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ARIELY MESANINI TUTORIA 7 - IMUNIZAÇÃO Características das IVA’s e quais as mais comuns nesta faixa etária REFRIADO COMUM ➔ Agente etiológico: Rinovírus ➔ Fisiopatologia: O rinovírus, por exemplo, entra via nasal ou ducto nasolacrimal e ataca os receptores ICAM-1 nas células epiteliais na rinofaringe, levando a uma up-regulação da produção de histamina, bradicinina e outras citocinas (incluindo a interleucina (IL) 1, IL-6, IL-8, fator de necrose tumoral a e leucotrienos C4). Os vírus também podem suprimir as funções dos neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Dessa forma, favorecem o crescimento de patógenos presentes na rinofaringe, como S. pneumoniae e H. influenzae, favorecendo a infecção secundária. Alguns vírus do resfriado comum rompem os microtúbulos das células ciliadas, levando a um aumento da viscosidade do muco e dificultando o transporte mucociliar. ➔ Quadro clínico: cefaleia, espirros, calafrios e dor de garganta e sintomas tardios de coriza, obstrução nasal, tosse e mal-estar. ➔ Período de incubação: 2 a 5 dias. ➔ Complicações: otite média, sinusite e pneumonia. INFLUENZA (GRIPE) ➔ Agente etiológico: Influenza vírus. ➔ Fisiopatologia: Penetra nas células epiteliais do trato respiratório superior e se replica. As células danificadas destacam-se da membrana basal. As células epiteliais afetadas tornam-se então alvos para a infecção bacteriana. O trato respiratório é mais suscetível às infecções bacterianas, uma vez que ocorre perda de células ciliadas, prejudicando o clearance mucociliar. Ocorrendo um mecanismo de descamação. ➔ Quadro clínico: Febre alta, cefaleia intensa, mialgia, dor de garganta, congestão nasal, cansaço, fraqueza, tosse. FARINGOAMIGDALITE/FARINGOTONSILITES ➔ Agente etiológico: Rinovírus, coronavírus, adenovírus, herpes simples, influenza, parainfluenza, coxsackie e outros. ➔ Fisiopatologia: infecção que acomete tonsilas linguais, palatinas, faríngeas, tubarias e grânulos linfoides faríngeos sem acometimento nasal. ➔ Quado clínico: Dor de garganta, disfagia, mialgia, febre baixa, tosse, coriza hialina e espirros ➔ Complicações: otite média aguda, sepse e abcesso de linfonodo cervical. RINOSSINUSITE ➔ Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarhalis. ➔ Fisiopatologia: Complicação secundária das IVAS, localização: seios paranasais (maxilares, etmoidais, esfenoidais, frontais), está relacionada com a idade, devido ao fechamento dos seios paranasais que ocorrem no período de 3 a 7 anos. Obstrução do óstio sinusal, parcial ou completa, resulta em estagnação de secreções, queda do pH e da tensão de oxigênio dentro do seio. Estas alterações favorecem o crescimento bacteriano. Qualquer alteração que interfira na eliminação do muco dos seios paranasais pode predispor ao desenvolvimento de sinusite. ➔ Quadro clínico: febre, rinorréia, obstrução nasal, cefaleia, dor na região dos seios da face, edema facial periorbitário. ➔ Complicações: sinusite crônica, osteíte frontal e meningite. ARIELY MESANINI OTITE MÉDIA AGUDA ➔ Agente etiológico: Streptococcus pneumoniae (bactéria), Haemophilus influenzae (bactéria) e Rinovírus (vírus). ➔ Fisiopatologia: Inflamação do ouvido médio que ocasiona lesão do epitélio como a presença de líquido (efusão) preenchendo a cavidade e diminuindo a expulsão das bactérias. Geralmente é desencadeada por um processo infeccioso (IVAS em geral), associado a um determinado grau de disfunção da Tuba Auditiva e do sistema imunológico. É comum a OMA ser precedida por IVAS. Os vírus agiriam como Co patógenos, predispondo à infecção bacteriana. ➔ Quadro clínico: febre, choro, irritabilidade, astenia, dificuldade para dormir e se alimentar, otalgia, otorreia. ➔ Complicações: otite média crônica e perfuração timpânica. EPIGLOTITE AGUDA ➔ Agente etiológico: Haemophilus influenza (tipo B). ➔ Fisiopatologia: Trata-se de uma celulite bacteriana acometendo todas as estruturas da supraglote (não apenas a epiglote) que pode obstruir completamente a via aérea superior (VAS). Com o aumento do edema supraglótico, a epiglote se curva póstero-inferiormente como resultado da infiltração inflamatória difusa da face lingual da epiglote. Com a VA parcialmente ocluída, o muco e secreções podem facilmente obstruir completamente a VA. ➔ Quadro clínico: febre alta, dispneia, irritabilidade, disfagia, palidez. ➔ Complicações: cianose, apnéia e torpor (pode evoluir para parada respiratória). ➔ *Considerada como uma emergência respiratória, sendo necessário o tratamento em ambiente