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BALANÇO HÍDRICO PRÁTICAS ENFERMAGEM III PROFA Ma GISELE HIRANO VAMOS VER O QUE VOCÊ SABE SOBRE O ASSUNTO? Acesse e responda!! https://www.menti.com/98xu43ett4 Monitoramento : Ingestão e Eliminação (I&E) Avaliação do equilíbrio: Fluidos e eletrólitos Ingestão: líquidos(por via oral, provenientes da alimentação enteral e parenteral) Eliminação: de urina, diarreia, vômito, suco gástrico e drenagem por drenos cirúrgicos Colaboração e assistência : paciente e família TIPOS DE PACIENTES MONITORADOS • Pacientes com febre ou edema; • Recebendo terapia intravenosa (IV) ou diurética; • Em restrição de líquidos; • Com perdas de eletrólitos associados a vômitos, diarreia, drenagem gastrointestinal (GI) ou feridas extensas como as queimaduras; • Pacientes de terapia intensiva. QUEM E QUANDO REALIZAR O BALANÇO E AVALIAÇÃO DA I&E • Realizar no final de cada turno ou em períodos determinados, como a cada 24 horas. • Registrar a ingestão assim que for medida para manter a precisão ✓ A avaliação total de monitoramento da I&E de líquidos no final de cada turno, a comparação diária durante vários dias e o monitoramento e o registro de terapia IV, ferida, dreno de tórax e a sonda de alimentação são realizados pelo enfermeiro conforme protocolos institucionais. Orientações à equipe • Precauções-padrão relativas aos fluidos • Medir com precisão • Registrar a I&E de líquidos • Usar o sistema métrico com os recipientes-padrão. • Medir e registrar a ingestão oral. • Medir e registrar o débito urinário, fezes diarreicas, vômito e drenagens de feridas. • Relatar as mudanças na condição do paciente, como as alterações na ingestão ou mudanças na cor, quantidade ou odor de eliminações fisiológicas. • Realizar pesagem de fraldas com diurese BALANÇO HÍDRICO = LÍQUIDOS ADMINISTRADOS/INGERIDOS(+) – LÍQUIDOS ELIMINADOS(-) EQUIPAMENTOS E MATERIAIS • Formulário de registro diário de monitoramento de I&E de líquidos ou gráfico computadorizado. • Recipiente de medição graduado. • Comadre, papagaio, cadeira higiênica ou um recipiente que se encaixa sob o assento do vaso sanitário • EPI’s ( luvas de procedimento, óculos, máscara, avental) ETAPAS DO PROCEDIMENTO 1. Identificar os pacientes com condições que aumentam a perda de líquidos (p. ex., febre, vômitos, diarreia, drenagem da ferida cirúrgica, drenagem torácica, aspiração gástrica, grandes queimaduras ou trauma grave). 2. Identificar os pacientes com mobilidade prejudicada e os pacientes inconscientes. 3. Identificar os pacientes em uso de medicamentos que influenciam o equilíbrio de líquidos (p. ex., diuréticos e esteroides). 4. Avaliar os sinais e sintomas de desidratação e excesso de líquido (p. ex., bradicardia/taquicardia, hipotensão/hipertensão e turgor da pele reduzido/edema). 5. Pesar os pacientes diariamente utilizando a mesma balança na mesma hora do dia e com roupas semelhantes. 6. Monitorar os exames laboratoriais (exames de densidade urinária, função renal, hematócrito) 7. Avaliar o conhecimento do paciente e da família 8. Instruir o paciente e a família para chamar a equipe de enfermagem para esvaziar os recipientes com eliminações em cada período que o paciente utilizá-lo. 9. Medir e registrar toda a ingestão de líquidos: • Líquidos ingeridos com as refeições, medicamentos líquidos, líquidos ingeridos por sondas, líquidos administrados via parenteral (medicamentos, soros, nutrição parenteral, hemocomponentes) ETAPAS DO PROCEDIMENTO 11. Cada paciente deve ter um recipiente graduado identificado com o nome, o leito e que deve ser utilizado apenas para o paciente identificado. 