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3º Atividade Da Disciplina Matemática Discreta (2021.2-T01). ALUNA: Adriana Tavares da Costa. Problema 1. Em uma lanchonete, o lanche principal é composto por dois tipos de carnes, dentre eles carne de hambúrguer, filé na chapa, calabresa e bacon, uma folha verde (alface e rúcula), um de tipo de queijo (cheddar, mussarela, prato ou gouda), uma escolha de molho (picante, especial ou maionese), com ou sem cebola, e uma verdura (picles, tomate ou cenoura), tudo isso servido em um pão com gergelim. a) De quantas maneiras um cliente pode pedir seu lanche, considerando que cliente faz o pedido e a ordem de montagem dos ingredientes é padrão (não importa!). b) A lanchonete criou uma promoção para o dia dos namorados: pague um e leve dois! De quantas maneiras um casal pode tomar seu lanche, sabendo que a moça odeia cebola? (Considere ainda que a ordem da montagem é padrão) c) Suponha que o cliente peça o seu lanche com dois hambúrgueres, alface, queijo cheddar, molho especial, cebola, picles tudo isso em um pão com gergelim. Supondo agora que a ordem dos ingredientes importa (considere a ordem de baixo para cima), de quantas maneiras um cliente pode pedir seu lanche? d) A ordem de montagem dos lanches não é mais padrão. De quantas maneiras um cliente pode pedir um lanche nesta lanchonete? Solução: a. Carne temos 4 tipos Folha verde 2 tipos Queijo 4 tipos Molho 3 tipos Com ou sem cebolas Verduras 3 tipos Como o lance é composto por dois tipos de carne, uma folha verde, um de tipo de queijo, uma escolha de molho, com ou sem cebola, e uma verdura tudo isso servido em um pão com gergelim. Temos que o número de possibilidade (𝑁𝑝) é 𝑁𝑝 = 4 ∗ 3 ∗ 2 ∗ 4 ∗ 3 ∗ 2 ∗ 3 = 1728. b. Como ela odeia cebola temos que o número de possibilidade para o lanche dela será 𝑁𝑝 = 4 ∗ 3 ∗ 2 ∗ 4 ∗ 3 ∗ 3 = 864 Assim o número de possibilidade para o casal tomar seu lanche é 𝑁𝑃 = 1728 ∗ 864 = 1492992. c. Para isso tomemos 𝑁𝑝 considerando que se tomarmos as suas carne de hambúrguer juntas se trocarmos ela da ordem álter a maneira com que foi realizada a montagem, assim 𝑁𝑝𝑜 = 8! = 40320 Agora calcularemos o número de possibilidade que amenas alternaram-se apenas a posição das duas carnes de hamburguês juntas 𝑁𝑝𝑐 = 6! ∗ 7 Assim o número de possibilidade da montagem é 𝑁𝑃.𝑀 = 8! − 6! ∗ 7 = 35280 d. Termos 𝑁𝑃 = 8! ∗ 1728 = 69672960 Problema 2. a) Quantas sequências binárias formadas pelos algarismos 0 e 1 de comprimento 𝑛 existem? b) Quantas são as sequências binárias formadas pelos algarismos 0 e 1 existem tais que seu comprimento é n e o número de algarismos 0 nas mesmas é k (𝑛 ≥ 𝑘)? c) Quantas são as sequências ternárias formadas pelos algarismos 0, 1 e 2 existem tais que seu comprimento é n e o número de algarismos 0 nas mesmas é k (𝑛 ≥ 𝑘)? d) Generalize esta ideia para sequências ternárias, onde o número de 0's é k e o