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Nutrição-UFGD As modificações da dieta são quanto à: • Consistência (dietas de rotina); • Valor energético e nutrientes (modificações quantitativas); • Nutrientes (modificações qualitativas). DIETAS HOSPITALARES Atender as necessidades individuais: • Capacidade digestiva e absortiva; • Processo de doença e estado nutricional. Deve ser próxima da dieta do indivíduo: • Padrões de alimentação pessoal e preferências alimentares; • Adaptada às práticas religiosas, padrões éticos e culturais, e situação econômica. Características da dieta terapêutica: • Dieta individualizada; • Duração: aguda, crônica; • Prevenção de deficiências nutricionais; • Conhecimento de nutricionista: valor nutricional e composição química; transformações culinárias Padronização das dietas: • Facilita: o Processo de produção e distribuição das refeições; o Treinamento de pessoal; • Serviço de nutrição e dietética (SND): dietas terapêuticas diversidades. Manual de dietas hospitalares: • Dietas utilizadas rotineiramente; • Comunicação entre o Serviço de Nutrição e Dietética (SND) e a equipe de saúde; • Guia quanto aos tipos e quantidades de alimentos e bebidas que a Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) oferece. Dietas de rotina: • Dieta geral ou normal; • Dietas modificadas quanto à consistência a partir da dieta normal ou geral. • Nutricionalmente equilibradas. • Sem restrições ou modificações em sua composição, porém devido estas modificações podem se apresentar restritas em algum nutriente. Dietas Modificadas: • Dieta de rotina com alterações na sua qualidade ou na quantidade de energia e nutrientes; • Planejadas especialmente para alguma doença e/ou condição nutricional; • Modificações nas proporções de macronutrientes ou na quantidade de energia ou de um micronutriente; e ainda a isenção de um nutriente específico (qualidade). DIETA GERAL OU NORMAL Características: • Fornece aporte nutricional de acordo com as necessidades nutricionais do paciente; • Consistência e fracionamento normal, e balanceada; • Não apresenta restrições específicas a alimentos ou sai forma de preparo; • Normocalórica, normoproteica, normoglicídica, normolipídica, adequada em vitaminas e minerais (DRIS). Indicação: • Pacientes que não necessitam de restrições específicas de nutrientes e que apresentam Nutrição-UFGD funções de mastigação, deglutição e preservadas. Alimentos permitidos: • Qualquer consistência: sólidos, semi-sólidos ou líquidos; • Alimentos crus, cozidos, refogados, no vapor, assados, grelhados ou fritos; • Fracionamento: 5 a 6 refeições. Alimentos proibidos: • Nenhum. • Dieta branda; • Dieta leve; • Dieta pastosa; • Dieta líquida pastosa; • Dieta líquida; • Dieta líquida restrita. DIETA BRANDA Dieta de transição. Características: • Dieta de transição, com níveis mais baixos de celulose (fácil mastigação, deglutição e absorção) e tecido conjuntivo (ação mecânica e cocção); • Utiliza alimentos com modificações físicas no preparo; • Equilibrada nutricionalmente; • Fracionamento: 5 a 6 refeições. Indicação: • Pacientes com dificuldades com dificuldades quanto à mastigação e/ou digestão, alguns caos de disfagia, dosos, e em situações pós- operatórias. Alimentos permitidos: • Fritas cozidas e algumas mais macias como mamão, banana, pera madura cruas, sucos de frutas e vitaminados; • Vegetais, cereais e tubérculos bem cozidos; • Carnes cozidas, “assadas ou grelhadas desfiadas”, presencialmente desfiadas; • Pães macios, bolachas, torradas e bolos simples; • Leite e derivados; • Chás, café; • Ovo pochê ou cozido; • Temperos naturais; • Sobremesas como pudim, gelatina, doces de frutas (sem caldas açucaradas) e sorvetes, preferencialmente de frutas. Alimentos proibidos: • Doces concentrados e gordurosos; • Frituras e molhos gordurosos; • Todas as verduras cruas; • Bebidas gaseificadas, condimentos fortes e temperos e molhos industrializados. DIETA LEVE Dieta de transição. Características: • Dieta de transição, de fácil digestão, propicia repouso digestivo; • Consistência: semi-sólida e líquida; • Pobre em fibras (por consequência); • Fracionamento: 6 refeições. Indicação: • Pacientes com problemas mecânicos na ingestão e digestão, em determinados preparos de exames, no pré e pós-operatório. Alimentos permitidos: • Café e chás, margarina, leite, coalhada, iogurte, quiejos crmosos, sucos de furtas, sopas com Dieta geral é aquilo que não há restrição, fornece tudo necessário (normo). Indivíduo tem restrição de nutriente, sem mudança de consistência. Então recebe dieta geral. Se não há nada anterior identificando consistência, a dieta é geral. Sempre parte da dieta geral Nutrição-UFGD pedaços de alimentos, legumes subdivididos e cozidos, frutas macias (mamão, banana, pera madura) ou na forma de purê ou sucos ou cozidas, mingaus, bolacha doces (não recheadas) e salgadas, torradas, bolo simples sobremesas como pudim, gelatina, doces de frutas (sem caldas açucaradas) e sorvetes, preferencialmente de frutas. Alimentos proibidos: • Todos os alimentos que exijam muito trabalho de