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ART 2020/1 CA DE PRÓSTATA: #Paciente de 60 anos, assintomático, com PSA total = 5,2 e PSA livre = 2,5. Relação = 48%. Conduta: Anamnese, pesquisa de HFAM, PSA e TOQUE RETAL! PSA: antígeno prostático específico, produzido normalmente, tem função fisiológica de liquefazer o sêmen, quando armazenado na vesícula seminal, é muito gelatinoso, teria dificuldade de ser excretado. O PSA é uma proteína específica da próstata (98% na próstata, pode ser produzido em outros tecidos), tem esse nome específico porque é um dos testes mais específicos que a gente tem. Então, vocês acham que se uma próstata for grande, ela pode ter mais PSA que uma próstata pequena? Pode, como na hiperplasia benigna. E essa relação livre e total: A fração livre tem mais relação com câncer, o PSA secundário a neoplasia aumenta a fração livre. A interpretação do resultado deve levar em consideração outras variáveis: a relação livre/total, o PSA esperado, velocidade de elevação. Existe uma taxa de biópsia negativa muito alta (70%) no câncer de próstata que é um dos grandes problemas, mal indicada. A biópsia bem indicada tem que vir positiva porque você levou em consideração outros fatores que não o matemático. Próstata: está a frente da via urinária, exatamente na saída da bexiga, dentro dela a gente tem a uretra prostática, ela tem um íntimo contato com o assoalho da bexiga, a vesícula seminal está ao lado e ela tem uma íntima relação com a parede anterior do reto. Então quando faz o exame digital da próstata, o examinador avalia exatamente a superfície prostática. Então ele consegue ver algumas informações como o tamanho (uma próstata normal, que pesa por volta de 15g, ela tem tamanho de uma noz, imagem tátil semelhante a noz, então o examinador identifica a próstata como normal. Toque retal: exame muito bom, examinador dependente, para ele atingir os níveis de sensibilidade e especificidade, precisa ser bem feito por quem é treinado. Avaliar tamanho, consistência (importantíssimo – a hiperplasia benigna da próstata deixa a próstata elástica, porque ela só cresce o tamanho, então ela fica bem elástica. Já o câncer endurece, petrifica a próstata) e sensibilidade. A próstata tem essa vantagem diagnóstica de ser um órgão interno, facilmente avaliado por um exame simples, de baixa complexidade, que pode ser feito em qualquer local. Tumores: adenocarcinomas acinares, os ácinos estão na periferia da glândula, justamente a periferia que é avaliada pelo exame digital. *Prostatites: principalmente as agudas, são muito dolorosas, diagnóstico pelo toque retal. Quadro com uma sintomatologia urinária baixa, febre baixa, ou sem febre e toque retal extremamente doloroso. Ultrassom endorretal: mesma coisa que o toque, só que com transdutor de ultrassom, consegue medir a próstata por calculo de área dela, mas não dá a consistência. ART 2020/1 Epidemiologia(2014): 70,2/100 mil habitantes, taxa alta. Para vocês terem uma ideia, uma cidade como Barbacena tem 130 mil habitantes, então aqui é diagnosticado por ano pelo menos 70 pessoas. É a mais comum no homem do ponto de vista de incidência, depois de pele não melanoma, pulmão, cólon e estômago. Acomete mais a raça negra, afro-descendentes, é marcante na neoplasia de próstata. Idade: 40 anos é 1:500 ; aos 50 anos, 1: 50; aos 60 anos, 1:14; e aos 70 1:9. Muito prevalente e a idade também é um fator de risco. 