hospitalar* LARINGITE AGUDA ➔ Agente etiológico: Influenza A e B, Parainfluenza 1 e 3 e adenovírus. ➔ Fisiopatologia: Inflamação da porção subglótica da laringe, que ocorre durante uma infecção por vírus respiratórios. A congestão e edema dessa região acarretam um grau variável de obstrução da via aérea. ➔ Quadro clínico: tosse com estridor, coriza, rouquidão, febre baixa, obstrução nasal, rinorréia, dispneia. ➔ Complicações: Persistência do quadro obstrutivo da via aérea. ARIELY MESANINI Entender qual a forma de atendimento de uma criança com suspeita de COVID e orientações ARIELY MESANINI ORIENTAÇÕES ➔ Em crianças, não é recomendado o uso do interferon inalatório, bem como os antirretovirais lopinavir / litonavir; ➔ O uso do oseltamivir empírico é indicado para os casos suspeitos, independentemente da gravidade, até o momento do resultado da PCR para o coronavírus e deve ser mantido se a virologia para Influenza for positiva; ➔ A decisão pelo uso de antibióticos deve ser individualizada, cuja principal justificativa é a suspeita de infecção bacteriana associada; ➔ O uso do corticosteroide sistêmico deve ser cauteloso e excepcional. Vale lembrar que dada à falta de eficácia comprovada na COVID-19 e os possíveis danos (atraso no clearance do vírus da via respiratória), os corticosteroides devem ser evitados de rotina e utilizados a menos que outras situações clínicas se imponham, como exacerbação de asma ou DPOC e choque séptico. Se utilizados a monitorização dos eletrólitos deve ser realizada; ➔ Crianças com asma devem manter o tratamento de manutenção (corticosteroides inalados, broncodilatadores de longa ação, imunobiológicos ou imunoterapia); ➔ Deve ser desencorajado o uso da nebulização, pelo risco, já citado, de dispersão de aerossóis. Recomenda-se a transição para a os inaladores dosimetrados (sprays, bombinhas); ➔ Não existem relatos sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratamento da COVID- 19 em crianças; ➔ Em estudos anteriores a azitromicina demonstrou ser eficaz in vitro contra os vírus da Zika e Ebola, além de prevenir infecções graves do trato respiratório quando administrada a pacientes com infecção viral. O uso azitromicina, isoladamente ou associada a outras drogas, deve ainda ser melhor explorada para o tratamento da COVID-19, especialmente em crianças; ➔ O calendário vacinal deve ser rigorosamente obedecido, com ênfase nas vacinas da Influenza e anti pneumocóccica. ARIELY MESANINI Como ocorre o desenvolvimento do sistema imune da criança e quais doenças mais frequentes INTRODUÇÃO Os recém-nascidos e lactentes jovens apresentam seu sistema imunológico imaturo, o que os torna mais suscetíveis aos agentes infecciosos presentes nesse período. Sabe-se que os neonatos são mais vulneráveis às infecções que as crianças e os adultos. Diferenças observadas na imunidade inata e adaptativa são responsáveis pelo prejuízo das defesas do neonato. O sistema imunológico do recém-nascido apresenta habilidade limitada em montar uma resposta efetiva do ponto de vista quantitativo e qualitativo contra patógenos invasivos, implicando mais suscetibilidade a infecções. Sabe-se que quanto menor o período gestacional, menos desenvolvidoserá o sistema imunológico ao nascimento, de forma que recém-nascidos prematuros extremos (<28 semanas) apresentam risco 5-10 vezes mais alto de infecção que o recém-nascido a termo. O neonato é altamente dependente da transferência materna passiva de anticorpos no início da vida fetal e neonatal. O desenvolvimento imunológico somente estará completo na infância tardia. O leite materno é um exemplo importante de transferência de imunidade passiva no período pós-natal. Ele possui funções antimicrobianas, anti-inflamatórias e imunorreguladoras. Contém a IgA secretora, que coloniza o trato gastrintestinal e respiratório do neonato, células ativas (fagócitos, células natural killer e linfócitos), citocinas (IL-4, IL-6, IL-8, IL-10) além de lisozima, lactoferrina, peroxidase e lípides antimicrobianos. Os progenitores linfoides e mieloide, que estão no saco vitelino desde a quarta semana de gestação, migram para o fígado, principal órgão hematopoiético durante esse período, no qual proliferam sofrendo somente discreta diferenciação. Posteriormente, são encontrados no baço, timo e medula óssea. A imunidade pode ser classificada em inata (inespecífica) ou adquirida (específica), que, por sua vez, é dividida em imunidade humoral e celular. As vacinas atuam estimulando a imunidade específica, que é exercida por meio de anticorpos (imunidade humoral) e