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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL

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EDUCAÇÃO
NUTRICIONAL
Fernanda 
Rockett
Rafaela da 
Silveira Corrêa
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
R682e Rockett, Fernanda.
Educação nutricional / Fernanda Rockett, Rafaela 
da Silveira Corrêa. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
242 p. : il. ; 22,5 cm. 
ISBN 978-85-9502-016-0
1. Nutrição. 2. Educação nutricional. I. Corrêa, 
Rafaela da Silveira. II. Título. 
CDU 613.2
Educação alimentar e 
nutricional nas diversas 
fases da vida
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Demonstrar conhecimento sobre os determinantes do comporta-
mento alimentar de crianças e adolescentes e sobre os temas e ações 
de EAN apropriadas a essa fase.
 � Demonstrar conhecimento sobre os determinantes do comporta-
mento alimentar de adultos e idosos e sobre os temas e ações de 
EAN apropriadas para esses ciclos das vida.
 � Construir ações adaptadas às diferentes culturas e contextos sociais
Introdução
A educação é um processo inerente à vida, o ser humano aprende e 
se desenvolve ao longo de sua existência no esforço por responder 
aos desafios cotidianos. A educação acontece nesse cotidiano social e 
também por intermédio de ações de instrução e ensino planejadas por 
pessoas com formação para tal.
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) constitui uma estratégia 
central para a promoção de hábitos alimentares saudáveis, sendo definida 
como um campo de prática contínua e permanente, transdisciplinar, 
intersetorial e multiprofissional que visa promover a prática autônoma e 
voluntária de hábitos alimentares saudáveis. 
Considerando que cada etapa da vida tem suas particularidades, a 
EAN deve fazer uso de abordagens que favoreçam o diálogo junto aos 
indivíduos e grupos populacionais, estando contextualizada a realidade 
do sujeito e ao seu desenvolvimento biopsicossocial. Neste texto, você 
vai estudar sobre as particularidades de cada ciclo da vida, para após 
planejar ações adequadas a todos os públicos.
Ciclos da vida
O desenvolvimento de ações de educação alimentar e nutricional (EAN) 
ainda é um desafio, apesar de sua reconhecida relevância para a formação, 
mudança e manutenção de hábitos alimentares saudáveis. Conforme destaca o 
Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional, ainda é necessário 
ampliar a discussão sobre suas possibilidades, seus limites e o modo como 
são realizadas, uma vez que o seu campo de atuação não está claramente 
definido. Um dos pontos de discussão das práticas de EAN é a formulação de 
projetos adequados aos diferentes públicos e faixas etárias, considerando as 
particularidades de cada fase da vida.
A nutrição nos ciclos da vida é a matéria que tem por fim estudar os prin-
cípios da nutrição e sua aplicabilidade básica aos indivíduos e grupos de todas 
as faixas etárias e classes sociais. É uma disciplina com orientações práticas, 
que busca auxiliar os profissionais para lidar com situações no dia a dia em 
que sejam necessárias ações de EAN como parte do atendimento realizado. 
A seguir serão detalhadas as particularidades das diferentes fases da vida, 
com ênfase nos determinantes do comportamento alimentar de cada fase e 
nas possibilidades de ações de EAN.
Lactentes e pré-escolares
O comportamento alimentar começa a ser formado já bem no início da vida, 
sendo necessário compreender os fatores determinantes dessa fase. Os bebês 
iniciam essa jornada com a alimentação láctea (leite materno ou fórmula láctea) 
e logo suas experiências alimentares começam a se diferenciar.
Nessa fase, a alimentação do bebê é totalmente dependente dos cuida-
dos dos adultos responsáveis pela criança. Se a criança é amamentada ao 
seio, a quantidade e a formulação do leite produzido vão depender do estado 
nutricional, dos hábitos alimentares da mãe e de outros fatores que podem 
influenciar a sua composição. O leite materno possui substâncias flavorizantes, 
que mudam o seu sabor de acordo com a alimentação materna, sendo assim a 
criança alimentada no seio poderá ter mais facilidade para aceitar os sabores 
da alimentação complementar. Por outro lado, se a criança é alimentada arti-
ficialmente, outros fatores ambientais estarão envolvidos, como, por exemplo, 
o volume da mamadeira, ingredientes adicionados, como açúcar e cereais, e 
também o sabor constante da fórmula láctea. 