1:6 homens terá a doença; 1:36 óbito (não tem uma mortalidade tão alta); 60 mil novos casos previsto no Brasil/ano; 90% são curáveis quando o diagnóstico é feito no início (importância no rastreamento dos grupos de risco); 44% dos homens nunca foram ao urologista (desafio da saúde pública fazer uma conscientização nos homens de que é importante fazer o rastreio dessa doença, por causa do estigma e da resistência o exame digital); e 32% dos brasileiros diz já ter feito o exame da próstata(taxa baixa). É muito comum o paciente com câncer de próstata ter o câncer mas não morrer pelo câncer, como é uma doença de homem idoso, dificilmente esse homem idoso não terá outra comorbidade, como uma ICC, DPOC, diabetes, que possa ter mais risco de morte para ele do que o próprio câncer. Existe também um outro dado importante que quanto mais idoso é o diagnóstico, menos maligno é esse tumor, e quanto mais jovem, mais maligna é essa doença. A sobrevida em 5 anos é alta, em torno de 58%, sobrevida global, considerando todos os estágios. Os tratamentos que temos hoje controlam muito a doença e a pessoa vive muitos anos, até mesmo com doença metastática. Tem se aumentado muito o número de diagnósticos de tumores confinados a próstata. Um dos motivos é o PSA. Então depois que o PSA tornou-se difundido e hoje é um exame corriqueiro e de fácil realização, ele fez com que você diagnosticasse mais tumores confinados. Mas ele gerou um problema: fazer superdiagnósticos e supertratamentos. É você pegar um senhor de 83 anos, com ICC classe 3 e querer fazer prostatectomia radical nele. Então o desafio na prática clínica é você decidir quem você vai tratar e como que vai tratar, considerando aqueles conceitos de prevenção quaternária. Etiologia: relacionada a hábitos alimentares, estilo de vida, uma coisa que quero chamar atenção à uma especificidade ou uma fidelidade aos andrógenos, menos de 1% dos tumores de próstata não tem relação com testosterona. Então 99,9% é sensível a testosterona, funcionando como fator promotor, até mais relacionado do que no caso da mama. Isso nos faz pensar que um tratamento importante é a hormônioterapia, você tirar a testosterona de circulação, isso confere um controle da doença. Tem alterações genéticas pré-definidas e hereditariedade. Então quando a gente ART 2020/1 pega um paciente com suspeita de câncer de próstata, nós precisamos fazer anamnese mesmo, história clínica, história familiar porque isso também vai te ajudar a decidir se você vai partir para investigação invasiva ou não. Doença em 1, 2 ou 3 parentes de 1º grau, aumenta o risco em 2x, 5x e 11x. Então se tiver três casos naquela família de câncer de próstata, o risco de aquele paciente que você está consultando ter também, chega a 11x. O fator ambiental também é importante, principalmente por causa do estilo de vida e do hábito alimentar. Fatores duvidosos: ‣ Fator de crescimento análogo da insulina à um dado recente mostrou o seguinte: os canceres de próstata são muitos fieis a testosterona, só que no curso de algumas doenças, quando você faz o bloqueio da testosterona de alguma forma, essa doença começa a progredir mesmo com esse bloqueio efetivo, é a doença hormônio refratária. E ai nesses casos foi identificada uma substância análoga da insulina que tava muito aumentada na população tumoral desse paciente. ‣ Consumo excessivo de álcool, tabagismo e vasectomia são fatores duvidosos, ou seja, alguns fatores falaram que tinha relação, outros estudos falam que não tem relação, então a literatura ainda não é clara quanto a esses três fatores. Fatores protetores: licopeno e ômega 3. Licopeno é uma substância que você encontra ela até sintetizada, famílias de risco pode até indicar que use licopeno, que está presente até no tomate. Patologia: glândula, o tipo histológico é adenocarcinoma, 95% das vezes. Mas tem 5% de outras etiologias, por exemplo, melanoma, você pode ter melanoma de mucosa da uretra prostática, pode ter linfoma prostático, pode ter sarcoma prostático (tem tecido conjuntivo na próstata). Adenocarcinoma: zona periférica, porque ele é acinar, está na periferia. É multifocal (vários focos da doença na glândula, um nódulo apenas), existe uma heterogeneidade quanto ao grau de diferenciação (grau de diferenciação: neoplasia diferenciada, bem diferenciada, moderadamente diferenciada, pouco, e indiferenciada). Posso ter um foco diferenciado, e outro foco indiferenciado. Expressar o PSA e a fosfatase ácida prostática. Antes do PSA a gente usava isso como