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EXERCÍCIOS SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA

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EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIO 
 
QUESTÃO 1 
 
Analise as afirmativas abaixo em verdadeiras (V) ou falsas (F): 
 
(V) A inspeção do paciente envolve a verificação da presença ou da ausência de diversos fatores 
como cianose, respiração difícil, diâmetro ântero-posterior do tórax, posição da traqueia, entre 
outros. 
 
(F) Na palpação do tórax, o frêmito toraco-vocal deverá ser simétrico e estará aumentado 
quando há aumento de ar por unidade de volume de pulmão, por exemplo na presença de 
enfisema. 
 
 
(V) Na percussão, um som timpânico é um ruído de alta tonalidade ouvido quando a asma grave 
ou um grande pneumotórax está presente. 
 
(F) Na ausculta respiratória, a presença do murmúrio vesicular mais audível na periferia dos 
pulmões é um achado patológico. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência indicada corretamente, de cima para baixo. 
 
(A) V, V, F, F 
(B) F, V, F, F. 
(C) V, F, V, F. 
(D) F, F, V, V. 
(E) V, F, V, V. 
 
QUESTÃO 2 
Paciente feminina, 75 anos, chega à emergência com queixa de tosse seca há 7 dias, com 
progressão para tosse produtiva há 3 dias, início de febre de até 38,2° há 2 dias, anorexia e 
prostração. De comorbidades prévias, apresenta hipertensão arterial e diabete melito. Nega 
tabagismo. Em exames da chegada ao serviço de saúde, apresentava Hb 11,2; leucócitos 13.550, 
PCR 75. 
 
 Qual, entre as alternativas abaixo, poderia ser a melhor hipótese diagnóstica para o caso 
acima? 
 
(A) Pneumonia bacteriana → paciente vai ter tosse que pode iniciar com uma tose seca 
e dor no corpo. Evolui com uma tosse produtiva. A febre vai estar presente desde o 
início ou começar depois do início da tesse. Anorexia e prostração. Causa anemia, 
como mostra os exames da paciente. 
(B) Tuberculose pulmonar 
(C) Crise asmática 
(D) Pneumotórax hipertensivo 
(E) Enfisema pulmonar 
 
INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade, 
PALPAÇÃO: diminuição da expansibilidade, FTV aumentado. 
PERCUSSÃO: submacicez ou maciez no local onde está alterado. 
AUSCULTA: pectoriloquia e estertores finos ou creptantes. Se tiver muita secreção terá 
estertores bolhosos. 
TRATAMENTO: antibiótico (depende de quanto o paciente está comprometido, se vai ser venoso 
ou via oral. 
ETIOLOGIA: pneumococo é o agente etiológico mais comum de doenças respiratórias. 
 
 
 
 
QUESTÃO 3 
Paciente de 32 anos, sexo masculino, apresenta-se à consulta com queixa de tosse com 
sangue e febre. Paciente refere que há aproximadamente dois meses começou a apresentar 
tosse com expectoração purulenta, cursando há cerca de duas semanas para hemoptise. Há três 
semanas, passou a apresentar febre alta vespertina, dor torácica e sudorese noturna. Relata 
falta de apetite e emagrecimento, mas não soube quantificar. Sem comorbidades prévias 
conhecidas. 
 Qual, entre as alternativas abaixo, poderia ser a melhor hipótese diagnóstica para o caso 
acima? 
 
(A) Pneumonia bacteriana 
(B) Tuberculose pulmonar 
(C) Crise asmática 
(D) Pneumotórax hipertensivo 
(E) Enfisema pulmonar. 
 
INSPEÇÃO: diminuição da expansibilidade – região afetada (ápice pulmonar). 
PALPAÇÃO: diminuição da expansibilidade, FTV aumentado (se tiver secreção), FTV diminuído 
(sem secreção). 
PERCUSSÃO: timpanismo (sem secreção), macicez (com secreção). 
AUSCULTA: som broncovesicular, ressonância vocal aumentada. 
TRATAMENTO: de 6 a 18 meses, feito com antibiótico. Rifampicina, isoniazida, pirazinamida e 
etambutol. 
 