Educação nutricional122
A maior parte das informações e ações de EAN é voltada para as mães 
nos períodos de gestação e lactação. As ações realizadas para esse público 
nesse período são voltadas para instruir as mães a cuidar da alimentação e 
não consumir itens que possam ser prejudiciais ao desenvolvimento do bebê, 
além de dar ênfase aos alimentos ricos em determinados nutrientes necessários 
para uma boa saúde do feto e do recém-nascido.
Sugestões de tema para abordar com famílias com crianças de até 6 meses 
de idade (BRASIL, 2015): 
 � A importância do aleitamento materno e do aleitamento materno ex-
clusivo até os 6 meses de vida.
 � Direitos que garantem a amamentação.
 � Apoio da família durante a amamentação.
 � Caso a mãe tenha dúvidas ou dificuldades com relação à prática do 
aleitamento materno, a equipe pode encaminhá-la ao serviço de saúde 
para que tenha uma atenção mais específica.
A partir dos 2 anos, as mensagens veiculadas mudam consideravelmente, 
já com as crianças se tornando alvos da publicidade de alimentos, sobretudo 
processados e ultraprocessados de baixa qualidade nutricional. Desde muito 
cedo, a criança está exposta a diversos estímulos ligados aos alimentos, prin-
cipalmente os sistemas sensoriais, como paladar, olfato e visão. As crianças já 
nascem com predisposição para preferir substâncias doces. Essa preferência é 
herdada e está associada ao processo evolutivo, uma vez que substâncias doces 
poderiam predizer o valor energético do alimento. Além disso, no ponto de 
vista evolutivo, o sabor amargo poderia ser associado ao perigo de substâncias 
tóxicas ou venenosas. Porém, é justamente por essa preferência inata que se 
deve evitar e retardar ao máximo a oferta de alimentos doces para as crianças.
É justamente por essa razão que lactentes em geral respondem com expres-
são facial positiva ao sabor doce e com expressão facial negativa aos sabores 
azedo e amargo. Essa reação acaba sendo interpretada pelos adultos como 
sendo a “preferência alimentar da criança”. É fundamental que as ações de 
EAN destinadas aos pais e cuidadores de crianças dessa faixa etária enfati-
zem a importância da apresentação frequente aos novos alimentos para que 
ocorra a familiarização com os sabores e também que seja esclarecido que 
as expressões da criança estão relacionadas com as preferências inatas. Um 
novo alimento precisa ser apresentado de 10 a 15 vezes para a criança para 
então entender-se que ela realmente não gosta daquele sabor.
123Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
Uma forma de tornar a alimentação mais atrativa para a criança é dando autonomia 
a ela no momento da refeição. Deixar que a criança toque o alimento, sinta o cheiro 
e leve ele à boca é uma forma de explorar os sentidos da criança tornando a hora 
da alimentação um momento de descoberta. Outra sugestão é apresentar um prato 
colorido, utilizando os alimentos para construir formas. 
Durante a amamentação e a introdução da alimentação complementar, 
o comportamento alimentar acaba sendo muito influenciado pela família 
e, secundariamente, pelas interações psicossociais e culturais. Nessa fase 
também começam a aparecer preferências alimentares e, não raramente, já 
se verifica a ocorrência da neofobia alimentar, isto é, o receio de experimen-
tar novos alimentos e sabores. É frequente a queixa quanto à dificuldade 
da introdução alimentar. Para enfrentar essa dificuldade, as ações de EAN 
devem ser voltadas ao incentivo à introdução de novos alimentos, as crianças 
precisam ser encorajadas a descobrir novos sabores, cheiros e texturas que 
não conheçam. Para tanto,devem ser explorados os sentidos sensórios, tato, 
olfato, visão e o paladar. 
