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Perfil Lipídico e Dislipidemias

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PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
Lípides biologicamente e clinicamente mais importantes: 
 Fosfolípides (membranas celulares) – não se mede 
 Colesterol (precursor de hormônios esteroides, ácidos 
biliares e vitamina D) 
 Lipoproteínas [permitem a solubilização e o transporte 
dos lipídeos (hidrofóbicos) no meio aquoso plasmático]. 
 Triglicérides (armazenamento energético 
Fosfolípides (membranas celulares) 
 
 
Colesterol (precursor de hormônios esteróides, ácidos 
biliares e vitamina D) 
 
 Colesterol é tão importante porque ele é precursor dos 
ácidos graxos e vitaminas B 
Lipoproteínas 
 permitem a solubilização e o transporte dos lipídeos 
(hidrofóbicos) no meio aquoso plasmático 
 Apresentam composição variada: lípides-proteínas (%) 
 Transporte de colesterol e TAG (hidrofóbicos) 
 Classificadas de acordo com sua densidade: 
 Quilomícrons 
 Lipoproteínas de muito baixa densidade 
(VLDL) 
 Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) 
 Lipoproteínas de alta densidade (HDL) 
 Lipoproteínas de densidade intermediária 
(IDL) – sem medida/transitória 
 
 Quilomícrons: pequena porcentagem de proteína e 
grande porcentagem de gordura (TAG) 
PERFIL LIPÍDICO 
 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 Ocorre lipólise e degradação 
 Troca das apoproteínas 
 Diminui-se o percentual de lipídeos e aumenta 
proteínas 
 
 
 
 
 Quilomícrons e VLDL: tem o conteúdo + rico de TAG 
 Hipertrigliceridemia 
 LDL e HDL: conteúdo + rico de colesterol 
 Hipercolesterolemia (LDL > 160mg/dL → ?) 
 
 
 
 
Triglicerídeos 
 Armazenamento lipídico 
 Polímero de armazenamento 
 
 
Dislipidemias 
 Alteração no perfil lipídico 
 Importância: estão relacionadas com aterosclerose e 
consequente risco de doença cardiovascular 
(DCV/CVMD) 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 
 Após a deposição do VLDL no endotélio reativo (motivado 
por tabagismo, por exemplo), as moléculas se oxidam e 
formam neo antígenos que são reconhecidos pelo sistema 
imune 
 Pode gerar tecido cicatricial (placa de ateroma) 
Aterogênese 
 Doença inflamatória crônica de origem multifatorial. 
 Acomete camada íntima de artérias de médio e grande 
calibres. 
 Ocorre em resposta à agressão endotelial vascular, por 
fatores como: 
 Dislipidemias 
 HAS 
 Tabagismo 
 Após agressão endotelial: 
 Ocorre aumento da permeabilidade da íntima às 
lipoproteínas plasmáticas, favorecendo a 
retenção delas no espaço subendotelial. 
 As partículas retidas de LDL sofrem oxidação, 
causando exposição de neoepítopos, o que as 
torna imunogênicas 
 
 
 
Avaliação laboratorial dos parâmetros lipídicos (perfil 
lipídico) 
 O perfil lipídico inclui: 
 Dosagem do colesterol total (CT) 
 HDL-colesterol HDL 
 Triglicérides (TG) 
 Cálculos para estimativa do VLDL e do LDL 
Considerações sobre a avaliação laboratorial do perfil 
lipídico 
 Alto grau de variação biológica 
 
 Interferentes pré-analíticos 
 
O exame 
 Preparo do Paciente 
 Manter estado metabólico estável e dieta 
habitual -> pode ser sem jejum 
 Jejum opcional (se presente: 12h / Deve-se 
respeitar indicação do médico solicitante) 
 Obs.: os valores de referências dos 
triglicérides são os únicos que se alteram de 
jejum ou sem jejum 
 Colocou o jejum opcional porque jejum de 12 h 
não é a realidade da sociedade ocidental (burla 
o resultado). Além disso, não muda muito os 
valores. 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 
 Amostra: soro 
 Frasco sem anticoagulante da tampa amarela ou 
vermelha 
 Ativador de coágulo – tampa vermelha 
 Tampa amarela – tem gel que separa a parte 
celular do sangue 
 
