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1. O que são fundações 
 Fundações são elementos estruturais que têm o objetivo de 
suportar e distribuir para o terreno toda a carga de pressão que é 
gerada pelos carregamentos e esforços exercidos pelo peso próprio 
da estrutura como um todo, mais o peso gerado pela sobrecarga, 
que são os esforços provenientes do uso. 
 A NBR 6122 define as condições básicas a serem observadas no 
projeto e execução de fundações de edifícios, pontes e demais 
estruturas. 
 Existem diversos tipos de fundações e elas estão divididas em 
dois grandes grupos: fundações superficiais e profundas. 
• Fundações superficiais: 
 NA NBR 6122 as fundações superficiais são definidas como 
elementos de fundação em que a carga é transmitida para o 
terreno, principalmente, pelas pressões distribuídas sob a base da 
fundação. Além disso, esse elemento possui profundidade de 
assentamento em relação ao terreno inferior a duas vezes a menor 
dimensão da fundação e essa menor dimensão não pode ser 
inferior a 60 cm. 
 Geralmente, esse tipo de fundação é realizada com pequenas 
escavações e por isso não precisam de grandes equipamentos para 
a sua execução. 
 Dentro desse primeiro grupo existem diversos tipos de 
fundações, vamos falar sobre os principais agora. 
• Sapatas 
 As sapatas são um elemento estrutural de concreto armado, elas 
são dimensionadas para que as tensões de tração que são exercidas 
sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo 
concreto. 
 A sua capacidade de carga é considerada entre baixa e média e 
sua utilização é indicada para locais em que a sondagem do 
subsolo indica a presença de argila ou materiais semelhantes. 
 Agora vamos falar um pouco sobre os tipos de sapatas 
existentes: 
Sapata isolada: são um dos tipos de fundação superficiais mais 
simples e mais comuns na construção civil. São dimensionadas 
para suportar as cargas de um único pilar ou coluna. Podem ter 
formato quadrado, retangular, circular, dentre outros. 
Figura 2 – Sapata isolada. 
Sapata corrida: esse tipo de fundação é projetado para suportar 
cargas provenientes de elementos contínuos que têm distribuição 
de cargas linear como paredes, muros ou outros elementos 
alongados. 
Figura 3 – Sapata corrida 
 
Sapata associada: esse tipo de sapata é comum a vários pilares. 
Costumam ser utilizadas quando a posição de duas sapatas 
isoladas está muito próxima uma da outra seja por falta de espaço 
ou por opção estrutural. Em casos como esse as bases poderiam 
ficar sobrepostas ou influenciar na outra estruturalmente, desse 
modo, permitindo que uma única sapata associada possa receber 
as cargas de dois pilares ou mais. 
Figura 4 – Sapata corrida. 
• Blocos 
 Segundo a NBR 6122/2010, os blocos de fundação são 
dimensionados sem necessidade de utilização de armadura, pois as 
tensões de tração que agem sobre esse elemento podem ser 
resistidas pelo concreto devido as dimensões do bloco. 
 Esse tipo de fundação é recomendado para obras de pequeno 
porte em que o solo possui uma boa capacidade de suporte. 
Figura 6 – 
Blocos de fundação
 
Figura 7 
 
 
• Radier 
 Esse tipo de fundação é semelhante a uma laje que abrange toda 
a área da construção. Os radiers se comportam como lajes de 
concreto armado que ficam em contato direto com o terreno, 
recebendo as cargas provenientes da estrutura e das sobrecargas e 
distribuindo em uma grande área do terreno. 
 Normalmente são utilizados em obras de pequeno porte, pois 
possui algumas vantagens como baixo custo, rapidez na execução e 
mão de obra reduzida quando comparada aos tipos de fundação 
superficial. 
 
Figura 8 – Redier. 
Agora vamos falar sobre as fundações profundas, mas antes quero te 
fazer um convite. 
Se você quer saber mais sobre fundações, se inscreve no Congresso 
de Inovação, online e gratuito, que vamos realizar no Inova Civil, com 
direito a certificado das palestras. No congresso, haverão várias 
palestras de diversos temas sobre a construção civil como 
metodologias construtivas, projetos, inspeção predial, orçamento e 
planejamento de obras, construção enxuto e diversas outras 
palestras. 
 
2. Fundações profundas 
 As fundações profundas são aquelas em que a carga exercida 
sobre ela é transmitida para a fundação pela resistência de fuste 
(lateral), pela resistência de ponta (base), ou por ambas. 
 Esse tipo de fundação deve ser assentada em profundidade 
superior ao dobro de suas menor dimensão em planta e no mínimo 
3, exceto em alguns casos especiais. 
 Dentro das fundações superficiais também existem uma grande 
diversidade que deve ser escolhida de acordo com as 
características de cada obra e do solo onde será executada. 
• Estacas 
Estacas de concreto pré-moldadas 
 Elas podem ser feitas de concreto armado ou concreto 
protendido, sendo cravadas por percussão, prensagem ou vibração. 
A escolha do método para cravar a estaca deve ser feita 
considerando a dimensão da estaca, as condições do solo em 
questão e o do solo vizinho, além das características do projeto. 
 Esse tipo de estaca possui uma boa capacidade de carga e boa 
resistência a flexão e cisalhamento, além de terem um bom 
controle de qualidade do concreto, já que são produzidas em 
fábricas. 
 Porém, apesar de seus benefícios elas causam grandes vibrações 
no solo ao serem cravadas, não ultrapassam camadas de solos 
resistentes, o seu peso próprio é elevado (o que limita as seções e o 
comprimento devido a necessidade de transporte) e os cortes e 
emendas são difíceis para executar. 
 
