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Aditivos utilizados na alimentação animal - Ingredientes ou aditivos adicionados à dieta sem intuito nutricional - potencializar produção. - A Instrução Normatiza 13/04 define aditivo: produtos destinados à alimentação animal como - substância, micro-organismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizado normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal, melhore desempenho dos animais sadios, atenda às necessidades nutricionais. Podem ser Aditivos intencionais ou não intencionais. - Aditivos devem ser empregados na quantidade necessária à obtenção do efeito desejado; cada aditivo tem sua recomendação, categoria animal e dosagem máxima permitida na composição da dieta, através de normativas ou leis, devem ser seguidas, aditivos permanecem nos produtos e acarretam malefícios à saúde do consumidor. - Sendo obrigatório o cumprimento das condições e das restrições que se tenham imposto no registro referentes à comercialização, utilização ou manipulação do ativo. - Apenas os aditivos autorizados podem ser colocados no mercado e utilizados; autorizações são concedidas p/ utilização em alimentação de categorias de animais específicas e são sujeitas a condições de utilização específica. • Os aditivos podem ser classificados da seguinte forma: Aditivos tecnológicos; organoléticos; coccidiostáticos ou histomonostáticos; nutritivos; zootécnicos. →Aditivos Tecnológicos: Principais aditivos usados p/ rações de pets, regulamentados e liberados, nem sempre com necessidade; a longo prazo podem ser prejudiciais. São aditivos com conservantes, antioxidantes (manter as características originais), emulsionantes, estabilizantes, reguladores de acidez e aditivos de silagem. Além de influenciar na característica, pH influencia no cheiro, sabor e palatabilidade. Os aditivos que adicionam substrato são constituídos de glicose, a disponibilizam nesse meio, auxiliando na proliferação e fermentação -> queda do pH. Aditivo de silagem (provocar queda rápida de pH, o mais baixo possível. Muito usados na formulação de ração de pets, em suínos, aves, ruminantes é menos empregada devido a função e demanda (produção em grande escala, armazenada por tempo indeterminado até o consumidor comprar e fornecer ao animal, por isso precisam desse aporte maior de constituintes que a façam permanecer viável por maior tempo). Constituintes com função conservante: Adsorventes, aglomerantes e antiaglomerantes, antioxidantes, umectantes e antiumectantes, conservantes, emulsificantes e espessantes, estabilizantes, gelificantes, reguladores da acidez. - Aditivos Organolético: São aditivos que atuam melhorando características sensoriais dos alimentos, muito usados na composição de ração de pets/animais de companhia, tem uma utilização destinada a animais de produção, para melhorar a ingestão usando palatabilizantes, os corantes usados são naturais. Nessa categoria encontram-se os aromatizantes, corante e palatabilizantes (melhora no sabor, para elevar o consumo); podem ser de origem natural (beterraba, cúrcuma) ou sintetizados em laboratório. - Aditivos Histomonostáticos ou Coccidiostáticos: Antibióticos adicionados à dieta, intuito medicinal, selecionar bactérias dentro do trato digestivo, mata algumas bactérias e preserva as benéficas; antibióticos, exceção dos coccidiostáticos e histomonostáticos, não são considerados aditivos p/ alimentação de pets, apenas p/ alimentação de animais produtivos, suínos e aves. Alguns desses antibióticos na maioria dos países são proibidos, pois deixam resíduos na carne, predispõe a várias doenças e resistência a antibióticos. São usados no Brasil, com restrição e recomendações vigentes nas normativas. Não são todos os antibióticos usados como aditivos, apenas antibióticos específicos, p/ aves e suínos, os aditivos histomonostáticos e coccidiostáticos. Outros antibióticos podem ser inseridos como processo terapêutico, não classificado como aditivos. - Aditivos Nutritivos: São aqueles adicionados com o intuito de aumentar a nutrição, adicionando nutrientes, como vitaminas (essenciais), minerais (todos os minerais), aminoácidos (essenciais) e oligoelementos. Adicionados à todas as categorias, sem nenhum direcionamento específico. - Aditivos Zootécnicos: São as categorias