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Nutrição-UFGD Técnica dietética: estudo dos procedimentos para tornar possível a atualização dos alimentos, preservando seu valor nutritivo e obtendo caracteres sensoriais desejados. Dietética: planejar, executar e avaliar dietas adequadas às características biológicas, socioeconômicas, culturais e psicológicas dos indivíduos. OBJETIVOS Dietético: • Adequar a forma .... Digestivo: • Modificar os alimentos por meio de processos culinários a fim de facilitar a digestão; • Crus (leite); • Separação de partes não comestíveis ou divisão em partes menores (frutas); • Cocção para se tronarem comestíveis e digeríveis (feijão); • Ex.: mingau e sopa. Nutritivo: • Selecionar os melhores métodos de preparo. Higiênico: • Prevenir a ação de fatores externos que possam prejudicar a qualidade dos alimentos, e, ao mesmo tempo, prolongar sua vida útil; • Alimentos sujeitos à deterioração e contaminação; Sensorial: • Apresentar o alimento de forma que desperte todos os sentidos; • Aparência , cor, odor, sabor, consistência ou textura; • Alimentos sensorialmente atraentes, para serem bem aceitos e consumidos. Operacional: • Preparar e organizar espaços físicos, materiais, equipamentos e utensílios; planejar cardápios e... Econômico: • Escolher as técnicas a serem empregadas no preparo dos alimentos considerando os recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis; • Planejar os cardápios; • • Importante: safra e disponibilidade no mercado; quantidade per apita; armazenamento correto; pré-preparo sem desperdício; técnicas culinárias que preservam o valor nutritivo e melhoram a aceitabilidade. • Indicador: resto e sobra limpa. TD: alimentos são a matéria prima para elaboração das preparações. Preparo seguro de receitas: depende higiene, utensílios, equipamentos e áreas específicas. • Mão de obra deve ser qualificada, treinada para o trabalho e sem enfermidades. TERMOS TÉCNICOS À cocote: ovo assado com molho em forminha individual, no forno. Aferventar: cozinhar rapidamente na água em ebulição. À la coque: ovo quente (3 min água em ebulição). Nutrição-UFGD Alongar: adicionar mais líquido à um preparo para diluí- lo. À milanesa: alimentos revestidos de uma envoltura de ovos e farinha de pão ou rosca antes de fritar. À romana: alimentos revestidos de uma envoltura de ovos e farinha de trigo antes de fritar. Banhar: colocar gordura ou molho sobre a carne assando. Bardear: enrolar fatias de gordura em peças de carne. Evita que ressequem quando assadas, agregando umidade e sabor. Branquear: cozinhar rapidamente um alimento em água fervente abundante, em seguida resfria-lo em água gelada para interromper o cozimento. Bouquet gami: amarrado de cheiros verdes. Caldo: de carne e temperos, preparação básica para sopas. Caldo apurínico: de vegetais (sem carne) para sopas de dietas. Caramelizar: dourar açúcar através do seu aquecimento ou dourar a superfície de um alimento que contém açúcar. Clarificar: adicionar clara de ovo batido ao caldo concentrado de carne para retirar da superfície partículas de proteínas coaguladoras. Concassé: técnica de cortar o tomate em cubos pequenos, sem pele e sem tomate. Consommé: caldo concentrado de carne. Deglaçar: adicionar vinho ou outro líquido a um preparo seco para dissolver as raspas grudadas na panela ou frigideira. Escaldar: adicionar ao alimento água em ebulição. Escalado (ovo): cozido rapidamente na água (em frigideira, assemelhando-se na apresentação ao ovo frito). Gratin: corado superficial obtido na grelha ou forno em preparação que leva molho branco e queijo ralado. Lardear: introduzir em uma carne tiras de toucinho temperado. Ligar: engrossar uma preparação com farinha e água, submetidas à cocção. Oblique: corte transversal e largo para vegetais.... Revolver: misturar ingredientes com movimentos vagarosos. Tostar: obter escurecimento da superfície por ação do calor (dextrinização do amido). Vinha – d’alhos: remolho em temperos para ativar o sabor das carnes. Pré-preparo: limpeza, mistura, divisão. Antes de serem consumidos crus ou passarem pelo processo de cocção. Métodos secos: escolher arroz. Métodos úmidos: lavar frutas. MÉTODOS DE DIVISÃO DE ALIMENTOS Divisão simples: fracionada em partes, porém mantido aparentemente como um todo. Cortar/picar (instrumentos): dividir em pedaços menores usando facas ou lâminas; Moer (máquinas): dividir o alimento em pedaços pequenos; Triturar: dividir o alimento em pedaços muito pequenos (equipamento). Divisão com separação de partes: • 2 líquidos; • 2 sólidos; • 1 sólido e 1 líquido. SEPARAÇÃO DE LÍQUIDOS Decantar: separar 2 componentes líquidos, deixar descansar para que separem devido as diferentes densidades. • Retirar gordura do caldo de carne. Centrifugar: separar 2 líquidos de densidades diferentes. • Retirada da gordura do leite. Nutrição-UFGD SEPARAÇÃO DE SÓLIDOS Descascar ou pelar: uso de facas. • Frutas, berinjela. Peneirar: separar partículas sólidas de diferentes tamanhos. • Retirar impurezas de farinhas. Moer: retirar partes de um alimento com uso de moinhos. • Separar germes dos cereais. SEPARAÇÃO DE UM SÓLIDO DE UM LÍQUIDO Espremer: utiliza agentes de pressão (espremedor). • Limão, laranja. Coar ou filtrar: separar