teste de rastreamento, como umrecurso propedêutico, mas hoje em dia não se usa mais, está proscrito. Escala de Gleason: padrão de descrição da doença e agrupou essa doença em três grupos, quanto mais alto o gleason, maior o risco e vice-versa. ‣ I: tecido diferenciado, ou seja, muito parecido com o tecido prostático normal. ‣ II: bem diferenciado, ele ainda é muito parecido, mas você já vê algumas estruturas glandulares mais dimórficas, ou seja, com alterações morfológicas. ‣ III: moderadamente diferenciado, você vê mais alterações morfológicas. ART 2020/1 ‣ IV: bem diferenciado, você vê estruturas glandulares mas vê também estruturas completamente diferentes de tecido glandular. ‣ V: indiferenciado parece tudo menos tecido glandular. ‣ À medida que esse número desce a agressividade/gravidade da neoplasia aumenta. *Predomínio do indiferenciado: mais agressiva e a conduta também tem que ser mais agressiva. Predomínio de 1, diferenciado, a minha conduta vai ser menos agressiva. Entendendo o Gleason: Imaginemos uma próstata, eu vou dividir essa próstata em 6 partes: lobo direito eu divido em superior, médio e inferior e o lobo esquerdo eu divido em superior, médio e inferior. Retirar de 2 a 3 fragmentos de cada sextante desse, para que eu possa pegar os vários graus de diferenciação presentes. Posso pegar um foco de bem diferenciado, dois focos de moderadamente diferenciado, e assim por diante. 1. Descrever o grau de diferenciação mais prevalente, o mais comum. - Se de todos os fragmentos, todos tinham neoplasia e 6 deles tinha grau de diferenciação moderadamente diferenciado, eu vou por 3. 2. Descrever 2º grau de diferenciação mais prevalente - Segundo mais comum era o 4, tinham 3 fragmentos com grau de diferenciação 4. 3. Somar os valores: - Então o Gleason desse paciente é 3+4=7. 4. Aplicar ISUP - Classificação de risco; - Grau 1: ISUP 1, é aquela paciente que tem um Gleason menor ou igual a 6 (3+3 ou 3+2 ou 2+3 ou 2+2) #Paciente 3+2 e outro 2+3, qual é o mais grave? O 3+2 porque há predomínio do grau de diferenciação 3 em relação ao 2. Gleason 7 (3+4) é muito melhor que o Gleason 7 (4+3), porque nesse último caso já tem predomínio de uma doença pouco diferenciada. O Gleason 10 que seria o ISUP 5 (5+5, 5+4, ou 4+5) é uma doença que também tem um prognóstico pior. Variação da escala: - 1+1 que seria o mais bonzinho até o 5+5 que seria o mais malvado. - Gleason vai de 2 até 10. #Imaginemos 02 pacientes com 70 anos, os dois não tem nenhuma comorbidade séria, um é Gleason 8 e o outro é Gleason 6. Então para um eu vou ter que ter uma conduta mais agressiva porque a doença dele é uma doença mais agressiva, mais indiferenciada. Então por isso que as vezes tem pacientes com câncer de próstata que faz cirurgia e outro não, o outro só toma medicação oral ou só fica em observação vigilante. ART 2020/1 Diagnóstico: O câncer de próstata se apresenta de três formas: por elevação do PSA, por sintomas urinários ou por doença metastática. Geralmente o câncer de próstata quando apresenta sintomas clínicos é porque já é uma doença avançada, porque ele começa na periferia e a uretra está no centro, então se eu tiver manifestação urinária, geralmente é uma doença urinária, exceto se ele tiver junto com o câncer de próstata uma hiperplasia benigna, que começa no centro da glândula, então tem que ter cuidado com esse grupo de pacientes. E lembrar que hiperplasia benigna não é fator de risco para câncer de próstata. O paciente pode ter as duas coisas, mas uma não é fator de risco para outra. Outra forma de diagnosticar é a gente analisar o PSA, o toque retal, a ultrassom endorretal, a biópsia (diagnóstico definitivo) e em algumas situações biópsia óssea. PSA: principal marcador da doença, ele não é câncer especifico, pode estar aumentado em doenças benignas, sua função é liquefazer o sêmen. 