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Introdução a nutrição

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@Igvetstudy 
 
Introdução a nutrição 
Conjunto de processos que envolvem várias 
reações químicas e processos fisiológicos que 
transformam os alimentos em tecidos 
corporais e atividades, consequentemente, 
ela envolve a ingestão, a digestão, absorção 
dos vários nutrientes, seu transporte para 
todas as células corporais e a remoção dos 
produtos do metabolismo. 
Importância da Nutrição Animal 
o Atender as necessidades Humanas: 
o Alimento (carne, leite, ovos, 
gordura); 
o Proteção (pele, lã); 
o Trabalho, Lazer, Material 
Biológico; 
o Sócio-Econômica (geração 
de renda e emprego); 
o Ambiental (fundamental para 
mimetização do passivo 
ambiental da produção 
agroindustrial). 
o No contexto do sistema de produção 
animal: 
o Colabora no Melhoramento 
Genético, permitindo a máxima 
expressão do genótipo (exemplo 
clássico “frango de corte”); 
o Ordem econômica: alimentação 
representa entre 50 a 80% do 
custo de produção animal. Portanto, 
o sucesso de um sistema de 
produção animal é dependente da 
adequada nutrição dos animais. 
Gráfico de aves 
 
O tempo na produção desses animais foram 
diminuindo. 110 para 40 dias. Outro ponto é 
que, antes o animal ganhava cerca de 1,5kg e 
hoje chega a ganhar entre 2 a 3kg. 
Conseguindo mais eficiência, um animal que 
saiu do tardio para o precoce, ganhando mais 
peso em menos tempo. 
 
O maior gasto na produção é na alimentação. 
@Igvetstudy 
 
 
Conceitos 
o Ingestão: Reconhecimento, 
preensão e deglutição do 
alimento. 
o Digestão: Processos mecânicos, 
químicos e enzimáticos onde 
macromoléculas são 
“transformadas” em compostos 
mais simples para posterior 
absorção. 
o Absorção: Passagem de 
moléculas presentes na luz do 
TGI para o interior das células, e 
destas, para o sangue (via 
sistema porta) ou linfa (sistema 
linfático). 
o Nutriente: É um conjunto ou 
uma classe de compostos 
químicos, que após absorvidos, 
são necessários para manter as 
funções vitais e produtivas. 
o Categorias de nutrientes: água, 
carboidratos, lipídios, compostos 
nitrogenados (proteicos e “não-
proteicos”), minerais e vitaminas. 
o Nutriente essencial: nutriente 
que não é sintetizado ou 
sintetizado em quantidade 
insuficiente para atender as 
necessidades. 
o Alimento: Qualquer material que após 
a ingestão é capaz de ser digerido, 
absorvido e utilizado pelo tecido 
animal. 
o Energia: Potencial de geração de 
trabalho. 
o Caloria: Quantidade clássica de 
mensuração do calor. Quantidade de 
calor necessária para elevar a 
temperatura de 1g de água de 14,5 
para 15,5° C a pressão de 1 atm. 
o Energia bruta: Energia liberada na 
forma de calor quando uma 
substância orgânica é 
completamente oxidada até CO2 e 
água: 
o carboidratos: 4,2 kcal/g de 
carboidrato. 
o proteína: 5,6 kcal/g de proteína. 
o lipídio: 9,4 kcal/g de lipídio. 
Formas que os animais se sentem 
saciados 
Ingestão: Aquele que dá o volume no 
estômago, não por nutriente, mas sim por 
volume. 
@Igvetstudy 
 
Metabólica: Grande carga energética de 
nutrientes. 
Energia de Mantença 
Representa a quantidade mínima de cada 
nutriente no objetivo de promover as 
funções orgânicas básicas do organismo 
animal, prevenindo qualquer problema ou 
disfunção metabólica que possa ocorrer. 
Estas funções são: 
Produção de calor para manter a 
temperatura corporal. 
Energia para as necessidades internas do 
animal, caso da respiração, circulação, etc. 
Movimento mínimo. 
Reparo dos tecidos, órgãos e estrutura. 
Energia de Crescimento 
Nutrientes balanceados serão fundamentais 
para que o animal cresça e se desenvolva no 
máximo da sua capacidade genética e 
ambiental. Geralmente, proteínas e 
macrominerais são importantes neste 
processo de crescimento, pois fazem parte 
da estrutura do corpo. Porém, tanto a energia 
quanto outros nutrientes também são 
importantes para construir a estrutura do 
animal. Devemos entender também que o 
processo de crescimento se torna bastante 
crítico quando o animal é destinado a 
desempenhar outra função de forma 
conjunta, como trabalho ou lactação. Assim, o 
crescimento será sacrificado em benefício 
dessas funções. 
Energia de Reprodução 
Devemos ter a ciência que para a reprodução 
os animais muito obesos ou magros 
excessivamente terão sua eficiência 
reprodutiva diminuída. 
É utilizado mais energia em alguns momentos 
da vida do animal, por exemplo, o cachaço é 
apenas utilizado no período de reprodução, 
nos outros dias ele quase não faz nada, se 
continuar dando uma alimentação rica em 
energia, ele se tornará um animal obeso. E 
também, não se deve deixar de cuidar dos 
animais nesse período que não são utilizados, 
privando de alimento, pois ele tornará um 
animal deficiente de nutriente. 
Energia de Trabalho 
Para o trabalho, a energia será bastante 
requerida, porém outros nutrientes também 
terão sua importância, caso da água para a 
transpiração, por exemplo. 
Energia de Lactação 
Comparada com a prenhez, a demanda 
nutritiva da lactação é muito maior. As 
matrizes por exemplo, devem receber uma 
dieta alimentar que possa permitir a maior 
ingestão de nutrientes possível, evitando que 
@Igvetstudy 
 