de linfócitos com função efetora (imunidade celular). Os anticorpos podem ser séricos, atuando na corrente sanguínea ou secretórios, bloqueando e impedindo a penetração de microrganismos através das mucosas. A defesa contra invasões microbianas inclui o desenvolvimento rápido e antígeno independente da imunidade inata e o desenvolvimento mais lento e específico da imunidade adaptativa. IMUNIDADE INATA Essa resposta é a primeira linha de ação que nosso corpo tem para responder à entrada de um antígeno e possui este nome porque o termo inata significa natural, ou seja, que nasce com a pessoa. As principais células que participam desta ação são os neutrófilos, os macrófagos e as células naturais killer (NK). A pele do recém-nascido é imatura e tem mais permeabilidade, o fato da pele ser imatura pode agir como facilitador da entrada de agentes patogênicos. ➔ A produção de IgA secretória está ausente nos primeiros dias de vida, levando a maior vulnerabilidade das mucosas dos tratos respiratórios e gastrintestinal a invasões por micro- organismos patogênicos. ➔ As proteínas do sistema complemento que tem como função a opsonização de antígenos e a lise celular a partir da formação do complexo de ataque a membrana encontram se reduzidas no recém- nascido, além de que durante a gravidez ocorre pouca transferência materna dessas proteínas. ➔ As células NK que são um tipo de linfócitos que destroem células infectadas apresentam função reduzida nos recém nascidos com menos ação citotóxica contra vírus, embora sejam equivalentes em números as dos adultos. ➔ As células mononucleoses inflamatórias (mastócito e macrófago) são elas que fazem o sistema de defesa contra os patógenos que vencem a barreira epitelial e produzem fator de necrose tumoral, também se apresentam com função reduzida nos recém nascidos com prejuízo na fagocitose. ➔ Os neutrófilos são as últimas células a aparecem no feto e somente são produzidos em grande número após o nascimento. A concentração de neutrófilos aumenta dramaticamente entre 12 a 24 ARIELY MESANINI horas após o nascimento. Observa-se nos recém nascidos prejuízo na quimiotaxia, rolamento, adesão e migração até o sítio da infecção e também redução da sua atividade oxidativa. ➔ A fibronectina, fatores de coagulação e sistema cinina também se encontram reduzidos ao nascimento. Todos esses defeitos são parcialmente responsáveis pela reduzida capacidade de opsonização, reduzida capacidade em lidar bactérias gram negativas e alguns vírus. IMUNIDADE ADAPTATIVA O déficit na imunidade inata acarreta redução da ativação do sistema adaptativo, já que esses dois componentes estão interligados. A resposta imune adaptativa divide-se em resposta mediada por células e resposta mediada por anticorpos. Os linfócitos são suas células efetoras. IMUNIDADE CELULAR Os precursores das células T são identificados no fígado fetal na sétima semana de gravidez, mas ainda não expressam CD3 em sua superfície. Migram para o timo, onde completam a sua proliferação. Entre 8 e 24 semanas, os linfócitos T já́ se encontram em número semelhante ao do adulto. As propriedades fundamentais da imunidade celular são a produção de ocitocinas e a atividade citotóxica, as citocinas mais importantes são IL-2, 4, 5, 10 e 13. A produção das citocinas está desviada para o perfil de resposta Th2 até́ um ano de idade. A produção de IL-12 que ativa linfócitos T CD4 para o perfil Th1 está atrasada no recém-nascido. O déficit na resposta Th1 visto no neonato confere prejuízo na função da citotoxicidade. Sendo assim, sua deficiência acarreta problemas em toda a imunidade. A menor produção de citocinas (IL-2, IL-4, IL-6 e IL- 10) em resposta a antígenos ocorre, em parte, devido à baixa exposição intraútero, mas também devido à função secretória e inibitória da placenta. IMUNIDADE HUMORAL É exercida por linfócitos B os quais, estimulado por antígenos, diferenciam-se em plasmócitos produtores de anticorpos. Eles são reconhecidos por apresentarem em sua superfície os marcadores CD19 e CD20. Os precursores dos linfócitos B estão no fígado com oito semanas, onde fazem a diferenciação. Após o nascimento, a maturação dessas células é feita na medula óssea. A produção de imunoglobulinas inicia-se na 10 semana de gestação atingindo o pico na 26 semana. A partir de então, cai drasticamente até́ o nascimento devido à baixa exposição intrauterina a antígenos e aos altos níveis de imunoglobulinas maternas transferidas passivamente ao feto. Sendo assim no nascimento a criança apresenta baixos níveis de IgM, IgA e IgE sendo a