QUESTÃO 4 
Uma mulher de 56 anos com história de tabagismo se apresenta a seu clínico geral com 
sintomas de dispneia e tosse por vários dias. Seus sintomas começaram há 5 dias com rinorreia. 
Ela relata tosse matinal crônica com produção de escarro branco, que aumentou nos últimos 3 
dias. Ela apresenta episódios semelhantes a cada inverno nos últimos 4 anos. Ela fumou de 1 a 
2 maços de cigarros por dia por 40 anos e continua a fumar. A paciente nega hemoptise, calafrios 
ou perda de peso e ainda não teve nenhuma melhora da tosse com os medicamentos que tomou 
por conta própria. 
 Qual, entre as alternativas abaixo, poderia ser a melhor hipótese diagnóstica para o caso 
acima? 
 
(A) Embolia pulmonar 
(B) Tuberculose pulmonar 
(C) Crise asmática 
(D) Pneumotórax hipertensivo 
(E) Enfisema pulmonar 
INSPESSÃO: expansibilidade diminuída, tórax em tonel, pode ter baqueteamento digital. 
PALPAÇÃO: FTV diminuído. 
PERCUSSÃO: sonoridade pulmonar normal, som claro atimpânico (início da doença), 
hipersonoridade com doença avançada. 
AUSCULTA: murmúrio vesicular diminuído, fase expiratória (prolongada), ressonância vocal 
diminuída. 
TRATAMENTO: 
 
 
QUESTÃO 5 
Paciente sexo feminino, 20 anos, com queixa de dor no ouvido. Quadro iniciou há dois 
dias com febre (38°C ontem e 38,5°C hoje, ambas aferidas no período da tarde), prostração, 
diminuição do apetite e alteração do sono. Também afirma presença de rinorreia esbranquiçada 
iniciada há 04 dias. Utilizou dipirona e houve melhora parcial da febre, mas com persistência da 
dor. Nega drenagem de secreção pelo ouvido. Também nega náuseas, vômitos e cefaleia. Nega 
comorbidades prévias. 
Ao exame físico: 
- Estado geral: anictérica, acianótica, febril 38°C, corada e hidratada. 
- FC 110bpm. FR 28 irpm. 
- Otoscopia: conduto auditivo hiperemiado, membrana timpânica opaca, com presença 
de secreção purulenta em ambos os ouvidos. Otalgia significativa ao exame. 
- Rinoscopia: presença de rinorreia esbranquiçada e cornetos hiperemiados. 
- Oroscopia: Amigdalas edemaciadas, hiperemiadas, sem placas. 
- AR: murmúrio vesicular uniformemente distribuído, sem ruídos adventícios. 
 
A melhor hipótese diagnóstica e a melhor conduta terapêutica, entre as opções abaixo, 
seriam: 
 
(A) Infecção por coronavírus e internação hospitalar em terapia intensiva. 
(B) Tuberculose pulmonar e tratamento farmacológico com esquema RHZE. 
(C) Infecção de via aérea superior (tipo resfriado comum) e observação domiciliar. 
(D) Infecção de ouvido (tipo otite média aguda) e tratamento antibiótico. 
(E) Inflamação de via aérea superior de origem alérgica e prescrição de antialérgico, 
hidratação e limpeza nasal. 
• Mastoidite: quando o paciente com otite não responde bem a antibiótico ele pode ter 
essa situação. 
 
6 - Paciente chega na emergência com queixa de tosse. Do que você suspeitaria? 
- Doenças de via aéreas superiores → sinusite (secreção pós nasal), laringite, traqueíte. 
- Bifurcação dos brônquios (carina – centro da tosse) → corpo estranho. 
- Vias aéreas inferiores → pneumonia, DPOC, tuberculose, derrame pleural, asma. 
- Tosse de origem cardíaca → congestão pulmonar. 
- Doença do refluxo gastroesofágico → grande causa de tosse crônica. 
7 – Paciente chega na emergência com queixa de dor torácica. Do que você suspeitaria? 
PLEURAL: derrame pleural inflamatório, pneumot´rorax, pneumonia com inflamação pleural, 
infarto pulmonar, invasão neoplásica da pleura. 
Exames complementares: raio X de pulmão. 
PARIETAL: traumatismos torácicos, inflamação costocondral, doenças da coluna vertebral, 
herpes zoster. 
Exames complementares: raio X de coluna. 
MEDIASTINAL: IAM, angina, pericardite, derrame pericárdico, dissecção aórtica, 
traqueobronquites, refluxo gastroexofágico, neoplasias mediastinais. 
Exames complementares: raio X de tórax, eletro, marcadores cardíacos, ecografia, tomografia. 
- O que perguntar na anamnese para auxiliar no diagnóstico? 
Fator de alívio, localização, irradiação, fator de piora, duração, contínua, tempo de evolução, 
intensidade, se teve início súbito ou não.

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