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• C i r u r g i a s a b d o m i n a i s e H é r n i a s e m p e q u e n o s a n i m a i s • Celiotomia Incisão cirúrgica na cavidade abdominal = laparotomia Dilatação gástrica, gases e torção gástrica Acesso através da celiotomia Láparo – tratamento ou diagnostico A principal indicação: • Dor abdominal moderada a intensa • Hemoperitoneo, uroperitoneo • Ar livre na cavidade abdominal • Torção ou dilatação gástrica A incisão ventral mediana: Pela linha alba A incisão pode ser feita processo xifoide ao púbis Abdominal cranial: processo xifoide ao umbigo Abdominal caudal: umbigo ao púbis Incisão ventral mediana • Decúbito dorsal, tricotomia e antissepsia ampla • Incisão na pele pelo bisturi • Divulsionar o tecido subcutâneo • Identificar a linha alba • Elevar a parede abdominal • Incisão na linha alba com bisturi e estender com a tesoura Retirada de urolitiase A sutura: A sutura interrompida simples ou contínuo Fios aborríveis ou inabsorvíveis Incorporar 4 a 10mm da fáscia em cada sutura dependendo do tamanho do animal Apertar o suficiente para unir e não estrangular Cuidados: contar compressas e gases para não deixar nenhum dentro do abdômen Complicação mais comum: - Hrtrnia incisional Eventração ou evisceração C l í n i c a C i rú r g i c a V e t e r i ná r i a Feridas infeccionadas Desequilíbrios hidroeletrolíticos Anemias, hipoproteinemia Imunossupressão Corticosteroides, agentes quimioterápicos, radiação Hérnias: • Umbilicais • Inguinais • Perineal • Diafragmática Hérnias verdadeiras: conteúdo incluso em um saco peritoneal Hérnias falsas: protrusão de órgãos para fora de uma abertura abdominal normal Hérnias umbilicais Congênitas: embriogênese defeituosa Traumáticas: acidentes veiculares e feridas por mordedura • Normalmente: animais jovens Na maioria das vezes não são notados pelo tutor Estrangulação ou obstrução intestinal – vomito, anorexia e dor abdominal Tratamento: Cirúrgico: sutura das extremidades do musculo com uso ou não de malhas sintéticas Hérnias contaminadas, ex: secundaria a mordedura Emergência: Obstrução urinaria e estrangulação intestinal - Fechamento espontâneo até 6 meses de idade Cirúrgico – sutura absorvível resistente ou inabsorvível Hérnias inguinais Inguinal: protusão através do canal inguinal adjacente ao processo vaginal Escrotal: defeito do anel inguinal que permite protusão de conteúdo par o interior do processo vaginal, adjacente ao cordão espermático Femorais: defeito do canal femoral • Anormalidade congênita do canal inguinal ou traumática • Unilaterais ou bilaterais • Castração nos casos não traumáticos • Fatores hereditários, hormonais, obesidade e prenhe • Mais comum em cadelas inteiras jovens de meia idade (útero) • Se houver encarceramento • Inchaço dolorido • Vomito • Letargia • Dor • Depressão • Mais comum em cadelas inteiras jovens de meia idade (útero) Inchaço se altera depende do material herniado Inchaço de pele e sem dor – omento (mais comum em cães) Inchaço maior ou flutuante – bexiga ou útero gravídico ou piometra Edema testicular e de corão espermático obstrução vascular ou linfática Inchaço firme, descoloração preto – abalado e dor – estrangulamento intestinal Diagnóstico • Radiografias abdominais • Ultrassonografia abdominal – avaliar fluxo sanguíneo Diagnostico diferencial Dx • Tumores de mama • Cistos mamários • Lipomas • Bloco de gordura • Linfoadenomegalias • Hematomas • Abcessos *Não é indicado fazer uma cito nessa região Tratamento • Cirúrgico • Castração concomitante • Testículos ectópicos devem ser retirados, e testículos ipsilaterais também • Gestação ou piometra podem estar associadas a recidivas Objetivo • Reduzir o conteúdo abdominal • Canal inguinal: fenda sagital na parede abdominal caudoventral • Nervo, artéria e veia genitofemoral • Vasos pudendo externo • Fêmeas: ligamento redondo • Machos: cordão espermático Acesso: • Decúbito dorsal • Diferentes acessos, preferível incisão mediana • Reduzir os componentes Amputar o saco herniaria Hérnia perineal: Músculos perineais se separam e permitem o deslocamento do conteúdo retal, abdominal e/ou pélvico Músculos do diafragma pélvico não sustentam a parede retal e comprometem a defecação • Musculo elevador do anus, esfíncter anal externo e obturador interno • Ligamento sacroputeberoso e musculo coccígeo • Musculo elevador do anus e coccígeo • Músculos isquiolateral, bulbocavernoso e isquiocavernoso • Fina camada de fáscia perineal (saco herniaria), tecido subcutâneo e pele • Gordura pélvica ou retroperitoneal • Líquido seroso • Reto desviado ou dilatado • Divertículo retal • Próstata • Vesícula urinaria • Intestino delgado – podendo herniar com mais facilidade do que o grosso • Obstrução e estrangulamento estão associados a rápida deterioração • Comum em cães machos inteiros • Com mais de 5 anos de idade • O risco de incidência aumenta com a idade em inteiros • Intumescência lateral ao anu associado a dificuldade de defecação Sinais clínicos • Intumescência perineal • Constipação, obstipação • Disquezia, tenesmo • Incontinência fecal • Prolapso retal • Estranguria, anuria • Vômito • Flatulência Diagnóstico • Palpação e constatação do diafragma pélvico enfraquecido • Intumescência – desvio retal • Fezes impactadas Diagnósticos Radiografia