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Continuação Sistema Digestório - Glândulas Anexas (fígado,pâncreas e vesícula biliar) ➔ Glândulas associadas ao canal alimentar -fígado e o pâncreas são as duas glândulas intimamente associadas ao canal alimentar; -produzem substâncias que desempenham um papel essencial na digestão gastrintestinal; ➢ FÍGADO -maior glândula do corpo ; -tem função tanto exócrina >> produto é a bile (armazenado e concentrado na vesícula biliar antes de ser eliminado no duodeno) > No entanto, uma vesícula biliar não é essencial e está ausente em diversas espécies, inclusive no equino; responsável por emulsificar os componentes gordurosos antes da absorção; também contém e remove os produtos finais do metabolismo/degradação da hemoglobina, que são eliminados na bile como pigmentos biliares; e os subprodutos de determinados fármacos metabolizados; -capaz de extrair substâncias nocivas do sangue e desintoxicá-las; -O sistema de dutos do fígado surge no embrião como uma consequência da glândula mucosa do duodeno primitivo. Portanto, a enorme quantidade de tecido glandular que constitui este órgão, embora fisicamente removido do intestino, permanece associado a ele por um ducto > A secreção do fígado, a bile, passa por este ducto para o lúmen do duodeno. -quanto endócrina > substâncias são liberadas na corrente sanguínea e contribuem para o metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas; papéis que desempenha nos metabolismos de proteínas, carboidratos e gorduras são importantes e dependem da situação do fígado em relação à corrente sanguínea que drena o trato gastrointestinal > assegura que os produtos da digestão, que são carregados na corrente sanguínea após absorção, sejam apresentados às células hepáticas antes de entrar na circulação geral; A disposição anatômica do sistema venoso do trato gastrintestinal garante que todos os produtos da digestão lançados na corrente sanguínea após a absorção passem pelo fígado antes de entrar na circulação. - funciona como um depósito de glicogênio e, em animais jovens, funciona como um órgão hematopoético; -pode armazenar gorduras e pequenas quantidades de proteína; -converte produtos finais do catabolismo protéico em ureia e ácido úrico, que são descarregado na corrente sanguínea e, em seguida, removido pelos rins; - Peso >> 2% do peso corporal no gato, 3-4% no cão, 2-3% no suíno e 1-1,5% em herbívoros; -pesa mais em animais bem alimentados do que em emaciados; -No embrião, ele é substancialmente mais pesado e preenche a maior parte da cavidade abdominal -No animal jovem, ele ainda é relativamente maior do que em adultos devido à sua contribuição hematopoética; -costuma exibir atrofia considerável em animais de idade avançada; seu tamanho reflete a multiplicidade de suas funções. - Cor >> depende de fatores como a quantidade de sangue que ele contém, o espécie, a idade do animal , mas principalmente sobre o estado nutricional do animal e o tipo de comida ingerida antes da morte; *suíno, bovino, ovino e equino > o fígado é marrom avermelhado , mas torna-se marrom quando sangrado; *No cão e no gato > é marrom avermelhado. *animais que estão amamentando, grávidas e aqueles em uma dieta de engorda têm um fígado marrom amarelado devido à presença de gorduras; *animais emaciados ou famintos têm fígado marrom-avermelhado escuro -cobertura serosa confere ao fígado um aspecto liso e brilhante; -fresco é mole e tem consistência friável característica; ● Topografia - mantida pela pressão de outras visceras; -situa-se na parte torácica do abdome, imediatamente atrás do diafragma; -situado obliquamente na face abdominal do diafragma > íntima inserção ao diafragma; -porção mais cranial do abdômen; - cranialmente: relaciona-se com o diafragma (face diafragmática) ; -caudalmente: relaciona-se com o estômago e a massa intestinal (face visceral) ; -Sua maior parte se posiciona à direita do plano mediano, embora se estendendo por todo o plano mediano (variável com a espécie); *Não é assim tão assimétrico no cão: as proporções para a direita e a esquerda do plano mediano são aproximadamente 3:2 *No bovino a maior parte é voltada para a direita; -No animal vivo, o fígado se adapta ao formato dos órgãos adjacentes > marcas impostas por esses órgãos; ● Faces -face diafragmática (parietal) > convexa em direção ao diafragma; -face visceral > côncava voltada para os outros órgãos; marcada pelo hilo ou porta do fígado, por meio da qual a veia porta, o ducto biliar e os vasos hepáticos penetram