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TUBERCULOSE Mycobacterium tuberculosis Infecção o Contato: bacilífero x suscetível o Primoinfecção Até 3 semanas: não há imunidade específica 3-8 semanas: imunidade celular Granuloma caseoso: controla mas não elimina o bacilo 90% nunca adoecem 10% adoecem Doença o Pulmonar (80-85%) Tb primária Clínica o Pneumonia arrastada Radiologia o Adenopatia hilar Transmissibilidade o Paucibacilífera Complicação o TB miliar o <2 anos, imunodeprimidos e não vacinados Tb pós-primária Clínica o Tosse >3 semanas, febre e perda ponderal Radiologia o Infiltrado/cavitação Transmissibilidade o Bacilífera Complicação o Bola fúngica o Sinal da lua crescente Diagnóstico >10 anos o Clínica o Rx de tórax o Escarro Teste rápido Escolha Baciloscopia Teste rápido indisponível Cultura Dúvida Diagnóstico <10 anos o Pontuação Clínica 15 RX 15 Contato 10 Prova tuberculínica 5 Desnutrição 5 o Cultura de lavado gástrico o >40 pontos=tratar Tratamento o Esquemas Básico RIPE 6 meses (2RIPE + 4RI) <10 anos: não prescrever E Falência Capreomicina/Levofloxacino/E/P/Terizidona o Acompanhamento Baciloscopia mensal Critérios de falência BAAR+ ao final BAAR +2/+3 até o quarto mês BAAR volta a ser positivo e se mantém por 2 meses o Situações especiais Gestante: RIPE + piridoxina 50mg/dia HIV: RIPE e TARV 2 semanas após Controle o Tratamento dos bacilíferos o Vacinação com BCG o Avaliação dos contactantes Clínica + RX Infecção latente o Infecção sem doença o Diagnóstico Prova tuberculínica (PPD) <5mm: não infectado o Repetir em 8 semanas >5mm: infectado o Tratar infecção latente Alternativa: IGRA + o Tratamento Escolha Isoniazida 270 doses (9 a 12 meses) Alternativa Rifampicina 120 doses (4 a 6 meses) o Hepatopatas/<10 ou >50 anos QUESTÕES DE PROVAS 1. Lactente, 8 meses, é levado à consulta de puericultura. Está assintomático e apresenta ganho ponderal adequado Cicatriz vacinal de BCG presente. A mãe relata que o pai, ex presidiário, foi diagnosticado com tuberculose pulmonar e iniciou tratamento com esquema básico há dez dias. A radiografia de tórax do lactente não tem alterações significativas e o resultado da prova tuberculinica foi 6 mm. A conduta mais adequada é A) Iniciar tratamento para tuberculose latente com isoniazida ou rifampicina B) Repetir prova tuberculínica em 8 semanas para avaliar se ocorrerá viragem tuberculinica. C) Acompanhamento clinico apenas, pois não há sinais de infecção pelo M. tuberculosis D) Repetir a radiografia de tórax em 8 semanas. 2. O Teste Rápido Molecular TRM-TB está indicado nas seguintes situações, EXCETO A) Triagem de resistência à rifampicina nos casos com suspeita de falência ao tratamento da TB. B) Triagem de resistência à rifampicina nos casos de retratamento. C) Diagnóstico de TB extrapulmonar nos materials blológicos já validados D) Nos casos de controle de cura, como exame mais especifico para o seguimento. E) Diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laringea em adultos e adolescentes de populações de maior vulnerabilidade. 3. Com relação à tuberculose em crianças, pode-se afirmar que A) Atualmente, o swab faringeo é a forma mais comum de se obter amostras respiratórias em crianças pequenas, sendo geralmente preconizado duas coletas em dias subsequentes. B) A coleta de escarro para exame bacteriológico (baciloscopia e cultura e Teste Rápido Molecular - TRM) só é possivel a partir dos doze anos de idade C) O Programa Nacional de Controle de Tuberculose recomenda que o diagnóstico de tuberculose pulmonar em crianças e em adolescentes (negativos à baciloscopia ou TRM-TB não detectado) seja realizado com base no sistema de pontuação ou escore. D) A dosagem sanguinea de interferon gama (denominados IGRAS) tem maior positividade quando realizada em crianças menores de cinco anos E) O esquema de tratamento preconizado para casos de meningoencefalite tuberculosa, para menores de dez anos, é composto de dois meses com RIP seguidos de sete ses de associação de rifampicina e isoniazida 4. Mulher de 30 anos procura atendimento médico queixando-se de que há 4 meses iniciou quadro de astenia, perda de peso (10 kg em 6 meses), febre vespertina e sudorese noturna Há um mês ver percebendo aumento progressivo de massa em região cervical à direita, além de fistulização e saída de secreção purulenta há 1 semana. Ao exame, apresenta gânglios palpáveis em cadeias cervicals à direita, dolorosos, com sinals inflamatórios e coalescentes, além de ponto de fistulização com salda de secreção purulenta. Nesse caso, a conduta adequada é A) Swab da secreção para pesquisa de BAAR B) Punção de gânglio para pesquisa de células atípicas C) Biópsia excisional de gânglio para pesquisa de neoplasia D) Ultrassonografia da região cervical E) Ressonâricia magnética da região cervical 5. Ao atender uma criança de sete anos, com tuberculose pulmonar, no início do tratamento, deve ser avaliado o peso do paciente para o correto ajuste da dose das medicações a serem utilizadas, uma vez que o esquema de tratamento é diferente do esquema para adultos, visto haver possibilidade de neurite óptica por um dos medicamentos usados. Considerando esse evento adverso, qual das drogas não poderá ser utilizada em crianças? A) Rifampicina B) Isoniazida C) Pirazinamida D) Etambutol 1 A 2 D 3 C 4 A 5 D