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Modulo4 Sistema de Comando de Incidentes 2

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MÓDULO 4
Planejamento
operacional
Apresentação do curso
Este módulo tem por objetivo destacar os principais conceitos da área de planejamento 
voltados à organização, direção e controle dos incidentes. Apresentaremos o Ciclo de Plane-
jamento Operacional utilizado dentro o SCI, com destaque para as reuniões que fazem parte 
do citado ciclo, em que serão detalhadas as atribuições e tarefas que devem ser realizadas 
pela equipe de gerenciamento do incidente. 
Esse Ciclo de Planejamento Operacional é de vital importância para o sucesso das operações 
das equipes de resposta, a todo e qualquer incidente que demande união de esforços visan-
do grandes incidentes e/ou operações nas áreas de Segurança Pública.
Objetivos do Módulo:
Ao � nal desse módulo, você será capaz de:
• descrever a importância do planejamento para o sucesso das operações;
• descrever o passo a passo do Ciclo de Planejamento Operacional;
• descrever as principais atribuições de cada integrante do Staff de Comando e Staff Geral 
durante as sucessivas reuniões dentro do Ciclo de Planejamento Operacional; e 
• listar a sequência correta dos formulários que devem ser preenchidos para a montagem do 
Plano de Ação do Incidente.
Estrutura do Módulo:
Aula 1 – Planejamento do incidente
Aula 2 – Início do Ciclo de Planejamento Operacional
Aula 3 – Desenvolvimento do Ciclo de Planejamento Operacional
Aula 4 – Conclusão do Ciclo de Planejamento Operacional
AULA 1 - Planejamento do incidente
1.1 Planejamento do incidente
O planejamento, também conhecido como plani� cação, é uma ferramenta administrativa 
que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, 
estruturando o trâmite adequado, e reavaliar todo o processo a que se destina. É, portanto, 
o lado racional da ação. É um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e 
organiza ações, antecipando os resultados esperados. Essa deliberação busca alcançar, da 
melhor forma possível, alguns objetivos pré-de� nidos.
 
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das 
determinações do plano de ação do incidente (PAI), o que lhe garante continuidade, havendo 
uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, conferindo-lhe, 
assim, dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo 
de tomada de decisões.
1.2 Planejamento em situações de crise
O planejamento nas crises signi� ca ter um plano pronto, identi� car quem fará o que, e ter a 
devida prática nas mais variadas hipóteses de eventos possíveis.
Uma crise, pela própria natureza da palavra, pode ser devastadora. Pessoas que nunca 
passaram por situações críticas não têm ideia do potencial devastador de um desastre 
de grande escala e muitas vezes acham que podem tomar decisões rápidas e corretas 
nesses momentos. Tomar decisões inteligentes e coerentes, investir o tempo e os recursos 
necessários em operações de emergência requerem necessariamente planejamento.
O objetivo principal do planejamento em situações críticas é de� nir o que pode acontecer, 
tendo as ferramentas para manter a situação sob controle e minimizar ao máximo seus 
efeitos.
1.3 Planejamento no incidente
O planejamento no incidente é defi nido num ciclo de reuniões, briefi ngs e operações; 
delimitadas por um ou mais ciclos operacionais, regida por um plano de ação, por meio de 
uma estrutura modelo, a saber:
Figura 15 – Estrutura modelo do plano de ação mostrando a fase de resposta inicial
Fonte: Manual de SCI CBMDF
1.3.1 Resposta e Avaliação Inicial
O período de Resposta e Avaliação Inicial ocorre em todos os incidentes. Respostas curtas, 
que são menores em escala e duração (em outras palavras, poucos recursos trabalhando em 
apenas um período operacional), podem ser coordenadas de maneira verbal, com um plano 
elaborado mentalmente, ou usando apenas o formulário SCI 201 (Brie� ng do Incidente). 
Esse período, que corresponde à grande maioria dos casos, conduz uma resposta reativa ao 
incidente. A partir do momento em que o incidente começa aumentar sua complexidade 
e magnitude e se percebe a necessidade de ter uma resposta efetiva e organizada, um 
planejamento escrito é altamente recomendado (fase proativa).
