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LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA CÂNCER COLORRETAL • 2ª causa de câncer nos países ocidentais. • Essa proporção vem alterando pelo acometimento do cólon ascendente, principalmente em pacientes com colecistectomia e pela advento e disseminação da colonoscopia como método diagnostico melhor para lesões no cólon direito o Atividade física (reduz em 27%). o Frutas, vegetais e fibras (anti-oxidante e inibem nitrosaminas). o Cálcio + ácidos biliares (sabões insolúveis no lúmen do cólon). o Selênio (reduz a formação de adenomas por participar diretamente na fase de maturação celular na mitose). o Vit. D (influencia a diferenciação celular). o Vit. A, B6, C e E (anti-oxidantes). o Folato e Metionina. o Terapia de reposição hormonal (-30%); o Uso de AAS crônico pro mais de 10 anos (Inibição dos receptores da COX-2). o Idade > 50 anos o Carne vermelha (gordura saturada, carcinógenos) o Sedentarismo / Obesidade (hiperinsulinemia = mitogênica); o Tabagismo; o Álcool: >30 g/dia (antagoniza o metabolismo do folato e da metionina) o Polipose Adenomatosa Familiar (mutação do gene APC e variantes): indicação de protocolectomia total como profilaxia o Síndrome de Lynch tipo I e II (mutação MLH1, MLH2, GTBP/MSH6). o Doença inflamatória intestinal → Retrocolite ulcerativa/Dç de Crohn (Idade de início/extensão/atividade); o Colangite Esclerosante Primária (risco independente para RCU) o Ureterossigmoidostomia LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o Critérios de Amsterdan II (Vasen e cols., 1999): ▪ Famílias com pelo menos três parentes apresentando um dos cânceres associados à Hereditary No Polipoid Colon Cancer - HNPCC- (Câncer colorretal/SD de Lynch - CCR, câncer de endométrio, intestino delgado, ureter ou pelve renal), sendo que: ▪ Um deve ser parente em primeiro grau dos outros dois; ▪ Pelo menos duas gerações sucessivas devam ser afetadas; ▪ Pelo menos um caso de câncer deve ser diagnosticado antes dos 50 anos de idade; ▪ O diagnóstico de polipose adenomatosa familiar deve ser excluído nos casos de CCR, porque quem tem polipose adenomatosa familiar não tem Sd de Lynch ▪ Estima-se que 50% dos CCR são secundários a Sd de Lynch ▪ Pólipo no paciente com Sd de Lynch: ▪ Paciente com polipose adenomatosa familiar: mais de 400 pólipos no cólon e não consegue fazer seguimento clinico, precisa de proposta cirúrgica profilática o Síndrome de Gardner: ▪ Forma tumores desmóides (tumor benigno de tecido conjuntivo), Osteomas e cistos epidermícos. o Síndrome de Peutz – Jeghers: ▪ Polipose gastro-intestinal ▪ Manchas café com leite em muco-cutâneas o Polipose adenomatosa Familiar o Síndrome de Cowden: ▪ Múltiplos Hamartomas em todos os tecidos conjuntivos LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o 70-90% diagnosticado após início dos sintomas; o Geralmente pouco sintomático ou assintomático (necessidade de rastreio); o Mais comuns: Dor abdominal, alteração do hábito intestinal, melena/hematoquezia, astenia, anemia (deficiência de ferro) e perda ponderal; o Menos comuns: náuseas/vômitos, distensão abdominal o CÓLON DIREITO: ▪ Frequentemente exofítico, friável e sangra com facilidade ▪ Anemia (deficiência de Ferro) ▪ Sangue oculto nas fezes ▪ Melena ▪ Incidência aumentou nos últimos 20 anos e representa 1/3 dos casos. o CÓLON ESQUERDO/ SIGMÓIDE: ▪ Maior capacidade de invasão local, anular (“miolo de maça”) e por isso causa constipação ▪ Obstrução, sangramento retal vivo e alteração do hábito intestinal. o RETO: ▪ Mucorréia ▪ Hematoquezia ▪ Fezes em fita o Ação local: ▪ Perfurar ▪ Sangra ▪ Obstruir o Ação sistêmica: ▪ Metástase ▪ Carcinomatose o A partir de 45 anos em pacientes assintomáticos desde 2020. Se historia