mais utilizadas para produção de ruminantes. Melhoram todo o processo de digestibilidade, aproveitamento dos alimentos pelos animais, produção e desenvolvimento do animal; estabilizadores da flora intestinal. Há maiores orientações e restrições vigentes nas normativas; os principais aditivos zootécnicos trabalhados: enzimas (fibrinolítica p/ ruminantes – melhorar a digestibilidade das fibras); probióticos e prebióticos (relacionados a microrganismos, substrato para desenvolve-los ou adicioná-los); simbióticos (junção de enzimas, probióticos e prebióticos); nutracêuticos (melhora o desempenho, mas é um dos zootécnicos usados em ambas as classes, mais usado em animais de companhia que em ruminantes – princípios terapêuticos); ácidos orgânicos (monogástricos, ruminantes – disponibilizar maiores moléculas p/ digestão). Seguintes aditivos: • Vitaminas: substâncias orgânicas naturais, indispensáveis para as funções vitais de todos os animais; simplifica a escolha dos ingredientes para a ração – resolução de eventuais deficiências; produção: processos químicos ou por fermentação microbiológica; formulação dentro de pré-misturas de vitaminas (com ou sem minerais); indústrias compram as vitaminas em complexo, associadas; usadas vitaminas E/C -> antioxidantes. • Aminoácidos: Nutrientes importantes, indispensáveis na alimentação. Conteúdo da dieta não é suficiente p/ suprir a exigências animal em algum aminoácido, então é adicionado na alimentação; permite reduzir o excesso de proteínas das dietas (em monogástricos), adicionando aminoácido e suprindo a exigência; isso é feito por questões ambientais, pois nas fezes há nitrogênio, portanto troca a proteína por aminoácido p/ redução de excreção de nitrogênio; geralmente são os 10 aminoácidos essenciais usados. • Enzimas: Melhora a eficiência de utilização dos alimentos pelos animais: enzimas endógenas (complementar enzimas já existentes no organismo animal); enzimas exógenas (enzimas que animais não produzem no organismo); as enzimas específicas são adicionadas para remoção de fatores anti-nutricionais (decomposição ou inativação de alguns nutrientes, por meio de enzimas específicas). • Antibióticos: Os aditivos antibióticos são de uso terapêutico ou como promotor de crescimento. Os antibióticos de uso terapêutico que selecionam os microrganismos, são os mais usados, usados para curar determinada patologia; os antibióticos como promotores de crescimento visam uma melhora no desenvolvimento e produção; os aditivos antibióticos são usados em dosagens menores em relação à dosagem com intuito terapêutico; doses de 10-50g/tonelada, usado como promoção/estímulo de crescimento; 75-100g/tonelada usados p/ fins terapêuticos ou prevenção; 150- 500g/tonelada usados p/ fins curativos/rações medicadas/medicamentos. - Antibióticos promotores de crescimento: de difícil manutenção de ambiente produtivo livre de patógenos; ATB ferramenta na prevenção de quadros clínicos, subclínicos e queda de desempenho; usado como prevenção de possíveis patologias; melhores índices de crescimento, maior eficiência alimentar; piores as condições de criação = maior resposta do animal/proeminente nas primeiras fases de criação; em aves e suínos é o maior uso; porém é a classe de maior restrição. Brasil – ATB permitidos como promotores de crescimento (MAPA, 2015). São Proibidos como aditivos: tetraciclinas, penicilinas, cloranfenicol, furazolidona, nitrofurazona, sulfonamidas sistêmicas, avoparcinas. Permitidos como aditivos: avilamicina, bacitracinade zinco, enramicina, flavomicina, halquinol, iasalocida, lincomicina, ractopamina, salinomicina, tiamulina, tilasina, virginamicina – sobre ruminantes. Ionóforos: são antibióticos que seletivamente, deprimem ou inibem o crescimento de algumas espécies de microrganismos do rúmen; eles são produzidos por fermentação de diversas linhagens de microrganismos (Streptomyces) – inicialmente utilizados como coccidiostáticos p/ aves, mas, a partir da década de 1970, começaram a ser utilizados para outras categorias. O efeito dos ionóforos deve-se à alteração na fermentação ruminal, com alterações na proporção de ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos e na concentração de amônia; promovem aumento na produção de propionato e diminuição de metano e dos níveis de ácido