Fase analítica: CT, HDL, TGs 
 Métodos enzimáticos colorimétricos 
 Boa sensibilidade e especificidade 
 Simplicidade operacional 
 Baixo custo 
 Possibilidade de automação em laboratórios 
clínicos 
Fase analítica: LDL-c 
 LDL não é medido 
 Para o LDL-c, existem duas opções: o cálculo ou a 
dosagem direta. 
 Cálculo: Fórmula de Friedewald 
 LDL = CT – HDL – (TG/5) 
 *sendo o valor de TG/5 uma estimativa da VLDL; 
 **todas as concentrações expressas em mg/dL. 
 *****Condição: A concentração dos TGs deve ser menor 
que 400 mg/dL (TG<400mg/dL). 
 Porque se não, subestima a quantidade do 
VLDL. 
Fase analítica: colesterol não-HDL 
 Para o Colesterol não-HDL, somente cálculo. 
 Colesterol não HDL é a soma de todas as proteínas que 
têm potencial aterogênico 
 A fração colesterol não-HDL é utilizada como uma 
estimativa do total de partículas aterogênicas no plasma 
(VLDL + IDL + LDL) 
 Cálculo: Colesterol não-HDL 
 Não HDL-c = CT – HDL-c 
 **todas as concentrações expressas em mg/dL. 
 * Pode ser utilizado para avaliação de pacientes 
dislipêmicos com concentrações de TGs superiores a 
400mg/dL. 
Fase analítica: LDL-c 
A proposta na nova diretriz é que se calcule o LDL-c pela 
fórmula de “Martin et al”. Nesta que é proveniente de um 
estudo com 1.350.908 pessoas, entre crianças, adolescentes 
e adultos, sugere-se diferentes divisores, e não somente o 5, 
para o valor de triglicerídeos que permitem estimar com 
maior fidedignidade os valores de VLDL-C”, diz o diretor da 
SBPC/ML. 
Segundo ele, para obter esses divisores depende-se da 
concentração do não-HDL-Colesterol e da concentração do 
TG da amostra do paciente. Com esse novo divisor (x) aplica-
se a fórmula: LDL-c= CT – HDL-c – triglicerídeos/x, onde “x” 
varia de 3,1 a 11,9. 
 Cálculo: Fórmula de Martin e colaboradores: 
 LDL = CT – HDL – (TG/X) 
 *sendo o valor de TG/X uma estimativa da VLDL; sendo 
X advindo da tabela. 
 X se altera dependendo da quantidade de colesterol não 
HDL (estimativa) e da medida de triglicérides. 
 **todas as concentrações expressas em mg/dL 
 
 
 A partir da categoria de risco tenho alvos terapêuticos 
para o LDL e para o não HDL colesterol 
 Prevenção → alvo terapêutico → estratificação de risco 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 
 Avaliação laboratorial dos parâmetros lipídicos e das 
Apolipoproteína 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Colesterol total acima de 310mg/dL → há necessidade de 
pesquisa de hipercolesterolemia familiar 
 É importante ressaltar que esta atualização sugere ainda a 
inclusão de um texto observando que: 
 “Valores de CT ≥ 310 mg/dL (para adultos) [ou CT ≥ 
230 mg/dL (crianças e adolescentes)] podem ser 
indicativos de HF, se excluídas as dislipidemias 
secundárias”. HF Hipercolesterolemia 
Familiar (Rastreamento em cascata) 
 Rastreamento em cascata: avaliar + de um membro da família 
 Deve-se afastar as causas secundárias (a seguir), para 
o rastreamento em cascata. 
Dislipidemias secundárias 
 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 
 Doença poligênica 
Mecanismo subjacentes às causas secundárias das 
Dislipidemias Graves: 
 Hipotireoidismo (causa secundária) 
 Concentrações plasmáticas reduzidas dos 
hormônios da tireoide acarretam diminuição da 
atividade da lipase lipoprotéica → menos lipólise 
e conversão das lipoproteínas → + triglicérides 
 Diabetes Melito descompensado: Regulação de 
lipoproteínas e lipase lipoproteica pela insulina 
Síndrome metabólica 
 