percam muito peso e tenham sua vida 
reprodutiva comprometida. 
A nutrição desses animais tem uma exigência 
muito maior do que as outras categorias, pois 
ela gastou muita energia na gestação, no 
período de parto e agora para produção de 
leite para a sobrevivência dos animais. 
Fêmea em lactação: Satisfazer ela com uma 
dieta rica em energia e nutrientes, 
alimentação menos volumosa e mais 
concentrada. 
Energia de Engorda 
Para o metabolismo dos animais, a engorda é, 
em grau de importância, a necessidade 
menos importante. Por isso, na formulação 
das rações deve haver o entendimento que 
o corpo primeiramente preencherá todas as 
outras exigências e somente depois se 
preocupará em catalisar nutrientes para a 
engorda. 
Animal que já cresceu e está agora ganhando 
massa muscular. 
O animal tem prioridade, a primeira é a 
mantença, manter todos os órgãos em 
funcionamento, controle de temperatura. 
Crescimento e desenvolvimento reprodutivo 
são a segunda prioridade, o ganho de peso é 
em terceiro momento. 
 
Energia bruta, toda a energia adquirida na 
forma alimentar. 
Uma parte da energia eliminada nas fezes, irá 
sobrar a energia digestível. 
Depois que gasta energia para gases e urinas, 
sobra energia metabolizável. 
A energia metabolizável é utilizada para 
implemento calórico (controle térmico do 
corpo). 
Energia líquida: Utilizada para reprodução do 
animal, mantença, produção. 
Eficiência de uso da E na Produção 
Animal 
Perdas de nutrientes e energia no processo 
de ingestão, digestão, absorção, transporte, 
metabolismo, excreção e utilização no tecido 
animal; 
Parte dos nutrientes e da energia disponível 
é direcionada para a mantença dos animais. 
 
@Igvetstudy 
 
 
Conceitos: Nutrição 
o Digestibilidade (%): Proporção do 
alimento ou nutriente ingerido que foi 
digerido e absorvido pelo trato 
gastrintestinal. Porção do alimento 
absorvido pelo trato intestinal. 
o Digestibilidade (%): [(ingerido – 
excretado nas fezes) / ingerido] x 100. 
o Conversão alimentar (CA): 
Quantidade de alimento necessária 
para produzir uma unidade de 
produto animal (peso corporal; carne; 
leite; ovos; ect...). Quanto ingere e o 
quanto produz. 
o CA: consumo de alimento (kg) / 
produto animal (kg) 
o Ex. CA de 9 🡪 necessidade de 
consumir 9 kg de alimento para 
produzir 1 kg de produto animal 
o Eficiência alimentar (EA): Quantidade 
de produto animal produzida a partir 
do consumo de uma unidade de 
alimento. É o inverso da conversão 
alimentar. O quilo da carne que ele 
produziu % pelo quanto ele produziu. 
o EA = produto animal (kg) / consumo 
de alimento (kg). 
o Ex. EA de 0,5 🡪 0,50 kg de produto 
animal/ kg de alimento consumido. 
Anotações 
Animal 1: Ingere 9 kg e ganha 1 kg de carne; 
Animal 2: Ingeri 12 kg e ganha 1 kg de carne; 
Animal 3: Ingeri 7 kg e ganha 1kg de carne. 
Qual a eficiência alimentar de cada um? 
Animal 1: 1/9= 0,1 
Animal 2: 1/12= 0,008 
Animal 3: 1/7= 0,14 
Qual a conversão alimentar de cada um? 
Animal 1: 9/1= 9 
Animal 2: 12/1= 12 
Animal 3= 7/1: 7. 
CA Média de Espécies de Animais de 
Interesse Zootécnico 
 
Objetivo Final: Nutrição 
Transformar recursos alimentares de menor 
valor nutricional em alimentos para o 
@Igvetstudy 
 
consumo humano, de melhor valor biológico 
(Bertechini, 2006). De forma 
economicamente viável e minimizando o 
impacto ambiental da exploração industrial 
dos animais domésticos. 
Resumo de definições 
Ingredientes: Substância que faz parte de 
uma mistura. 
Nutriente: Substância presente na dieta e 
responsável por função bioquímica e 
fisiológica no animal. 
Dieta: Mistura equilibrada de ingredientes de 
modo a proporcionar nutrientes exigidos 
pelos animais para expressar o seu 
desempenho produtivo e reprodutivo. 
Ração: Determinada quantidade de uma dieta 
fornecida aos animais na base diária. O que 
ele come no dia. 
Exigência: Quantidade de nutrientes (em g ou 
% na dieta) requerida para o animal 
manifestar seu potencial de desempenho 
e/ou reprodução. 
Fórmula da ração: Resultado dos cálculos 
realizados para determinar a composição dos 
ingredientes que compõem uma determinada 
dieta. 
Qual a importância da formulação da 
ração? 
o Custo da alimentação representa 65-
75% do custo de produção. 
o Ração de lucro máximo, ração de 
custo mínimo 🡪 rações formuladas 
com cálculos computacionais. Ração 
que consiga suprir os nutrientes e 
com menor custo. 
o Formulação rápida e precisa. 
o Diminuição dos custos de alimentação 
aumento do lucro. 
o Reduzir custo com alimentação. 
o Redução do custo de produção. 
o Redução do preço da proteína de origem 
animal. 
o Formulação manual inviável. 
Quais são os nutrientes 
 
Os alimentos são divididos em duas porções: 
Água e matéria seca. 
A água não traz nenhum nutriente, o que 
traz nutriente é a matéria seca dos nutrientes, 
vitamina, minerais. 
Matéria natural: Alimento propriamente dico, 
o que o animal vai consumir, milho, soja, tudo 
o que é oferecido no cocho do animal. 
@Igvetstudy 
 
A matéria seca é a matéria natural menos a 
água. Dentro a matéria seca que irá calcular 
quanto tem de energia, proteína, lipídio entre 
outros. 
 
