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LPI – Mecanismos de mensuração da dinâmica ventilatória (hemogasometria e espirometria). 20/10/2020 Espirometria: avalia a capacidade pulmonar total do paciente Feito em ambiente ambulatorial. Teste que permite diagnosticar e avaliar os volumes respiratórios (quantidade de ar que entra e sai) dos pulmões assim como o fluxo e o tempo que o ar entra e sai da via aérea inferior e superior. Principalmente em pacientes com DPOC, ASMA Doenças restritivas acometem a complacência pulmonar (elasticidade do pulmão) Pacientes com fibrose, o pulmão é menos elástico A espirometria serve para avaliar problemas respiratórios (ex dispneia/ falta de ar), permite detectar problemas precocemente, permite diagnóstico de distúrbios ventilatórios (dpoc, bronquite, fibrose pulmonar ), possibilita o acompanhamento e resposta ao tratamento em pacientes com doenças respiratórias. Em atletas a espirometria é utilizada para avaliar a capacidade respiratória com o intuito de melhorar o rendimento e a performance dele. Associado com teste de esforço Utilizada também para quantificação dos distúrbios ventilatórios Como é feita a espirometria? Exame simples, indolor, rápido, em torno de 15 minutos. Feito em consultório Posicionamento do paciente sentado, coluna ereta. Para evitar que a má postura interfira na complacência pulmonar Uso de clipe nasal e lábios vedados em torno do bocal (evitar o escape de ar) Solicita-se que o paciente sobre o ar com a maior força possível Inspirar profundamente e, por meio de comando verbal, expirar com toda a força Instruções claras, não fumar (pelo menos 1 hora antes do exame), não fazer uso de bebida alcóolica nas ultimas 24h, evitar consumo de alimentos pesados, usar sempre roupa confortável e pouco apertada. Normalmente um individuo com estatura média (1,70-1,80) o individuo possui um volume corrente em torno de 500 ml. (150ml fica no “espaço morto”) Manobra do exame: Inspiração máxima Espiração forçada Manutenção da força expiratória pelo menos 6 segundos ou até atingir um platô. Nem sempre esse tempo será atingido, depende da condição do paciente. Os valores variam com idade, sexo, estatura e serão interpretados pelo médico Validação do exame: Máximo de 8 tentativas para evitar fadiga No gráfico, deve-se levar em consideração as 2 curvas com melhores parâmetros Máximo esforço realizado pelo paciente, sem diferença de > 150ml ou 10% entre a variáveis São avaliados dois parâmetros Avalia se os distúrbios são restritivos ou obstrutivos e permite a quantificação deles. VEF1 – volume de ar que se consegue expirar rapidamente em 1 segundo. Quanto esta abaixo do normal indica a presença de doenças obstrutivas (asma, dpoc) CVF – capacidade vital forçada: é o total de ar que se consegue expirar no menor tempo possível e quando está inferior ao normal pode indicar presença de doenças que dificultam a expansão pulmonar (a complacência pulmonar). Caracteriza as doenças restritivas (fibrose etc ) - A quantidade de ar que entra e que sai do pulmão tem que sair em torno de 70%. Se inspira 100%, 70% (pelo menos) tem que ser expirado. VEF1 x CVF 1- Parâmetros maiores ou iguais a 70% de expiração, só deve avaliar a CVF CVF maior ou igual a 80% indica que o exame está normal. Individuo não tem nenhuma doença pulmonar CVF menor que 80%. Paciente apresente apresenta doença ventilatória restritiva (DVR) 2- Parâmetros menores que 70% de expiração, deve avaliar os 2 parâmetros (VEF1 e o CVF) separadamente VEF1 < 80% e CVF < 80% Deve fazer a subtração (CVF – VEF1) Menor igual a 12 = Doença ventilatória mista (tanto obstrutiva quanto restritiva) Maior ou igual a 13 = Doença ventilatória obstrutiva com diminuição da capacidade ventilatória forçada VEF1 < 80% e CVF > ou igual 80% indica a possibilidade de doença ventilatória obstrutiva (ex: asma, enfisema pulmonar etc.) Gasometria arterial/ Hemogasometria arterial Deve ser retirado sangue da artéria (sangue rico em oxigênio) Distúrbios metabólicos – hemogasometria venosa (sangue rico em co2) Avalia as trocas gasosas e os distúrbios ácidos-básicos - Exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio e gás carbônico no sangue bem como a ventilação e o estado ácido-básico (PH sanguíneo). - Parâmetros ideais do PH 7,35 – 7,45 Abaixo de 7,35 – ácido (Acidose) Acima de 7,45 – alcalino (Alcalose) Em condições normais existe um balanço entre os componentes metabólicos e respiratórios que mantem o pf estável dentro da normalidade Avaliação de Distúrbios respiratórios: PCO2 é inversamente proporcional ao PH. Hipoventilação - Pco2 alto (> 45mmHg) – ph baixo (ácido) Hiperventilação - Pco2 baixo (<35mmH) – ph alto (básico) Paciente com insuficiência respiratória. PCO2 > 45 e PH ácido Avaliação de Distúrbios metabólicos: O bicarbonato de sódio é diretamente proporcional ao PH Bicarbonato alto – PH alto (básico) Bicarbonato baixo – PH baixo (ácido) - Dentro da seringa específica tem heparina. Geralmente é feita 2 vezes ao dia (12-12h), nas trocas de plantão Ao iniciar a ventilação mecânica inicia com 100% de FO2 e vai diminuindo Hipóxia – deficiência de oxigenação Hiperóxia – excesso de oxigenação - PaO2 – pressão arterial de oxigênio - PaCO2 – pressão arterial de gás carbônico A amostra é coletada pelo médico ou técnico especializado obtida na artéria radial (mais comum), braquial ou femoral. O resultado da gasometria define qual tipo de ventilação será utilizada Não é ideal fazer uma hemogasometria com um paciente febril pois pode interferir na ventilação Parâmetros de normalidade da gasometria Based Excess – está relacionado a concentração de bicarbonato no sangue - 2 a +2 Bicarbonato baixo < -2 Bicarbonato alto > + 2
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