simples não se faz necessária, mas auxilia na identificação das estruturas herniadas Ultrassonografia abdominal auxilia identificação da vesícula urinaria Diagnóstico diferencial (dx) • Neoplasia perineal • Hiperplasia da glândula perineal • Saculite anal • Neoplasia de saco anal • Atresia anal • Tumores vaginas Tratamento: Objetivo: Avaliar e prevenir a constipação, disúria e o estrangulamento de órgãos Tratar fatores causais (prostatite, mega colón, obstruções uterinas) • Laxantes • Emolientes fecais • Modificação da dieta • Enemas periódicos • Evacuação manual Tratamento • Cirúrgico imediato • Castração sempre recomendada Herniado omento e bexiga 1- Reposicionamento anatomia (pode provocar deformação temporária do anus) 2- Elevação do musculo obturador interno (mais complicado) Vasos e nervos perineais podem estar deslocados – dissecação cuidadosa • Artéria e veia pudendas internas • Nervo pudendo – perineal e retal caudal • Nervo obturador Como é feita: • Decúbito ventral • Cauda fixada nas costas • Pelve elevada • Membros pélvicos pendurados • Preparar todo períneo até escroto para cirurgia • Incisão curvilínea • Identificar conteúdo herniado, reduzir pela dissecação dos ligamentos e aderências • Biopsia prostática se necessário – cuidado • Manter rendido com auxílio de compressas • Iniciar colocando os fios de sutura entre o esfíncter anal externo e os músculos coccígeos ou elevador do anus ou ambos • Pré passar o fio de sutura (monofilamentar 0 ou 2-0) – agulha grande e curva • Espaçamento de 1cm entre eles • Amarrar os fios iniciando dorsalmente • Remover compressas antes de terminar a sutura completa • Suturar a pele Complicações • Recidiva ou herniação contralateral • Infecção ou deiscência podem ser reduzidas com profilaxia antibiótica Hérnia diafragmática Hérnia diafragmática “quando continuidade do diafragma rompido de modo que os órgãos abdominais podem migrar na cavidade diafragmática Congênitas x adquiridas Formato de cúpula • Separa completamente a cavidade torácica e abdominal – órgãos • Auxilia na respiração e no movimento linfático • Musculatura estriada (radialmente) + rendão central (Y) Formas diafragmáticas • Hiato aórtico (aorta, v. aigos, ducto torácico) • Hiato esofágico (esôfago, roncos vagais dorsal e ventral e veias esofágicas) • Forame da veia cava • Hérnias peritônio – pericárdicas, hérnia de hiato ou hérnia pleuro – peritoneal • Saco herniaria • Mas formações congênitas Sinais clínicos • Diagnóstico em animais de meia idade ou mais • Gatos de pelo longo e gatos da himalaia – predisposição • Sinais clínicos: podem ser atribuídosao gastrointestinal, cardíaco, ou sistemas respiratórios (anorexia, depressão, vomito, diarreia, perda de peso, ofegancia, dispneia, intolerância ao exercício, e ou dor após comer) • Tquipneneia e dispneia: gatos • Sinais gastrointestinais; cães Diagnósticos Sinais clínicos e exame físico Radiografia ultrassonografia ou TC são essenciais para um diagnóstico definitivo Tratamento Estabilizar paciente Cirurgia corretiva o mais previamente possível Fisiopatogenia Trauma na parede abdominal – aumento abrupto da pressão intra-abdominal – deslocamento cranial os órgãos abdominais Durante a máxima inspiração (GLOTE ABERTA): gradiente de pressão maior As rupturas ocorrem nos mais fracos pontos do diafragma, geralmente as porções musculares Hérnia diafragmática adquirida Normalmente traumáticas Diretas x indiretas Localização varia Circunferências x radias (mistas) Sinais clínicos • Dispneia • Intolerância ao exercício – cansaço fácil • Tosse • Posições que auxiliam na respiração (ORTOPNEICA) • Taquicardia, taquipneia, mucosas pálidas ou cianóticas, choque • Anorexia; emese e diarreia • Ausculta: Sons cardíacos abafados • Exsudato ou efusão Diagnostico: Histórico (15 a 25% diagnósticos semanais após a lesão) Exame radiográfico: perda da definição da linha diafragmática e da silhueta cardíaca, posição anormal da superfície pulmonar, gás dentro do tórax, ausência de estomago e fígado no abdômen Toracocentese pode se fazer necessário Diagnóstico diferencial: • Qualquer distúrbio que cause anormalidade respiratória (efusão pleural, pneumotórax. Pneumonia, contusão pulmonar) • Quando houver hérnia hepática – o derrame pleural pode dificultar o diagnóstico de hernia diafragmática Tratamento imediato: • Dispneia • Oferecer oxigênio por máscara, insuflação nasal ou cama de oxigênio • Posicionar em decúbito esternal com os membros anteriores elevados Tratamento • Cirúrgico: • Laparotomia pela linha média • Toratomia intercostal • Anestesia inalatória, evitando rogas causadoras de pressão respiratória Laparotomia pela linha média • Se necessário (pneumotórax ou derrame contínuo) tubo de toracostomia • Explore a cavidade abdominal e reparar quaisquer defeitos • Enxerto de retalho abdominal pode ser necessário (peritônio e músculo transverso abdominal caudal, ou material sintético) – raro Prognóstico • Reservado • Pós-operatório recente: mais crítico (12 a 24h) • Recorrência incomum • Hérnias diafragmáticas crônicas tem mortalidade maior que hérnias diafragmáticas agudas • Aumento da mortalidade • Maior duração na anestesia e aumento do tempo para o procedimento • Dependerá de oxigênio trans operatório
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