12. Medir a drenagem nos horários determinados usando recipientes apropriados e observando a cor e as características. Se houver o risco de respingos, deve-se utilizar máscara, óculos e avental. a. Medir a drenagem de urina com um “papagaio” ou um recipiente graduado. b. Observar a cor e as características da urina na bolsa de drenagem da sonda vesical ETAPAS DO PROCEDIMENTO c. Medir o débitos de drenos (torácicos, abdominais – tubulares ou Jackson- Pratt/Hemovac ) usando um recipiente graduado e registrar o tempo em intervalos específicos. ETAPAS DO PROCEDIMENTO d. Medir a drenagem gástrica ou bolsas maiores de drenagem abrindo o grampo e esvaziando dentro de um recipiente graduado. 13. Remover as luvas e desprezá-las em recipiente adequado. Lavar as mãos. 14. Observar a I&E de líquidos e comunicar ao médico qualquer débito urinário inferior a 30 mL/h ou mudanças significativas no peso diário. 15. Documentar em formulários de balanço hídrico ou registro informatizado. ETAPAS DO PROCEDIMENTO https://www.youtube.com/watch?v=9Vi2Y_qwsBo https://www.youtube.com/watch?v=9Vi2Y_qwsBo BALANÇO POSITIVO BALANÇO NEGATIVO RETENÇÃO DE LÍQUIDOS PERDA DE LÍQUIDOS Descrição da atividade: 1.Ler os casos clínicos; 2. Identificar e analisar os dados dos pacientes referentes à ingestão e eliminação; 3. Elaborar um formulário de Balanço Hídrico; 4. Registrar os valores no Formulário de Balanço Hídrico; 5. Calcular a média, no período de plantão de 6 hrs, de ganho e perda de volume dos pacientes; 5. Discutir condutas embasadas no resultado do balanço hídrico e na situação/condição dos pacientes. 1º Caso: Registro do período 7-13 hrs • J.R.S., 1º Pós-operatório de laparotomia exploradora por carcinoma de cabeça de pâncreas. Orientado, mantendo cateter de O2 a 2 litros/min. Em jejum, com sonda nasogástrica (SNG) aberta com débito de 300 ml em 6 horas. Catéter central em veia jugular D, recebendo soroterapia 85 ml/h. Ferida Operatória (FO) abdominal vertical com pontos de agrafe com curativo oclusivo limpo e seco externamente. Dreno tubular com bolsa coletora em flanco D com 100 ml de débito hemático e dreno JP em região hipogástrica com 150ml/6h de débito serohemático. Bolsa de colostomia à E não-funcionante no momento. SVD com débito concentrado 200ml/6 hrs. Mantém meias elásticas e compressor pneumático. 2º Caso: Registro do período 7-13 hrs • KLS, 55 anos , 3ºPO de Revascularização do Miocárdio, em uso de cateter de O2 a 2litros/min; cateter venoso central em veia subclávia direita recebendo soroterapia (soro fisiológico 500 ml+ cloreto de potássio 20ml) 86.6ml/h. F.O em região esternal com curativo oclusivo limpo e seco externamente, dreno de mediastino com débito hemático 200ml em 6h, dreno pleural à direita com débito sero-hemático 100ml em 6h, SVD com débito concentrado +2/+4, 150ml em 6h, F.O em face interna da perna direita com curativo oclusivo limpo e seco externamente. MMII apresentando edema +1/2+. Aceitou bem o desjejum de 300ml de líquidos e 200ml no almoço, realizou ingesta de 500ml de água filtrada. MNS, 70 anos, pós-operatório imediato de colecistectomia, por videolaparoscopia, em ar ambiente, recebendo Soro glicosado 5% 500ml com 10ml de NaCl20% e 10ml de MgSO4 10% a 83ml/h por AVP em MSD. Mantendo jejum oral tendo apresentando êmese com aproximadamente 50ml às 15h de aspecto bilioso; apresenta adbomem distendido e timpânico, doloroso à palpação superficial em hipocôndrio direito; ferida operatória com curativo oclusivo com gaze com discreta sujidade de sangue. Recebeu às 16hs, um antibiótico administrado em 100ml de Soro fisiológico 0,9% e uma dose de analgésico administrada em bolus, às 18h, em 20ml de água destilada. Apresenta sonda vesical de demora com débito límpido de 80ml/h, aproximadamente. 3º Caso: Registro do período 12-18 hrs
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