partículas sólidas de um líquido. • Chá, café. Centrifugar: separar sólidos e líquidos por meio de centrífuga. • Extrair suco de beterraba. MÉTODOS DE UNIÃO DOS ALIMENTOS Misturar: unir 2 ou mais ingredientes usando energia mecânica. • Bolo. Bater: unir 2 ou mais ingredientes de difícil mistura. • Gema do ovo e óleo. Sovar, amassar: preparo de massas. • Libração do glúten: farinha de trigo e gordura. Cocção: possibilita o consumo de grande parte dos alimentos. Valor nutritivo alterado pela cocção (componentes hidrossolúveis): depende quantidade de H2O e temperatura. Sabor pode ser prejudicado pela cocção desnecessária. Alteração da consistência. PROCESSOS BÁSICOS DE COCÇÃO Calor úmido: líquido quente ou vapor. Abrandamento das fibras Cocção em líquido: • Fervura em fogo lento: carnes rijas, doces, molhos (temp. até 95°C); • Fervuras em ebulição: caldos, batatas, leguminosas secas, massas, legumes (T de 100°C). Cocção a vapor: • Realça a aparência dos alimentos e preserva o valor nutritivo; • Sem pressão: legumes; • Sob pressão: leguminosas secas e carnes rijas. Calor seco: desidratação dos alimentos Com gordura: transmite calor de forma indireta ao alimento por meio de gordura; Saltear: pequena quantidade de alimento em pouca gordura, bem quente e com movimento; • Batata sauté; Frigir: alimentos em pouca gordura, com 1 elevada e sem movimento; • Ovos; Fritar com gordura: colocar os alimentos em gordura suficiente, em temperatura elevada e sem imersão; • Bife à milanesa; Fritar por imersão: mergulhar completamente o alimento em grande quantidade de gordura; • Batata frita. Calor seco sem gordura: Assar no forno: ar quente, calor indireto. • Forno baixo: 120 a 180 °C; • Forno moderado: 180 a 200°C; • Forno quente: 200 a 230°C; • Forno muito quente (apenas fornos industriais): 230 a 290 °C. Assar no espero: ar quente e calor indireto (forno ou churrasqueira). Nutrição-UFGD • Grelhar: calor seco e forte. • Grelha: meio indireto; • Chapa: calor direto. Calor misto: calor seco com gordura ou mais úmido. Brasear: alimento dourado em pequena quantidade de gordura, sem seguida acrescenta-se ou não o líquido. • Carne de panela. Refogar: alimento frito em pouca gordura e termina de cozinhar no vapor que desprende da cocção. • Cebola, chuchu, abobrinha e arroz. Ensopar: alimento refogado em gordura quente, em seguida acrescenta-se líquido suficiente para cozinhar até que o alimentoesteja cozido e o molho encorpado. • Frango com batata. Cocção no micro-ondas: • Ondas eletromagnéticas: calor penetra no alimento causando fricção entre as moléculas de água e produzindo calor; • Agiliza preparo, aquecimento ou descongelamento; • Maior preservação dos alimentos quando cozidos sem água; • Algumas preparações devem ser adaptadas a utilização do micro-ondas; • Ovo cozido: deve ter a gema perfurada; IPC: Indicador de parte comestível. IC: Indicador de conversão. IR: Indicador de reidratação. INDICADOR DE PARTE COMESTÍVEL (IPC) Planejamento de dietas e cardápios: IPC = PB (g) / PL (g) • PB: peso bruto • PL: peso líquido Calcula perdas por retirada de cascas, aparas, sementes, talos e sujidades. Conhecer parte comestível dos alimentos. Valor nutritivo da dieta e/ou cardápio não fique sub ou superestimado. Estimativas incorretas causam problemas operacionais em UAN: • Aquisição superfaturada; • Desperdícios com sobras de alimentos já preparados; • Aumento dos custos. Influenciado por: • Pré-preparo: o Técnica empregada; o Tipo de utensílio ou equipamento; o Recurso humano. • Preparo e forma de apresentação: tipos de cortes e forma de consumo. UAN deve definir seu IPC, devido condições diferentes de pré-preparo. Adotar valores padronizados quando não ter possível. IPC diretamente proporcional ao tempo decorrido após a colheita e oferta. PER CAPITA PARA COMPRA Multiplicar a quantidade desejada (per capita) pela constante encontrada na Tabela: • = quantidade para a compra PB = PL x IPC PER CAPITA PARA PREPARO Dividir a quantidade desejada (PB) pela constante encontrada na Tabela. • = quantidade limpa. PL = PB/ IPC INDICADOR DE CONVERSÃO (IC) Peso alimento descongelado / peso alimento congelado. Preparações: peso final / ∑ peso líquido de todos os ingredientes utilizados. Frutas e vegetais consumidos crus não tem IC. Ação externa que alimentos sore modifica seu peso. Nutrição-UFGD IC = peso do alimento processado (g) / peso do alimento no estado inicial Peso do alimento cozido / peso alimento cru. Peso alimento descongelado / peso alimento congelado. Preparação: Peso final / ∑ peso líquido de todos os ingredientes utilizados. Frutas e vegetais consumidos crus não tem IC. Tabelas de composição – alimentos crus. Permite que quantidades de alimentos no processo de compra não seja estimado inadequadamente. UANs devem ter suas próprias tabelas de IC. INDICADOR DE REIDRATAÇÃO (IR) Utilização para cereais, leguminosas e alimentos deixados em remolho. Tempo de cocção de reidratação inversamente proporcional ao tempo de cocção. ↑peso do alimento, Trigo de remolho para quibe ou tabule. Volume ↑ cerca de 2 a 3x. Usado para calcular o ↑ do volume dos cereais e leguminosas. IR = peso do alimento reidratado (g) / peso do alimento seco (g)
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