ou deixam o órgão, e que está intimamente relacionada à vesícula biliar (onde está a vesícula); marcada pelas impressões causadas pelo estômago (gástrica, (rúmen-abomasal, reticular)), pelo duodeno (duodenal), pelo pâncreas, pelo rim direito (renal/ exceto no suíno , cuja posição renal é distante caudalmente ) e por diversos segmentos do intestino (cólica, cecal (equino)), dependendo da espécie; -A parte esquerda da margem dorsal apresenta a impressão do esôfago (esofágica); -a parte direita é escavada para receber o pólo cranial do rim direito; Um sulco medial a ela transmite a veia cava caudal ( sulco da veia cava caudal ); -se encontram ventrolateralmente em uma margem aguda e dorsalmente em uma margem romba ; ● dividido em lobos -4 principais; - por fissuras que se projetam para dentro do órgão desde a margem ventral; -variável entre as espécies; -espécies cuja coluna vertebral é flexível, como o cão e o gato, há mais subdivisões que em espécies com uma coluna mais rígida (herbívoros 1 ); Supõe-se que os lobos hepáticos deslizem com facilidade uns sobre os outros quando a coluna está em sua flexão ou extensão máxima ● Lobo hepático esquerdo ● Lobohepático direito ● Lobo caudado 1 seres adaptados para comer seres vivos autótrofos, como folhas, algas, frutas e algumas bactérias e fungos. Por conta disso, também são animais com algumas partes do corpo adaptadas para a ingestão de vegetais. ● Lobo quadrado 1. Carnívoros - possui 4 lobos e 4 sublobos; os lobos hepáticos esquerdo e direito são subdivididos em lobos lateral e medial, e o lobo caudado é subdivido no processo caudado e no processo papilar, e o lobo quadrado; 2. Suíno - assemelha-se ao fígado do cão, mas não possui um processo papilar; 3. Equino - o lobo esquerdo se subdivide nos lobos medial e lateral, enquanto o lobo direito permanece sem divisão; tem o lobo quadrado; O lobo caudado possui um processo caudado, mas não um processo papilar; 4. Ruminantes - não possui fissuras; consiste em um lobo hepático direito e outro esquerdo, um lobo quadrado e um lobo com processo caudado e papilar, cujas margens são delimitadas pelas linhas virtuais; ● Estrutura -face livre do fígado é revestida quase totalmente pela serosa peritônio > exceto em áreas relativamente pequenas na veia porta (hilo/fissura portal), na fossa para a vesícula biliar, inserção do pâncreas e na origem de certas reflexões peritoneais; -se fusiona à cápsula fibrosa/túnica fibrosa subjacente que envolve todo o órgão >> fina; envia lâminas para dentro do ligamento e trabéculas para dentro do fígado; tecido conectivo interlobular que transporta vasos sanguíneos para o órgão; nele penetrando ao nível da veia porta e emitindo extensões que conduzem os vasos sanguíneos internamente, dividindo-se onde os vasos se dividem e diminuindo a cada desdobramento; -trabéculas mais finas invadem o órgão inteiro e dividem o parênquima hepático em inumeráveis unidades pequenas, os lóbulos hepáticos > menores unidades funcionais visíveis; compõem-se de lâminas de hepatócitos curvadas que circundam cavidades cheias de sangue sinusóides hepáticos; * particularmente acentuados no fígado suíno , mas também facilmente visíveis em carnívoros, nos quais aparecem como áreas hexagonais; -mucosa serosa reflete para formar os ligamentos e omento menor; -dividido em (com base em sua arquitetura vascular): ● Lóbulo hepático clássico (poligonal) > com única veia central no centro; ● Lóbulos hepáticos periportais > com artéria, veia e canalículos hepáticos no centro; ● Vascularização -composto por: Artéria hepática, veias hepáticas e veia porta hepática; -amplamente irrigado por meio da artéria hepática >> 20-30% do sangue; um ramo da artéria celíaca; proporciona o suprimento nutricional do fígado; rico em oxigênio; penetra o fígado juntamente com a veia porta na porta do fígado da face visceral do órgão; Ambos os vasos se ramificam ao longo dos septos fibrosos juntamente com os tributários do ducto hepático; vascularizam a estrutura do fígado, a cápsula, o sistema intra-hepático de ductos biliares, as paredes dos vasos sanguíneos e os nervos antes de finalmente desembocarem, juntamente com os ramos da veia porta, nos sinusóides hepáticos > Desse modo, as células parenquimais são banhadas por sangue misto da artéria hepática e da veia porta , de forma que elas, na verdade, recebem nutrientes de ambas; -e da veia porta >> 70-80% do sangue; proveniente das vísceras abdominais; rico em nutrientes; formada pela confluência de três ramos: a veia esplênica e as veias