Muitas vezes são utilizadas estratégias equivocadas para essas situações, 
tais como a rigidez e insistência nos momentos das refeições, uso de distrações 
como televisões e tablets e até mesmo o oferecimento de recompensas. Todas 
essas estratégias não são eficazes e devem ser desestimuladas, pois acabam por 
gerar na criança uma relação negativa em relação ao alimento. A alimentação 
e o gosto pelos alimentos faz parte de um processo de aprendizagem. Nessa 
relação de aprendizagem estão envolvidos, além dos aspectos ligados aos 
alimentos, também outros, relacionados ao contexto social em que o alimento 
foi consumido, à quantidade que deve ser consumida, entre outros aspectos.
À medida que transcorre a introdução da alimentação complementar, 
aumenta consideravelmente a gama de alimentos consumidos pela criança. 
A formação das preferências e dos hábitos alimentares da criança na fase 
pré-escolar é marcada pela influência do contexto socioafetivo. A imitação 
de adultos, familiares e outras crianças que convivem no mesmo ambiente na 
seleção dos alimentos é comum nessa fase.
Educação nutricional124
Nessa fase a família tem uma grande influência e, portanto, deve também 
ser estimulada a ter bons hábitos de alimentação. Se a família apresenta uma 
alimentação equilibrada e saudável, as chances da criança aprender bons 
hábitos alimentares são grandes. Do contrário, o risco de a criança iniciar 
o estabelecimento de hábitos alimentares inadequados é muito alto, sendo 
os reflexos percebidos a curto e longo prazo. O padrão alimentar infantil é 
estabelecido por volta dos 5 anos e é amplamente influenciado pelas práticas 
alimentares dos pais da criança, pois são eles que determinam a exposição da 
criança ao alimento, o tipo, a quantidade e a frequência.
A cozinha é um local de experimentação e brincadeiras! Ao levar a criança para esse 
espaço e inseri-la no processo de preparo dos alimentos, os pais ganham pela pro-
ximidade e pelo vínculo construídos naquele momento e também pela curiosidade 
que leva os pequenos a ter mais interesse pelos alimentos. Por isso, oficinas culinárias 
são muito indicadas em qualquer faixa etária e. quando realizadas na escola, podem 
também incluir os pais. 
Devido às mudanças sociais e familiares, as crianças começam a frequen-
tar a escola cada vez mais cedo. A partir do momento em que ingressa no 
cotidiano escolar, além dos pais, os professores e os colegas passam a ganhar 
importância nesse processo e a ter influência na escolha dos alimentos e no 
comportamento alimentar. Nessa fase as ações realizadas na escola precisam 
incentivar escolhas saudáveis, e deve-se ter atenção especial com a introdução 
de alimentos inadequados e práticas incorretas trazidas de casa.
Os professores, por sua vez, devem assumir uma postura motivadora, 
incentivando os alunos a consumirem uma alimentação variada. Por essa 
razão, é de grande importância trabalhar com esse grupo para que se tornem 
multiplicadores da alimentação saudável dentro de sala de aula. 
125Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
Comportamento alimentar de crianças 
e adolescentes
Escolares
A fase escolar, que compreende dos 7 aos 10 anos, é marcada por um cresci-
mento mais lento, porém contínuo, e por um aumento constante do consumo 
alimentar. Nessa fase, a escola passa a desempenhar um papel ainda mais 
importante nas escolhas alimentares e na manutenção da saúde da criança. A 
maior autonomia da criança nesse período é determinante para o estabeleci-
mento de novos hábitos e a solidificação daqueles adquiridos anteriormente. 
Nesse período, ocorre a formação de laços sociais com adultos e indivíduos 
da mesma idade, aumentando a influência de colegas, professores e ídolos.
Outro fator que exerce influência nas escolhas alimentares é o hábito de 
assistir à televisão. Quanto maior o tempo em frente à tela, maior será a expo-
sição à publicidade voltada ao público infantil. A maior parte das propagandas 
veiculadas na televisão brasileira durante a programação infantil é de produtos 
alimentícios. Dessas, mais da metade pertence ao grupo dos açúcares, sendo 
o refrigerante o alimento mais presente nas propagandas. Em contrapartida, 
alimentos básicos, como frutas, hortaliças, cereais e leguminosas, estão com-
pletamente ausentes da publicidade.