Nutrientes 
 
Nutrição - Água 
o Compreende 60% a 75% do organismo 
dos mamíferos adultos e 90% nos 
invertebrados marinhos. 
o Um animal adulto pode perder quase toda 
sua gordura, cerca da metade da 
proteína do corpo, mas não pode perder 
1/10 da água, porque sucumbe. 
Funções 
É um constituinte ativo e estrutural e não 
meramente um solvente das substâncias 
presentes no corpo. 
É o componente corporal com maior taxa de 
reciclagem. 
Compreende cerca de 70% da carcaça 
desengordurada dos animais adultos, variando 
pouco dos mamíferos. 
Veículo dos nutrientes na digestão, absorção, 
transporte para as células e excreção. 
As reações enzimáticas que ocorrem na 
digestão e metabolismo, em grande parte, 
implicam em adição (hidrólise) ou de 
subtração de moléculas de água ao substrato. 
Secreção de hormônios, enzimas e outras 
substâncias bioquímicas. 
Manutenção da pressão osmótica intracelular. 
Equilíbrio ácido-básico: homeostase orgânica. 
É constituinte principal de líquidos orgânicos 
particulares (fluidos): sinovial, cerebroespinhal, 
auricular, intraocular e amniótico, onde exerce 
ação lubrificante e de proteção. 
Nutrição – Água – Fontes 
Água livre - bebida como tal. 
Água presa ou coloidal - contida nos 
alimentos. 
Água metabólica - refere-se à água formada 
durante o processo de oxidação dos H2 
contidos nas proteínas, carboidratos e 
gorduras em nível de metabolismo orgânico. 
As gorduras produzem maior quantidade de 
água metabólica do que os carboidratos e 
@Igvetstudy 
 
proteínas. No entanto, os carboidratos 
produzem maiores quantidades de água 
metabólica por Kcal de energia metabolizável 
(EM) produzida. Neste caso, em condições 
de privação de água, seria indicada a ingestão 
de carboidratos. Animais que hibernam 
metabolizam gorduras e carboidratos de 
reserva para o fornecimento de energia, e 
isto produz suficiente água metabólica para a 
sua mantença. 
= Água formada no metabolismo 
Ex: (180 g) C6H1206 + 6 02 → 6 CO2 + (108 
g) 6 H20. 
Nutrição – efeitos da restrição de 
água 
o Aumento da pulsação. 
o Elevação da temperatura retal. 
o Entorpecimento e formigamento dos 
dedos dos pés. 
o Aumento da frequência respiratória. 
o Aumento da viscosidade e redução do 
volume do sangue. 
o Efeitos práticos 
o Redução no consumo de 
alimentos e metabolismo. 
o Redução de 50% no consumo 
ad libitum (consumo voluntário 
do animal) = com a redução do 
consumo de água, interfere no 
ganho em dinheiro muito inferior. 
Proteínas 
Compostos orgânicos complexos. 
Cadeias de aminoácidos que formam as 
proteínas. 
o Carbono, hidrogênio, oxigênio e 
nitrogênio. 
o Podem conter outras moléculas na 
estrutura: Como fósforo, cobre e 
zinco. 
o Proteínas vegetais 16% de nitrogênio 
proteico. 
o Análise-> kjeldahl (quantidade de N). 
Funções dos aminoácidos oriundos do 
catabolismo da proteína: 
Biossíntese de proteínas. 
Reparação de órgãos e tecidos. 
Metabolismo energético: Oxidação dos 
aminoácidos 10-15% das necessidades 
energéticas (utilizados para necessidades 
energéticas). 
Precursores de compostos nitrogenados: 
heme, animais biologicamente ativas, 
nucleotídeos e coenzimas (NADH). 
Carboidratos 
Carbono+ hidrônio+ oxigênio (CHO). 
Principal função é gerar energia. 
@Igvetstudy 
 
3 classes principais de acordo com o tamanho. 
Monossacarídeos: 
o Número de carbonos (3 a 9) = 
trioses, tetroses, pentoses, hexoses, 
heptoses; 
o Glicose. 
Oligossacarídeos: 
o 2 a 10 monossacarídeos conectados 
por meio de ligações glicosídicas. 
o Sacarose, frutose. 
Polissacarídeos: 
o Polímeros de cadeias com 10 ou mais 
monossacarídeos de estrutura linear 
ou ramificados. 
o Amido, hemicelulose e glicogênio 
(mais encontrados em pastagens e 
fibras). 
Os monogástricos são usados basicamente 
monossacarídeos e oligossacarídeos. 
Importante: O excesso de energia é 
armazenado: 
Na célula: Em forma de glicogênio. 
Reserva de lipídeos (ac. Graxos). 
 
Ex: Animal recebe o amido como fonte de 
alimentação, ele recebe amilase no processo 
de digestão, é absorvido pela célula e na 
célula transforma ele o maltose através da 
maltase (enzima) em glicose. 
A grande maioria dos nutrientes são 
absorvidos pelo intestino. 
 
 
Lipídeos 
São substâncias hidrofóbicas (insolúveis em 
água). 
Podem ser extraídos por solventes orgânicos 
como o éter. 
Análise de extrato etéreo (EE). 
Carbono, hidrogênio e oxigênio (CHO). 
Maior proporção de carbono e hidrogênio do 
que oxigênio que os carbonos. 
Produze, 2,25 vezes mais energia. 
Forma de armazenamento: Triacilgliceróis 
(triglicerídeos). 
Classificação dos lipídeos. 
Simples: 
@Igvetstudy 
 
o Ésteres de ácidos graxos com 
diversos álcoois. 
o Gorduras, óleos e ceras. 
 
