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Determinação de cloreto em soro fisiológico

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Determinação de cloreto em soro fisiológico (R8) 
 
 
 
 
 
 
 
Aluna: Marianna Teixeira de Matos 
Prof: Prof. Roseli Martins 
Data entrega: 03/06/2021 
 
INTRODUÇÃO 
A volumetria de precipitação se baseia em reações cm formação de compostos pouco solúveis. Das 
volumetrias de precipitação a argentimentria, é a mais comum e se baseia na formação de sais pouco 
solúveis, que reagem com a prata. O reagente titulante é uma solução de AgNO3 padronizada que poderá 
servir para titular soluções de cloreto, brometo, iodeto tiocianato, sulfeto, etc. Serão usadas dois tipos de 
métodos analíticos conhecidos, um é o método de Mohr, usado na padronização da solução de AgNO3. As 
soluções de AgNO3 são instáveis a luz e a temperatura além de ser um oxidante relativamente forte, 
reduzindo-se facilmente, o que demonstra não ser um padrão primário. O outro método é o de Volhard, 
muito útil, por não ter muitas restrições em relação ao pH da solução mão e pode ser utilizado em meio 
fortemente ácido, que é o meio em que as soluções se encontram após a chamada “abertura da amostra”. 
 
OBJETIVO 
A prática tem como objetivo a padronização das soluções de AgNO3 e KSCN ~ 0,01 mol/L e a dosagem de 
NaCl em soro fisiológico pela técnica de volumetria de precipitação utilizando os métodos de Mohr e 
Volhard. 
 
DADOS 
MM do NaCl = 58,44 g/mol 
MM do AgNO3 = 169,89 g/mol 
Densidade do soro = 1,19 g/mL 
Solução de cloreto de sódio 0,9% m/m 
Volume da alíquota da solução de NaCl utilizada na padronização do AgNO3 = 10,00 mL 
Volume médio do titulante AgNO3 = 10,10 mL 
Volume da solução de K2CrO4 5% = 0,5 mL 
Pitada de NaHCO3 
Volume da alíquota da solução de AgNO3 utilizada para padronização de KSCN = 10,00 mL 
Volume médio do titulante KSCN = 10,20 mL 
Volume de HNO3 6 mol/L = 3 mL 
Volume da solução saturada de alúmem férrico = 0,5 mL 
Volume de AgNO3 na titulação da amostra = 20,00 mL 
Solução padrão primário: 0,4989g de NaCl em 100mL = 0,08536 mol/L 
 
 
 
 
CÁLCULOS, RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
Primeiramente foi feita a preparação da amostra de soro fisiológico 0,9%m/m. 
0,9g ------ 100mL 
 X ------ 1000mL 
X = 9,00g/L de NaCl 
C rótulo = 9,00 g/L / 58,44 g/mol x 0,1 L 
C soro = 0,1540 mol/L ~ 0,15M 
Após acharmos a concentração do rótulo, foi feita a conta da fórmula C1V1 (amostra) = C2V2 (padrão), onde 
C2 é a quantidade aproximada da concentração padrão do soro, 0,01 mol/L. Quanto precisamos diluir?! 
M1V1 = M2V2 
0,1540 x V1 = 0,01 x 100 
V1 = 6,49 mL ou 0,00649 L 
Segundamente fizemos a padronização do AgNO3 pelo método de Mohr. Achamos primeiro a concentração 
de NaCl em 0,4989g em 100mL. 
0,4989g ------ 100 mL 
 X --------- 1000 mL 
X = 4,989g/L 
 
M = m (g) / MM x V(l) = 4,989 / 58,44 x 0,1 
Concentração do NaCl para a padronização do AgNO3 = 0,08536 mol/L 
 
CNaCl x VNaCl = CAgNO3 x VAgNO3 
0,08536 x 0,01 = CAgNO3 x 0,01010 
CAgNO3 = 0,08451 mol/L 
 
Reações utilizadas na padronização do AgNO3: 
Reação da prata com o cloreto, dando cloreto de prata  Ag+ (aq) + Cl- (aq)  AgCl (s) 
Reação da prata com o cromato gerando o cromato de prata  2 Ag+ (aq) + CrO42-  Ag2CrO4(s) 
 
Terceiramente foi feita a padronização do KSCN pelo método de Volhard utilizando a a solução 
padronizada de AgNO3. 
CKSCN x VKSCN = CAgNO3 x VAgNO3 
CKSCN x 0,01020 = 0,08451 x 0,01 
CKSCN = 0,08368 mol/L 
Reações utilizadas da padronização do KSCN: 
Reação da prata com o cloreto gerando o cloreto de prata  Ag+ (aq) + Cl- (aq)  AgCl (s) 
Reação da prata com o tiocianato gerando o tiocianato de prata  Ag+ (aq) + SCN-(aq)  AgSCN(s) – ppt 
branco 
Reação do tiocianato com o alúmem férrico  SCN-(aq) + Fe3+(aq)  Fe(SCN)2+(aq) - sol. Vermelho sangue 
 
Agora, com as duas concentrações achadas, iremos fazer a titulação da amostra. 
Considerando que : 
Ag+ (aq) + Cl- (aq)  AgCl (s) 
N° de mmols de Cl- = N° mmols de Ag+ 
CCl x VCl = CAg x VAg 
CCl x 0,01 = 0,08451 x 0,02 
CCl = 0,16902 mol/L 
Levando em consideração o fator de diluição (que foi achado no início): 
Camostra = Cdiluido x Fd 
C amostra = 0,16902 x (100/6,49) 
C amostra = 2,6029 mol/L 
Transformando a concentração da amostra de mol/L para g//L 
Camostra (g/L) = Camostra (mol/L) x MM 
Camostra (g/L) = 2,6029 x 58,44 
Camostra (g/L) = 152,11 g/L 
Transformando para % m/v 
Camostra (%m/v) = Camostra (g/L) / 10 
Camostra (%m/v) = 152,11 / 10 
Camostra (%m/v) = 15,21 % m/v 
Transformando em %m/m: 
CAgNO3 g/L = 0,08451 x 169,89 = 14,45 g/L de AgNO3 
14,35 g -------- 1000 mL 
 X ------------ 20 mL 
X = 0,287g de AgNO3 em 20 mL 
152,11g ------------ 1000 mL 
 Xg ------------ 10 mL 
X = 1,5211g de Amostra em 10 mL 
% m/m = (1,5211/ 1,8081) x 100 
Camostra (% m/m) = 84,12 % 
 
CONCLUSÃO 
De acordo com os resultados obtidos, como era esperado, o método de Volhard ofereceu um valor menor na 
padronização do KSCN, sendo a concentração igual a 0,08368 mol/L. Já no método de Mohr que é a 
padronização do AgNO3 nós tivemos a concentração de 0,08451 mol/L. Para o início dos cálculos foi feita a 
concentração tanto a da amostra (0,9%), quanto do diluído, sendo respectivamente: 0,1540 mol/L e 0,16902 
mol/L. 
 
REFERÊNCIA 
Pinto, M.L. C. C; Souza, R. M. Química Analítica Farmacêutica Experimental. 1ª ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 
2019.

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