lático. No Brasil, somente a monensina e a lasalocida são liberados no uso para ruminantes; a monensina sódica é tóxica para cavalos e suínos; a lasalocida não é seguro para cavalos e suínos, mas menos tóxico que a monensina. - Antibióticos de uso terapêutico: • Probióticos: cepas de microrganismos vivos e viáveis, são bactérias e leveduras adicionada à alimentação com intuito de melhorar o aproveitamento dos alimentos e maximizar a degradação das fibras; tem a função, como aditivo, à função dos antibióticos, são usados como uma alternativas, ou seja, se há limitação do controle de microrganismos pelos antibióticos, é adicionado mais microrganismos viáveis; o aumento de restrições de uso de promotores de crescimento como antibióticos é usado outras alternativas, como os probióticos, prebióticos e simbióticos; são auxiliares da recomposição da flora microbiana do trato gastrointestinal, reduzindo microrganismos patogênicos ou indesejáveis; p/ monogástricos já se tem a adição de probióticos alternados, e em ruminantes já se consegue adicioná-lo sozinho; os principais probióticos são as bactérias hospedeiras-específicas de máxima eficácia, como Streptococcus, lactobacillus, bacillus e Saccharomyces; são adicionados nas rações, na água, cápsulas gelatinosas, inoculação de ovos embrionados e na cama, para melhorar o ambiente e os índices produtivos. Requisitos necessários p/ um probiótico: Sobreviver às condições naturais do TGI e estarem presentes em número significativo; ser resistente à bile; ser produtor de ácido e ser ácido-resistente; ter capacidade de se adaptar ao intestino do hospedeiro; ter capacidade de se estabelecer no intestino delgado; não deteriorar os alimentos que lhe servirão de veículo; não apresentar patogenicidade ao animal e homem é fundamental, pois não se pode oferecer ao animal um alimento que desenvolva algum quadro clínico; ser cultivável em escala industrial e estável no produto comercial, pois é muito utilizado, em larga escala, por isso precisa-se de microrganismos que permitam cultivo em larga escala. Funções gerais dos probióticos, que atuam direta/indiretamente sobre bactérias patogênicas do TGI: redução no pH do TGI e produção de ácidos orgânicos, pois deve se te rum pH adequado para sobrevivência; competição por nutrientes com outros microrganismos; competir pela adesão a receptores no epitélio intestina, ou seja, por espaço, diminuindo possibilidade de adesão de microrganismos patogênicos, diminuindo sua incidência; produção de substâncias antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, acidofilina, e lactobacilina) que irão destruir microganismos patogênicos que não deveriam ser encontrados, síntese de enzimas, vitaminas e outros nutrientes, estimulação do sistema imune através da produção de anticorpos e células de defesa p/ defender o organismo, secreção de bacteriocinas, atividade anti-enterotoxina (atua evitando ação de determinadas toxinas), atividade de atuação direta na cama (conseguindo se desenvolver), exclusão de coccídeas que são maléficas. Probióticos não se tem nenhuma instrução normativa assíduas, podem ser usados sem muitas restrições. • Prebióticos: São ingredientes não digestíveis, servindo de substrato p/ bactérias benéficas; são constituintes não hidrolisados ou absorvidos na porção inicial do TGI, porém, deveriam passar intactos pelo TGI, mas as partes que tiverem colonização de microganismos usarão os prebióticos para fermentação; fazem o estímulo seletivo de crescimento e atividade de bactérias intestinais; reduzem a aderência de bactérias patógenas às células epiteliais do intestino; possuem maior interesse em estimular bifidobactérias no cólon. Os principais são: frutooligossacarídeos (FOS), mananoligossacarídeos (MOS), lactulose, lacticol (dissacarídeo sintético), transgalactosídeos (TOS). • Simbióticos: combinação de probióticos prebióticos, com o microganismos viável mais o substrato. Os probióticos ou microrganismos usados já devem ser adaptados aos prebióticos, p/ fortalecer a adaptação intestinal; a multiplicação mais rápida ao entrar em solução no intestino é por colonização; os simbióticos fazem a estimulação do sistema imune com a interação com placas de Peyer e maior produção de IgA na mucosa, aumento da atividade fagocitária e resposta mais rápida à