O tempo despendido diante da televisão parece contribuir duplamente 
para o aumento da obesidade: devido à exposição aos comerciais abusivos de 
alimentos e devido ao fato de a criança estar sentada em frente à TV, quando 
na verdade deveria estar brincando de forma fisicamente ativa. Esse cenário 
acaba contribuindo para o aumento da prevalência de sobrepeso infantil e 
também para o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. Sabe-se que 
a obesidade é causada por uma rede complexa de fatores, que inclui genética, 
ambiente, alimentação, atividade física, entre outros fatores. Embora não seja 
possível modificar as influências genéticas, as comportamentais podem ser 
mudadas com a educação alimentar e nutricional. 
Nesse sentido, a escola representa um espaço e um tempo privilegiados 
para promover a saúde. O ambiente de ensino, ao articular de forma dinâmica 
a comunidade escolar, proporciona condições para o desenvolvimento de 
atividades que reforçam a escola como um local favorável à convivência 
saudável, ao desenvolvimento psicoafetivo e ao aprendizado, podendo, como 
consequência, constituir-se em um espaço para a intervenção no sentido de 
formação e consolidação de hábitos saudáveis. 
Educação nutricional126
Para saber mais sobre essa fase e o importante papel da escola, você pode verificar 
um material elaborado pelo Ministério da Saúde: Manual operacional para profissionais 
de saúde e educação: promoção da alimentação saudável nas escolas. Disponível em: 
<http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1392113080manual_ope-
racional_para_profissionais_biblioteca.pdf>.
Como estratégia para o alcance desses objetivos, para além da oferta de uma 
alimentação saudável, a escola pode desenvolver atividades, como: implan-
tação e manutenção de hortas escolares pedagógicas, realização de oficinas 
culinárias experimentais com os alunos, formação da comunidade escolar, 
entre outras atividades.
Sugestões de tema para abordar com crianças e suas famílias (BRASIL, 2015):
 � Reconhecimento de novos alimentos 
 � As refeições em família 
 � A valorização da cultura alimentar regional 
 � A importância da alimentação variada 
 � Direitos das crianças: responsabilidades do Estado e da família
Adolescentes
A adolescência é o período compreendido entre os 10 e 19 anos, sendo essa 
fase marcada pela transição entre a infância e a idade adulta. Caracteriza-se 
como um momento de intenso crescimento, desenvolvimento e transformações 
físicas, sociais, emocionais e mentais. Muitos questionamentos surgem nesse 
período e, nesse processo, o adolescente passa por uma adaptação para a nova 
forma corporal e sua posição na sociedade.
127Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdeias/1392113080manual_ope-
Nessa fase, tendem a ocorrer mudanças no comportamento alimentar, 
principalmente em razão das modificações fisiológicas e da importância 
que o ambiente social ganha para o adolescente. Aspectos psicológicos, so-
cioeconômicos e culturais irão influenciar na escolha dos alimentos nesse 
período, interferindo diretamente na formação do comportamento alimentar. 
As influências externas, como a relação com os amigos e a mídia, passam a 
ter um peso ainda maior como determinantes das escolhas dos adolescentes. 
Nessa fase, a preocupação com o corpo e a estética, a busca de identidade e a 
negação de padrões infantis de comportamento estão aflorados. 
Frequentemente são verificados nesse público hábitos alimentares que 
incluem o consumo irregular de refeições, o hábitode “beliscar” com frequ-
ência, de realizar refeições fora de casa (principalmente do tipo fast food) e 
de fazer dietas. Diversos fatores influenciam nessa forma de comportamento, 
como: perda de influência da família; maior influência de colegas e amigos; 
maior exposição à mídia; aumento de responsabilidades; e, inclusive, o me-
nor tempo de refeições junto à família. Os adolescentes consideram o sabor, 
a familiaridade/hábito e a saúde como os elementos mais importantes na 
escolha alimentar. 
Outro aspecto marcante é a falta do hábito diário de ingestão de frutas, 
vegetais, leite e cereais, a qual está associada com deficiências vitamínicas. Por 
outro lado, o hábito de consumir bebidas açucaradas, sobremesas e proteína 
animal (carne bovina, suína, frango, ovos e frutos do mar) está positivamente 
associado com o excesso de peso.