familiar LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA previa deve iniciar o rastreio 10 anos antes da idade de inicio dos sintomas do familiar o Não é recomendado abaixo de 50 anos: ▪ Sem doença inflamatória intestinal ▪ Sem Radioterapia abdominal prévia ▪ Sem História Familiar Positiva ▪ Sem Síndrome Genética adquirida o Os CCR surgem de pólipos adenomatosos maiores que 01 cm. o Acredita-se que demora 10 anos, mas há duvida porque os pólipos vistos normalmente na colonoscopia são excisados. o A endoscopia só avalia até o sigmoide o Apenas a pesquisa de sangue oculta nas fezes precisa do exame anual. Quando faz o FITDNA (pesquisa de sangue nas fezes pelo DNA) pode fazer a cada ano ou a cada 3 anos, a depende de fator de risco apresentado no paciente. Rastreio com colonoscopia normal pode ser feito a cada 10 anos, a colonografia a cada 5 anos e a sigmoidoscopia flexiva a cada 5 anos. o Quando associa o FITDNA a sigmoidoscopia flexiva pode fazer um rastreio a cada 10 anos o Apesar do rastreio encontrar formas menos avançadas, o método ainda não baixou de forma satisfatória a mortalidade. o Colonoscopia (tumores sincrônicos) com biópsia (diagnóstico histopatológico): deve estudar o cólon inteiro! o TC de abdome e pelve: estadiamento LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o Radiografia de Tórax: avaliar acometimento pulmonar o TC de tórax: sempre em pacientes com tumor de reto médio e baixo pelo risco de metástase pulmonar mais frequente pelo sistema venoso cava o RNM de pelve com protocolo para Reto: avaliar o T e M o USG endoscópica (extensão da invasão da parede retal, estado de linfonodos locais); 1. Mucosa 2. Muscular da mucosa 3. Submucosa LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA 4. Muscular 5. Gordura Peri retal o PET-CT: melhor exame para estadiamento sistêmico → Junção da medicina nuclear com tomografia que avalia o metabolismo da lesão (quando capta o radiofarmaco é uma lesão mais ativa) → O tumor se apresenta brilhando na imagem, bem acesas o Hemograma o Função Renal o Hepatograma o Função Hepática o Marcadores Tumorais: ▪ CEA: Inespecífico, baixa habilidade de diagnóstico em casos iniciais. Não é indicado para diagnostico, mas sim para seguimento, porque sua elevação pode predizer uma recidiva. Especificidade de 89%. Pode estar elevado em causas benignas: Gastrite, úlcera péptica, diverticulite, doença hepática, DPOC, diabetes, inflamação aguda ou crônica, tabagistas ▪ Ca 19-9: estima uma carcinomatose intraperitoneal ▪ Os grandes grupos não recomendam CEA para diagnóstico ou rastreio de câncer colorretal. ▪ É valioso no controle pós-operatório. o Doença inflamatória intestinal o Hemorróidas o Diverticulite o Infecção o Sarcoma de kaposi o Linfoma o Tumor Carcinoide o Tuberculose intestinal LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o De acordo com a localização do tumor o Hemicolectomia direita; LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o Tumor de transverso → Hemicolectomia direita ou esquerda estendida; o Hemicolectomia esquerda; o Retossigmoidectomia; o Ressecção anterior de reto/Ressecção abdomino-perineal; o Ressecção Multivisceral: tumor de cólon invadindo órgãos vizinhos, sem metástase a distância o Proctoprostatectomia; o Exenteração pélvica total ou posterior ou anterior a depender do acometimento das vísceras pélvicas LARISSA MENEZES – ONCOLOGIA o Colectomia total o Qt adjuvante; o Qt neoajuvante; o Qt + Rxt Neoadjuvante; o Qt + Rxt adjuvante. o Qt paliativa; o Rxt paliativa; o Cirurgia paliativa. o 3/3 meses por dois anos seguindo com CEA + Tomografia / ano o 6/6 meses por dois anos CEA + TC o 12/12 meses regime anual o Cura definida a partir de 5 anos.
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