mesentéricas cranial e caudal , as quais coletam o sangue de todos os órgãos ímpares do abdome ( estômago, pâncreas, intestinos, baço ); transporta o sangue funcional para o fígado; as veias que contribuem para a veia porta estão conectadas com veias da região cardioesofágica e da região anorretal; Elas constituem rotas alternativas para o sangue quando a circulação intra-hepática é impedida, como no caso de cirrose hepática; No cão, a obstrução completa é rapidamente fatal. - drenagem venosa do fígado > se inicia com uma única veia central no meio de cada lóbulo hepático; Essas veias coletam o sangue misto da artéria hepática e da veia porta depois que ele foi misturado nos sinusóides hepáticos e em contato com os hepatócitos; -As veias centrais adjacentes se fundem para formar as veias sublobulares , as quais se unem umas com as outras para compor as veias hepáticas > deixam o órgão por sua face diafragmática até finalmente desembocarem na veia cava caudal ; * sistema porto venoso: -A veia porta ramifica-se repetidamente e envia pequenas vênulas portais (interlobulares) aos espaços porta. -As vênulas portais ramificam-se em vênulas distribuidoras, que correm ao redor da periferia do lóbulo. A partir das vênulas distribuidoras, pequenas vênulas desembocam nos capilares sinusóides >> correm radialmente, convergindo para o centro do lóbulo para formar a veia central ou veia centrolobular >> Este vaso tem parede delgada constituída apenas por células endoteliais, suportadas por uma quantidade esparsa de fibras colágenas. -À medida que a veia central progride ao longo do lóbulo, ela recebe mais e mais sinusóides, aumentando gradualmente em diâmetro. Ao final, ela deixa o lóbulo em sua base fundindo-se com a veia sublobular, de diâmetro maior; -As veias sublobulares gradualmente convergem e se fundem, formando duas ou mais grandes veias hepáticas que desembocam na veia cava inferior; -A circulação através do fígado possui numerosas anastomoses — interarterial, intervenosa e arteriovenosa > é controlada também por vários mecanismos de esfíncteres e, juntas, essas características a tornam capaz de uma regulação muito sutil;Um defeito congênito relativamente raro permite que o sangue portal passe diretamente para a veia cava caudal >> desvios portossistêmicos são comunicações vasculares entre o sistema venoso portal e sistêmico, que permitem acesso do sangue portal à circulação sistêmica sem que primeiro ocorra sua passagem pelo fígado -No feto, o ducto venoso, uma continuação direta do tronco umbilical, atravessa o fígado em túneis, desviando-se da circulação hepática para se unir à veia cava caudal > Esse desvio portocaval persevera em alguns indivíduos (especialmente no cão e no gato) após o nascimento e requer intervenção cirúrgica ; ● Inervação -por nervos simpáticos e parassimpáticos; - recebe fibras aferentes e eferentes do tronco vagal ventral e fibras simpáticas do gânglio celíaco ; ● Linfáticos -vasos linfáticos drenam para os linfonodos portais > se localizam dentro do omento menor próximos à porta do fígado; ● Ligamentos - fígado está intimamente relacionado com o mesentério ventral presente durante o desenvolvimento embrionário; -não possui funções de sustentação , mas transporta vasos sanguíneos, nervos e linfáticos; ● Ligamento falciforme >> vestígio do mesentério ventral, o qual se prolonga/fixa entre o fígado (lobo quadrado e medial esquerdo) e o diafragma e a parede do corpo ventral ( ausente no suíno ); em sua margem livre durante a vida fetal inclui a veia umbilical, e é erradicado após o nascimento para formar o ligamento redondo > cordão fibroso localizado na borda do ligamento falciforme ( ausente no suíno ) ; ● Ligamento hepatoduodenal >> se prolonga desde a porta do fígado até o duodeno; ● Ligamento hepatogástrico >> se prolongam desde a porta do fígado até o estômago; -esses dois últimos constituem o omento menor e transportam o ducto biliar para o duodeno e a veia porta, e a artéria hepática, para o fígado; também contém as artérias gástricas esquerda e direita , onde se fixa à curvatura menor do estômago; -A fixação do fígado é alcançada pelos vasos sanguíneos que penetram o órgão e por continuações de suas coberturas serosas e fibrosas no diafragma >> 3 ligamentos que proporcionam sustentação mecânica para o fígado: ● Ligamento triangular esquerdo > se prolongam entre a borda dorsal esquerda do fígado ao diafragma;( ausente no suíno ); ● Ligamento triangular direito > se prolongam entre a borda dorsal direita do fígado ao