número de 1's é l, onde 𝑙 + 𝑘 ≤ 𝑛. Solução: a. Para isso tomaremos 𝑆𝑛 = {𝑎1, 𝑎2, … , 𝑎𝑛−1, 𝑎_𝑛} como sendo de comprimento 𝑛, onde para cada 𝑎𝑘𝑐𝑜𝑚 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑘 = 1,2, … , 𝑛 e para cada 𝑎𝑘 podemos alternar na escola de seu representante ente 0 e 1, assim termos que o número de possíveis sequência 𝑁𝑆𝑛 é 𝑁𝑆𝑛 = 2 𝑛 b. As sequências binárias tais que seu comprimento é n e o número de algarismos 0 nas mesmas é k (𝑛 ≥ 𝑘) é 𝑁𝑆𝑛 = 2 𝑛−𝑘 Como 𝑘 ≤ 𝑛 temos que 𝑛 − 𝑘 > 0 logo 2𝑛−𝑘 𝜖 ℤ. c. Será 𝑁𝑆𝑛 = 3 𝑛−𝑘 d. Generalizando teremos 𝑁𝑆𝑛 = 3 𝑛−𝑘−𝑙 Problema 3. a) Demonstre com argumentos combinatórios a identidade a seguir, conhecida como identidade de Chu–Vandermonde. Para 𝑚 𝑒 𝑛 inteiros positivos, 𝐶(𝑚 + 𝑛, 𝑟) = ∑ 𝐶(𝑚, 𝑟 − 𝑘)𝐶(𝑛, 𝑘) 𝑛 𝑘=0 b) Conclua que 𝐶(2𝑛, 𝑛) = ∑ 𝐶(𝑛, 𝑘)2 𝑛 𝑘=0 Solução: a. Dado o conjunto 𝐶 = {𝑐1, 𝑐2, … , 𝑐𝑛, 𝑐𝑛+1, … , 𝑐𝑛+𝑚} , considerem-se dois subconjuntos de 𝐶𝑗 𝑗⁄ = 1,2 disjuntos, isto é, sem elementos comuns, um 𝐶1 = {𝑐1, 𝑐2, … , 𝑐𝑛} com 𝑛 elementos e outro com 𝑚 ,𝐶2 = {𝑐𝑛+1, 𝑐𝑛+2, … , 𝑐𝑛+𝑚}, tais que 𝐶 = 𝐶1 ∪ 𝐶2 O segundo membro conta o número de maneiras distintas de escolher 𝑟 elementos de entre os 𝑛 + 𝑚 de 𝐶. Quanto ao primeiro membro, comecemos por reparar que há 𝐶(𝑛, 𝑗)maneiras distintas de escolher 𝑗 elementos entre os 𝑛 de 𝐶1; há 𝐶(𝑚, 𝑟 − 𝑗) maneiras distintas de escolher 𝑟 − 𝑗 elementos entre os 𝑚 de 𝐶2; pelo que há 𝐶(𝑛, 𝑗)𝐶(𝑚, 𝑟 − 𝑗) maneiras distintas de selecionar 𝑗 elementos de 𝐶1 e simultaneamente 𝑗 − 𝑟 de 𝐶2. Ora, se somarmos todas estas parcelas 𝐶(𝑛, 𝑗)𝐶(𝑚, 𝑟 − 𝑗) para os possíveis valores que 𝑗 pode tomar, desde 𝑗 = 0 até 𝑗 = 𝑛, obtemos evidentemente o mesmo número 𝐶(𝑛 + 𝑚, 𝑟). Como mostrámos a igualdade dos dois membros da identidade de Vandermonde, concluímos a justificação. b. Comecemos por reparar que poderíamos ter escolhido para limite inferior do somatório 0 , em vez de 𝑘, porque para 𝑖 < 𝑘, 𝐶(𝑖, 𝑘) = 0, por convenção usual. O segundo membro (lado direito) conta o número de maneiras diferentes de escolher 𝑛 elementos dum conjunto, tal como 𝑆 = {𝑠1, … , 𝑠𝑛} com 𝑛 elementos e, ao mesmo tempo, 𝑛 elementos doutro conjunto, por exemplo 𝑋 = {𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥𝑛, … , 𝑥2𝑛+𝑘} com 2𝑛 + 𝑘 elementos. Quanto ao primeiro membro, considerem-se dois subconjuntos de 𝑋 disjuntos (sem elementos comuns),um 𝑋1 = {𝑥1, 𝑥2, … , 𝑥𝑛} com 𝑛 elementos, e outro 𝑋2 = {𝑥𝑛+1, … , 𝑥2𝑛+𝑘} com 2𝑛 + 𝑘 elementos, tais que 𝑋 = 𝑋1 ∪ 𝑋2 Escolhamos agora 𝑛 elementos de 𝑋 pertencendo 𝑖 deles a 𝑋1 e 𝑛 − 𝑖 a 𝑋2 com 0 ≤ 𝑖 ≤ 𝑛. i) Há 𝐶(𝑛, 𝑖) maneiras diferentes de escolher 𝑖 elementos entre os 𝑛 de 𝑋1; ii) há 𝐶(𝑛 − 𝑘, 𝑛 − 𝑖) = 𝐶(𝑛 − 𝑘, 𝑖 − 𝑘) maneiras diferentes de escolher 𝑛 − 𝑖 elementos entre os 𝑛 − 𝑘 de 𝑋2; iii) daqui decorre que, para um dado 𝑖, há 𝐶(𝑛, 𝑖)𝐶(𝑛 − 𝑘, 𝑖 − 𝑘) maneiras distintas de selecionar esses 𝑛 elementos de 𝑋. Assim, cada parcela, 𝐶(𝑛, 𝑖)𝐶(𝑛 − 𝑘, 𝑖 − 