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trabalho cinematica do trauma

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MEDTRAUMA RESGATE 
MARAIZA LEONI MOURA
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
Campo largo - pr
2021
mARAIZA LEONI MOURA
CINEMÁTICA DO TRAUMA 
Trabalho de Conclusão de Curso ou Monografia ou Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do título de Tecnólogo / Bacharel, Especialista / Mestre em (nome do curso), do (nome do Departamento / Coordenação), da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Prof. Dr. Nome Completo
Co-orientador: (se houver) Prof. Dr. Nome Completo
CAMPO LARGO - PR
2021
INTRODUÇÃO 
GHDFDJGJFJGJBHJJFJGHJGYJRDJJGTHJDJGJFJJRJJSJJGSJJG
1 CINEMÁTICA DO TRAUMA
A cinemática do trauma é caracterizada como o processo de avaliação da cena de um acidente para determinar quais lesões pode ter ocorrido das resultantes forças que agem sobre um corpo. A observação do local na cena do evento faz parte da história do trauma. Os danos externos e internos, distância de frenagem representam informações valiosas que geram pistas para identificar as lesões sofridas por seus ocupantes.
Quando atendemos um politraumatizado devemos ter dois tipos de lesões em mente. O primeiro tipo é aquele facilmente identificada ao exame físico. Já o segundo tipo refere às lesões ditas potenciais, ou seja, não são obvias ao exame, mas podem estar presentes pelo mecanismo de trauma sofrido pela vítima, lembrando que no Brasil o trauma é a principal causa de morte do indivíduo jovem. No trauma assim como em qualquer outra doença uma história clínica completa e precisa, desde que corretamente interpretada, pode levar à indicação ou suspeita de 90% das lesões apresentadas pela vítima.
Para que um objeto em movimento perca a velocidade, é necessário que sua energia de movimento seja transferida a outro objeto. No trauma, esta transferência de energia ocorre quando os tecidos do corpo humano são violentamente deslocados para longe do local de impacto, pela transmissão de energia. O movimento de fuga dos tecidos a partir da região de impacto causa uma lesão local por compressão tecidual e também a distância à medida que a cavidade se expande por estiramento. O trauma fechado ou contuso geralmente é resultante do impacto do corpo contra uma superfície ou em um processo de desaceleração intensa e rápida. Em sua grande maioria são causadas por acidentes automobilísticos. Para entender os vários tipos de traumas é necessário que o socorrista conheça algumas leis básica da física.
· 1) Lei da conservação da energia – A energia não pode ser criada nem destruída, mas sua forma pode ser modificada.
· 2) Primeira Lei de Newton – Lei da inércia um corpo em movimento oi em repouso permanece neste estado até que uma força externa atue sobre ele.
· 3) Segunda Lei de Newton – força é igual à massa (peso) do objeto multiplicado por sua aceleração.
· 4) Troca de energia - Quando dois corpos se movimentando em velocidade diferentes interagem, as velocidades tendem a se igualar. A rapidez de um corpo perde a velocidade para outro depende da densidade e da área de contato entre os corpos. Quanto maior a densidade dos tecidos maior a troca de energia. Por exemplo um osso é mais denso que o fígado e este é mais denso que os pulmões.
Nos acidentes envolvendo desaceleração rápida por veículos motorizados ou outros. Devemos três eventos distintos.
· Colisão da máquina – veículo colide com outro ou anteparo, grau de deformidade do veículo (indicação das forças envolvidas).
· Colisão do corpo – deformidades de estruturas interiores 
(indicam onde a vítima colidiu). Ocupantes do veículo, sem cinto de segurança, sofrem impacto contra o interior do veículo ou contra outros ocupantes pela tendência de manter o movimento (inércia).
· Colisão dos órgãos – assim que o corpo para o movimento, órgãos colidem entre si ou contra a parede da cavidade que os contém ou sofrem rupturas nos seus pontos de fixação, padrões de lesão da vítima (indicação de quais partes do corpo podem ter colidido).
As colisões de veículos ocorrem em várias formas e cada uma delas é associada com certos padrões de lesão as quatro formas comuns de acintes com veículos são.
· Colisão Frontal – neste tipo de acidente um corpo não é contido é freado subitamente e a transferência de energia é capaz de produzir lesões múltiplas e de diversos padrões.
1. Para frente e para baixo: vítima é lançada contra o painel e a coluna de direção, sendo o joelho o principal ponto de impacto, lesões de tornozelo, fêmur, tíbia e da bacia.