grande maioria de IgG de origem materna. Após o nascimento inicia se a produção própria de imunoglobulinas, o período compreendido entre a queda dos anticorpos maternos para a produção sustentada de anticorpos próprios é chamada de hipogamaglobulinemia transitória ou fisiológica e ocorre entre o terceiro e o quinto mês de vida, com resolução completa entra os dois e cinco anos. O desenvolvimento completo da microarquitetura do tecido linfoide acontece após o nascimento, de maneira que os centros germinativos se tornam aparentes por volta do quarto mês de vida. É provável que esse processo de desenvolvimento possa limitar a resposta de anticorpos no período neonatal. ORGÃOS LINFOIDES O baço, o timo e as tonsilas são considerados órgãos linfoides. Apesar de não possuírem associação direta com a circulação linfática, estas estruturas fazem parte do sistema imune do organismo. A produção de linfócitos é a principal função órgãos linfoides. Os linfócitos exercem importante papel no desenvolvimento das respostas imunológicas, produção de anticorpos e reações imunes. O timo é um órgão linfático situado na porção anterossuperior da cavidade torácica, abaixo do osso esterno. Na infância possui tamanho considerável e exerce importante papel na defesa orgânica, porém com o passar dos anos vai atrofiando-se gradualmente até a idade adulta, quando pode inclusive ser totalmente ARIELY MESANINI substituído por tecido adiposo. O timo atinge seu peso máximo na puberdade, involuindo a partir desse período possivelmente por causa dos hormônios sexuais. Grande parte do tecido linfoide é substituída por tecido adiposo e fibroso, e de órgão grande e arredondado, torna-se pequeno e enrugado, dificilmente reconhecível no tecido adiposo do mediastino superior. Entretanto continua funcional na vida adulta. A timectomia compromete a produção dos linfócitos T, reduzindo a capacidade do sistema imune responder a novos antígenos e, se realizadaem recém-nascidos, levando à atrofia dos outros órgãos linfoides, o que acarreta infecções recorrentes. DOENÇAS MAIS FREQUENTES NESTA FAIXA ETÁRIA ➔ Otite média aguda ➔ Rinossinusite Alérgica ARIELY MESANINI Como funciona o calendário vacinal e diferencie entre SBP, MS, SBIM REDE PÚBLICA REDE PRIVADA A vacina tríplice bacteriana DTPw, é feita a partir de células inteiras da bactéria. A vacina tríplice bacteriana DTPa, desenvolvida com componentes da bactéria da coqueluche, e que é menos reatogência. A vacina rotavírus, confere proteção contra um sorotipo de rotavírus em apenas duas doses. A vacina Rotavírus, protege contra cinco sorotipos diferentes do vírus e é aplicada em três doses. A vacina pneumocócica 10-valente, previne cerca de 80% das doenças graves causadas por dez sorotipos de pneumococos. A vacina pneumocócica 13-valente confere proteção contra cerca de 90% das doenças graves causadas por 13 sorotipos de pneumococos. A vacina para gripe (Influenza) é a trivalente, que protege contra três cepas do vírus dois A e um B. A vacina da gripe (Influenza) é quadrivalente e confere proteção contra quatro cepas do vírus, dois A e dois B. A vacina HPV quadrivalente está disponível para meninos e meninas de 9 a 15 anos incompletos. A vacina HPV quadrivalente está disponível para todas as faixas etárias A vacina hepatite A é administrada para crianças com um ano de idade em dose única. A vacina Hepatite A, a SBIm recomenda a aplicação de uma segunda dose após 6 meses da primeira, o que aumenta a concentração de anticorpos para hepatite A. As imunizações que não estão disponíveis: ➔ Meningocócica B; ➔ Pneumo 13-valente; ➔ Tríplice bacteriana acelular adulto (dTpa); ➔ Pentavalente com DTPa; ➔ Hexavalente; ➔ Rotavírus oral atenuada pentavalente (VRH5); ➔ Dengue. Vacinais disponíveis apenas nesta rede: ➔ Vacina Meningocócica B; ➔ Vacina Pentavalente (com o componente acelular da coqueluche); ➔ Vacina Hexavalente (com o componente acelular da coqueluche); ➔ Vacina Cólera; ➔ Vacina Febre Tifoide; ➔ Vacina Dengue. Pentavalente: confere proteção contra difteria, coqueluche, tétano, Haemophilus influenzae tipo b, meningite e Hepatite B Pentavalente: confere proteção contra difteria, coqueluche, tétano, Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite. Hexavalente: protege contra difteria, coqueluche, tétano, Haemophilus influenzae tipo b, Poliomielite e hepatite B. A vacinação particular é uma excelente alternativa para aqueles que desejam aumentar ainda mais a cobertura para alguns patógenos e reduzir em alguns casos as reações a vacinas. O calendário vacinal da SBIm propõe