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1- Com relação ao câncer colorretal (CCR), é correto afirmar que a) É mais comum em mulheres. b) Atinge principalmente homens com idade de 30-45 anos. c) Predomina em homens na faixa etária de 50-70 anos. d) A colonoscopia só é indicada a partir de 60 anos. e) Pólipos adenomatosos não estão relacionados a CCR. 2- A estratégia de tratamento de câncer colorretal é guiada a partir do seu estadiamento adequado. Dessa forma, a propedêudica que antecede o tratamento de um câncer recém-diagnosticado inclui exame físico, colonoscopia completa e tomografia computadorizada (TC) de tórax, abdômen e pelve. Na suspeita de metástases do câncer colorretal, outros métodos de imagem podem ser utilizados, como a ressonância magnética (RMN) pélvica e o ultrassom endorretal. Sobre o uso da RMN e do ultrassom endoretal, é INCORRETO afirmar que a) Uma das vantagens do ultrassom endorretal é a avaliação de tumores retais precoces. b) O ultrassom endorretal permite medir a profundidade de invasão na parede do intestino, mas pode levar à obstrução de lesões. c) A rmn possui poucas contraindicações e permite a avaliação da disseminação pélvica do tumor, além de orientar a indicação do tratamento com radiação. d) A rmn permite o estadiamento global do tumor retal, a avaliação circunferencial das margens de ressecção e a avaliação da invasão de vasos extramurais. e) O ultrassom endorretal é mais preciso do que a rmn no estadiamento de linfonodos, pois não apresenta limitação na correlação entre achados radiológicos e patológicos. 3- O sistema universalmente aceito para o estadiamento do câncer colorretal é o TNM, sendo um tumor que apresenta a classificação T2N2M1 corresponde a: a) Tumor que invade a submucosa, com metástase em 1 (um) a 3 (três) linfonodos regionais e ausência de metástase à distância. b) Tumor com invasão da muscular própria, com metástase em 4 (quatro) ou mais linfonodos regionais e com presença de metástase à distância. c) Tumor que invade e que perfura o peritônio visceral, com metástase em 4 (quatro) ou mais linfonodos regionais e ausência de metástase à distância. d) Tumor que não pode ser avaliado, com ausência de metástase em linfonodos regionais e ausência de metástase à distância. e) Carcinoma in situ, com metástase em 1 (um) a 3 (três) linfonodos regionais e ausência de metástase à distância. 4- Em brancos sem risco elevado de câncer colorretal, a idade, em anos, na qual o rastreamento para este tumor deve ser iniciado é a) 60. b) 55. c) 50. d) 40. e) 45 5- Sobre o protocolo de prevenção de câncer colorretal em pacientes com risco médio semelhante ao da população geral, após colonoscopia inicial, deve-se: a) Em caso de um adenoma de 20 mm sem displasia associada, recomendar nova colonoscopia em 3 anos b) Em caso de colonoscopia normal, repetir exame após 5 anos c) Em caso de 5 pólipos hiperplásicos no reto, recomendar colonoscopia de controle em 5 anos d) Em caso de 3 adenomas de até 5 mm sem displasia associada, recomendar nova colonoscopia em 3 anos 6- om relação ao rastreamento do câncer colorretal, assinale alternativas correta: a) O rastreamento de indivíduos de risco médio deve ser iniciado aos 35 anos. b) A colonoscopia em indivíduos de risco médio, com exame normal, deve ser repetida após 10 anos. c) Pacientes com diagnóstico de adenoma com mais de 10 mm devem repetir a colonoscopia em 1 ano. d) Rcui com pancolite com mais de 8 anos de diagnóstico deve repetir a colonoscopia a cada 6 meses. e) Paciente com parente de primeiro grau com câncer colorretal antes dos 60 anos devem iniciar o rastreamentos aos 50 aos de idade. 7- Em relação ao câncer colorretal no idoso, é INCORRETO afirmar que: a) A idade avançada é considerada um dos principais fatores de risco no câncer colorretal, uma vez que a sua incidência e a mortalidade aumentam proporcionalmente com a idade. b) O rastreamento através da colonoscopia possui um impacto significativo na redução da incidência do câncer colorretal avançado e, por extensão, na mortalidade por câncer colorretal. c) A técnica de cromoendoscopia não contribui para aumentar a precisão diagnóstica. d) A detecção e tratamento dos tumores na fase precoce permite uma chance de cura ou um aumento considerável da qualidade e quantidade de vida do doente tratado. e) Pólipos com displasia de alto grau devem ser retirados mediante polipectomia. 8- Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma parte possível do tratamento para o câncer colorretal. a) Retirada da parte afetada do intestino. b) Retirada dos nódulos linfáticos próximos da região afetada. c) Oxigenoterapia. d) Radioterapia. e) Quimioterapia. 9- Diante de um paciente com suspeita de câncer colorretal, qual é o exame para diagnóstico? a) Tomografia do abdômen total, pois oferece uma visão de todo o peritônio. b) Colonoscopia virtual, pois é pouco invasiva e de fácil execução. c) Ultrassonografia do abdômen total, pois é fácil de realizar, tem custo barato e está presente em qualquer unidade hospitalar. d) Colonoscopia convencional com biópsia. e) Pesquisa de marcadores tumorais (CEA e CA 19-9). 10- São fatores de risco para o aparecimento de câncer colorretal nos indivíduos portadores de doença inflamatória intestinal, EXCETO a) Colite de longa duração. b) Envolvimento de todo cólon. c) Colangite esclerosante primária. d) Intensidade da inflamação histológica e displasias. e) Presença de granulomas epitelióides na mucosa intestinal. 11- Há dados sobre efeitos protetores de medicações sobre a incidência de câncer colorretal são mais consistentes com o uso de a) Estatinas. b) Ácido acetilsalicílico. c) Bisfosfonados. d) Suplementos antioxidantes. e) Inibidores de angiotensina ii 12- O aumento na incidência de doenças neoplásicas ocorre em paralelo com o envelhecimento da população. Sobre câncer colorretal, assinale a alternativa correta. a) A tomografia de abdome é um excelente método para detectar implantes peritoneais pequenos e acometimento linfonodal no pré-operatório. b) A presença de sintomas no momento do diagnóstico indica melhor prognóstico c) O câncer de colón apresenta sintomas específicos, com poucos diagnósticos diferenciais. d) Os sintomas decorrentes de câncer no cólon direito são, mais frequentemente, anemia ferropriva, diarreia e dor abdominal. e) O antígeno carcinoembriogênico (CEA) tem valor diagnóstico e não prognóstico no pré-tratamento da doença. 13- Para o rastreamento, considera-se que uma pessoa tem risco médio se não apresentar EXCETO: a) Histórico pessoal de câncer colorretal ou certos tipos de pólipos. b) Histórico familiar de câncer colorretal. c) Histórico pessoal de doença inflamatória intestinal (colite ulcerativa ou doença de Crohn). d) Síndrome de câncer colorretal hereditário confirmada ou suspeita, como polipose adenomatosa familiar ou síndrome de Lynch. e) Histórico pessoal de doenças imunológicas. 14- O câncer de cólon e reto afeta homens e mulheres, sendo o terceiro mais frequente no Brasil. O estabelecimento de políticas e rotinas para identificação precoce proporciona altas chances de cura. Em relação ao câncer colorretal, assinale a alternativa INCORRETA. a) A maioria dos tumores colorretais origina-se de pólipos adenomatosos: neoplasias benignas que não sofrem malignização. b) É recomendado o início do rastreamento do câncer de cólon a partir dos 50 anos, sendo a colonoscopia o exame de escolha, com realização a cada 10 anos. c) Entre os sinais e sintomas que alertam para a suspeita de câncer, encontram-se: sangramento intestinal crônico, tumoração ao exame de toque retal e alteração de hábito intestinal. d) O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma, podendo ser categorizado como bem diferenciado, moderadamente diferenciado ou mal diferenciado. e) A ressecção cirúrgica deve visarmargem distal livre de infiltração neoplásica, com retirada de no mínimo 15 linfonodos. 