2. Para frente e para cima: o corpo é lançado sobre o volante e a cabeça sofre impacto contra o para-brisa, tórax e abdome contra o volante.
· Colisão Lateral – Em cruzamentos ou em derrapagens os impactos podem ser na lateral do veículo a parte do corpo mais atingidas são braço, ombro podendo ocorrer fratura de úmero e de clavícula, se o passageiro receber o impacto no tórax pode fraturar costelas e estruturas intratorácicas. O abdômen também pode sofrer impacto e as vísceras mais atingidas são baços e fígado, as fraturas de ilíaco também são comuns. A coluna cervical está sujeita a flexão lateral e rotação pelo impacto, assim pode ocorrer fratura de vertebras por compressão lateral. Toda a lataria do veículo é lançada sobre o lado do ocupante, que sofrerá lesões de três maneiras: 
1. Pelo movimento do carro
2. Pela projeção da porta para o interior comprimindo o passageiro 
3. Choque entre os ocupantes do veículo.
· Colisão Traseira – As duas formas de colisão traseira são.
1. Carro parado e pode ser atingido por outro veículo em movimento.
2. Carro pode ser atingido na traseira por outro carro se deslocando mais rápido na mesma direção.
Quanto maior a diferença de velocidade entre os dois veículos, maior é a troca de energia, se não houver apoio a cabeça pode ocorrer hiperextensão do pescoço, com risco de lesão em estruturas de sustentação da coluna cervical (ligamentos) e risco de lesão de medula espinhal. Após a aceleração rápida , o veículo é obrigado a parar subitamente e seus ocupantes são lançados para frente, como no mecanismo de colisão frontal . como o veículo sofre dois tipos de impacto (frontal e traseiro), devemos ficar atentos a cena do acidente e buscar lesões relacionadas aos dois tipos de situação. 
· Capotagem – durante uma capotagem o corpo pode sofrer uma série de impactos em diferentes ângulos, assim como os ocupantes do veículo e seus órgãos internos. O potencial de lesões é grande. A possibilidade de lesões por compressão da coluna vertebral aumenta nesta forma de acidentes. Existem mais lesões letais nesta forma de acidente pois o ocupante tem mais chances de ser ejetado do veículo pela falta do uso de sinto de segurança. As estatísticas comprovam que o uso do cinto de segurança salva vidas pois apresentam lesões de menor gravidade quando utilizado corretamente, do que as que não usam.
· Acidente de Motocicleta – Os acidentes de motocicletas são responsáveis por grande número de mortes, na maior parte das vezes atingindo o indivíduo jovem, entre os que não morrem, muitos ficam com sequelas graves. O motociclista é submetido a colisão frontais, laterais, traseira ou capotagens sua única forma de proteção é atenção e realizar manobras evasivas, uso de capacete e vestes de proteção, o uso do capacete de forma adequada é importante para evitar traumas em face e crânio. Numa colisão frontal a moto inclina-se para frente e o motociclista é jogado contra o guidão, pode ocorrer possíveis traumas de cabeça, tórax e abdome, se os pés e as pernas permanecerem fixos no pedal pode ocorrer fratura bilateral de fêmur. Na colisão lateral geralmente há compressão de membros inferiores, fratura de tíbia e fíbula, lesão de partes moles em casos mais graves amputação de membro. Porem traumas em qualquer área do corpo é muito comum devido à falta de proteção.
FASES DE COLISÃO
 
· Pré Colisão - São eventos que precedem o acidente, tais como ingestão de álcool ou drogas, condições de saúde do paciente (doenças pré existentes), condições climáticas e idade da vítima.
· Colisão – deve constaro tipo de evento traumático (ex: colisão automobilística, atropelamento, queda, ferimento penetrante etc). Devemos também avaliar a quantidade de energia trocada (ex: velocidade do veículo, altura da queda, calibre da arma etc). 
1) Mecanismo de injúria
2) Biossegurança 
3) Socorro 
EXAME DA CENA
É importante fazer uma avaliação prévia da cena, avaliando os riscos existentes, de forma que o socorrista não se torne também uma vítima. A área de atendimento deve estar segura, sinalizada e isolada para prevenir novos acidentes e essa análise precisa ser feita de maneira rápida e eficaz. Tem como objetivo de preservar a segurança da equipe de socorro, curiosos e auxiliar no diagnóstico das lesões sofridas pela vítima. 
Ao se aproximar da sena o socorrista pode constatar o que ocorreu, observando por exemplo a presença de veículos danificados e a posição da vítima, utilização do cinto de segurança, condições do para-brisa dianteiro e barra de direção. É importante procurar no local evidências de uso de drogas, medicamentos e álcool. 