98% é produzido na glândula. Paras os valores de referencia a gente tem na pratica uma divisão em 4, menor que 4, 4 a 10 e acima de 10. Lembrando que as doenças benignas dificilmente darão um PSA acima de 10, então quando a gente tiver um PSA acima de 10 é indicado a biopsia. Cuidados necessários na orientação do paciente para colher o exame de sangue pro PSA: ‣ Não ter ejaculação nas 48 horas que antecede a coleta ‣ Evitar trauma perineal, então andar a cavalo, andar de bicicleta ‣ Descartar infecção urinaria: pode aumentar o PSA e fazer confusão no diagnóstico. #Sem saber o valor de PSA, fez-se o toque retal com resultado negativo, então o risco no paciente de ter CA é 10%, se desse positivo o risco seria de 40%. Se o PSA estiver dosado e for < 4, o toque retal negativo o risco já cai pra 3%, percebam o impacto da associação dos dois exames, se for menor que 4 e o toque positivo 15%. Se o PSA esta entre 4 e 10 e o toque é negativo 15% risco e se o toque for positivo 40% de risco. E se o PSA estiver anormal com toque negativo 50% (sensibilidade do PSA isolada) agora com toque retal positivo o risco de CA é 95%. Problema na prática: o PSA até 4 é um PSA normal mas que a gente precisa ter alguns cuidados em alguns grupos, entre 4 e 10 é indeterminado, que pode estar relacionado a doença benigna e o número de biópsia negativo é altíssimo, então isso é um desafio, dessa forma foram criados algumas estratégias para melhorar a indicação dessas biópsias: PSA esperado, a velocidade de elevação do PSA e a relação livre total são as 3 perguntas para avaliação. ART 2020/1 PSA esperado: volume da próstata e dividir por 12, é um dado para descartar a hiperplasia benigna que pode elevar de 8 a 10x o tamanho da próstata. Velocidade de elevação: se eu tiver um aumento de 0,75 ou 20 % do valor inicial ao ano, aqui pode ser indicado inclusive com PSA abaixo de 4. Relação livre total: 60 a 95% do PSA total é conjugado e 5 a 40% é livre, se tiver uma relação livre/total acima de 25% o risco de CA é de 5%, se o PSA for menor que 10 o risco já sobe pra 55%, se a relação estiver baixa você pode indicar a biopsia, agora se ela estiver entre 10 e 25% você tem que buscar por outros recursos. Indicações de biopsia: ‣ PSA acima de 10 ‣ PSA entre 4 e 10 usando as três estratégias de interpretação ‣ Toque retal sugestivo (próstata pétrea) ‣ Lesões osteoblasticas: padrão de disseminação do CA de próstata, um desequilíbrio da fisiologia óssea, com áreas de aumento da densidade óssea. ‣ Neoplasia intraprostática (NICIII): uma situação pré maligna em um paciente com historia familiar positiva. Estadiamento: O padrão de disseminação é osso, então o exame protocolar é a cintilografia óssea, esse exame funciona por radioesótopo aqui no caso o tecnésio ligado ao pirofosfato injetável, nas áreas do esqueleto onde eu tiver aumento do metabolismo ósseo vão consumir mais o pirofosfato e o tecnésio aparece na cintilografia, no entanto fratura, osteomielite, osteoartrite também aumentam esse metabolismo ósseo, mostrando uma especificidade duvidosa. Para interpretar isso eu uso o padrão de disseminação, o CA de próstata dissemina principalmente para o esqueleto axial (bacia, coluna vertebral, arcos costais e calota craniana), então áreas de hipercaptação nesse segmento me ajudam a interpretar o exame. O CA de próstata pode dar metástase visceral, mas sempre depois da óssea. ‣ Ressonância da pelve: estadiamento loco-regional, ver a próstata, a vesícula seminal e linfonodos pélvicos. ‣ Raio X de tórax (pulmão), US de abdome (fígado). ‣ Rotina de sangue para avaliar a função clinica renal e hepática ‣ PET: tomografia por emissão de pósitron que também usa radioesótopo e aqui usa o PSA. Baseado nesses exames nós vamos agrupar: ‣ Estágio 1: só dentro da próstata, restrita a glândula, localizada; T1: aquele tumor que não é palpável nem visível por imagem, geralmente diagnosticado com elevação do PSA, aqui o toque retal é negativo, a doença não é clinicamente diagnosticável. ‣ Estágio 2: acometimento de linfonodos;ART 2020/1 T2: o tumor é confinado a próstata, ele já