𝑘)𝐶(𝑛, 𝑐) conta o número de maneiras diferentes de escolher 𝑛 elementos de𝑋 (dos quais 𝑖 ∈ 𝑋1 ) e, simultaneamente, 𝑘 de 𝑆 Somando, para todos os possíveis valores de , estas parcelas, obtemos o número total A primeira igualdade é justificada por 𝐶(𝑛, 𝑘)𝐶(𝑛 − 𝑘, 𝑖 − 𝑘) = 𝐶(𝑛, 𝑖)𝐶(𝑖, 𝑘) e a segunda pela observação inicial. É claro que as duas contagens, a direta representada pelo produto do segundo membro e a indireta, pela soma do primeiro (lado esquerdo) hão de ser iguais, o que mostra 𝐶(2𝑛, 𝑛) = ∑ 𝐶(𝑛, 𝑘)2𝑛𝑘=0 , como pretendíamos. (1.2) Problema 4. Mostre que 𝑛𝐶(𝑛, 𝑘) = (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) + 𝑘𝐶(𝑛, 𝑘). Solução: Primeiro vamos calcular que é(𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)𝑛! (𝑘 + 1)! (𝑛 − 𝑘 + 1)! = 𝑛! (𝑛 − 𝑘) 𝑘! (𝑛 − 𝑘)! E agora vamos calcular 𝑘𝐶(𝑛𝑛, 𝑘) 𝑘𝐶(𝑛𝑛, 𝑘) = 𝑘 𝑛! 𝑘! (𝑛 − 𝑘)! Logo: (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) + 𝑘𝐶(𝑛, 𝑘) = 𝑛!(𝑛−𝑘) 𝑘!(𝑛−𝑘)! + 𝑘 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! = 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! ((𝑛 − 𝑘) + 𝑘) = 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! 𝑛 = 𝑛𝐶(𝑛, 𝑘) Problema 5. Quantos subespaços existem de um espaço vetorial 𝑉 de dimensão 𝑛? Solução: .......? (1.3.6) Problema 6. a) Quantos são os anagramas da palavra MATEMATICAMENTE? b) Dentre os anagramas da palavra MATEMATICAMENTE quantos deles possui todos os A’s agrupados? Solução: a. Temos 15 letras, se todas fossem diferentes, a quantidade de anagramas seria igual a 15!. Mas não é tão simples assim pois temos algumas repetições: A letra A aparece 3 vezes A letra M aparece 3 vezes A letra T aparece 3 vezes A letra E aparece 3 vezes Devemos descontar as repetições para que a contagem dos anagramas seja feita da forma correta. Para que isto seja feito,vamos dividir o 15! pelo fatorial de cada uma das repetições. Veja: 15! 3!4 = 1009008000 b. Teremos 13 ∗ (15 − 3)! 3!3 = 28828800 Problema 7. Considere a seguinte situação. Suponha que há 12 pessoas sentadas em uma mesa horizontal. A cada 10 minutos um garçom coloca mais uma cadeira em um espaço vazio logo a direita das pessoas. A cada intervalo de 10 minutos o garçom conta de quantas maneiras as 12 pessoas podem se sentar à mesa. Ao final de duas horas o garçom revela o número de maneiras que estas pessoas poderiam se sentar à mesa. Qual é esse número? Solução: E fácil nota que ao fim das duas horas a mesa estará com 24 cadeiras a disposição das 12 pessoas, assim o número de possibilidades são 12! ∗ 12 = 5748019200 Problema 8. Quantas são as soluções de 𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 + 𝑥5 = 27, onde 𝑥1, 𝑥2 ≥ 0 e 𝑥3, 𝑥4 ≥ 1 e 𝑥5 ≥ 2. Solução: Podemos fazer as seguintes substituições de variáveis sem alterar as soluções: 𝑥1 = 𝑎1 , 𝑥2 = 𝑎2 , 𝑥3 = 𝑎3 + 1, 𝑥4 = 𝑎4 + 1, 𝑥5 = 𝑎5 + 2. E a equação fica: 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + 1 + 𝑎4 + 1 + 𝑎5 + 2 = 27 → 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + 𝑎4 + 𝑎5 = 23, As soluções agora são inteiras positivas incluindo o zero. Assim temos que o número de solução será 27! 