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Erica Marques AVALIAÇÃO DA ENERGIA DOS ALIMENTOS A cinza eles colocam o máximo para proteger o consumidor, pois se não tiver um parâmetro as fábricas de rações colocam subprodutos que são mais baratos como farinha de carne e ossos, farinha de vísceras de aves, eles são mais baratos porem contem mais osso que carne. Fibra é máximo por conta do preço, pois é mais fácil colocar muita fibra e diminuir a proteína. Quanto de maior qualidade a ração mais preocupada em atender as exigências do animal específico ela quer, e mais selecionados e de maior qualidade são os ingredientes, já as mais baratas tem a preocupação de atender o mínimo estabelecido pela legislação e os ingredientes são de menor qualidade. Os corantes são cancerígenos e pode causar hipersensibilidade no intestino, lesionando os enterócitos. A comida tem uma energia que está retida no alimento. Quando o animal ingere o alimento, ele vai passar por digestão e metabolismo. Na digestão uma das principais coisas que precisa ocorrer é a produção de calor e emissão de CO2 (manter temperatura, metabolismo basal e gerar movimento). Do que o animal come, nem tudo vira produto e nem tudo é perdido. Principais caminhos de perda: fecal, urinária e via gas. Distribuição dos nutrientes ingeridos: energia alimentar consumida na forma de carboidratos, proteínas e lipídios é retida pelo corpo do animal ou perdida – leis da natureza. OBS: energia não pode ser criada nem destruída somente modificada. A conversão de uma forma de energia em outra nunca tem um rendimento igual a 100%. A maioria do que a gente come é perdido, pouca parte fica retido no corpo. Nem toda energia ingerida será utilizada pela célula. Produção de calor representa uma “perda energética”. Determinação dos teores de energia na dieta Energia bruta: ● Energia no alimento, ainda não foi utilizada. ● Quantidade de calor liberado (Kcal) por unidade de massa de amostra quando completamente oxidada em ambiente rico em oxigênio. ● Bomba calorimétrica ou calorímetro adiabático: mede quantas calorias tem o alimento. ● Caloria: calor trocado quando a massa de um grama de água passa de 14,5 para 15,5 °C. ● Troca de calor entre a amostra e um volume conhecido de água. Energia digestível: ● Quantidade de energia ingerida que não foi perdida através das fezes. ● Parte dos nutrientes digestíveis poderão ser absorvidos no trato gastrointestinal (TGI) e posteriormente metabolizados. ● Digestibilidade: é o quilo ingerido de matéria seca - o que é perdido nas fezes. ● Energia digestível: kcal ingerido - kcal perdido nas fezes. OBS: exigência do animal (kcal/dia) = 95 x peso do cachorro ^ 0,75 ➨ 95 x 10 ^ 0,75 = 534 kcal/dia. Energia metabolizável: ● Energia que fica depois da perda pela urina. ● A proteína vai pro fígado sofre desaminação, e essa amina é excretada na urina. ● A energia metabolizável que vem nos rótulos das rações é a quantidade de energia disponível para o animal depois que são perdidas as calorias das fezes e da urina. ● Representa a energia ingerida que é disponível para os processos metabólicos e, na prática, é determinada pelo balanço energético. ● Considera as perda da urina e perdas de metano e outros gases (ruminantes). ● Monogástricos: à a perda por gases é insignificante. ● Valor energético da urina – bomba calorimétrica. ● Valor energético metano - 13 Kcal/g. Energia líquida: ● Toda energia que sobra e vai ser utilizada no corpo. ● Incremento calórico: calor que a gente gasta para digerir os alimentos. ● Considera as perda de calor corporal - Perda energética para mantença – metabolismo basal de jejum. ● Finalidade é calcular a energia que realmente será retido no corpo do animal. ● Destinada a produção: carne (formação de tecidos como um todo), leite e ovos, gestação e crescimento. ● Câmara resfiometrica. OBS: a perda e a digestibilidade musa de especie para especie. Por exemplo, um tronco de árvore tem 10kcal (chute) para um bovino, já para um gato ele vai ter 0 kcal. Eficiência do uso da energia Digestibilidade dos alimentos: 1. Cada nutriente presente nos alimentos é utilizado de maneira específica. 2. Energia digestível ou metabolizável adequada para monogástricos – kcal da dieta que o animal aproveita. Nutrientes digestíveis Totais - ruminantes: 1. Somatório de todos os nutriente que foram digeridos. 2. NDT = PBd + FDNd + (EEd x 2,25) + CNFd. (em kg ou porcentagem) A fibra não é analisada no calorímetro. O tamanho do animal influencia na digestão, pois tem a ver com a taxa de passagem.
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