é clinico, toque retal positivo. ‣ Estágio 3: vesícula seminal, órgãos vizinhos, e linfonodos; T3: estende além da cápsula ou invade vesícula seminal. ‣ Estágio 4: 1+2+3+ metástase a distância. T4: fixa a órgãos adjacentes, bexiga, parede pélvica, músculos elevadores.. *Quanto maior o T pior o prognóstico. # CA de próstata de baixo risco: PSA < 10 e GLEASON < 6, é uma doença localizada na próstata, dependendo da idade eu posso só fazer a chamada observação vigilante, acompanhar esse paciente com PSA e consultas clínicas. #Risco moderado: PSA entre 10 e 20, ou GLEASON 7 ou T2B já tem infiltração da vesícula seminal. #Alto risco: PSA > 20 ou GLEASON > 8 ou doença ja localmente avançada, risco maior de metástase. *Na prática: muita metástase óssea com o PSA já acima de 50. O PSA tem relação com extensão de doença. Tratamento: nós vamos considerar tudo isso. Localizada: é baixo risco eu posso fazer ou cirurgia, radioterapia ou fazer aquela observação vigilante que eu falei. Risco for intermediário: cirurgia com radio e hormônio Alto risco: cirurgia, radio e hormônio, se for metastática só hormonioterapia, a doença é incurável, então a hormonioterapia promove o bloqueio androgênico por meio de drogas que anulam a ação da testosterona ou cirúrgica que é a orquiectomia, castração cirúrgica. Quimioterapia: hormônio refratária, paciente que é orquiectomizado e o PSA está elevando ou aquele que está usando hormônioterapia, a testosterona tá baixa, mas o PSA continua subindo, doença progredindo por estímulo que não é a testosterona. Câncer de próstata Epidemiologia: ‣ Mais exames diagnósticos e detecção precoce = aumento da incidência (diagnostico de casos latentes e assintomáticos) ‣ Rastreamento por PSA (antígeno prostático específico) ‣ 1 em cada 6 homens, 1/3 dos novos casos de câncer ‣ Mortalidade baixa Fatores de risco: ‣ Idade (75% dos casos acima de 65 anos) ‣ História familiar: aumenta o risco de acordo com o numero de gerações acometidas (2 gerações = 6x maior o risco) -> demonstra fator genético e hereditário; ‣ Equilíbrio energético e alimentação balanceada = diminui a incidência (ingestão de muita gordura e carne vermelha aumentam!) ART 2020/1 Fatores protetores: licopeno e Omega 3 Sinais e sintomas: ‣ Assintomáticos nos estágios iniciais com elevação de PSA; ‣ Queixas de obstrução do TU: Hipertrofia benigna da próstata (hesitação miccional, gotejamento, nictúria, sensação de micção incompleta, infecção urinária, disúria e jato urinário reduzido) ‣ Estágios avançados: debilidade do estado físico (doença consumptiva), ‣ Dores ósseas -> doença metastática *OBS: metástase óssea, hepática, pulmonar. *OBS: comum fratura patológica. Diagnóstico: ‣ Toque retal: mudança de consistência da glândula (normal ou com HPB = fibrolástica. Neoplásia = pétrea) *OBS: toque retal normal com PSA alterado: 17%-21% de probabilidade ‣ Toque retal suspeito com PSA alterado: 41-72% de probabilidade ‣ Dosagem sérica de PSA (4-10 ng/ml -> suspeito): PSA aumenta o valor preditivo do toque retal, mas o uso isolado não é recomendável pois ¼ dos portadores não apresentam alterações *OBS: não é câncer especifico; *OBS: O PSA é normal entre 2,5 – 4 ng/ml, porém o recomendável é abaixo de 2,5 (22% dos casos ocorre nessa margem). *OBS: o PSA aumenta em prostatite, trauma perineal e infecções. Ejaculação nas ultimas 48hrs altera também. ‣ Relação PSA livre/PSA total ‣ Biópsia + ultrassom transretal da próstata -> adenocarcinoma Tratamento ‣ Doença localizada: cirurgia e radioterapia ‣ Doença localmente avançada: hormonioterapia -> cirurgia + radioterapia ‣ Doença metastática: hormonioterapia + cuidados paliativos ‣ Prognóstico: escala de Gleason (feita pelo patologista) • Usa-se o TNM, tipo histológico e o PSA *OBS: PSA >50 = doença metastática Diagnóstico Laboratorial PSA TOQUE - TOQUE + ? 10% 40% < 4,0 3% 15% 4,0 – 10,0 15% 40% > 10,0 50% 95% Risco de Câncer de Próstata
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