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Relatório da Aula Prática de Análise de Mel Os alunos foram divididos em três grupos e cada grupo recebeu uma amostra de mel diferente para realizar os testes que normalmente são feitos nas industriais de mel. 1- Análise de Umidade A primeira análise foi a determinação da umidade, observada através do refratômetro onde foi adicionado uma gota da amostra de mel de cada grupo no prisma do aparelho e após o ajuste da graduação do índice de refração com o devido foco foi possível observar os parâmetros de umidade no visor do refratômetro, todos os grupos deram resultados normais sendo que a umidade adequada do mel deve ser de no máximo 20%. 2- Prova de Lund A próxima análise realizada foi a prova de Lund que indica a presença de albuminoides onde sua ausência indica fraude. Foi realizada a pesagem de 2g de amostra de mel em um Becker que depois foi transferido para uma proveta, adicionamos 5ml de Ácido Tânico 0,5% e por fim foi adicionado água até completar 40ml, o recipiente foi fechado e agitado para realizar a mistura dos componentes. Os grupos aguardaram um tempo até que ocorresse o efeito de precipitação das amostras onde todos os grupos deram positivo comprovando a presença de albuminoide através do precipitado formado no fundo da proveta. Quando há pouca formação do precipitado ou a reação não ocorre indica que o teste deu negativo demostrando que o mel é adulterado e artificial respectivamente. 3- Prova de Lugol A terceira análise que foi realizada é da prova de Lugol que indica se houve ou não adição de amido e dextrinas ao mel. Cada grupo pegou uma amostra de 10g de mel em um Becker, adicionou 10ml de água destilada e agitou o recipiente até a mistura da água com mel que após isso foi transferida para um tubo de ensaio para ser adicionado 1ml de solução de Lugol, os grupos 1 e 2 deram negativo para o teste, já o grupo 3 a solução ficou na cor vermelha. Quando há presença de glicose comercial ou xaropes de açúcar, a solução fica colorida de marrom-avermelhada a azul. A intensidade da cor depende da quantidade das dextrinas ou amido, presentes na amostra fraudada. 4- Prova de Fiehe Esse teste foi realizado para indicar a presença de substâncias produzidas durante o superaquecimento de mel ou a adição de xaropes de açúcar. Na metodologia houve a pesagem de 5g de mel em um Becker, adicionado 5ml de éter e depois de agitar a camada etérea que se formou no recipiente foi transferida para um tubo de ensaio onde foi adicionado 0,5ml de solução de clorídrica de resorcina. Depois de aguardar 10min foi observado a cor vermelha na amostra do grupo 2 indicando que houve adição de açucares no mel. 5- pH Por último foi realizado a aferição do pH das amostras de mel para verificar se há acidez que deve estar entre 3,3 e 4,6 sendo importante que esteja abaixo de 4,6 pois demonstra atividade antimicrobiana. Todos os grupos deram parâmetros normais, grupo 1 deu 4,6, grupo 2 deu *** e o grupo 3 deu 4,15. RESUMO DO ARTIGO Determinação da Qualidade do Mel Disponível em: <http://200.145.71.150/seer/index.php/alimentos/article/view/763/649> O presente artigo traz através de uma revisão literária informações sobre a produção do mel pelas abelhas e a importância desses insetos e dos produtos produzidos por elas. Porém o objetivo do trabalho era realizar testes para determinar a qualidade do mel que é comercializado na cidade de Ribeirão Preto em São Paulo através de analises físico-químicas e analises microbiológicas. Para as análises foram adquiridas vinte amostras de mel que estavam em garrafas de 500 g e eram comercializadas no varejo da cidade por pequenos produtores. Para o preparo das amostras foram pesadas 10 g de cada amostra de mel e em seguida adicionado 90 ml de água destilada estéril. Para a pesquisa de microrganismos nas amostras foram realizadas a enumeração de bactérias aeróbicas mesófilas, bactérias aeróbias termófilas, enumeração de bolores e leveduras e pesquisa de Salmonella sp. Já nas análises químicas foi realizado a determinação da acidez titulável, reação de Lund, fermentos diastásicos, reação de Fiehe e reação de lugol. Os resultados determinados com ênfase nas análises químicas foram: Acidez titulável: 40% das amostras fora dos padrões normais. Reação de Lund: 35% das amostras consideradas como mel adulterado. Fermentos diastásicos: todas as amostram deram positivo comprovando a presença de fermento diastásicos determinado que o mel era impuro. Reação de Fiehe: &0% das amostras houve presença de glicose ou ocorreu superaquecimento do mel. Reação de lugol: 50% das amostras deram positivo demonstrando a presença de glicose. http://200.145.71.150/seer/index.php/alimentos/article/view/763/649
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