Faz-se necessário prover as condições para que os adolescentes façam 
escolhas mais saudáveis, conscientes e de forma crítica. Isso se dá quando 
eles são colocados no papel de protagonistas da saúde e cidadania próprias. 
Nesse ponto encontra-se inserida a EAN, no sentido de possibilitar atividades 
valorizando as suas experiências e objetivando a construção de conhecimento 
e o desenvolvimento das potencialidades dos adolescentes. 
São boas opções atividades de arte, esporte e lazer que sensibilizem o 
jovem para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de 
seu meio social e que incentivem diferentes formas de expressão. Para que 
se tenha a aderência desse público, é importante que as atividades sejam 
atrativas e estejam pautadas em referências culturais, sociais e em valores 
afetivos/emocionais e comportamentais próprios do contexto no qual o jovem 
está inserido. O jovem que se identificar com as temáticas sobre EAN se 
sentirá parte da ação e do grupo e se envolverá com a atividade proposta, 
participando ativamente.
Educação nutricional128
As ações direcionadas a esse público devem valorizar as suas vi-
vências, a convivência social e a participação cidadã do adolescente, 
auxiliando na construção de sua autonomia e melhorando sua 
autoestima. O adolescente pode ser protagonista na comunidade, 
realizando ações nos domicílios, nas escolas e em outros espaços 
comunitários (BRASIL, 2015). 
Sugestões de temas para serem trabalhados com os adolescentes e suas famílias 
(BRASIL, 2015):
 � O direito humano à alimentação adequada 
 � A importância de uma alimentação adequada e saudável 
 � A influência da publicidade de alimentos nas escolhas alimentares 
 � Rotulagem nutricional de alimentos industrializados 
 � A influência da mídia acerca dos padrões de beleza 
 � Sustentabilidade 
 � Desperdício e escassez de alimentos 
 � Direito à alimentação e nutrição adequadas e as dificuldades para seu 
usufruto
Comportamento alimentar de adultos e idosos
Adultos
Nas últimas décadas ocorreram mudanças importantes na configuração familiar 
no Brasil. As famílias estão reduzindo numericamente. É menor o número 
de filhos a cada ano que passa, a mulher passou a ter uma posição na renda 
familiar trabalhando fora de casa, e o cuidado das crianças passou a ser cada 
vez mais cedo em escolas, muitas vezes em tempo integral. Diante de todas 
essas mudanças, também houve uma mudança importante no padrão alimentar. 
Atualmente, a população adulta brasileira apresenta elevadas taxas de obe-
sidade, diabetes, cânceres, doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas 
não transmissíveis (DCNT), ao mesmo tempo em que as carências nutricionais 
129Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
ainda estão presentes em várias partes do país. Esse cenário expressa o quadro 
de insegurança alimentar e nutricional existente hoje no Brasil.
A alimentação é um fator fortemente associado ao desenvolvimento des-
sas doenças. De acordo com a Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares 
– POF, de 1988 a 2009, a população brasileira adulta mostrou aumento no 
consumo de calorias de gorduras, principalmente saturadas, e no consumo 
de alimentos industrializados, com elevado teor de açúcar, gordura e sal, tais 
como refrigerantes, biscoitos, além do aumento do consumo de refeições fora 
do domicílio, muitas vezes, pouco saudáveis. 
A alimentação adequada e saudável é fundamental em qualquer fase da 
vida. Uma alimentação que compreenda alimentos variados e saudáveis e que 
esteja de acordo com os hábitos alimentares da região promovendo um estilo 
de vida saudável e o resgate ou a promoção da culinária regional faz parte da 
busca pela garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável. 
As temáticas sobre EAN devem ser trabalhadas com os adultos partindo-se 
das demandas e problemáticas apresentadas pelas famílias e devem propiciar 
a sociabilização e a conscientização sobre a responsabilidade social sobre os 
hábitos alimentares locais, procurando contribuir significativamente para 
melhorar a qualidade de vida de todos os envolvidos. É fundamental estimular 
e empoderar os indivíduos para atuar com mais autonomia e consciência nas 
suas escolhas alimentares.