4! 23! = 17550 Problema 9. Em um restaurante trabalham quatro garçons. Cada gorjeta que um garçom recebe deposita em uma caixinha. Certo dia os garçons abriram a caixinha e encontraram R$150,00 em notas de R$2,00. De quantos modos possíveis o montante de gorjetas pode ter sido constituído? Solução: Para calcular iremos utilizar a seguinte formula 𝐶(𝑘 − 1, 𝑛 − 1) = (𝑘 − 1)! (𝑘 − 1 − 𝑛 + 1)! (𝑛 − 1)! Onde 𝑘 = 75 𝑒 𝑛 = 4 𝐶(75 − 1, 4 − 1) = 𝐶(74,3) = 74! (71)! (3)! = 64824 Assim o número de possibilidade é 64824. Problema 10. Encontre o coeficiente de √8𝑎4 na expansão de (𝑎 + √2) 7 . Solução: Para resolvermos esse exercício utilizaremos a Proposição 2, que diz o seguinte: Para 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ, 𝑒 𝑛 ∈ ℕ, (𝑎 + 𝑏)𝑛 = ∑ 𝐶(𝑛, 𝑖)𝑎𝑖𝑏𝑛−𝑖 𝑛 𝑖=0 O que implica que (𝑎 + √2) 7 = ∑ 𝐶(7, 𝑖)𝑎𝑖𝑏7−𝑖 7 𝑖=0 o coeficiente de √8𝑎4 = √23𝑎4 = 2√2𝑎4, pode ser calculado da seguinte forma 𝐶(7, 4) = 7! (7 − 4)! (4)! = 35 Problema 11. De acordo com o Novo Testamento da Bíblia, na santa ceia, Jesus Cristo se sentou em uma mesa com os seus doze discípulos. Suponha que a mesa era redonda, e que cada modo de se sentar é considerado distinto se cada pessoa que está ao lado é distinta, ou seja, simples rotações de todos os integrantes não configuram uma maneira diferente de se sentar. a) De quantas maneiras Jesus e os apóstolos podem ter se sentado na santa ceia? b) De quantas maneiras eles podem ter se sentado à mesa de maneira que Jesus e Judas estejam sempre em polos opostos. Solução: a. Para resolver esta questão utilizaremos a Proposição 6, que diz o seguinte: O número de permutações circulares de 𝑛 elementos, 𝑃𝐶(𝑛) é dado por 𝑃𝐶(𝑛) = (𝑛 − 1)! Assim, 𝑃𝐶(12) = (12 − 1)! = 11! = 39916800 b. Para que jesus e judas esteja em lados oposto necessitaremos fixar os dois e calcular a possibilidade Então ficaremos com 𝑃𝐶2(12) = (12 − 2)! = 3628800 Problema 12. Prove o Lema 2 de 1.3.8. 𝐶(𝑛 + 1, 𝑘)𝐶(𝑘, 𝑗) = 𝐶(𝑛 + 1 − 𝑗, 𝑘 − 𝑗)𝐶(𝑛 + 1, 𝑗), para quaisquer 𝑛, 𝑗 𝑒 𝑘 naturais. Solução: 𝐶(𝑛 + 1 − 𝑗, 𝑘 − 𝑗)𝐶(𝑛 + 1, 𝑗) = (𝑛 + 1 − 𝑗)! (𝑛 + 1 − 𝑗 − 𝑘 + 𝑗)! (𝑘 − 𝑗)! ∗ (𝑛 + 1)! (𝑛 + 1 − 𝑗)! (𝑗)! = 1 (𝑛 + 1 − 𝑘)! (𝑘 − 𝑗)! ∗ (𝑛 + 1)! (𝑗)! = 𝑘! 𝑘! ∗ 1 (𝑛 + 1 − 𝑘)! (𝑘 − 𝑗)! ∗ (𝑛 + 1)! (𝑗)! = 𝑘! (𝑛 + 1)! (𝑛 + 1 − 𝑘)! (𝑘 − 𝑗)! 𝑘! 𝑗! = (𝑛 + 1)! (𝑛 + 1 − 𝑘)! 𝑘! ∗ 𝑘! (𝑘 − 𝑗)! 