
ICCE. 
Displasia da Tricúspide: quando a
válvula fica aberta ou fechada
demais, obstruindo o fluxo. Ocorre
no ventrículo direito, em sua
válvula (tricúspide). Causa ICCD.
 
Anomalias devido ao mau
posicionamento de grandes vasos
Persistência do arco aórtico
direito: o esôfago fica
"estrangulado" pelo ligamento
arterioso, pois passa entre a aorta
e a pulmonar. Não causa
insuficiência cardíaca. O esôfago
vira um "megaesôfago" (dilatado),
alimentos sólidos não conseguem
passar, animal com atraso no
crescimento, logo nos primeiros
meses precisa de procedimento
cirúrgico reparador. Raças
predispostas são o Pastor Alemão
e o Setter Irlandês.
Transposição entre a aorta e a
pulmonar: aorta sai do septo;
ambas saem do ventrículo direito; 
 aorta sai pelo ventrículo direito e a
pulmonar sai do septo; aorta sai
do ventrículo direito e a pulmonar
do ventrículo esquerdo. Raramente
são corrigidos, porque o animal
nasce e morre.
Tetralogia de Fallot: acontece =
1- grande defeito no septo
ventricular, 2- estenose pulmonar,
3- obstrução da via de saída do
ventrículo direito (dextroposição
da aorta, ou seja, esta deslocada
para a direita) e 4- hipertrofia
concêntrica ventricular direita. E
assim ocorre a mistura do sangue
venoso com o arterial, animal fica
cianótico, por isso é conhecida
como síndrome dos bebês azuis
(coloração azulada nos tecidos).
Ectopia Cordis: coração que nasce
fora da cavidade toráxica.
Ausência de pericárdio: o
pericárdio serve para que o
coração não sofra atrito com os
órgão durante a sístole e diástole.
Pode ser compatível com a vida
quando não houver maiores
complicações. 
Eduarda Gostinski | Resumo Alterações Cadavéricas 2021

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