Sugestões de temas para serem trabalhados com as famílias (BRASIL, 
2015): 
 � Alimentação e cultura alimentar: o respeito e/ou resgate da cultura 
alimentar regional
 � Influência da mídia nas práticas alimentares 
 � Rotulagem nutricional de alimentos 
 � Direito humano à alimentação adequada e garantia do alimento à mesa 
 � Higiene e boas práticas de produção de alimentos 
 � Produção de alimentos em hortas domésticas e comunitárias 
 � Meios de produção e o cultivo agroecológico e orgânico 
 � Alimentação saudável como prevenção de doenças crônicas e deficiências 
nutricionais
 � Alimentação saudável como responsabilidade de toda a família 
 � Compra, higiene e armazenamento dos alimentos (crus e cozidos) 
 � Educação para o consumo responsável
 � Direito ao meio ambiente saudável 
Educação nutricional130
Idosos
Consideram-se idosos os indivíduos com 60 anos ou mais. No Brasil e no 
mundo esse é o segmento da população que mais cresce e, por isso, é neces-
sário voltar-se para a atenção à saúde dessa população. O envelhecimento da 
população causa diversas repercussões, uma vez que a idade é um fator de 
risco importante para o surgimento de diversas doenças.
A nutrição é um elemento importante da saúde da população idosa. Os 
adultos mais velhos estão mais propensos do que os mais jovens de serem atin-
gidos com uma variedade de doenças relacionadas com a idade e deficiências 
funcionais que possam interferir na manutenção do estado nutricional. Essa 
população também está em maior risco de deficiências nutricionais induzidas 
por drogas devido ao elevado número de medicamentos que costumam tomar.
Conheça os dez passos para uma alimentação saudável para as pessoas idosas, do 
Caderno de Atenção Básica n.º 19: Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf>. 
Problemas relacionados com digestão, dentição, alteração de apetite ou 
diminuição do paladar costumam interferir no consumo de alimentos podendo 
levar à desnutrição e a deficiências nutricionais específicas. Muitas vezes, com 
a idade também surgem outros problemas que vão além do estado nutricional, 
como a fragilização de vínculos afetivos e a exclusão social. 
Com isso, a alimentação adequada e saudável da pessoa idosa deve levar em 
consideração esses fatores e estar pautada na cultura alimentar e nos hábitos 
regionais. A responsabilidade pela qualidade da alimentação do idoso recai 
sobre todos os que estão envolvidos no seu cuidado, como a família, as equipes 
de saúde e assistência. A nutrição nessa fase da vida deve ser pensada de forma 
a propiciar uma vida satisfatória e tranquila para um envelhecimento saudável. 
131Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf
A EAN direcionada a esse grupo populacional deve ser guiada pela pro-
moção do envelhecimentoativo, saudável e autônomo, na manutenção e rea-
bilitação da capacidade funcional da pessoa idosa, promovendo qualidade de 
vida e uma alimentação adequada e saudável. As atividades sobre EAN podem 
incentivar a convivência social e a autonomia, a autoconfiança, a busca por 
atividades prazerosas, bem como incentivar a tomada de decisão e mudança 
de atitudes, superação e valorização da vida, no fortalecimento dos vínculos 
familiares e do convívio comunitário e na prevenção ou proteção de situações 
de risco social. Além disso, as atividades podem desenvolver as potencialida-
des e capacidades para novos projetos de vida da pessoa idosa, propiciando 
vivências que valorizam as experiências e que estimulem e potencializem a 
condição de escolher e decidir. 
Sugestão de temas para serem trabalhados com os idosos e suas famílias 
(BRASIL, 2015): 
 � Opções para transpor dificuldade na alimentação de idosos (dentição, 
apetite) 
 � Atividades que estimulem a prática de atividade física 
 � Resgate da história alimentar da comunidade 
 � Resgate de pratos típicos da região 
 � Eventos que reconheçam a alimentação adequada e saudável como 
forma de inclusão social 
Educação nutricional132
1. Em cada fase da vida, o ser humano 
tem diferentes necessidades 
nutricionais e também diferentes 
fatores que influenciam nas 
escolhas alimentares. A fase da 
vida é determinante para a escolha 
do assunto e da abordagem na 
Educação Alimentar e Nutricional. 
