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Bruna Oliveira – 144 Aula de Décio 2021.1 Lactente Sibilante Nas crianças pequenas, há mais facilidade de obliteração das vias devido ao seu pequeno calibre Definição: 3 episódios em 6m / 3 em 1 ano ou sibilância persistente por 1 mês → até 3 anos No broncoespasmo, o fluxo de ar em vez de laminar passa a ser turbilhonado, levando ao som característicos Fatores de risco: • Tabagismo ativo materno • Sexo (na infância são mais os meninos, pois eles tem o pulmão menor) e depois predomina nas meninas • Dieta da criança e da mãe • Sensibilização • Infecções • Displasia broncopulmonar: afeta as crianças que precisaram de oxigenoterapia no início da vida • Creches (infecções virais frequentes) • Cond. Socioeconômicas Fenótipos – GINA under 5 • Sibilância transitória: Sintomas que começam e acabam antes 3 anos. Maior parte. • Sibilância persistente: começa antes de 3 anos e persiste após 6 anos • Sibilância de início tardio: começa após 3 anos PRACTALL • Sibilância transitória • Sibilância não-atópica: vírus • Asma persistente: o Atopia: DA, RA e conjuntividade, AA, eosinofilia e/ou ↑IgE total o Sensibilização + : IgE específica a alimentos e/ou aeroalérgenos o AF + pai e/ou mãe com asma • Sibilância intermitente grave: vive bem entre as crises, mas quando tem é muito grave Diagnóstico História Clínica: • Sintomas respiratórios de repetição: durante o sono ou desencadeados por atividade, riso ou chora o Chiado expiratório o Tosse o Falta de ar • Idade de início • Frequência das crises • Recorrência ou persistência • Sinais de gravidade • Sintomas associados: vômitos, engasgos, febre, cianose, irritabilidade, diarreia crônica, perda de peso • Antecedentes pessoais: o Entubação traqueal prévia: estenose subglótica o Prematuridade + de 30 dias de O2: broncodisplasia o Após reparação de fístula TE: traqueomalácia o Infecções de repetição: ID humoral, Fc, DCP • Resposta aos tratamentos empregados • Antecedentes perinatais • Doenças concomitantes (DA, rinite, AA) • Fatores desencadeantes (climáticos, infecciosos) • História familiar de asma/atopia Ausência de marcadores específicos: Diagnóstico baseado na clínica • 70% dos asmáticos iniciam sintomas ant4es de 3 anos • 1/3 dos asmáticos são sintomáticos 1º ano de vida • Asmáticos com sintomas precoces → mais graves Quando chamar um lactente sibilante de asmático? • Quando os sibilos forem recorrentes: >= 3 episódios de obstrução brônquica reversível, documentados nos 6 meses anteriores ou no último ano • Afastadas outras causas de sibilância Bruna Oliveira – 144 Aula de Décio 2021.1 • Fatores de risco presentes • Resposta ao tratamento para asma Exames complementares: IgE total pode ser por parasitose ou por alergia Alterações no Rx vão ser mais proeminentes se cansar com frequência 1 dos maiores ou 2 dos menores → grande chance da criança que sibila de desenvolver asma Classificação da crise: Tratamento Crise Em casa: • B2 de curta o Espaçador e máscara/bocal o Nebulizador mais em ambiente hospitalar • Corticoesteróide oral: o Crises moderadas/graves ou persistência dos sintomas por > 1 dia Na emergência: • Oxigênio ou NBZ → sat O2 > 94% • Broncodilatador: o NBZ (hipoxemia) o Espaçador e máscara ou bocal • Corticoide o Sem melhora ou piora o Sintomas retornam em 3 ou 4h o Sintomas persistem por > 1 dia Hospitalização quando: • Ausência de resposta a 3 inalações de B2 (com ou sem CO) • Taquipneia persistência após 3 inalações com B2 • Incapaz de falar ou beber ou está sem fôlego • Cianose • Retrações subcostais • SatO2 em ar ambiente < 92% • Ambiente social dificulta o tto ou cuidador incapaz de controlar a crise em casa Bruna Oliveira – 144 Aula de Décio 2021.1 • Recorrência de sinais de gravidade dentro de 48h da exacerbação incial (pp se usou CO) • < 2 anos: risco de desidratação e fadiga respiratória Manutenção Toda vez que chegar no amb tem que saber se está controlado, a adesão está correta, dose e diagnóstico Considerações finais: • Objetivo: atingir o controle e mantê-lo por tempo prolongado com menor dose possível (segurança e custo) • Pode ser alcançado na maioria das crianças < 5 anos com uma estratégia de intervenção desenvolvida em parceria entre a família/cuidador e o profissional de sáude
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