um esquema ampliado que, respeitando as indicações e contraindicações, permite que as pessoas possam receber um maior número de vacinas na rede privada. A vacinação particular permite que algumas vacinas como a vacina da gripe (influenza) sejam administradas antes das campanhas da rede pública, dependendo da disponibilidade. Não possui aglomerações e filas, e você pode escolher o melhor horário para se imunizar ou até mesmo ser vacinado na sua própria casa. ARIELY MESANINI MINISTÉRIO DA SAÚDE 1. Poliomelite (1ª, 2ª, 3ª, reforço), Pneumocócia 10 (reforço), Meningocócica C (reforço), Tetra viral e Hepatite A: Até menor de 5 anos de idade; 2. Hepatite B: Essa dose pode ser feita até 30 dias de vida do bebê; 3. Febre amarela (reforço): Considerar intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; 4. Febre amarela (uma dose): Pessoas entre 5 a 59 anos de idade não vacinadas - administrar uma dose e considerar vacinado; 5. Dupla adulto (diferia e tétano, 3 doses e reforço), Tríplice viral (1 dose), Hepatite B (3 doses): A depender da situação vacinal, completar esquema; 6. Varicela monovalente (2ª): Pode ser feita até menor de 7 anos de idade. Profissionais de saúde que trabalham na área assistencial devem receber uma ou duas doses a depender do laboratório produtor; 7. HPV (2 doses): Para meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade: 2 doses - 0, 6 meses a depender da situação vacinal. Adolescentes e adultos de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids: 3 doses - 0, 2 e 6 meses; 8. Tríplice viral (1 dose): Profissionais da saúde devem receber duas doses independente da idade; 9. Menigocócica ACWY (1 dose): Para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade, com a vacina Meningocócica ACWY, independente de dose anterior de Meningocócica C ou dose de reforço; 10. dTpa (adulto, 1 dose + reforço): Profissionais de saúde e parteiras tradicionais, como dose complementar no esquema básico da dT e reforços a cada dez anos; 11. dTpa (1 dose): A partir da 20ª semana gestacional (até 45 dias após o parto). SBP AO NASCER ➔ BCG - dose única ➔ Hepatite B - dose única 2 MESES ➔ Pentavalente - 1ª dose ➔ Vacina Inativada Poliomelite VIP - 1ª dose ➔ Pneumocócica – 1ª dose ➔ Rotavírus – 1ª dose 3 MESES ➔ Meningocócica – 1ª dose 4 MESES ➔ Pentavalente – 2ª dose ➔ Vacina Inativada Poliomelite VIP – 2ª dose ➔ Pneumocócica – 2ª dose ➔ Rotavírus – 2ª dose 5 MESES ➔ Meningocócica – 2ª dose 6 MESES ➔ Pentavalente – 3ª dose ➔ Vacina Inativada Poliomelite – 3ª dose 9 MESES ➔ Febre Amarela – dose única 1 ANO (12 MESES) ➔ Tríplice Viral – 1ª dose ➔ Pneumocócica – reforço ➔ Meningocócica – reforço 1 ANO E 3 MESES (15 MESES) ➔ DTP – 1º reforço ➔ Vacina Oral Poliomelite VOP – 1º reforço ➔ Hepatite A – dose única ➔ Tetra viral ou tríplice viral + varicela – uma dose 4 ANOS ➔ DTP – 2º reforço ➔ Vacina Oral Poliomelite – 2º reforço ➔ Varicela Atenuada ARIELY MESANINI ➔ O calendário SBP é elaborado para crianças e adolescentes hígidos (do nascimento até 19 anos de idade). Para aqueles com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas específicas, as recomendações podem sofrer alterações. ➔ Quando a vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre as doses. Todas as vacinas podem ocasionar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família. A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a manutenção da segurança das vacinas licenciadas em nosso país. ARIELY MESANINI SBIM ➔ Algumas vacinas podem estar especialmente recomendadas para pacientes portadores de comorbidades ou em outra situação especial; ➔ Do nascimento aos menores de 19 anos. PROCEDIMENTO A SER SEGUIDO QUANDO O CALENDÁRIO VACINAL ESTÁ ATRASADO Em situações de atraso no cumprimento do calendário vacinal, não haverá necessidade de recomeçar o esquema vacinal. No entanto, é importante salientar que, durante o período em que as pessoas não estiverem com o esquema vacinal completo, elas não estarão protegidas. É importante que o antígeno vacinal seja aplicado o mais precocemente possível, antes que a pessoa entre em contato com o agente infeccioso. As vacinas podem ser realizadas simultaneamente, exceto as vacinas atenuadas parenterais como a febre amarela com a tríplice viral/tetra viral em crianças menores de 2 anos primovacinadas com as mesmas. Intervalo de 30 dias: Vacina Febre Amarela e Tríplice Viral/Tetra Viral em primovacinados para ambas vacinas e menores de 2 anos de idade. Simultaneamente ou com qualquer intervalo: pessoas maiores de 2 anos de idade primovacinados ou