𝑗! = 𝐶(𝑛 + 1, 𝑘)𝐶(𝑘, 𝑗) Problema 13. Prove o Lema 1 de 1.3.8. Sejam 𝑖, 𝑗 ∈ ℤ, com 𝑖 ≥ 𝑗 + 1 e 𝑗 ≥ 0, então ∑(−1)ℎ𝐶(𝑖, ℎ) = (−1)𝑗𝐶(𝑖 − 1, 𝑗) 𝑗 ℎ=0 Solução: ...........? Problema 14. Mostre, utilizando argumentos combinatórios que 𝑃(𝑛, 𝑘) = 𝑛𝑃(𝑛 − 1, 𝑘 − 1), para 𝑛, 𝑘 inteiros positivos. Solução: ...........? Problema 16. Prove que se (𝛥𝑎𝑛) é um polinômio de grau 𝑘 mostre que o termo geral 𝑎𝑛 é um polinômio de grau 𝑘 + 1 sobre a variável 𝑛. Solução: ...........? Problema 17. Encontre o valor das somas. a) ∑ 2𝑗4 + 2𝑗 + 1999𝑗=0 b) ∑ 𝑗(𝜋𝑗 + 1)999𝑗=0 Solução: ...........? Problema 19. a) Há dezenove jogadores de vôlei em um time. O técnico deseja dividir estes jogadores em dois(três)? times, um com sete (um é reserva) e outros dois com seis jogadores. De quantas maneiras ele pode fazer isto? b) Suponha o treinador agora descobre que dentre os dezenove jogadores há três líberos. Sabendo que em um time só pode jogar um líbero, de quantas maneiras o técnico pode dividir as três equipes? Solução: ...........? Problema 20. Encontre o número de permutações de 𝐴10 = {𝑎1, 𝑎2, … , 𝑎10} ⊂ {0,1,2 … ,9} em que a) 𝑎1 < 𝑎2 b) 𝑎1 < 𝑎2 e 𝑎4 < 𝑎5. Solução: ...........? Problema 21. Mostre que 𝑛𝐶(𝑛, 𝑘) = (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) + 𝑘𝐶(𝑛, 𝑘). Solução: Primeiro vamos calcular que é(𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)𝑛! (𝑘 + 1)! (𝑛 − 𝑘 + 1)! = 𝑛! (𝑛 − 𝑘) 𝑘! (𝑛 − 𝑘)! E agora vamos calcular 𝑘𝐶(𝑛𝑛, 𝑘) 𝑘𝐶(𝑛𝑛, 𝑘) = 𝑘 𝑛! 𝑘! (𝑛 − 𝑘)! Logo: (𝑘 + 1)𝐶(𝑛, 𝑘 + 1) + 𝑘𝐶(𝑛, 𝑘) = 𝑛!(𝑛−𝑘) 𝑘!(𝑛−𝑘)! + 𝑘 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! = 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! ((𝑛 − 𝑘) + 𝑘) = 𝑛! 𝑘!(𝑛−𝑘)! 𝑛 = 𝑛𝐶(𝑛, 𝑘) Problema 22. Prove que o número de monômios em 𝑛 variáveis de grau 𝑘 é igual a 𝐶(𝑛 + 𝑘, 𝑘). Solução: ...........? Problema 23. Prove que o número de permutações de (𝑎1, 𝑎2, … , 𝑎2𝑛 ) com 𝑛 zeros e 𝑛 uns, entre os primeiros k elementos dos quais existem pelo menos tantos zeros quanto uns, para cada 𝑘 = 1,2, . . . , 2𝑛 é igual a 𝐶𝑛+1 = 𝐶(2𝑛,𝑛) 𝑛+1 . Dica: Considere os conjuntos de caminhos reticulados A: que saem da origem e atingem (𝑛, 𝑛) e B: que também partem da origem e chegam a (𝑛, 𝑛), porém que não cruzam a reta 𝑦 = 𝑥 + 1. Utilize a fórmula de reflexão de André para encontrar 𝐶𝑛+1. Solução: ...........? Problema 24. Encontre o número de elementos no conjunto 𝑋 = {2,3,4, … ,700} que não são múltiplos de 2, ou 3, ou 7 ou 9. Solução: Primeiramente vamos tomar os conjuntos 𝑋2 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 2𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,350} 𝑋3 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 3𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,233} 𝑋7 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 7𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,100} 𝑋9 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 9𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,77} Considere 𝑋2 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 2𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,350}, 𝑋3 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 3𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,233}, 𝑋7 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 7𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,100} e 