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Benicio Araújo Avaliação da Vital idade e Maturidade Fetal • É importante para avaliar gestação de alto risco • Minimizar riscos • Realizar um pré-natal diferenciado para a gestante e feto • Vê a progressão do crescimento fetal e o momento ideal para o parto • O desenvolvimento tecnológico possibilitou melhorar aos prognósticos da gestação principalmente a gestação de alto risco. • Não métodos invasivos e nem de diagnóstico de sofrimento fetal • Os métodos de avaliação incluem: o Avaliação clinica o Cardiotocografia o Dopplervelocimetria o Perfil biofísico fetal Avalição Clinica • Ausculta BFC • Observação de movimentos corporais fatais • Medida da altura uterina • Amnioscopia → é a visualização direta do aspecto do líquido amniótico através de um tubinho chamado amnioscópio, com o objetivo de verificar se o bebê eliminou mecônio ("fez cocô dentro da barriga"), o que pode ser um dos indícios de sofrimento fetal. • Rotina do segmento pré-natal Dopplervelocimetria • Estuda os fluxos sanguíneos em territórios materno e fetal • Avalia a hemodinâmica placentária (tanto materna como fetal) • Estuda a velocidade do fluxo sanguíneo → se está aumentado, reduzido, contínuo, pulsátil, parado. Indicados para gestação de alto risco com risco de distúrbios da oxigenação fetal e sofrimento fetal • Doenças maternas: Síndrome hipertensivas, Endocrinopatias, Pneumopatias, Cardiopatias, Nefropatias, Hemopatias, Desnitrição, Neoplasias; • Doenças Fetais: Malformações, Anemias, Infecções, Cardiopatias • Intercorrências da gestação: Restrição do crescimento fetal, Oligoâmni, Polidrâmnio, Amniorrexe prematura, Placenta prévia, Pós-datismo (passou das 42 semanas e não estrou em trabalho de parto) • Gestações Gemelares • Antecedentes obstétricos: Restrição do crescimento fetal de causas desconhecidas, Descolamento prematuro de placenta, Natimorto sem causa explicada Benicio Araújo • Os principais vasos analisados incluem: artérias uterinas, artérias umbilicais, artéria cerebral média e o ducto venoso. • Muito usado para a gestação de risco de insuficiência placentária Cardiotocografia • Avalia o comportamento da frequência cardíaca fetal em um intervalo de tempo • Analisa = tônus uterino + BCF → em um intervalo de tempo (10 a 20 minutos) • Não é invasivo • Usado o Intraparto o Repouso o Estimulado • Quando já se tem maturidade neurológica e cardíaca → o próprio feto tem controle dos estímulos • O uso em repouso e comum nos prematuros pois como não há maturidade neurológica - alteração cardíaca fetal • Nas contrações de Braxton-Hicks → que são contrações efetivas rítmicas para a expulsão do feto na hora do parto Perfil Biofísico Fetal • Avalia o feto na sua morfologia (frequência cardíaca, corpóreos, respiratórios tônus) o volume de líquido amniótico que é um marcador de sofrimento fetal. • Mostra o SNC funcionante → oxigenação adequada • Se tem parâmetros o Marcadores agudos de sofrimento fetal que se alteram rapidamente na ocorrência de hipóxia fetal o Marcadores crônico: analisa o volume amniótico o Recebem uma nota ---- 0 a 10 Maturidade Fetal • A idade gestacional e os parâmetros de crescimento ajudam a identificar o risco de patologia neonatal. • Prematuro: < 34 semanas • Pré-termo tardio: 34 a 37 semanas • A termo precoce: 37 0/7 semanas a 38 6/7 semanas • A termo completo: 39 0/7 semanas a 40 6/7 semanas • A termo tardio: 41 0/7 semanas a 41 6/7 semanas • Pós-termo: 42 0/7 semanas SDR- SÍNDROME DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO Benicio Araújo • Também conhecida como Doença da Membrana Hialina, é uma das principais causas de morbidade e mortalidade neonatal, afeta aproximadamente 1% de todos os nascimentos. • O principal fator é a produção insuficiente de surfactante pulmonar (maior produção no final da gestação) • Está associado a prematuridade • O Pulmão fetal inicia seu desenvolvimento entre a 16 e 24 semanas de gestação Métodos de avaliação da prematuridade pulmonar • Relação Lecitina/Esfingomielina(L/E) • Pesquisa de corpos lamelares • Relação Sulfactante/Albumina • Fosfatidilglicerol • Índice de Estabilidade da Espuma e Shake Test ou Teste de Clements Corticoterapia para a maturação fetal • A administração de corticoterapia pré-natal a grávidas