presença de patógenos. Os simbióticos são usados em escalas comerciais como compostos de ração. Oferece uma melhora na degradação de alimentos, aproveitamento de nutrientes. São benéficos apenas no TGI, em outros sistemas como respiratório, se tornarão patogênicos, tanto os simbióticos, quanto prebióticos e probióticos. • Nutracêuticos: componentes adicionados aos alimentos com efeito benéfico na saúde, mas possuem menor contribuição direta na nutrição; nutracêuticos nomeiam um nutriente específico presente em um alimento, que não é o alimento em si e nem um medicamento, ficando entre essas classificações; o nutracêutico é um suplemento alimentam com compostos bioativos que foram extraídos dos alimentos, e que possuem benefícios para o organismo, podendo ser usado como forma de complementar o tratamento p/ alguma doença. Os nutracêuticos fazem a manutenção do bem-estar e promoção da saúde, acarretando benefícios do sistema imune; vários aditivos podem ter efeitos nutracêuticos, como antioxidantes, antimicrobianos, ácidos graxos, peptídeos, enzimas, oligossacarídeos, emulsificantes, flavorizantes e colorantes. • Ácidos orgânicos: aditivos usados como alternativa ao uso de antibióticos, principalmente antibióticos promotores de crescimento; quanto às restrições, a eficiência é comprovada e positivos, mas não podem mais ser usados, então é buscado substituições, e nesse caso, usa-se os ácidos orgânicos. São substâncias habituais ao TGI, eles baixam o pH do TGI, inibem o desenvolvimento das bactérias patogênicas, além da redução do pH do estômago. Os AO podem ser oxidados a acetil-cola, e fazem a produção de ATP; principais ácidos orgânicos usados: ácido fórmico, ácido propiônico, ácido fumárico, ácido cítrico e ácido lático; possuem função de inibir os fungos e microrganismos patogênicos em rações e no TGI. • Anticoccidianos: previnem a coccidiose, apenas usado para monogástricos. A função principal é eliminar e destruir as coccidianos, pois são células que destroem os tecidos intestinais e deteriorizam a mucosa, causando várias percas econômicas; após o aparecimento de sinais clínicos é difícil retomar o desempenho satisfatório; são aditivos que possuem compostos químicos que alteram o metabolismo de coccídeos; o principal são os ionóforos, pois alteral o equilíbrio Na/K dos protozoários e fazem indução da resistência. • Adosrventes: aditivos que se ligam a micotoxinas; são basicamente compostos que não são absorvidos nem degradadas no TGI, passando inteiros, e quando se ligam às micotoxinas, elas também passam sem ser absorvidas pelo TGI, sendo essa a sua principal função, para evitar quadros de intoxicação. Além de se ligarem às micotoxinas, podem se ligar a drogas administradas com finalidade terapêutica; a contaminação por mais de uma toxina dificulta a ação dos adsorventes; os principaisadsorventes usados são: carvão ativado, aluminosilicatos, bentonita e mananoligossacarídios. Nem todos tem a capacidade de se ligarem às micotoxinas, por isso nem todo composto inabsorvível é adosrventes. Os adsorventes podem ser usados direto na formulação da ração ou pode ser adicionado como extras. P/ monogástricos são adicionados diretamente na ração e p/ ruminantes são adicionados extras. • Antioxidantes: proteção de substâncias com maior chance de oxidação e/ou insaturações na cadeia carbônica; são: vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos insaturados; causam alteração de coloração; os antioxidantes retardam ou evitam a oxidação, sem revertê-la; neutralizam radicais livres de O2 e possuem ação na ração, nas células animais ou no produto final. • Enzimas fibrinolíticas: Destaca-se a suplementação com enzimas fibrolíticas exógenas compostas de celulase e hemicelulase; essas enzimas são extraídas de fungos ou bactérias, em atuação conjunta com as enzimas produzidas pelos microrganismos ruminais, potencializam a degradação dos polissacarídeos estruturais e aumentam a taxa de degradação da fibra - Adição para alimentação de ruminantes, principalmente. • Tamponantes: neutralizam os ácidos graxos presentes na dieta, produzidos na fermentação ruminal ou secretados durante a digestão; são substâncias usadas com intuito de diminuir as variações do pH do rúmen, mantendo os parâmetros nas condições normais, em função da fermentação