15- A diminuição da mortalidade do câncer colorretal (CCR) está bem documentada relacionada principalmente à recomendação de exames regulares para detecção precoce da doença a partir dos 45 anos, particularmente com histórico familiar ou outros fatores de risco para pólipos ou câncer, como doença inflamatória do intestino. O exame de escolha para prevenção e confirmação diagnóstica é: a) Ultrassonografia anorretal. b) Clister opaco com duplo contraste. c) Tomografia computadorizada com contraste. d) Retossigmoidoscopia (rígida ou flexível). e) Colonoscopia com biópsia. 16- acientes com retocolite ulcerativa e doença de Crohn de cólon de longa duração (em média 10 anos) possuem um risco aumentado de displasia e Câncer Colorretal (CCR), sendo fundamental o acompanhamento por colonoscopia. Acerca do seguimento endoscópico dos pacientes com doença inflamatória intestinal, é INCORRETO afirmar que a) Pacientes com colangite esclerosante devem ter sua vigilância iniciada no momento do diagnóstico, e essa deve ser realizada a cada 2 anos. b) No caso de pacientes com retolite ulcerativa com estenose, se a estenose puder ser ultrapassada com aparelho mais fino e as biópsias forem negativas para displasia, uma nova colonoscopia pode ser repetida em 3 a 4 meses. c) Após 2 exames consecutivamente negativos, as colonoscopias podem ser realizadas em intervalos de 1 a 3 anos, até completarem 20 anos de doença, quando, então, os intervalos devem ser novamente reduzidos para 1 a 2 anos. d) No caso de uma estenose na doença de crohn, se não for possível ultrapassá-la, deve-se considerar a dilatação com balão (em estenoses curtas) ou uma colonografia por tomografia computadorizada para avaliar o cólon proximal. e) Pacientes com colite extensa ou de cólon esquerdo devem iniciar a vigilância com 8 a 10 anos do início dos sintomas. Os pacientes, cuja primeira colonoscopia de vigilância não apresenta displasia, devem repetir o exame em 1 a 2 anos. 17- O câncer colorretal é uma das neoplasias mais frequentes em todo o mundo. No Brasil, estima-se o surgimento de 36.360 novos casos em 2018 (INCA). O tratamento padrão é a cirurgia, com uma taxa de cura em torno de 50%. A principal causa de morte é a recorrência da doença pós-cirurgia, tendo a linfadenectomia um papel fundamental no estadiamento da doença e na estratégia do tratamento, contribuindo para a definição do prognóstico e sobrevida do paciente. De acordo com o AJCC e o NCI, o número mínimo de linfonodos examinados para que se tenha uma linfadenectomia padrão adequada é a) 12. b) 6. c) 9. d) 24. 18- Um paciente de 60 anos, sem história familiar importante para neoplasia colorretal, foi submetido a uma polipectomia durante uma colonoscopia de rotina. O único pólipo encontrado tinha 0,8 cm e o exame anatomopatológico mostrou um adenoma tubular com displasia de baixo grau. Nesse caso, de acordo com as diretrizes atuais da American Cancer Society (ACS), a recomendação para a próxima colonoscopia é após a) Dois anos. b) Cinco anos. c) Três anos. d) Um ano. 19- O prognóstico dos pacientes com câncer colorretal depende da profundidade da invasão tumoral na parede intestinal, do acometimento dos linfonodos regionais e de metástases à distância. O sistema de estadiamento introduzido por Dukes incorpora essas variáveis e as enquadra em um método TNM de classificação. Por essa classificação, um indivíduo em estágio II (T3 N0 M0) tem acometimento com a profundidade de penetração através da: a) Mucosa da muscular. b) Muscular própria. c) Submucosa. d) Camada muscular. e) Mucosa. 20- A respeito do câncer colorretal, considere as seguintes afirmativas: 1. As doenças inflamatórias intestinais geram maior risco para seu aparecimento; outro grupo de risco é o de portadores de ureterossigmoidostomia. 2. O adenocarcinoma corresponde a 95% de todas as neoplasias malignas do intestino grosso. 3. Na maior parte das vezes, o adenocarcinoma apresenta-se morfologicamente como infiltrativo. Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras c) Somente a afirmativa 3 é verdadeira. d) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. GABARITO: 1-A 2-E 3-B 4-C 5-A 6-B 7-C 8-C 9-D 10-E 11- B 12- D 13- E 14- A 15- E 16- A 17-A 18- B 19- D 20- B
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