𝑋9 = {𝑥 ∈ 𝑋 𝑥⁄ = 9𝑛 𝑐𝑜𝑚 𝑛 = 1,2, … ,77}. Desejamos 𝑁(𝑋2̅̅ ̅ ∩ 𝑋3̅̅ ̅ ∩ 𝑋7̅̅ ̅ ∩ 𝑋9̅̅ ̅) que sabemos que é igual a 𝑁(𝑋2̅̅ ̅ ∩ 𝑋3̅̅ ̅ ∩ 𝑋7̅̅ ̅ ∩ 𝑋9̅̅ ̅) = 𝑁(𝑋) − 𝑁(𝑋2) − 𝑁(𝑋3) − 𝑁(𝑋7) − 𝑁(𝑋9) + 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3) + 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋7) + 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋9) + 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋7) + 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋9) + 𝑁(𝑋7 ∩ 𝑋9) − 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ (𝑋7)) − 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ 𝑋9) − 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) − 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) + 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) Como 2, 3, 7, 9 são primos entre se exceto o 3 e 9 temos que (𝑋) = 699 𝑁(𝑋2) = ⌊ 700 2 ⌋ = 350 𝑁(𝑋3) = ⌊ 700 3 ⌋ = 233 𝑁(𝑋7) = ⌊ 700 7 ⌋ = 100 𝑁(𝑋9) = ⌊ 700 9 ⌋ = 77 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3) = ⌊ 700 2 ∗ 3 ⌋ = 116 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋7) = ⌊ 700 2 ∗ 7 ⌋ = 50 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋9) = ⌊ 700 2 ∗ 9 ⌋ = 38 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋7) = ⌊ 700 3 ∗ 7 ⌋ = 33 𝑁(𝑋7 ∩ 𝑋9) = ⌊ 700 7 ∗ 9 ⌋ = 11 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ 𝑋7) = ⌊ 700 2 ∗ 3 ∗ 7 ⌋ = 16 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) = ⌊ 700 2 ∗ 7 ∗ 9 ⌋ = 5 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋9) = 𝑁(𝑋9) = 77 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ 𝑋9) = 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋9) = 38 𝑁(𝑋3 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) = 𝑁(𝑋7 ∩ 𝑋9) = 11 𝑁(𝑋2 ∩ 𝑋3 ∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) = 𝑁(𝑋2∩ 𝑋7 ∩ 𝑋9) = 5 Assim, 𝑁(𝑋2̅̅ ̅ ∩ 𝑋3̅̅ ̅ ∩ 𝑋7̅̅ ̅ ∩ 𝑋9̅̅ ̅) = 699 − 350 − 233 − 100 − 77 + 116 + 50 + 38 + 33 + 11 + 77 − 16 − 5 − 38 − 11 + 5 = 199 Portanto nosso conjunto tem 199 elementos Problema 25. Lembrando que dois inteiros positivos 𝑛 e 𝑚 são relativamente primos se o único divisor positivo comum deles é 1, a função phi de Euler, 𝜙 é tal que: 𝜙(k): = 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑒𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑘, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 1 𝑒 𝑘 − 1. Utilize o princípio da inclusãoexclusão para calcular 𝜙(50). Solução: Problema 26. Um desarranjo de ordem 𝑛 é uma permutação de 𝑛 elementos, onde na posição 𝑖 o elemento 𝑎𝑖 não aparece, para 𝑖 = 1,2, … , 𝑛. Por exemplo (𝑎2, 𝑎4, 𝑎1, 𝑎3 ) é um desarranjo de ordem 4, enquanto (𝑎1, 𝑎4, 𝑎2, 𝑎3 ) não é. Mostre, utilizando o princípio da inclusão-exclusão, que o número de desarranjos de ordem 𝑛, 𝐷𝑛 é igual a 𝐷𝑛 = 𝑛! (1 − 1 1! + 1 2! − 1 3! + ⋯ + (−1)𝑛 𝑛! ) Solução: i) Para 𝑛 = 1 teremos que Note que não temos