Sobre os lactentes e pré-escolares, 
está correto afirmar que:
a) Enquanto estão sendo 
amamentados ou recebendo 
fórmula láctea, as crianças ainda 
não estão formando hábitos 
alimentares, pois ainda não 
há contato com o alimento.
b) Para os lactentes, não há 
diferenças entre a oferta do leite 
materno ou da fórmula láctea 
do ponto de vista da formação 
de hábitos alimentares.
c) Quanto ao sabor, não há 
diferença se a criança recebe 
o leite materno ou a fórmula 
láctea, visto que a fórmula 
busca reproduzir fielmente 
o leite materno, incluindo, 
entre os quesitos, o sabor.
d) As crianças possuem proteção 
legal quanto às informações 
veiculadas na mídia, sendo 
proibidos comerciais de 
alimentos ultraprocessados 
de baixo valor nutricional 
na televisão brasileira.
e) As crianças já nascem com 
predisposição para preferir 
substâncias doces, sendo 
essas preferências associadas 
ao processo evolutivo.
2. A neofobia alimentar está 
relacionada à introdução da 
alimentação complementar, sendo 
definida como a aversão da criança 
a experimentar novos alimentos 
e sabores. Muitas estratégias de 
EAN são utilizadas justamente 
para driblar esse processo. 
Assinale a alternativa correta:
a) Para enfrentar essa dificuldade, as 
ações de EAN devem incentivar 
a introdução de novos alimentos, 
sendo as crianças encorajadas a 
descobrir novos sabores, cheiros 
e texturas que não conheçam.
b) Diante da negação de um 
novo alimento, a melhor 
estratégia a ser adotada é a 
substituição deste pelo leite 
materno ou fórmula láctea.
c) O ideal é que o alimento seja 
apresentado até cinco vezes 
para a criança. Se em cinco 
momentos distintos não houver 
aceitação, significa que a criança 
não gosta do alimento.
d) Em muitos momentos, 
deve-se forçar a criança a 
provar o alimento quando 
ela apresentar resistência.
e) Uma forma de motivar e 
alimentar a criança é deixar 
a televisão ligada. Assim, a 
criança se distrai com o desenho 
animado de sua preferência 
e come adequadamente.
3. A fase escolar, dos 7 aos 10 anos de 
idade, é marcada por um crescimento 
mais lento, porém contínuo, e 
133Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
por um aumento constante do 
consumo alimentar. Nessa fase:
a) A escola ainda não tem um 
papel de destaque. Isso só 
ocorrerá quando a criança 
entrar na adolescência.
b) Quanto menor a autonomia 
da criança, melhor serão 
suas escolhas alimentares, 
pois estas ainda dependerão 
dos responsáveis.
c) Quanto maior o tempo 
em frente à tela, melhor a 
alimentação, pois a televisão 
veicula muitas informações 
importantes e pertinentes 
sobre alimentação saudável.
d) A escola representa um espaço 
e um tempo privilegiados 
para promover a saúde, 
sendo um local para a 
intervenção no sentido de 
formação e consolidação 
de hábitos saudáveis.
e) Quando inserida na escola, 
a EAN deve ser trabalhada 
pelo professor de biologia, 
pois somente ele tem 
conhecimento dessa temática.
4. A adolescência é o período 
compreendido entre os 10 e os 
19 anos de idade, sendo essa fase 
marcada pela transição entre a 
infância e a idade adulta. Nesse 
momento, tendem a ocorrer 
mudanças no comportamento 
alimentar. Sobre os jovens, 
está correto afirmar que:
a) Nessa fase, não há um 
crescimento intenso, sendo este 
um dos fatores que contribui 
para o excesso de peso.
b) O adolescente, por sua 
característica de rebeldia, não 
está sujeito à influência de fatores 
externos na sua alimentação.
c) Nessa fase, a preocupação 
com o corpo e a estética, 
a busca de identidade e a 
negação de padrões infantis 
de comportamento estão 
aflorados, levando a mudanças 
de comportamento que 
refletem na alimentação.
d) Não é um hábito dessa 
população “beliscar” alimentos, 
pois, como frequentemente 
fazem dietas, os jovens 
costumam realizar seis refeições.
e) Não é indicado realizar atividades 
de EAN para esse público, pois 
é resistente à mudança e não 
adere às ações propostas.