 Síndrome metabólica: é quando o paciente passa 
apresentar várias alterações (dislipidemia, hipertensão, 
doenças vasculares, resistência à insulina) → aumenta a 
gama de alterações 
 gera vários distúrbios metabólicos 
Dislipidemias secundárias ao uso de medicamentos 
 alteram componentes do perfil lipídico 
 colesterol 
 triglicérides 
 HDL 
 
 Há causas: 
 
Fase analítica - TGs 
 Triglicérides: formado por ácido graxo (3 cadeias) + 
glicerol 
 Para análise o procedimento padrão utilizaa clivagem 
enzimática para a quantificação do glicerol liberado. 
 Dosagens estão sujeitas a variações do glicerol livre no 
plasma. 
 Condições que elevam o glicerol livre no soro 
 Exercício físico recente 
 Estresse emocional 
 Doença hepática 
 Diabetes Mellitus 
 Nutrição parenteral 
 Hemodiálise 
 
Avaliação laboratorial do perfil lipídico 
 A utilização adequada do perfil lipídico deve levar em 
consideração variáveis biológicas e analíticas que podem 
modificar os resultados dos exames. 
 Os fatores pré-analíticos são os principais responsáveis 
pela variabilidade. 
 A acurácia, recomendações do paciente e afins são 
respeitadas para evitar uma maior variabilidade do 
glicerol 
 
Principais fontes de variação pré-analítica e 
recomendações 
 
 
PAULA LARISSA LOYOLA SOUZA 
BLOCO VIDA ADULTA 
PL 3 - PATOLOGIA 
 
 
Recomendações finais sobre a avaliação laboratorial perfil 
lipídico – pré-analítico 
 Nenhuma atividade física vigorosa deve ser realizada nas 24h 
que antecedem o exame (Preparação do paciente) 
 Evitar a ingesta de álcool nas 72h que antecederem a coleta do 
sangue (Preparação do paciente) 
 Evitar garroteamento por período superior a 2 minutos e colher 
após repouso de 10-15 minutos (Coleta) 
 O analito é estável por 3 dias entre 2 – 8 ºC. (Armazenamento) 
 Presença de hemólise intensa: rejeitar a amostra. (Laboratorial) 
 Hemólise: ocorre liberação de fosfolipídios de 
membrana das hemácias 
 Amostra lipêmica: referenciar. (Laboratorial) → quantificar 
 Pode estar relacionada com a própria alteração do 
perfil lipídico do paciente, como um problema de o 
paciente ter se alimentado. 
Amostra lipêmica 
 Triglicérides aumentado → nata 
 VLDL (rico em TG endógeno) → alimentação prévia rica em 
gordura 
 Quilomícrons (rico em TG exógeno) → alimentação exagerada 
 
Exame do soro em repouso: 
 Utilizado para verificar a presença de quilomícrons 
 Serve para entender se a amostra lipêmica está 
relacionada com a própria dislipidemia ou com um 
problema de orientação do paciente. 
 No soro, após repouso de 12-24h, sob refrigeração, observa-
se a presença de camada flutuante “cremosa” (quilomícrons). 
 A presença de quilomícrons no soro em jejum não é normal. 
 A presença de turvação do soro é indicativa de quantidades 
excessivas de VLDL ou quilomícrons 
 Classificação baseada em amostras (em desuso) 
 
 
 
Necessidade de repetição das avaliações laboratoriais: 
 Pacientes com alterações no perfil lipídico devem ter 
seus exames confirmados pela repetição de nova 
amostra. 
 A nova dosagem deverá ser realizada com o intervalo 
mínimo de uma semana e máximo de dois meses após a 
coleta da primeira amostra, NO MESMO 
LABORATÓRIO. 
 Esperar uma semana (ou +) por causa da 
variabilidade individual dos TAG 
 Esse procedimento visa reduzir a variabilidade entre os 
ensaios e aumentar a precisão diagnóstica

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