desarranjo possível, agora observe que 0 = 1! (1 − 1 1! ) Logo para 𝑛 = 1 a formula vale Para 𝑛 = 2 teremos que Os desarranjos podem ser exibidos e assim podemos contra, exibidos termos: Note que temos apenas um desarranjo possível que é (𝑎2, 𝑎1), agora observe que 1 = 2! (1 − 1 1! + 1 2! ) Logo para 𝑛 = 2 a formula vale ii) Agora vamos definir uma formula de recorrência Seja o número de permutações caóticas dos elementos (distintos) da sequência 𝑎1, 𝑎2, … , 𝑎𝑛+2. Podemos “separar” estas permutações em dois grupos: aquelas em que ocupa o lugar do elemento que está na primeira posição e aquelas em que isto não ocorre. As permutações caóticas do primeiro grupo são formadas do seguinte modo: primeiro, escolhe-se um elemento para trocar de posição com 𝑎1, o que pode ser feito de (𝑛 + 1) formas. Para cada uma delas, permutam-se os 𝑛 elementos restantes, de forma que nenhum deles fique em sua posição original. Isto pode ser feito de 𝐷𝑛 modos. Logo, o número de permutações do primeiro grupo é: (𝑛 + 1)𝐷𝑛. Para formar as permutações do segundo grupo, procedemos do seguinte modo: escolhemos um lugar da sequência para alocar o elemento 𝑎1 (lugar x), colocando, “provisoriamente”, o elemento deste local na primeira posição. Isto pode ser feito de (𝑛 + 1) formas. Para cada uma delas permutamos os (𝑛 + 1) elementos restantes de modo que nenhum fique na posição original e 𝑎𝑥 não fique na primeira posição. Isto pode ser feito de 𝐷𝑛+1 modos. Logo, o número de permutações do segundo grupo é: (𝑛 + 1)𝐷𝑛+1 Portanto: 𝐷𝑛+2 = (𝑛 + 1)𝐷𝑛+1 + (𝑛 + 1)𝐷𝑛 Suponhamos, agora, que a afirmação seja válida ∀ 𝑘 ∈ Ν, com 1 ≤ 𝑘 ≤ (𝑛 + 1) . Em particular, para 𝑘 = 𝑛 e 𝑘 = 𝑛 + 1, temos: 𝐷𝑛 = 𝑛! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 e 𝐷𝑛+1 = (𝑛 + 1)! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛+1 𝑖=0 Então, para (𝑛 + 2), temos 𝐷𝑛+2 = (𝑛 + 1)(𝐷𝑛+1 + 𝐷𝑛) Assim 𝐷𝑛+2 = (𝑛 + 1) ( (𝑛 + 1)! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛+1 𝑖=0 + 𝑛! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 ) = (𝑛 + 1)𝑛! ((𝑛 + 1) ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛+1 𝑖=0 + ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 ) = (𝑛 + 1)! ((𝑛 + 1) (∑ (−1)𝑖 𝑖! + (−1)𝑛+1 (𝑛 + 1)! 𝑛 𝑖=0 ) + ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 ) = (𝑛 + 1)(𝑛 + 1)! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 + (𝑛 + 1)(−1)𝑛+1 + (𝑛 + 1)! ∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 = (𝑛 + 2)! (∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 ) + (𝑛 + 2)(−1)𝑛+1 + (𝑛 + 2 − 1)(−1)𝑛+1 = (𝑛 + 2)! (∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 + (𝑛 + 2)(−1)𝑛+1 (𝑛 + 2)! + (−1)(−1)𝑛+1 (𝑛 + 2)! ) = (𝑛 + 2)! (∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛 𝑖=0 + (−1)𝑛+1 (𝑛 + 1)! + (−1)𝑛+2 (𝑛 + 2)! ) = (𝑛 + 2)! (∑ (−1)𝑖 𝑖! 𝑛+2 𝑖=0 ) O que mostra a formula para (𝑛 + 2).
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