Avaliar o número de vítimas e a necessidade de outras ambulâncias para apoio.
SEGURANÇA
A cena deve ser avaliada quanto á presença de riscos antes que a equipe de socorro se aproximarem para que os mesmos preservem sua segurança. A segurança da equipe é considerada prioridade número um a sinalização é feita com cones, fitas a ambulância deve ser estacionada em local seguro próximo a vítima e muitas vezes devem ser acionados outros recursos para o local como policiamento.
Caso o local de socorro ofereça riscos que não posam ser neutralizados, remover rapidamente a vítima para um local seguro, mas sempre que possível fazer a avaliação e estabilização do paciente.
ABORDAGEM PRIMARIA.
A hora de ouro.
A primeira hora após o acidente é de vital importância para o politraumatizado, sendo a possibilidade de sobrevivência elevada, quanto mais precocemente está vítima for estabilizada, maiores serão as possibilidades de recuperação.
 PASSO X – Controle de Hemorragias Graves 
O exame primário deve ser realizado o mais rápido possível levando dois minutos ou menos. Ao se aproximar da cena já pode ter ideia do quadro clínico do paciente observando a presença de sangramento externo grave., lesões graves com amputação traumática e deformidades podem ser vistas. 
O objetivo principal é controlar grandes hemorragias que levam a risco de vida eminente. Os principais métodos de estancamento é a compressão direta, recomendado. E o torniquete somente se a compressão não resolver.
PASSO A - Abertura das vias aéreas e controle cervical.
Fazer o controle da cervical na linha do corpo na posição em que a vítima se encontra deve suspeitar de lesão de coluna cervical em todo paciente vítima de trauma. Fazer contato com a vítima se apresentando e passando orientações de todo o procedimento que será realizado com ela para que ela se sinta mais segura, pergunta seu nome e se ela sabe dizer o que aconteceu. Em casos de vítimas inconscientes utilizasse a técnica olhar, ouvir e sentir. As vias aéreas devem ser rapidamente verificadas para assegurar que não existe perigo de obstrução com a presença de corpos estranhos, vômito ou sangue na cavidade oral, retirar manualmente corpos estranhos caso necessário. Nunca introduzir os dedos na boca de vítima que apresente reação. A coluna cervical deve permanecer estabilizada manualmente até que seja imobilizada através de equipamento apropriado.
Abertura das vias aéreas (SEM TRAUMA) 
Manobra de Extensão da Cabeça
Abertura das vias aéreas (EM TRAUMA)
Elevação da Mandíbula
 
 
PASSO B – CIRCULAÇÃO
Avaliar se a respiração está presente e efetiva (ver, ouvir e sentir). Se a respiração estivera ausente iniciar respiração artificial. Estando presente a respiração vamos analisar a qualidade lenta ou rápida, superficial ou profunda, de ritmo regular ou irregular, silenciosa ou ruidosa, iniciamos com oxigenoterapia de 12 a 15 l/m, em caso de vítimas inconsciente utilizamos canula de guedel para facilitar a entrada de ar para os pulmões 
PASSO-C CIRCULAÇÃO
Avaliara as condições do sistema circulatório da vítima o pulso, a cor da pele, a temperatura, umidade da pele, e tempo de perfusão periférica.
Pulso: Avaliar qualidade, presença e regularidade pulso radial para vítima consciente, se o pulso não for palpável em uma extremidade não lesada, a vítima provavelmente entrou na fase descompensada de choque um sinal tardio da condição grave, se pulso carotídeo ou femoral para vítimas inconscientes, se houver presença de pulso ao vítima está em parada cardiorrespiratória.
Parâmetros do pulso 
1) 1- Normal, lento ou rápido
2) 2- Cheio ou forte, Fino ou Fraco
3) 3- Regular ou Irregular.
Após a verificação dos padrões do pulso, inicia-se o controle de hemorragias moderadas e a verificação dos parâmetros citados abaixo. 
· Temperatura: Devemos avaliar a temperatura da pele com o dorso da mão. A temperatura normal da pele é morna. Temperatura da pele fria indica perfusão diminuída.
· Umidade da pele – Pele seca indica boa perfusão. Pele úmida está associada a choque e à perfusão diminuída. Essa queda na perfusão é devido ao desvio do sangue por meio da vasoconstrição periférica para outros órgãos do corpo.