5. A população adulta e idosa merece 
igual atenção para a promoção 
de hábitos alimentares saudáveis. 
Destaca-se a crescente prevalência 
de excesso de peso e de doenças 
crônicas não transmissíveis (p. ex., 
diabetes, hipertensão, câncer), que 
colocam essas populações em 
risco. Sobre esses ciclos da vida, 
assinale a alternativa correta:
a) Nessa fase, é necessário ignorar 
a cultura, pois são necessárias 
medidas que previnam e tratem 
os agravos nutricionais.
b) O profissional de saúde deverá 
determinar o assunto a ser 
trabalhado, sem a participação 
da comunidade na escolha.
c) O consumo de alimentos fora 
do domicílio é um dos fatores 
que trouxe melhorias para a 
alimentação das famílias.
Educação nutricional134
d) À medida que os anos passam e 
chega a terceira idade, melhoram 
os hábitos alimentares, o 
apetite aumenta, o paladar está 
mais aguçado e assim há uma 
melhora na qualidade de vida.
e) A EAN direcionada aos idosos 
deve ser guiada pela promoção 
do envelhecimento ativo, 
saudável e autônomo, na 
manutenção e na reabilitação da 
capacidade funcional da pessoa 
idosa, promovendo qualidade 
de vida e uma alimentação 
adequada e saudável.
135Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS). Educação 
alimentar e nutricional: o direito humano à alimentação adequada e o fortalecimento 
de vínculos familiares nos serviços socioassistenciais. Brasília, DF, [2015]. (Caderno 
Teórico). Disponível em: <http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdei
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culos_familiares_e_comunitarios_-_Caderno_Teorico.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2017. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Marco de referên-
cia de educação alimentar e nutricional para as políticas públicas. Brasília, DF: MDS, 
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10 jan. 2017.
CONTENTO, I. Nutrition education: linking research, theory, and practice. Second 
edition. Burlington: Jones & Bartlett Learning, 2011. 
QUAIOTI, T. C. B.; ALMEIDA, S. de S. Determinantes psicobiológicos do comportamento 
alimentar: uma ênfase em fatores ambientais que contribuem para a obesidade. 
Psicologia USP, São Paulo, v. 17, n. 4, p. 193-211, 2006. Disponível em: <http://www.
scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642006000400011&lng=en&n
rm=iso>. Acesso em: 10 jan. 2017.Educação nutricional136
http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bibliotecaIdei
http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642006000400011&lng=en&n
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual operacional para profissionais de saúde e educação: 
promoção da alimentação saudável nas escolas. Brasília, DF, 2008. (Série A. Normas 
e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bib
liotecaIdeias/1392113080manual_operacional_para_profissionais_biblioteca.pdf>. 
Acesso em: 10 jan. 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Aten-
ção Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 
2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf>. 
Acesso em: 10 jan. 2017.
GABRIEL, C. G.; SANTOS, M. V. D.; VASCONCELOS, F. D. A. G. D. Avaliação de um programa 
para promoção de hábitos alimentares saudáveis em escolares de Florianópolis, 
Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, Recife, v. 8, n. 3, p. 
299-308, jul./set. 2008. 
NOBRE, L. N.; LANOUNIER, J. A.; FRANCESCHINI, S. C. C. Padrão alimentar de pré-
-escolares e fatores associados. Jornal de Pediatria, São Paulo, v. 88, n. 2, p. 129-136, 2012.
PIMENTA, D. V.; MASSON, D. F.; BUENO, M. B. Análise das propagandas de alimentos 
veiculadas na televisão durante a programação voltada ao público infantil. Journal 
of the Health Sciences Institute, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 52-5, 2011.
137Educação alimentar e nutricional nas diversas fases da vida
http://www.ideiasnamesa.unb.br/upload/bib
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/abcad19.pdf
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da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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