em risco de parto pré-termo espontâneo ou induzido diminui o risco de morte neonatal (31%), síndrome de dificuldade respiratória (44%), e de hemorragia intraventricular (46%). • Para a maturação pulmonar fetal está recomendada entre as 24 e as 33 semanas e 6 dias. Mecanismo de Parto na Apresentação Cefálica PARTO É o estágio resolutivo da gestação, o nascimento do ser que se formou nos meses anteriores. É a expulsão do feto para o mundo exterior através da via genital ou a retirada do bebê por via abdominal, como na operação cesariana ou na laparotomia para extração de feto oriundo de gestação ectópica abdominal Via Vaginal • Os fatores e fenômenos que participam do nascimento no parto por via vaginal são: • O trajeto, ou seja, o canal do parto, representado pela bacia óssea, pelo seu revestimento musculoaponeurótico e pela vagina; IMPORTANTE ❖ Conhecer o grau de maturidade pulmonar torna-se extremamente importante na condução das gestações com risco de parto prematuro. ❖ A importância dos testes de avaliação de maturidade pulmonar fetal consiste em prevenir a Síndrome do Desconforto Respiratório em partos eletivos ou prematuros e prevenir o uso desnecessários de corticoide para a maturação pulmonar Benicio Araújo • O “objeto”, que é o feto que irá atravessar o trajeto (canal do parto). • O motor, que é a força que impulsiona o feto (objeto) através do canal do parto (trajeto). Esta força é gerada pela musculatura uterina através de suas contrações. Trajeto ou Canal do Parto • Estende-se do útero à fenda vulvar. • Há nele três estreitamentos anulares: o Orifício cervical o Diafragma pélvico (urogenital) o Óstio vaginal (fenda vulvovaginal) Trabalho de Parto O trabalho de parto compreende o conjunto de fenômenos fisiológicos que conduz à dilatação do colo uterino e à progressão do feto por meio do canal de parto, até sua expulsão para o exterior. Partograma Períodos Benicio Araújo • Dilatação: Fase latente: contração irregular e modificação do colo uterino o Colo está: posterior, grosso e fechado o Para o parto: centralizado, afinado e dilatado • Fase Ativa: contração regular e dilatação do colo uterino o 3 contrações 10/10min e 3 cm de dilatação • Expulsão: apresenta dilatação com 10cm • Dequitação Placentária o acontece em até 30 minutos • Greenberg (1 hora após o parto) o Neste período ocorrem com mais frequência as hemorragias por atonia uterina ou por laceração do trajeto do parto. o Também podem ocorrer sangramentos por retenção de restos placentários ou de membranas. o É um período em que deve ser feita observação atenta da parturiente, para que qualquer distúrbio seja detectado e tratado imediatamente. Verifica-se, igualmente, se o útero está contraído. Apresentações fetais • Cefálicas 95% o Fletida: mento próximo ao tórax anterior o Defletida: mento afastando-se do tórax anterior A – FLETIDA B – DEFLETIDA NA BREGMA C – DEFLETIDA NA FRONTE D – DEFLETIDA NA FACE • Pélvicas 4% • Córmicas 1% NOMENCLATURA OBSTÉTRICA 1. Apresentação fetal: o Occipital (O); o Bregma (B); o Naso (N); Benicio Araújo Manobras de Leopold • 1º tempo: Permite a identificação do polo que ocupa o fundo uterino. • 2º tempo: Procura-se sentir o dorso fetal e a região das pequenas partes fetais (braços e pernas), determinando suaposição. • 3º tempo: Confirma a apresentação fetal • 4º tempo: Fornece informações sobre a altura da apresentação, que é mais bem avaliada pelo toque Mecanismo de Parto Conjunto de movimentos que o feto é forçado a realizar na sua passagem pelo canal do parto. Benicio Araújo • Insinuação: passagem pelo estreito superior, do maior diâmetro perpendicular à linha oriental fetal. • Descida: tempo no qual a cabeça fetal percorre a distância do estreito superior ao inferior • Rotação interna: a cabeça roda, ficando o ponto de referência fetal voltada para o pube ou sacro. • Despendimento Cefálico: a cabeça se desprende por extensão e deflexão, coloca-se sob a borda inferior da sífise púbica • Rotação externa: a cabeça gira voltando o ponto de referência fetal para o lado em que se encontrava originalmente (movimento de restituição) • Desprendimento do tronco: desprendimento das espáduas por meio de abaixamento e elevação e desprendimento do polo pélvico
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