· Cor da pele: avaliar se a presença de cianose, palidez ou se a vítima se mantém corada. A pele se torna pálida quando o sangue é desviado de alguma área e está associada à perfusão deficiente. Coloração azulada ou cianótica indica oxigenação incompleta. Coloração da pele adequada ou corada produz coloração rosada da pele é sinal que a vítima está apresentando boa perfusão.
· Perfusão periférica: Avaliar as extremidades se estão apresentando boa perfusão. Tempo de enchimento capilar, uma rápida verificação é realizada pressionando a ponta dos dedos, nariz e lóbulo da orelha, quando acima de dois segundos, indica que a perfusão periférica não está adequada, sugerindo sinais de choque. 
D- ESTADO NEUROLÓGICO OU DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA.
· O objetivo do exame neurológico é obter informações sobre o funcionamento do sistema nervoso, identificando alterações na oxigenação do tecido cerebral. Devemos avaliar abertura ocular, resposta verbal, resposta motora. Para cada item, existe uma pontuação conforme o tipo de resposta possível, é possível obter uma soma dessa pontuação, que representa o nível de consciência da vítima.
· Resposta ocular – Avaliar se a vítima apresenta abertura ocular espontânea, a voz, à dor ou resposta ausente (não abre os olhos).
· Resposta verbal - Impossível avaliar a resposta verbal de vítima que não possa falar (trauma de face ou intubação orotraqueal). Nesse caso registar a impossibilidade.
· Resposta motora – considerar sempre a melhor resposta motora observada, embora ela possa ser isolada (em apenas uma das extremidades).
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Avaliação da função cerebral, que é uma medida indireta da oxigenação cerebral, no qual o objetivo é determinar o nível de consciência da vítima e concluir o potencial de hipóxia. Feita pelo método A, V, D, N sempre observado o contato que a vítima faz com o meio ambiente.
A- Vítima acordada com resposta adequada ao ambiente.
V -Vítima adormecida, os olhos se abrem mediante ao estímulo verbal.
D- Vítima com os olhos fechados, só abrem mediante a estímulos doloroso, aplicado sob a forma de compressão na borda do músculo trapézio na região póstero-lateral do pescoço.
N- Nenhuma resposta, a vítima não reage a qualquer estímulo.
A alteração do nível de consciência pode ser por: 
· Diminuição da oxigenação cerebral (hipóxia ou hipoperfusão).
· Traumatismo cranioencefálico TCE (hipertensão intracraniana).
· Intoxicação por álcool ou droga.
· Problema clínico metabólico (diabetes, convulsão parada cardíaca).
EXAME DAS PUPILAS.
Observar tamanho, simetria e reação à luz.
· As pupilas normais apresentam tamanhos semelhantes (isocóricas), reagem quando submetidas à luz, contraindo-se essa reação chama-se reflexo foto motor positivo ou normal, porém deve se reavaliar constantemente.· Pupilas de tamanhos desiguais (anisocóricas) sugerem traumatismo ocular ou cranioencefálico -TCE ou acidente vascular cerebral – AVC. 
· Pupilas com diâmetro diminuído (miose), ambas estão diminuídas sem reação a luz, sugerem lesão no sistema nervoso central e abuso de drogas (toxinas)
· Pupilas com diâmetro aumentado (midríase) ambiente com pouca luz, anóxia ou hipóxia severa, inconsciência, estado de choque, parada cardíaca, hemorragias, TCE. Também pode ocorrer por compressão do nervo óculo motor no nível do tronco encefálico, sugerindo vítima em estado grave
AVALIAÇÃO PUPILAR
E- EXPOSIÇÃO A VÍTIMA
Fundamental para que sejam encontradas todas as lesões. Quando todo o corpo do paciente tiver sido visto, cobrir a vítima expondo somente o necessário para conservar o calor corporal, embora seja importante expor todo o corpo da vítima para completar a avaliação correta, a hipotermia é um problema grave no tratamento do paciente traumatizado.
ABORDAGEM SECUNDARIA
O objetivo da abordagem secundaria é procurar lesões não identificadas no exame primário, durante a abordagem deve ser reavaliado o XABCD quantas vezes forem necessárias, principalmente em vítimas inconscientes. Durante toda abordagem da vítima o controle cervical deve ser mantido.
· Devemos examinar todos os seguimentos do corpo, sempre na mesma ordem, crânio, face, pescoço, tórax, abdome, quadril, membros inferiores membros superiores e dorso. Procurar lesões e correlacionar com demais sinais e sintomas do paciente. Nessa fase, realizar:
· Inspeção (ver): cor da pele, sudorese, simetria, alinhamento, deformidade, hemorragia e ferimento.