mastigação ou digestão. DIETA PASTOSA Alimentos em forma de purê. Características: • Dieta de transição, de fácil digestão que requer o mínimo de mastigação, porém com integridade funcional do processo digestivo e absortivo; • Consistência: pastosa; • Fracionamento: 6 refeições. Indicação: • Paciente que apresentam dificuldades de mastigação e/ou alterações no TGI, principalmente disfagias, pacientes em pós- operatórios ou situações clínicas especiais e pacientes neurológicos (Alzheimer, Parkinson, entre outros). Alimentos permitidos: • Arroz papa, “massas; • Cereais, leguminosas e legumes na forma de purês ou suflês; • Carnes magras de boi, frango ou peixe (liquidificada, moída ou bem cozida e desfiada); • Ovo ou pochê ou cozido amassado e misturado aos purês, se possível; • Frutas na forma de purês ou vitaminados bem espessos; • “Bolachas e torradas” umedecidas, se permitido; • Leite (preferencialmente espessado) e derivados (queijos cremosos/requeijão, iogurtes pastosos e coalhadas); • Sobremesas cremosas ou em pastas, gelatina, geleia, pudim; • Margarina ou manteiga; • Mingaus; • Líquidos espessados (sucos de frutas, caldos...). Alimentos proibidos: • Todos os que exijam trabalho de mastigação. DIETA LÍQUIDA PASTOSA OU SEMILÍQUIDA Características: • Dieta de transi~]ao, de fácil digestão, propicia repouso digestivo quando o paciente não tolera sólidos; • Consistência: semilíquida; • Pobre em fibras; • Fracionamento: 6 refeições ou mais. Indicação: • Pacientes com problemas mecânicos na ingestão e digestão, em alguns casos de disfagia, e em determinados preparos de exames e cirurgias, e pós-operatórios. Alimentos permitidos: • Café e chás, leite, coalhada, iogurte cremoso, sucos de frutas, sopas liquidificadas espessas e cremosas, margarina ou manteiga (preparações), cremes de frutas ou vegetais, mingaus, vitaminados, sobremesas como gelatina, sorvete. Alimentos proibidos: • Todos os alimentos de consistência sólida ou crus. DIETA LÍQUDIA COMPLETA Características: • Dieta de transição, de fácil digestão, propiciando repouso digestivo, tem por objetivo o repouso gástrico, hidratação e a adaptação a pequenos volumes; • Consistência: líquida ou que se dissolvam na boca; • Pobre em fibra alimentar; • Fracionamento: 6 a 8 refeições. Nutrição-UFGD Indicação: • Pacientes que apresentam alterações na mastigação ou de deglutição, cirurgias e traumas bucomaxilo, preparo para cirurgias ou exames do TGI, após as cirurgias do TGI. Alimentos permitidos: • Sopas liquidificadas finas (“coadas”), caldos de carne e/ouvegetais coados, vitaminados mais ralos, mingaus ralos e enriquecidos, suco coado ou não, elite e derivados líquidos, açúcar ou equivalente de 10 a 20%. Alimentos proibidos: • Todos os alimentos de consistência sólidas ou crus. DIETA LÍQUIDA RESTRITA OU LÍQUIDOS CLAROS Características: • Hidrata e fornece nutrição mínima sem esforço digestivo (500 kcal); • Consistência: líquida; • Temperatura ambiente; • Consequências: desbalanceada e hipocalórica e com mínimo de resíduo; • Deve ser mantida pelo mínimo de tempo (até 4 dias); • Fracionamento: 8 refeições (a cada 2 horas). Indicação: • Pacientes o pós-operatório de cirurgias do TGI, após jejum prolongado ou terapia nutricional parenteral. Alimentos permitidos: • Fontes de CHOs e água: caldos de vegetais sem adição de gordura, bebidas isotônicas, refresco de frutas coado, gelatina, picolé ou sorvete sem leite, nidex de 10 a 20%, água de côco, chás (claros). Alimentos proibidos: • Todos os demais. Dieta geral: • Salada de vagem e cenoura ou salda de alface com tomate; • Bife acebolado; • Batata dourada; • Arroz simples; • Feijão simples; • Mamão. • Dieta Dieta branda: • Salada de vagem e cenoura; • Bife picado ao molho; • Batata sauté; • Arroz simples; • Feijão simples; • Mamão picado. Dieta leve: • Sopa de macarrão, carne, batata e legumes (vagem e cenoura); • Suco de uva; • Mamão picado. Dieta pastosa: • Purê de cenoura com carne bovina (liquidificada); • Purê de batatas; • Arroz papa; • Caldo de feijão engrossado; • Purê de mamão. Dieta líquida pastosa ou semilíquida: • Sopa creme de lentilha, carne, batatas (liquidificado) e caldo de feijão (separado); Nutrição-UFGD • Creme de mamão (ralo); • Suco de uva. Dieta líquida completa: • Caldo de cenoura, carne, batatas (liquidificado e coado, devido a carne bovina, no caso do frango, não precisa coar, ou quando sem carne); • Caldo de feijão (separado); • Suco de uva. Dieta líquida restrita: • Clado de legumes (cenoura, vagem); • Suco de uva (diluído). Dieta geral: não há restrições; Dieta branda: retirada de alimentos gordurosos, frituras, alimentos crus; Dieta leve: sopas, torradas, bolachas, frutas macias, líquidos (sucos); Dieta pastosa: dieta branda na forma de purê (sem oferta de suco); Dieta líquida pastosa: sopa da dieta leve e liquidificar; Dieta líquida completa: consistência de leites e sucos Dieta líquida restrita: bebida isotônica, limonadas, sucos diluídos, sopas sem nenhum sólido (cozinhar batata, cenoura e ofertar o caldo do cozimento).
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