diafragma; ( ausente no suíno ); ● Ligamento coronário >> circunda a veia cava caudal durante sua breve passagem do fígado para o diafragma. Seu contorno é irregular e sua margem eleva os ligamentos triangulares; fixa ao diafragma; ● Ligamento hepato-renal >> vai do processo caudado ao rim direito; ● Sistema ductal hepático -bile é produzida pelas lâminas de hepatócitos e liberada nos canalículos biliares ( capilares biliares ) > que se situam entre essas células e não possuem parede própria; se unem para formar os ductos interlobares > os quais se posicionam no tecido intersticial entre os lóbulos juntamente com os ramos da artéria hepática e da veia porta; se unem para formar os ductos lobares ; -Os ductos biliares extra-hepáticos consistem nos ductos hepáticos originários do fígado , do ducto cístico até a vesícula biliar e o ducto colédoco até a papila duodenal maior; 1. Equino e nos ruminantes > os ductos lobares se unem para formar um ducto hepático esquerdo e outro direito , os quais se unem novamente para formar o ducto hepático comum ; 2. No suíno > os ductos lobares dos lobos hepáticos esquerdos se unem para formar o ducto hepático esquerdo, enquanto os ductos dos lobos direitos desembocam separadamente no ducto hepático comum; 3. Em carnívoros > cada sublobo hepático possui seu próprio ducto lobar, o qual desemboca no ducto cístico; não apresentam ductos hepáticos esquerdo, direito nem comum ; -O início do ducto biliar é marcado pela união do ducto hepático comum, ou do último ducto lobar com o ducto cístico; ➢ VESÍCULA BILIAR -órgão oco; -forma de pera; -situa-se em uma fossa na face visceral do fígado próximo da porta do fígado - um lado do colo e parte do corpo estão fundidas na face visceral; -restante apresenta revestimento peritoneal; -situa-se entre os lobos quadrado e medial direito; -é parcialmente fixa, parcialmente livre e, em alguns cães, tão profundamente embutida que alcança a superfície parietal, fazendo assim contato com o diafragma; -No gato, ela também é visível na face diafragmática; -armazena bile e a libera no duodeno quando necessário, além de concentrar a bile por meio da absorção de água através da mucosa pregueada, e secretá-la no trato digestivo quando necessário; -epitélio colunar simples; -A vesícula biliar inexiste no equino > cães e gatos possuem vesícula biliar para o armazenamento da bile, pois para essas espécies, as refeições por natureza são poucas e em maior quantidade; Já no equino, seu trato gastrintestinal foi desenvolvido para que pastejem constantemente, por isso a bile é secretada continuamente para dentro do intestino e por isso não precisa ficar armazenada na vesícula biliar. Sendo assim, a pouca quantidade de gordura que ingerem, é facilmente manejada pelo fígado, portanto não precisam armazenar bile em grandes quantidades; Ou seja, o fígado secreta bile constantemente para dentro da luz do duodeno, independentemente de haver comida para digerir ou não, que irá emulsionar as gorduras da dieta para que ocorre ação digestiva da enzima lipase; Se o cavalo passar muito tempo sem comer, ele pode começar aparecer um pouco ictérico (amarelado no branco dos olhos e gengivas) devido ao acúmulo de bile na corrente sanguínea; -músculo da parede da vesícula e ducto, incluindo o esfíncter na entrada do duodeno, é suprido pelos nervos parassimpáticos; -A dor que se origina do sistema ductal, comum em pacientes humanos, é abolida pela secção dos nervos esplâncnicos (simpáticos); ➢ PÂNCREAS - glândula muito menor; -intimamente relacionada com o duodeno na parte dorsal da cavidade abdominal; -É amarelado e assemelha-se um pouco a uma glândula salivar, embora seja mais macio e mais frouxamente compacto que a maioria delas; -se desenvolve a partir do duodeno embrionário por botões dorsal e ventral primordial; representa uma extensão da mucosa glandular do duodeno, e permanece conectado a ele por ductos secretores; -Tanto o primórdio dorsal quanto o ventral podem involuir novamente durante desenvolvimento, de modo que em algumas espécies o pâncreas tem apenas um ducto e é um desenvolvimento do primórdio dorsal ou ventral, enquanto em outras espécies, em que a involução não ocorreu, o pâncreas tem origem dupla e dois ductos; -Combina funções exócrinas >> maior; produz um suco digestivo ( suco pancreático ) que é descarregado na parte proximal do duodeno através de um ou dois ductos; O suco contém 3 enzimas que degradam proteínas, carboidratos e gorduras; -e endócrinas >> compreende as ilhotas pancreáticas , que são