Compostos: 
o Ésteres de ácidos graxos contendo 
outro grupo além do álcool e do 
ácido graxo. 
1. Fosfolipídios- contém ácido graxo e 
contem ácido graxo e glicerol, 
resíduo fosfórico, bases nitrogenadas 
e outros substituintes. 
2. Cerebrosídeos (Glicolipídios 
Glicolipídios) - contém ácido graxo, 
carboidratos, nitrogênio, porém sem 
ácido fosfórico. 
Ex. glicerofosfolipídios 
glicerofosfolipídios, esfingolipídios, etc. 
 
Derivados: 
o Ácidos graxos (saturados e 
insaturados), esteróides, álcoois, 
esteróis, esteróis, corpos cetônicos. 
 
Constituintes do alimento 
 
Nutritivos: Temimportância número na 
formulação das dietas e na formação do 
organismo animal. 
Secundárias: Dar a cor, aromáticas (para ser 
mais atrativa para os animais), pectinas (reduz 
a rapidez/tempo de absorção do carboidrato). 
 
 
o Divisão dos Alimentos: 
o Volumosos 
o Concentrados 
o Proteicos 
o Energéticos 
o Minerais 
o Vitaminas 
o Aditivos 
Anotação: A grande diferença entre 
volumoso e concentrado em monogástricos 
é basicamente ocupação estomacal e fibra. 
Volumosos: São alimentos baseados em alto 
teor de fibras (mais que 18% em sua 
composição) e baixo teor energético. 
Silagem, feno, capim, possuem energia, mas 
é pouco comparado as fibras. 
@Igvetstudy 
 
Em monogástricos as fontes de fibra 
oferecidas aos animais geralmente são de 
grãos. 
Volumosos secos 
70 a 90% de MS. 
Feno, bagaço de cana, de açúcar, palhadas de 
culturas (arroz, aveia, milho). 
Volumosos úmidos 
20 a 40% de MS. 
Silagens, cana de açúcar, forrageiras. 
Concentrados 
Alto teor energético, com baixos teores em 
fibra. 
Mais de 60% de NDT, menos de 18% de FB. 
Concentrado energético 
Menos de 20% de proteína bruta (PB). 
Milho, sorgo, trigo, arroz, melaço, polpa cítrica. 
Concentrado proteicos 
Mais de 20% de PB. 
Farelo de soja, farelo de algodão, farelo de 
girassol, soja grão, farelo de amendoim, 
caroço de algodão. 
No processamento ocorre a exposição da 
proteína, pois geralmente a proteína fica 
retida no meio do grão, e mesmo com a 
digestão do animal, ele pode não conseguir a 
exposição da proteína. 
Substâncias Antinutricionais ou 
Fatores Antinutricionais (FAN) 
Os vegetais são sésseis, possui uma condição 
que impede sua fuga na presença do 
predador (herbívoro). 
Uma das formas dos vegetais se protegerem 
é através dessas formas: 
A seleção natural favoreceu, de alguma 
forma, plantas que em seus tecidos possuíam 
rotas bioquímicas que resultavam em 
produtos secundários, ou seja, para eles se 
protegerem é a utilização de compostos que 
fazem mal para esses animais na hora da 
ingestão. 
Exemplos de substâncias (FAN) 
o Taninos 
Formam complexos com proteína e outras 
macromoléculas. 
Os taninos, conforme sua concentração, 
estrutura e peso molecular, afetam a 
digestibilidade da proteína por formarem 
complexos com proteínas da dieta (Barry & 
Mcnabb, 2000), podendo, ainda, reagir com 
polímeros de celulose, hemicelulose, pectina 
e minerais, não os disponibilizando para 
utilização pelos microrganismos. Compostos 
que podem reagir a todos os tipos de fibras. 
Portanto, a presença de tanino nos alimentos 
parece ter diminuído a degradabilidade da MS. 
@Igvetstudy 
 
Os taninos são compostos que podem afetar 
a digestão da proteína e podem reagir com 
polímeros de celulose, hemicelulose, pectina 
e minerais, não os disponibilizando para 
utilização pelos microrganismos. 
o Lignina 
Uma importante substância que compõe a 
parede celular 
Função de enrijecer a parede celular, porém, 
limita a disponibilidade dos carboidratos da 
parede celular aos microrganismos (Van 
Soest, 1982). 
Tem se relatado que os compostos fenólicos 
derivados da lignina (vanilina, ácido p-cumárico 
e ácido ferúlico), inibem a digestão da celulose 
e da hemicelulose por culturas puras ou 
mistas de microrganismos ruminais (Akin, 
1982; Chesson et al., 1982; Varel & Jung, 1986; 
Akin et al., 1988). 
o Compostos cianogênicos 
Interrompe o transporte de elétrons ao longo 
da cadeia respiratória, inibindo o mecanismo 
oxidativo e a fosforilação, ou seja, a 
transferência de elétrons da citocromo-
oxidase para o oxigênio molecular é 
interrompida e a cadeia respiratória é 
paralisada. 
Em consequência ocorre uma anoxia 
histotóxica, resultando em asfixia tissular, pela 
paralisia dos sistemas enzimáticos tissulares 
(Egekeze & Oehme, 1980). 
o Saponinas 
O comportamento anfifílico (anfipáticos) das 
saponinas e a capacidade de formar 
complexos com esteroides, proteínas e 
fosfolipídeos de membranas possibilitam 
ações biológicas variadas. 
Ação sobre membranas celulares que pode 
alterar a permeabilidade ou até mesmo levar 
à destruição (SCHENKEL et al., 2001). 
Relacionadas com essa ação sobre 
membranas, estão as atividades hemolíticas, 
ictiotóxica e molusquicida. 
A irritação causada nas mucosas é relata por 
alguns autores como fator que impede o 
desenvolvimento de aplicações práticas. 
o Inibidores de enzimas digestivas 
Os inibidores de enzimas digestivas são 
encontrados com bastante frequência nos 
alimentos. Entre os mais conhecidos estão os 
inibidores de enzimas proteolíticas (tripsina, 
quimiotripsina) e amilolítica (amilase) 
produzidos pelo pâncreas. Esses inibidores 
não deixam as enzimas quebrarem nem a 
proteína e nem o amido, não acontecendo a 
quebras desses, não há absorção. 
o Lectinas 
Agem ligando-se as membranas das células e 
alterando sua função biológica. 
Capazes de aglutinarem as hemácias e 
interagirem com as células da mucosa 
@Igvetstudy 
 