· Palpação (sentir): deformidade, crepitação, rigidez, flacidez, dor, temperatura e sudorese, palpar todos os pulsos centrais e periféricos.
· Ausculta (ouvir): ouvir a respiração, auscultar tórax (campos pleuropulmonares e precordial) – procedimento exclusivo médico.
Finalizar com verificação de dados vitais. 
EXAME SEGMENTAR
Cabeça – Examinar todo p crânio e face, lembrando de manter o controle cervical, observar coloração da pele, buscar ferimentos, deformidades, fraturas, assimetria óssea, hemorragias ou outras anormalidades. 
· Palpar o couro cabeludo, ossos do crânio, face incluindo as órbitas verificar pupilas novamente.
· Avaliar sinais de hemorragias e licorragia pelo nariz e ouvidos, hemorragias retro auricular (sugestivo de fratura de coluna cervical alta ou base de crânio).
· Observação simetria da face e presença de corpos estranhos.
Pescoço
O exame do pescoço e para tentar identificar ferimentos, deformidades, hemorragias, etc.
· Inspecionar o alinhamento da traqueia e a simetria do pescoço, buscar crepitação em cartilagem tireoide e palpar musculatura bilateral.
· Inspecionar as veias jugulares
· Palpar as aterias carótidas separadamente.
· Palpar a coluna cervical delicadamente, verificando presença de dor, alinhamento, aumento de volume, crepitação e rigidez muscular.
· Após fim do exame, colocar colar cervical
Tórax
· Inspecionar a caixa torácica (face anterior e lateral) buscando qualquer sinal de ferimentos abertos ou fechados, simetria anatômica e funcional da respiração, respiração paradoxal.
· Palpar as clavículas separadamente, localizando a dor, deformidade e crepitação, logo após palpar arcos costais e esterno em busca de dor, rigidez muscular, deformidade, flacidez e crepitação. Seguir examinando até a linha axilar posterior.
· Realizar ausculta pulmonar e cardíaca (procedimento médico).
Abdome 
· Inspecionar toda a região do abdome a procura de escoriações ou abrasões e equimoses, abaulamento. Procurar por marca deixada pelo cinto de segurança mal posicionado, geralmente indicado por lesões internas em vísceras ocas.
· Palpar delicadamente os quatro quadrantes e a região periumbilical localizando a dor, distensão, rigidez de parede ou massas.
Pelve 
· Inspecionar a pelve a procura de lesões, ferimentos ou fraturas visíveis.
· Afastar e aproximar as asas ilíacas em relação a linha médica, delicadamente analisando mobilidade anormal e produção de dor. Palpar o púbis no sentido anteroposterior, da mesma forma.
· A região genital também deve ser avaliada, sugerindo haver lesão conforme a queixa da vítima.
Membros inferiores
· Inspecionar e palpar da raiz das coxas até os pés. Observar ferimento, alinhamento, deformidade, flacidez, rigidez e crepitação. Cortar a roupa no local em que suspeitar de ferimento ou fratura, retirar calçados e meias. Examinar a mobilidade articular ativa e passiva. Executar movimentos suaves e firmes de flexão, extensão e rotação de todas as articulações. Palpar pulsos em tornozelos e pés. Testar sensibilidade, motricidade e enchimento capilar.
Membros superiores
· Inspecionar e palpar dos ombros até as mãos. Observar ferimento, alinhamento, deformidade, flacidez, rigidez e crepitação. Cortar a roupa no local em que se suspeitar de ferimento ou fratura. Palpar os pulsos radiais. Testar a mobilidade ativa e passiva. Executar movimentos suaves e firmes de flexão, extensão e rotação de todas as articulações. Testar a simetria da força muscular nas mãos. Verificar sensibilidade e enchimento capitar. Sempre que identificar, ou mesmo suspeitar de fratura em extremidades, proceder a imobilização do membro, ou ferimento.
Dorso
Realizar a manobra de rolamento da 90 graus para examinar o dorso, aproveitando para posicionar o paciente sobre a tábua após o exame. Inspecionar o alinhamento da coluna vertebral e a simetria das duas metades do dorso.
Palpar a coluna vertebral em toda a extensão buscando por dor, edema, hematoma e crepitação.
Após completar o exame, executar curativos, imobilizações e outros procedimentos necessários. Durante todo o exame segmentar, manter-se atento aos sinais vitais – pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, além da oximetria e escalas de coma e trauma.
CONCLUSÃO
REFERENCIAS
2Caterpillar: Confidential Green

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