Figura 9 – Estacas de concreto. 
• Estacas metálicas 
 As estacas metálicas são semelhantes as pré-moldadas de 
concreto e recebem o mesmo processo de cravação no solo, o 
diferencial é que elas atingem uma maior profundidade, pois as 
emendas são executadas com maior facilidade e segurança. 
 Normalmente são perfis ou trilhos e costumam ser protegidos 
com pinturas especiais ou encamisamento de concreto em casos de 
terrenos mais agressivos. 
 
 
• Estacas de madeira 
 Geralmente, as estacas de madeira são compostas de troncos de 
árvores e são cravadas por bate-estacas. Sua utilização é comum 
para obras provisórias, mas em caso de obras permanentes, elas 
precisam de um tratamento contra ataques de fungos, bactérias e 
outros organismos que possam deteriorar a estrutura. 
 As principais vantagens desse tipo de estaca é que elas possuem 
duração prolongada quando são mantidas permanentemente 
abaixo do nível de água e podem ser emendadas (desde que a 
integridade da estaca seja garantida). 
 A desvantagem é que elas causam grande vibrações durante a 
cravação, é necessário uma série de cuidados quando a estaca é 
exposta a flutuação do nível da água, pois nesse caso podem surgir 
ações de fungos e bactérias. Além disso, o comprimento da estaca é 
limitado a 12 metros. 
Figura 10 – Estaca de madeira. 
 
 
 
 
• Estacas do tipo Franki 
 Esse tipo de estaca possui grande capacidade de carga e 
consegue alcançar grandes profundidades. Sua execução é feita 
fazendo perfurações através da cravação de um tubo de ponta 
fechada com o auxílio de um bate estaca, à medida que o tubo vai 
sendo retirado a armadura e o concreto vão sendo inseridos na 
estaca. 
 Esse tipo de estaca causa grandes vibrações, possui execução 
demorada e um custo elevado devido a maior necessidade de 
equipamentos e mão de obra. 
 
Figura 11 – Estaca tipo franki 
• Estacas do tipo Strauss: 
 Essas estacas são escavadas, pois precisam de remoção prévia 
do solo para que possam ser inseridas. Elas se caracterizam por 
serem moldadas in loco, sua execução é feita enchendo de concreto 
a perfuração que foi escavada previamente. 
 Elas não produzem vibrações durante a escavação e sua 
execução é relativamente simples. Porém, elas possuem uma baixa 
resistênciaquando comparada a uma estaca pré-moldada de 
concreto e é de difícil execução em solos resistentes e abaixo do 
nível de água. 
 
Figura 12 
• Estaca “hélice contínua”: 
 Esse tipo de estacada é executada utilizando uma haste tubular 
que possui uma hélice, essa haste é introduzida no terreno por 
aplicação de um torque fazendo a perfuração. 
 A vantagem desse tipo de fundação é que não provoca vibrações 
no terreno e permite um monitoramento preciso das etapas de 
execução como a velocidade de rotação, profundidade atingida e 
descida do trado. 
 Porém, devido a tecnologia aplicada nos equipamentos e a 
escassez desse tipo de estaca no Brasil, esse ainda é um método 
com custo elevado. Além disso, requer que o terreno seja plano e 
que a central de concreto não seja muito distante da obra. 
 
Figura 13 – Hélices contínuas 
 
 
Figura 13 
• Tubulão: 
 Os tubulões são uma espécie de estaca que possui um diâmetro 
de no mínimo 50 cm e pode ter uma base alargada, necessitando 
que um operário desça para executar essa base. Eles podem ser 
divididos em dois tipos: tubulões a céu aberto e tubulões a ar 
comprimido. 
Figura 14 
Tubulões a céu aberto: são executados fazendo a concretagem do 
poço aberto no terreno, geralmente, possui uma base alargada e 
precisa da descida de um operário para fazer o alargamento. 
Geralmente, são utilizados em terrenos suficientemente coesivos e 
acima do nível d’água, dispensando o escoramento. 
Figura 15 
Tubulões a ar comprimido: geralmente, são utilizados quando o 
tubulão será executado abaixo do nível da água. Pelo método 
clássico, inicialmente é feita a concretagem de um tubo de concreto 
de diâmetro que depende da espessura do tubulão. As escavações 
vão sendo feitas retirando a água do poço através de 
bombeamento, mas quando não é mais possível retirara a água 
desse modo, é inserido no sistema um equipamento que introduz 
ar comprimido, mantendo a água longe e permitindo a entrada e 
saída de operários do tubulão. A grande desvantagem utilizar esse 
tipo de fundação é que sua execução é de alta periculosidade. 
 
Figura 16 – Tubulões a ar comprimido.

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