intestinal, prejudicando o processo de 
absorção de nutrientes, causando ruptura de 
membranas e degradação de microvilos, com 
consequente lesão epitelial (Bellaver & Snizek, 
1999). 
Alteram a membrana celular, alterando a 
função fisiológica. Acontece principalmente na 
mucosa intestinal, não deixando as células 
intestinais fazerem a absorção dos nutrientes. 
Anotação: Para que esses fatores 
antinutricionais não interfiram na vida dos 
animais, os alimentos passam pelo 
processamento. 
Ingredientes Nutrição animal 
• Milho 
Alta energia (carboidrato) / baixa proteína. 
Baixa lisina (aminoácido essencial). 
Rico em pró-vitamia A (betacaroteno) e 
xantofilas. 
Baixo teores de riptofano, cálcio, riboflavina, 
niacina e vitamina D. 
Alimento energético padrão. 
Fonte de energia: Amido. 
Utilizado como forma de concentrado. 
Proteína 
o Baixo valor biológico (pequena 
quantidade de proteína e uma parte 
da proteína está localizada no centro 
do embrião). 
o Baixo teor proteico, < 10% 
embrião, 27% na zeína, e 
endosperma, 73%. 
o Tipos de proteína: 
o Zeína 
o Presente no 
endosperma (no centro 
do grão). 
o Abundante (50%), 
insolúvel e pobre em 
lisina e tripto-fano. 
o Gluteína, (um tipo de 
proteína): 
o Presente no 
endosperma e no 
gérmen. 
o Rica em aminoácidos, 
especialmente lisina. 
Lipídeos 
o Rico em gordura (3 a 6%). 
o Rico em AGI. 
o Ácidos graxos 
o Palmítico (12%), esteárico (2%), 
oleico (27%), linoleico (55%), e 
linolênico (0,8%). 
Minerais e vitaminas 
@Igvetstudy 
 
o teores médios de P (0,25%). 
o baixos de Ca (0,02%). 
o baixos níveis de D, Niacina, B12 
e Ácido Pantotênico. 
o rico em caroteno (coloração 
do grão), tiamina e pró-vitamina 
A. 
o Subprodutos com 
características diferentes do 
original. 
o Carotenos e Xantofilas 
conferem cor amarela aos 
grãos. 
 
Analise bromatológica do milho (%MS) 
Maior fonte energético do milho é 
carboidrato. 
Fibra bruta: Pode ser dividida em FDN (fibra 
detergente neutro): Fibra utilizada pelos 
microrganismos, traz maior motilidade para os 
animais e FDA (fibra detergente ácido), traz 
volume e não é digerível pelo animal. 
 
 
 
Endosperma duro = grande número de 
grãos de amido pequenos e poligonais 
Endosperma mole = grãos de amido maiores 
e arredondados - Milho duro = principalmente 
composto pelo endosperma duro (confere 
maior resistência a pragas e tbem menor 
germinação na espiga); 
Milho dentado = partes laterais do grão 
compostas por endosperma duro e a porção 
central por endosperma mole 
(dentado contrai-se mais que duro no 
processo de maturação). 
Milho duro: Maior parte do endosperma 
externo (onde tem a maior reserva de 
carboidrato), o gérmen (onde está a 
proteína). 
Milho dentado: Gérmen no centro, 
endosperma vítreo nas laterais (mais duro nas 
@Igvetstudy 
 
laterais) e no seu tomo é endosperma vítreo 
(mais mole).Farináceo: Apenas o endosperma farináceo. 
Endosperma vítreo: Possui grãos de amidos 
maiores e mais arredondados. 
Endosperma farináceo: Grãos de amidos 
menores. 
Anotação: O milho duro é um pouco mais 
difícil da na absorção degradação, 
digestibilidade e por isso o processamento 
desse grão é muito feito, com o intuito de 
expor toda reserva de amido e proteína que 
está dentro. 
Processamento do milho 
Moagem 
o (Ruptura física/ abertura do grão – 
expor matriz proteica). 
Laminação a seco / vapor. 
o Grãos quebrados – rolos 
compressores/estrutura física 
(parecido com os sucrilhos). 
Gelatinização 
Floculação 
o Linha de vapor 30-40min (90-105ºC) 
gelatinização acentuada 
Gelatinização do amido 
o Grânulos expostos à umidade e 
temperaturas elevadas. 
o 60ºC – ruptura pontes de H – 
desarranjo amilose – (grânulos de 
amido mais susceptíveis a digestão 
enzimática). 
o Processo irreversível. 
 