ruminal; a faixa ideal do pH p/ a degradabilidade da fibra fica entre 6,2 e 6,8, havendo grande alteração na degradabilidade ruminal quando os valores se apresentem inferiores a normalidade. Em rebanhos leiteiros, o tamponante mais usado é o bicarbonato de sódio; é usado na suplementação de animais de alta produção, com o objetivo de controlar a queda de pH e reduzir os casos de acidose ruminal e outras doenças. • Umectantes e Antiumectantes: Umectantes evitam a perda da umidade dos alimentos, são compostos com moléculas hidrofílicas; facilicam a dissolução de substâncias secas; são eles: glicerol, propileglicol, carragena; usados p/ manter o alimento semi-úmido p/ cães e gatos. Antiumectantes: reduzem a capacidade hidgroscópica do alimento; absorvem umidade sem se tornarem fisicamente úmidas; reduzem tendencia da adesão das partículas; principais: carbonato de magnésio, silicatos, morbato de potássio, leite em pó e sucedâneo. • Conservantes e antifúngicos: Inibem ou controlam o crescimento bacteriano em produtos destinados a alimentação; evitam a perda de nutrientes e deterioração deles. Previnem e eliminam os fungos em matérias primas e rações destinadas, evitar micotoxinas, perdas do valor nutritivo, oxidação vitamínica e lipídica. Os conservantes não podem ser substituídos pela peletização, pois as micotoxinas são termo-resistenes e pode haver contaminação pós peletização. Principais usados: formaldeico, diacetato de sódio, ácido sórbico, ácidos orgânicos de cadeia curta: ácido propiônico, ácido fórmico e ácido acético. • Emulsificantes, espessantes e gelificantes - Usados em rações de pets, sachês e patês. Emulsificantes: manter fases distintas em sistemas coloidais, mantendo homogêneo e estabilização, além de prestarem auxílio e absorção de nutrientes; Espessantes: aumentam a viscosidade do alimento, fornecendo textura e consistência. Gelificantes: espessam e estabilizam os alimentos líquidos, c/ efeito semelhante aos espessantes, formam géis, líquido mais viscoso; são proteínas ou carboidratos com capacidade de formar rede tridimensional. Principais substâncias usadas: oligossacarídeos, celulose, gomas, pectinas, caseína, gelatina, carragena, lectina de soja, ésteres de ácidos graxos, mono e di-gliceridios. • Estabilizante: Substância que possibilita a manutenção do estado físico e homogeneidade dos alimentos, processo: aquecimento, resfriamento e conservação; emulsificantes, gomas, carragena, manitol, pirofosfatodissódico, alimentos úmidos possuem muitos estabilizantes, principalmente rações pets. • Regulador da acidez: substâncias que regulam a acidez ou alcalinidade dos alimentos (pH): auxiliam na regulação do pH urinário muito usado em rações de pets; auxiliar na conservação de rações, regulação do pH das dietas; podem ser ácidos orgânicos ou minerais, bases, agentes de neutralização ou agentes tampão; principais: bicarbonato de sódio, hidróxido de sódio, ácido fórmico, ácido acético. • Corantes e pigmentantes: Muito usados em rações de pets. Usados p/ reforçar os pigmentos naturais dos alimentos, oferecendo cor aos produtos melhorando o aspecto visual. Importancia econômica é a preferência do consumidor, ou seja, colore a pele de frangos e a geme do ovo; os carotenos oferecem uma cor amarelo-alaranjado; as xantofilas oferecem uma coloração amarelo-marrom avermelhado. • Aromatizantes/flavorinates: Aditivos adicionados a alimentação dos animais com intuito de melhorar odor e estimular consumo, podem ser artificiais ou naturais; facilitam a aceitação de alimento e estimulam o consumo; provocam secreção das glândulas salivares, para um maior aproveitamento do alimento pelo organismo; alguns podem ter funções aromatizantes e de palatabilidade; as aves tem menor sensibilidade à aromas e sabores, portanto, são muito usados p/ alimentação de suínos, bovinos, carnívoros, com uma resposta positiva perante a adição destes aditivos na ração. • Palatabilizantes: substâncias que modificam o paladar dos produtos destinados à alimentação animal; o uso melhora a aceitação de determinada ração pelos animais, além de estimular o consumo. Os benefícios são limitados exceto quando usados p/ mascarar odores e sabores indesejáveis; o melaço é o mais utilizado, como açúcar e estévia.
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