não. ARIELY MESANINI Vacinas: Indicações e contra indicações em cada faixa etária e quais são as reações adversas 1. VACINA BCG Indicação ➔ Indicada para prevenir formas graves de tuberculose (miliar e meníngea) Contraindicação ➔ Contraindicada a usuários a partir dos 5anos deidade portadores de HIV Eventos adversos ➔ Lesões locais e regionais mais frequentes: Úlcera com diâmetro maior que 1cm; Abcesso subcutâneo frio; Abcesso subcutâneo quente; Granuloma; Linfadenopatia regional não supurada maior que 3cm; Linfadenopatia regional supurada; Cicatriz queloide; e Reação lupoide. ➔ Lesões resultantes de disseminação: São lesões que ultrapassam a topografia locorregional, podendo acometer pele e linfonodos a distância, sistema osteoarticular e vísceras em um ou mais órgãos. 2. VACINA HEPATITE B Indicação ➔ Previne a infecção pelo vírus da Hepatite B, sendo indicada para: ➔ RN o mais precocemente possível, nas primeiras 24h, preferencialmente primeiras 12h ➔ Gestantes em qualquer faixa etária e IG ➔ População de 1 a 49anos de idade ➔ Indivíduos dos grupos vulneráveis Contraindicação ➔ Na ocorrência de reação anafilática de qualquer dose da vacina ou de seus componentes Eventos adversos ➔ Manifestações Locais: Pode ocorrer dor (3% a 29% vacinados) e enduração/rubor (0,2% a 17%) no local da injeção. Eventualmente podem ocorrer abcessos locais, decorrente de contaminação bacteriana secundária, causa por falha técnica de aplicação vacinal. ➔ Manifestações sistêmicas: Febre (1%a6%) nas 1ª 24h após a vacinação. Bem tolerada e autolimitada. Fadiga, tontura, cefaleia, irritabilidade, desconforto gastrointestinal leve (1%a20%) ➔ Púrpura Trombocitopênica ➔ Reações de Hipersensibilidade 3. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS, HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAE B (CONJUGADA) (PENTA) Indicação ➔ Protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, e as infecções causadas pelo Hamofilus influenzae b. ➔ Vacinação de crianças menores de 5 anos como dose do esquema básico. Contraindicação ➔ Quando a criança apresentar quadro neurológico em atividade ou quando a administração de dose de vacina anterior com estes componentes a criança apresentar qualquer das seguintes manifestações: Convulsão nas primeiras 72h após a administração da vacina; Episódio Hipotônico- hiporresponsivo nas primeiras 24h após a administração da vacina; Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da vacina; História de choque anafilático após a administração de dose anterior da vacina; Usuários a partir de 7 anos de idade. Eventos adversos ➔ Manifestações locais: Inflamação local; Comprometimento do movimento do membro; Formação de abcessos. ➔ Manifestações sistêmicas: Febre; Sonolência; Anorexia; Vômitos; Irritabilidade; Choro persistente; Episódio Hipotônico-hiporresponsivo – EHH; Convulsão; Encefalopatia; Reações de Hiperssensibilidade; e Apneia. ARIELY MESANINI 4. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO E PERTUSSIS (DTP) Indicação ➔ Protege contra difteria, tétano e coqueluche ➔ Vacinação de crianças menores de 7anos como dose de reforço do esquema básico da vacina penta Contraindicação e Eventos adversos ➔ Igual a penta 5. HEXA ACELULAR Indicação: ➔ As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações. Contraindicações: ➔ Maiores de 7 anos. ➔ Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis. ➔ Anafilaxia a qualquer componente da vacina. Eventos adversos ➔ Os eventos adversos e a frequência com que ocorrem são semelhantes nas duas vacinas e devem- se principalmente ao componente pertussis. Estudo comparativo mostrou que as reações a estas vacinas foram significativamente menores quando comparadas com a vacina combinada contra pertussis de células inteiras (DTPw). ➔ Até 21% das crianças vacinadas experimentam reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço); até 22% podem ter febre maior que 38ºC; e 1,9% pode ter febre a partir de 40ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência. De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH); menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com roxidão ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia. Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço. 6. VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (INATIVADA) – (VIP) Indicação ➔ Prevenir poliomielite causa por vírus dos tipos 1,2 e 3 ➔ Vacinação de crianças a partir de 2meses até menores de 5anos de idade Contraindicação ➔ Ocorrência de reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou aos seus componentes Eventos adversos ➔ Reações locais: Eritema discreto; Enduração; Dor. ➔ Manifestações sistêmicas: Febre moderada pode ocorrer raramente ➔ Reações de Hipersensibilidade 7. VACINA POLIOMIELITE 1, 2 E 3 (ATENUADA) (VOP) Indicação ➔ Prevenir poliomielite causada pelos vírus dos tipos 1,2 e 3 ➔ Vacinação de crianças de 6m até menores de 5 anos de idade Contraindicação ➔ Usuário com hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina ➔ Imunodeficiência humoral ou mediada por células com neoplasias ou em terapia imunossupressora ➔ Que apresentam poliomielite associada à dose anterior desta mesma vacina ➔ Que estejam em contato domiciliar com pessoas imunodeficientes suscetíveis ➔ Lactentes e crianças internadas em UTI ARIELY MESANINI Eventos adversos ➔ Manifestações sistêmicas: Poliomielite associada à vacina – VAPP; Meningite asséptica e encefalite; Reações de Hipersensibilidade; Poliovírus derivado da vacina – VDPV 8. VACINA ROTAVÍRUS HUMANO G1P1[8] (ATENUADA) (VORH) Indicação ➔ Prevenção de gastroenterites causadas por rotavirus dos sorotipos G1 em crianças menores de 1 ano de idade ➔ Oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavirus que nao sejam G1 Contraindicação ➔ Administração fora da faixa etária preconizada ➔ Mesmo que a idade seja adequada, há contraindicação nos casos: ▪ Presença de imunodepressão severa ▪ Uso de corticoides em doses imussupressoras ou quimioterápicos ▪ Crianças com histórico de invaginação intestinpal ou com mal formação congênita não corrigida do trato gastrointestinal Eventos adversos ➔ Manifestações sistêmicas ▪ Gerais: Irritabilidade, vômitos e diarreia moderados ▪ Invaginação intestinal 9. VACINA MENINGOCÓCICA C (CONJUGADA) (MENINGO C) Indicação ➔ Prevenção da doença sistêmica causada pela N... m... do sorogrupo C em crianças menores de 2anos Contraindicação ➔ Gerais Eventos adversos ➔ Reações locais: Dor, rubor, edema, endurecimento e hiperestesia ➔ Manifestações sistêmicas: Cefaleia, febre, choro, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarreia e vômitos ➔ Outros eventos adversos: Convulsões ➔ Manifestações de hipersensibilidade 10. MENINGOCÓCICA B Indicação ➔ Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm). ➔ Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico. ➔ Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença. ➔ Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica. Contraindicação ➔ Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior. Eventos adversos ➔ Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não as aplicar no mesmo dia. ARIELY MESANINI ➔ Em crianças até 10 anos, emmais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia. ➔ Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina. 11. VACINA PNEUMOCÓCICA CONJUGADA 10 VALENTE (PNEUMO 10) Indicação ➔ Prevenir contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia bacteriana) e otite aguda média- OMA causadas pelos 10 sorotipos do Streptococcus pneumoniae Contraindicação ➔ Contraindicações gerais Eventos adversos ➔ Reações locais: Dor, edema e enduração; rubor ➔ Manifestações sistêmicas: Irritabilidade; Perda de apetite; Sonolência; Febre; Fenômenos convulsivos (raros); e Reações de Hipersensibilidade 12. VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA) (FA) Indicação ➔ Prevenir contra a febre amarela em residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas com recomendação de vacinação (ACRV) e paises com risco para a doenca, a partir dos 9 meses de idade Contraindicação ➔ Crianças menores de 6m ➔ Imuno deprimido grave ➔ Portador de doença autoimune Eventos adversos ➔ Reações locais: Dor de curta duração, autolimitada, de intensidade leve ou moderada ➔ Manifestações sistêmicas: ▪ Febre, cefaleia, Mialgia ▪ Eventos adversos graves e VFA (EAG-VFA) (reações de hipersensibilidade, doença neurológica aguda ▪ Reações de hipersensibilidade associadas à vacina febre amarela ▪ Doença neurológica associada a vacina febre amarela (DNA-VFA) ▪ Doença viscertrópica (DVA-VFA) 13. VACINA HEPATITE A Indicação ➔ Prevenção da infecção causada pelo vírus da Hepat A (12m até menores de 2a) Contraindicação ➔ História de reação anafilática a algum dos componentes da vacina Eventos adversos ➔ Pouco reatogênica eventos comuns: dor, vermelhidão e enduração ➔ Manifestações sistêmicas: Fadiga, febre, diarreia e vômitos ARIELY MESANINI 14. VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA (TRÍPLICE VIRAL) - SCR Indicação ➔ Protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. ➔ Vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade. Contraindicação ➔ Registro de anafilaxia após administração de dose anterior ➔ Usuários com imunodeficiênciaclínica ou laboratorial grave ➔ Gestação Eventos adversos ➔ Reações locais: ardência de curta duração, eritema, hiperestesia e enduração ➔ Manifestações sistêmicas ▪ Febre, cefaleia, Irritabilidade, conjuntivite ou manifestações catarrais ▪ Exantema ▪ Linfadenopatia ▪ Meningite ▪ Encefalopatia ou encefalite 15. VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA (ATENUADA) (TETRA VIRAL) Indicação ➔ Protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela Contraindicação ➔ Anafilaxia em dose anterior ➔ Usuários com imunodeficiência: clinica ou laboratorial grave Eventos adversos ➔ Reações locais: Dor e vermelhidão ➔ Manifestações sistêmicas: 2% a 3% apresentam lesões semelhantes à da varicela 16. VACINA MENINGOCÓCICA ACWY (CONJUGADA) Indicação ➔ Para imunização ativa de crianças (a partir de 2 anos de idade), adolescentes e adultos com risco de exposição a Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y, para prevenir doença meningocócica invasiva. A utilização dessa vacina deve estar em conformidade com as recomendações oficiais. Contraindicação ➔ A imunização é contraindicada em pessoas com histórico de anafilaxia após dose anterior ou após o uso de algum componente da vacina. ➔ Para pacientes que estejam com febre no dia da aplicação, é recomendado adiar. Eventos adversos ➔ Em até 10% dos casos, pode ocorrer: endurecimento, dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. Pode ocorrer também: irritabilidade, dor de cabeça, sonolência, perda de apetite, febre, dor muscular e calafrios. ➔ Com menor frequência (de 1 a 10% dos casos): sintomas gastrointestinais como diarreia, náuseas e vômitos, além de hematoma no local da aplicação da vacina, dores nas articulações e erupções na pele. ➔ As reações costumam desaparecer em até 72 horas. 17. VACINA INFLUENZA (FRACIONADA, INATIVADA) Indicação ➔ Proteger contra o vírus da influenza e contra complicações da doença Contraindicação ARIELY MESANINI ➔ Menores de 6m ➔ Indivíduos que apresentaram hipersensibilidade imediata após a administração de dose anterior Eventos adversos ➔ Reações locais: Dor, eritema e enduração - Abcessos ➔ Manifestações sistêmicas ▪ Febre, mal estar, mialgia ▪ Reações de hipersensibilidade ▪ Manifestações neurológicas VACINA PNEUMO 13 Indicação ➔ A vacina Pneumo 13 é recomendada a partir de 2 meses de idade, podendo ser aplicada em qualquer fase da vida. Contraindicação ➔ A VPC13 é muito segura e só não é indicada para pessoas que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina. ➔ Para pacientes que estejam com febre no dia da aplicação, é recomendado adiar a vacinação. Eventos adversos ➔ Reações muito comuns: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento). ➔ Reações comuns: diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C. ➔ Reações raras: choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa, episódio de hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia. Referencias BRASIL. Ministério da Saúde. Fluxo adaptado Protocolo de Tratamento de Influenza, baseado nas recomendações do consenso de especialistas em manejo clínico do COVID-19. 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação. Brasília – DF. 2014. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_procedimentos_vacinacao.pdf. Calendário SBIM. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf. Acesso em: abril de 2021. COSTA, Sady Selaimen et al. Wolters Kluwer. Guideline IVAS – Infecções das vias áreas superiores. Disponível em: https://www.aborlccf.org.br/imageBank/guidelines_completo_07.pdf. Acesso em: abril de 2021. IMUNELIFE. Conheça as diferenças entre as vacinas da rede pública x rede privada. Disponível em: http://imunelife.com.br/2018/08/27/conheca-as-diferencas-entre-as-vacinas-da-rede-publica-x-rede- privada/#:~:text=Na%20rede%20privada%20s%C3%A3o%20oferecidas,contra%20vers%C3%B5es%20mais%20grav es%20dela. Acesso em: abril de 2021. PITREZ, Paulo M.C., PITREZ, José L.B. Jornal de pediatria. Infecções agidas das vias áreas superiores – diagnostico e tratamento ambulatorial. Rio de Janeiro – RJ. 2007. Disponível em: https://scielo.br/pdf/jped/v79s1/v79s1a09.pdf. RIEDI, Carlos Antonio et al. Sociedade Brasileira de Pediatria. COVID-19 em crianças: envolvimento respiratório. Disponível em: file:///D:/Users/Acer/Downloads/SBP%20COVID-19_em_criancas-_envolvimento_respiratorio.pdf. Acesso em: abril de 2021.
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