Sorgo 
Pouco encontrado na nossa região. 
Muito parecido com o milho, porém com 
menor teor de energia e maior de proteína. 
Proteína bruta varia de 9 a 13%. 
 
Anotação: Há concentrado proteico e 
concentrado energético, e o que delimita se 
ele é proteico ou energético é 20% de 
proteína, acima de 20% proteico, abaixo é 
energético. 
Desvantagem do sorgo: Possui o tanino como 
fator antinutricional. 
Substituir até 50% do milho em dieta de aves 
– despigmentação dos ovos. 
 
Semelhante ao milho na composição e valor 
nutritivo (90 a 95% do milho). 
@Igvetstudy 
 
Mais pobre em gordura e energia 
metabolizável. 
90 a 95% da energia do milho. 
Níveis de vitaminas do complexo B 
semelhantes. 
Tende a apresentar maior conteúdo de PB. 
Disponibilidade de aminoácidos menor 
(88,9%) e o milho (94%). 
Mais pobre em isoleucina e leucina. 
Menor digestibilidade. 
Menor quantidade de ácido linoleico (ácido 
graxo). 
CUSTO REDUZIDO (É mais barato). 
Ricos em energia (EE 3,6%). 
Triglicerídeos, AG e fosfolipídeos. 
Amido é o principal glicídio (65 a 75% grãos). 
A porcentagem de PB é bastante variável, 8 
a 18%. 
Coloração do grão: branca, creme, marrom 
e vermelha. 
Sorgo granífero. 
Alta capacidade de produção de grãos. 
Tamanho reduzido. 
Produtividade de 1,3 a 5 ton/ha. 
Desvantagens do uso do sorgo 
Limitante em lisina, treonina e metionina. 
Grão é muito pequeno e a casca é dura e 
indigestível (precisa de um processamento). 
Não contém pigmentos (caroteno e xantofila), 
com isso é muito utilizado em galinhas 
poedeiras. 
Grande perda, quando da moagem, em 
decorrência da grande quantidade de pó. 
Produção de compostos fenólicos: tanino. 
Palatabilidade: adstringente, amargo. 
Digestibilidade: complexa com proteína 
(aminoácidos nas fezes). CHO impede o 
ataque enzimático. 
Coloração: escura. 
Vantagens agronômicas: resistência e 
proteção 
 
Aveia 
~20% proteína 
>15% dietas de aves 
Limitante: alta composição fibrosa, o causa 
saciedade nos animais, o que deve ser 
tomado de mais cuidado. 
 
Mandioca 
@Igvetstudy 
 
Todas as plantas apresentam princípio tóxico, 
devido à presença de glicosídeos 
cianogênicos conhecidos como Linamarina e 
Lotaustralina, os quais sofrem hidrólise, e sob 
ação de ácidos e enzimas libera acetona, 
açúcar e ácido cianídrico (HCN). 
Max 2 -3% 
 
Arroz 
Quirera de arroz 
São grãos quebrados originados do processo 
de seleção de arroz para consumo humano. 
Casca de arroz 
É casca de arroz finamente moída. 
Pobre em proteína e de baixa digestibilidade. 
Dissilicada para evitar lesionar mucosa oral e 
do TGI. 
Usar como aditivos e suplementos. 
Farelo de arroz 
Farelo de arroz desengordurado 
Produto obtido através do processo de 
extração de óleo por solvente do farelo de 
arroz integral. 
PB = 18% e FDN = 20%. 
Tem forma pulvurulenta. 
Pode participar em até 50% do concentrado 
para vacas. 
Utilizado para substituir o farelo de trigo. 
Farelo de arroz integral 
Produto originado do polimento realizado no 
beneficiamento do grão de arroz sem casca. 
NDT = 70%, PB = 13 a 15%. 
Pobre em Ca e Rico em P, tiamina, riboflavina 
e niacina. 
Alto teor de lipídeos facilita rancificação. 
Pode participar em até 30% do concentrado 
para vacas. 
Uso restrito a aves (pigmentação e 
oxalacetato). 
 
Trigo 
Comparação entre os grãos de trigo e de 
milho 
Maior % de PB (9 a 12%). 
Energia 10% inferior. 
Peso específico alterado (trigo geado ou 
triguilho), energia é reduzida (15-20% inferior); 
Níveis de ácido glutâmico superior e menor 
de biotina. 
Maior quantidade de fósforo. 
@Igvetstudy 
 
Menor quantidade de gordura (mais ou 
menos metade). 
Níveis de energia metabolizável semelhantes. 
Quantidades de minerais semelhantes. 
Não tem pigmentos. 
Palatabilidade semelhante. 
Principal forma: farelo de trigo 
O trigo é disponível nas formas de farelinho 
e farelo, sendo o mais comum a 
comercialização da mistura dos dois. Trata-se 
de um subproduto que consiste 
principalmente no tegumento envoltório do 
grão. 
O farelo de trigo é recomendado para suínos 
nas fases pré-inicial e inicial em até 5% da 
ração e nas fases de terminação e 
reprodução em até 30%. No caso das aves, 
recomenda-se usar em até 5% da ração para 
frangos, e 15% para poedeiras 
Terço final da gestação de porcas, tem 
importância por ser fonte de fibras. 
 
Polpa cítrica. 
Subproduto da laranja, “bagaço” da laranja 
que sobra da extração do suco, podendo ser 
oferecida em bagaço ou peletizada. 
A polpa cítrica é um subproduto da laranja 
após extração do suco, compostos por 
bagaço, casca e sementes 
Palatabilidade atrapalha o uso em suínos, não 
é utilizado em aves. 
Muito utilizado em ruminantes. 
Substitutos de volumosos e concentrado em 
ruminantes. 
 
