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CASO CLÍNICO 1(farmacoterapia)
1. Quais os fatores predisponentes para a infecção fúngica?
Os principais fatores relacionados à infecção fúngica são os que debilitam o organismo e/ou
causem algum grau de imunossupressão como em casos de leucemia, diabetes,
imunodeficiências primárias, uso de imunossupressores, entre outros. No caso de LMN, é
relatado que o paciente é HIV-positivo.
2. Qual o mecanismo de ação da anfotericina B?
Liga-se aos esteróis da membrana celular do fungo, alterando a permeabilidade da
membrana
e provocando um extravasamento dos componentes intracelulares.
3. Quais efeitos adversos potenciais LMN pode apresentar em consequência do
tratamento com anfotericina B?
Rinite, sangramento nasal, ansiedade, confusão, insônia, infecção, aumento da bilirrubina,
calafrios, febre, anorexia, náuseas, vômitos, cefaleia, mialgia, artralgia, taquipneia e
hipotensão, dor no peito, aumento da frequência cardíaca, inchaço, vermelhidão, coceira,
sudorese, erupções na pele, aumento de glicose no sangue, diminuição de cálcio no
sangue,
diminuição de potássio no sangue, hematúria, tosse, dificuldade de respirar e distúrbios nos
pulmões.
4. De que maneira a farmacocinética da anfotericina B afeta sua administração?
A farmacocinética da Anfotericina B após sua administração é não linear. A anfotericina B
apresenta um pico de concentração plasmática rápido, em até 1 hora, enquanto que a
excreção
renal é lenta, isso faz com que a posologia de anfotericina B seja menor e aumentada
diariamente, chegando a receber doses repetidas e o tratamento seja mais curto.
5. Qual o mecanismo de ação do fluconazol?
Inibe a biossíntese do ergosterol (esterol que é precursor da Vitamina D2) de origem
fúngica.
Essa inibição irá ocorrer através da inibição do 14-a-demetilase, presente na membrana
celular, que impede o crescimento fúngico.
CASO CLÍNICO 2
1. O que você acredita que possa ser revelado na biópsia?
Oncocercose. Uma doença infecciosa causada pelo parasita nematoide Onchocerca
volvulus, que quando instalada pode causar extrema coceira, erupção cutânea e nódulos
subcutâneos. A retirada cirúrgica dos nódulos pode conter os parasitas adultos que residem
nesta região.
2. Por que o garoto se sentiu pior imediatamente após o tratamento com
ivermectina?
Porque o paciente teve reações de hipersensibilidade resultantes da morte das microfilárias
ao uso de Ivermectina provocando sintomas de reação como: dor abdominal, aumento e
sensibilidade dos nódulos linfáticos, prurido, edema, erupções, urticária e febre. (segundo
estudos, não é raro em pacientes que fazem tratamento de oncocercose desenvolver
alergia medicamentosa devido ao uso de ivermectina)
3. Como é a ação da ivermectina?
Utilizado para o tratamento de diversas parasitoses, a ivermectina é capaz de paralisar e
promover a eliminação de vários tipos de parasitas. Seu mecanismo de ação consiste em
induzir paralisia tônica da musculatura mediada pela potencialização e/ou ativação direta
dos canais de cloro (presentes somente em invertebrados) sensíveis às avermectinas,
controlados pelo glutamato. Quando esses canais são potencializados acarretam um
aumento da permeabilidade da membrana celular aos íons cloro, com hiperpolarização dos
nervos ou células musculares, resultando em paralisia e morte do parasita. Os compostos
desta classe podem também interagir com canais de cloro mediados por outros
neurotransmissores como o ácido gama-aminobutírico (GABA).
Caso 3
1- Quais são as causas da morbidade em pacientes com infecção pelo P. falciparum?
Um no aumento da morbidade e mortalidade da infecção está associado a resistência à
cloroquina e ao sulfametoxazol-trimetoprima
2 - Qual o mecanismo de ação destes medicamentos no tratamento da malária?
Cloroquina
A cloroquina se liga moderadamente (60%) às proteínas plasmáticas e sofre
biotransformação considerável através do sistema hepático do citocromo P450 em
metabólitos ativos, a desetil cloroquina e a bidesetilcloroquina. Esses metabólitos podem
alcançar concentrações plasmáticas de (40 a 10) % da concentração de cloroquina,
respectivamente. O enantiômero S(+) da cloroquina apresenta tanto maior ligação às
proteínas plasmáticas como maior depuração metabólica do que o enantiômero R(+). Os
derivados 4-aminoquinolinas ligam-se às nucleoproteínas e interferem na síntese de
proteínas; inibem a polimerase do DNA e RNA. Concentram-se nos vacúolos digestivos
do parasita, aumentando o pH, interferindo na capacidade do parasita de metabolizar e
utilizar a hemoglobina da hemácia. Sulfadoxina - pirimetamina Atua sobre os agentes
causadores da malária, graças à potencialização recíproca de seus dois componentes.
Devido a esta marcante ação sinérgica, as formas eritrocíticas assexuadas dos parasitas da
malária (trofozoítos e esquizontes) são eliminadas com uma única dose. Este efeito é
possível graças ao bloqueio de duas enzimas envolvidas na biossíntese do ácido folínico
dos parasitas.
3 - Qual o fundamento para a terapia de combinação com cloroquina e pirimetamina-
sulfadoxina?
O efeito dos fármacos quando usados em conjunto, resulta em desaparecimento mais
rápido dos sintomas. Isso ocorre porque ambos medicamentos têm perfis farmacocinéticos
semelhantes, com diversos modos de ação sobre diferentes alvos bioquímicos do parasita
4- Por que a criança não melhorou após a administração dos agentes antimaláricos?
O principal fator foi que a paciente apenas recebeu tratamento quando já se encontrava em
estado grave da doença, outro fator é que o tratamento possui ação lenta, portanto só seria
possível observar melhora após alguns dias.

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