aglomerados de células espalhadas entre os ácinos exócrinos e fontes/produção de insulina, glucagon e gastrina somatostatina; as ilhotas são, portanto, de vital importância no metabolismo de carboidratos; -consiste em um corpo e dois lobos pancreáticos direito e esquerdo (variável entre espécies); -Quando enrijecido in situ, apresenta o formato de um “V” aberto caudalmente; - apresenta incisura com veia porta como ocorre em carnívoros e em ruminantes, ou é perfurado, como ocorre no equino e no suíno; -canino se flexiona agudamente: o ápice do V aproxima-se bastante da flexura cranial do duodeno; -lobo pancreático direito > delgado; penetra o mesoduodeno; segue caudal e dorsal ao duodeno; -lobo pancreático esquerdo > estende-se sobre a superfície caudal do estômago em direção ao baço, no omento maior; passa para a esquerda e segue caudal entre a face visceral do estômago e cólon transverso e termina no pólo cranial do rim direito; 1. Carnívoros > o pâncreas é delgado com o formato clássico de “V” composto por dois lobos que emergem do corpo; O lobo esquerdo é mais curto, porém mais espesso que o lobo direito e corre dentro da origem do omento maior na parede abdominal dorsal; O lobo direito é mais extenso e segue o duodeno descendente dentro do mesoduodeno; 2. No suíno > o pâncreas consiste em um corpo volumoso e um lobo esquerdo, que está relacionado com a extremidade esquerda do estômago, extremidade dorsal do baço e pólo cranial do rim esquerdo, e um pequeno lobo direito, os quais circundam a veia porta e está afixado na primeira curvatura do duodeno; formato irregular; estende-se através da parede dorsal da cavidade abdominal, caudal ao estômago; 3. No equino > o pâncreas apresenta um contorno triangular com um corpo compacto e volumoso ao qual se fixam o lobo direito curto, que segue o duodeno descendente e um lobo esquerdo mais extenso, que segue em direção ao rim esquerdo; é perfurado pela veia porta no anel pancreático; situa-se na sua maior parte à direita e é comprimido pelo teto do abdômen; 4. Ruminantes > consiste em um corpo curto, um lobo direito e um lobo esquerdo, que se estende através do abdome entre o fígado, diafragma, grandes vasos, massa intestinal e saco dorsal do rúmen; O lobo direito é maior e segue o mesentério da parte descendente do duodeno; A veia porta passa sobre a margem dorsal do órgão na incisura pancreática; formato irregular; -Devido à origem dual da glândula a partir de primórdios dorsal e ventral, algumas espécies apresentam dois ductos pancreáticos . 1. Um ducto pancreático normalmente drena a parte da glândula que emerge do primórdio ventral e se abre no duodeno juntamente com ou próximo ao ducto biliar da papila duodenal maior ; 2. Um ducto pancreático acessório emerge da parte do pâncreas formada pelo primórdio dorsal e se abre na face oposto do duodeno na papila duodenal menor Essa disposição anatômica costuma estar presente no cão e no equino; Nos outros mamíferos domésticos, esse sistema excretor se reduz a um único ducto; -o ducto pancreático principal normalmente sobrevive no gato e em pequenos ruminantes , enquanto o ducto acessório ainda está presente no suíno e no bovino . ● Sistema de ductos pancreáticos das diferentes espécies 1. Gato: ducto pancreático grande; pequeno ducto pancreático acessório presente em alguns indivíduos. 2. Cão: ducto pancreático pequeno , ausente em alguns indivíduos, ducto pancreático acessório grande . 3. Suíno: ducto pancreático acessório . 4. Bovino: ducto pancreático extremamente raro, ducto pancreático acessório . 5. Pequenos ruminantes: ducto pancreático , alguns ovinos apresentam ducto pancreático acessório. 6. Equino: ducto pancreático grande, ducto pancreático acessório pequeno. ● Vascularização -A vascularização do pâncreas ocorre pelas artérias celíaca e mesentérica cranial ; -O lobo direito é vascularizado a partir da artéria pancreaticoduodenal cranial , a qual é um ramo da artéria hepática . -O lobo esquerdo e o corpo são vascularizados pela artéria esplênica e pela artéria pancreaticoduodenalcaudal , um ramo da artéria mesentérica cranial . -As veias são satélites para as artérias e acabam desembocando na veia porta . ● Inervação -suprido por nervos parassimpáticos e simpáticos ; -As fibras parassimpáticas> se originam do tronco vagal dorsal -as fibras simpáticas > do plexo celíaco ; ● Linfáticos -Os vasos linfáticos do pâncreas drenam nos linfonodos pancreaticoduodenais > fazem parte dos linfáticos celíacos;
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