Casquinha de soja 
casca de soja pode chegar a 80% do valor 
energético do milho 
Baixo teor de lignina (2%). 
Larga proporção de fibra potencialmente 
digestível – 95% de digestibilidade da FDN 
(STERN e ZIEMER, 1993). 
Proteína de alta degradação ruminal. 
Valor estimado de 80% do milho. 
Pode substituir em até 40% o volumoso o 
Aumenta o valor energético da ração 
Pode substituir 20-30% do concentrado 
energético 
Reduz o custo da ração. 
 
@Igvetstudy 
 
Soja 
A soja é um componente concentrado 
proteico. 
Cuidado com o teor de gordura. 
Sojina: inibidor da tripsina, que faz a quebra da 
soja (fator antinutricional) 
Lecitina. 
Ácido fítico. 
Agentes Goitrogênios. 
Fatores antivitaminas A e E 
Saponinas, estrógenos, fatores flatulentos e 
alérgenos. 
Uso de grão para suínos devem ser tostados 
a 100º C por 30-45minutos. 
 
Farelo de soja 
O farelo de soja é o subproduto obtido após 
a extração do óleo do grão da soja para 
consumo humano. 
44 a 48% de proteína. 
É considerado o melhor alimento proteico, 
por ter altos níveis de proteína de boa 
qualidade, energia e palatabilidade. 
Monogástricos máximo 30%. 
Principal fonte de proteína é o farelo de soja. 
 
Farelo de amendoim 
Deve ser tomado cuidado ao ser utilizado. 
O farelo de amendoim contém elevado teor 
proteico, porém com níveis inferiores dos 
aminoácidos: metionina, triptofano, treonina e 
lisina, se comparado ao farelo de soja. 
Atenção MICOTOXINAS, resíduo do fungo. 
Comum, por isso é necessário um 
processamento desse produto para diminuir 
os riscos. 
Suínos e Aves: 10-12% (deficiência de 
metionina e lisina). 
Bovinos: 20-30% do concentrado. 
Anotação: Deve ser usados outros produtos 
para suprir a falta do amendoim. 
 
Algodão 
Caroço de algodão. 
Limitação FDN: monogástricos, frangos: uso 
de não mais que 10% FB 
Reprodutores: gossipol (substância presente 
no algodão que da um odor diferente na 
carcaça, com isso os reprodutores, aves de 
@Igvetstudy 
 
corte é utilizado pouco para que não haja 
interferência no sabor do produto). 
Farelo de algodão. 
PB (45%) – FB (10%). 
PB (38%) – FB (16%). 
PB (26%) – FB (25%). 
Suínos (até10% na ração). 
Aves (5% da dieta). 
Bezerros e vacas leiteiras (até 20%) 
Casca de algodão. 
Torta de algodão 
Limitantes FDN, Gossipol, ácidos 
ciclopropenos. 
Anotação: Para cada espécie é usado de uma 
maneira. 
Farinhas de origem Animal 
A farinha de carne e ossos é um ingrediente 
produzido por graxarias (utilizam resíduos das 
carnes, ossos) ou frigoríficos, sendo um 
subproduto da extração de gorduras a partir 
de ossos e outros tecidos da carcaça de 
animais (bovinos, suínos, ovinos, caprinos, 
equinos, bubalinos, etc.) não aproveitadas para 
consumo humano. 
A farinha de origem animal traz grandes 
resultados em níveis de nutrientes e 
absorção. 
Relação inversa da PB com cinzas. Se o 
alimento tiver muita proteína, diminui a 
quantidade de cinzas, se reduz a quantidade 
de proteínas aumenta a quantidade de cinzas. 
É recomendada para aves em no máximo 
9%, e para suínos em até 5% para animais 
em crescimento, 4% para animais em 
engorda, e de 10 a 15% para animais em 
gestação e lactação. Quando mistura carne 
com osso, aumenta a quantidade de cinzas. 
É aumentado na fase de gestação e lactação 
principalmente para aumentar o cálcio no 
animal, para formação muscular e ossos do 
feto, para contração muscular no parto e 
para aleitar os animais, precisa de uma grande 
quantidade de cálcio. 
Na alimentação de ruminantes não pode ser 
utilizado esse tipo de farinha. 
 
Farinha de sangue 
A inclusão de farinha de sangue em dietas de 
suínos nas fases de crescimento e 
terminação varia de 3 a 6%, podendo ser 
ainda utilizada na fase final de creche (50 a 70 
dias) e na lactação com menores inclusões (2 
a 4%). Para frangos de corte, nas fases de 
crescimento e final, a inclusão deve restringir-
se a 2 a 3%. Em aves, reduz o crescimento 
e o empenamento é deficiente 
@Igvetstudy 
 
Limitante Fe. 
Anotação: Não é tão eficiente em gestantes 
e lactantes pois tem menos quantidade de 
cálcio. 
 
Farinha de peixe 
É recomendado para ruminantes, suínos e 
aves de 2 a 5% da ração, podendo transmitir 
cheiro de peixe a carne e ovos. 
Recomendação 3% na matéria seca total 
(evitar odor desagradável em ovos e carne 
de frango). 
 
Divisão dos alimentos 
o Volumosos: Cria volume no 
estomago do animal, pelo espaço 
que ele ocupa. 
o Concentrados: Animal pode comer 
pouco, mas já é saciado com o que 
ele comeu. A fibra é colocada dentro 
dos concentrados em 
monogástricos. 
o Proteicos: + 20% 
o Energéticos: 
o Minerais: 
o Vitaminas: 
o Aditivos: 
 
Aditivos 
São ingredientes adicionados 
intencionalmente aos alimentos, sem 
propósito de nutrir, com o objetivo de 
modificar as características do alimento 
durante seu processo produtivo, podendo 
desempenhar diversas funções, tais como 
conservante, corante e aromatizante. 
Aditivos nutricionais 
Vitaminas, provitaminas e substâncias 
quimicamente definidas de efeitos similares. 
Oligoelementos ou compostos de 
oligoelementos (microminerais). 
Aminoácidos, seus sais e análogos. 
Substâncias sem efeito nutricional adicionadas 
no alimento com um objetivo definido, dar 
aroma, conservar, estabilizar, dar sabor. 
Aditivos zootécnicos 
Promotores de crescimento e/ou eficiência 
alimentar. 
Enzimas; 
Probióticos; 
Prebióticos; 
Simbióticos; 
Nutracêuticos. 
Ácidos orgânicos. 
@Igvetstudy 
 
Ajudam no desempenham do animal, 
melhorar índices zootécnicos para acelerar e 
otimizar o desempenho zootécnico do animal. 
Aditivos tecnológicos 
Adsorventes; 
Aglomerantes e antiaglomerantes; 
Antioxidantes; 
Umectantes e antiumectantes; 
Conservantes; 
Emulsificantes e espessantes; 
Estabilizantes; 
Gelificantes; 
Reguladores da acidez. 
Muda o formato da ração, apresentação da 
ração. 
Ex: Tecnologia para deixar a ração em 
formato de pelete. 
Aditivos sensoriais 
Corantes e pigmentantes; 
Aromatizantes; 
Palatabilizantes; 
Anticoccidianos. 
Modificam a coloração, paladar, sabor, olfato, 
para ficar mais atraente para o animal. 
Anticoccidianos 
Substâncias orgânicas naturais indispensáveis 
para as funções vitais de todos os animais. 
Simplifica a escolha dos ingredientes para a 
ração - resolução de eventuais deficiências. 
Produção: processos químicos ou por 
fermentação microbiológica. 
Formulação dentro de pré-misturas de 
vitaminas (com ou sem minerais). 
Vitaminas E e C como antioxidantes. 
Aditivos para combater problemas de 
verminose. 
Vitaminas 
Substâncias orgânicas naturais indispensáveis 
para as funções vitais de todos os animais. 
Simplifica a escolha dos ingredientes para a 
ração - resolução de eventuais deficiências. 
Produção: processos químicos ou por 
fermentação microbiológica. 
Formulação dentro de pré-misturas de 
vitaminas (com ou sem minerais). 
Vitaminas E e C como antioxidantes. 
 
Aminoácidos 
@Igvetstudy 
 
Conteúdo da dieta não é suficiente para 
suprir a exigência animal em algum 
aminoácido. 
Limitantes aves e suínos: metionina, lisina, 
treonina, triptofano, valina. 
AA limitante: se sua exigência não for suprida 
não há expressão das características de 
desempenho, mesmo com os demais AA em 
excesso. 
Permite reduzir o excesso de proteínas das 
dietas. 
Redução excreção nitrogênio 
Redução custo dieta. 
Enzimas 
Melhorara eficiência de utilização dos 
alimentos pelos animais 
Enzimas endógenas: complementar as 
enzimas já existentes no organismo animal. 
Enzimas exógenas: Enzimas que os animais 
não produzem no organismo. 
Complementar ações enzimas endógenas. 
Remoção de fatores antinutricionais 
(decomposição ou inativação de alguns 
nutrientes). 
Diminuição da viscosidade da digesta; 
Ruptura das de estruturas não disponíveis. 
Suplementação com enzimas reduz síntese 
endógena 
Mais AA disponíveis para síntese de tecidos. 
Suplementação com complexos enzimáticos 
possuem melhores resultados. 
o Fitase 
Liberar fósforo dos grupos fitato 
Apenas 30% do fósforo dos alimentos é 
disponível. 
Fitato dificulta absorção de AA - quelata ions 
(Fe, Mg, Ca, Mn) e diminui a atividade de 
tripsina e pepsina. 
Formação de sabões metálicos no lúmen 
(lipídios + Ca + Fitato) – impede uso dos 
lipídios. 
Redução do uso de P inorgânico na dieta – 
menor excreção ambiente. 
o Carboidrases (xilanases, celulases, 
glucananses). 
PNA’sresistentes a hidrolise no trato 
gastrointestinal 
Aves não produzem enzimas para degradar 
fibras. 
Fibra dificulta digestão de outros compostos 
da dieta. 
Dietas alta viscosidade: redução da 
viscosidade da digesta. 
Degradam os complexos e fibras solúveis. 
Melhoram digestão dos nutrientes – acesso 
de enzimas endógenas aos substratos. 
@Igvetstudy 
 
Menor consumo de água e umidade da cama. 
Dietas com baixa viscosidade: efeito 
econômico. 
Melhor utilização do amido. 
o Proteases 
 
Quebram ligações peptídicas 
Melhorar valor nutricional - hidrólise proteínas 
que resistem processo digestivo. 
Complementação das enzimas digestivas 
endógenas. 
Rentabilidade – custo da proteína na dieta. 
Farelo de soja – fatores anti-nutricionais. 
Fontes proteicas de origem animal (penas). 
Minimizar a poluição ambiental diminuindo a 
excreção fecal de nitrogênio. 
Efeitos mais pronunciados dietas são 
formuladas baixos níveis aminoácidos 
essenciais ou proteína total. 
Anotação: Há muitas enzimas que são 
adicionadas na formulação das rações para 
resolver o problema anti-nutricional ou algum 
outro fator. 
Algumas enzimas são colocadas para facilitar 
o processo de fabricação e disponibilizar de 
forma mais rápida para o animal.

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