No caso de incidentes cotidianos, de pequena magnitude e fácil solução (que são a maioria 
das vezes), o processo de planejamento não requer uma reunião formal nem que o plano 
seja escrito. Nesses casos, o Comandante do Incidente (CI) desenvolve um plano de ação e o 
comunica verbalmente a seus subordinados em uma breve sessão de orientação.
Em incidentes que exijam planos escritos, o Staff de Comando e os chefes das Seções se 
reúnem com o CI para elaborar o PAI, por escrito.
A política de algumas instituições obriga a documentar as decisões emergentes do Plano. 
Assim sendo, recomenda-se fazê-lo, mesmo que não seja exigido, em especial quando há 
duas ou mais instituições competentes envolvidas ou quando o incidente continua ao longo 
de outro Período Operacional.
Os planos de ação escritos devem ser � exíveis e continuamente atualizados, permitindo:
Planejamento do Incidente7
• trabalhar com objetivos claros e ações bem defi nidas;
• dispor dos recursos apropriados;
• controlar o progresso do trabalho; comprovar o cumprimento e corrigir desvios; e,
•medir efi ciência (efetividade do trabalho x custos).
AULA 2 - Início do Ciclo de Planejamento Operacional
2.1 Ciclo de planejamento operacional
O Ciclo de Planejamento Operacional pode ser entendido como a sequência de reuniões e 
atos necessários para a elaboração do Plano de Ação do Incidente (PAI).
As reuniões seguem uma agenda pré-estabelecida, com tarefas de� nidas para os integrantes 
da equipe de gerenciamento do incidente, onde os formulários que são utilizados no SCI 
são preenchidos e compilados, para que possam formar o PAI que será aplicado no período 
operacional seguinte.
2.2 BRIEFING DO INCIDENTE (SCI201)
Durante o processo de transferência do comando, um briefi ng no formato do SCI 201 dá ao 
Comandante do Incidente/Comando Uni� cado que assume informações básicas sobre a 
situação do incidente e recursos alocados. Mais importante, o formulário funciona como o 
PAI em respostas iniciais, mantém-se e continua a evoluir até que a Seção de Planejamento 
gere o primeiro Plano de Ação do Incidente. O formulário também é aplicável para dar 
informações ao novo Staff de Comando, sobre recursos táticos por vir e necessidades de 
avaliação do desempenho pelo Staff .
O formulário SCI 201 facilita a documentação da situação atual, objetivos da resposta inicial, 
ações atuais e planejadas, recursos na cena e requisitados, organização estrutural da cena e 
potencial do incidente.
Esse formulário é essencial para o planejamento futuro e gerência efetiva das atividades de 
primeira resposta.
Figura 16 – Estrutura modelo do plano de ação mostrando a etapa de Brie� ng
RESPONSÁVEL TAREFAS
Comandante do Incidente
Chefe da seção de Operações (CSO)
Chefe da seção de Planejamento
(CSP)
Chefe da seção de Logística
(CSL)
Chefe da seção de Administração/
Finanças (CSA/F)
• Obter o briefing por meio do SCI 201.
• Levantar as necessidades operacionais.
• Determinar os requisitos e objetivos correntes e
 futuros da resposta.
• Obter o briefing do CI.
• Considerar o Plano de Contingências disponível.
• Desenvolver táticas e estratégias.
• Reunir recursos adicionais.
• Gerenciar a resposta utilizando o SCI 201.
• Quando ativado, ser o facilitador do briefing.
• Quando ativado, compõe o Staff.
• Quando ativado, compõe o Staff.
• Quando ativado, compõe o Staff.
TABELA 1 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
2.3 Reunião geral
Os integrantes do Comando Uni� cado (C.Unif ) discutem e concordam com aspectos 
importantes prioritários à reunião entre Staff de Comando e Staff Geral. A reunião deve 
ser breve e os pontos mais importantes devem ser abordados e documentados. Antesda 
reunião, as partes devem ter oportunidade de revisar e preparar-se para cumprir os itens da 
agenda. Os resultados dessa reunião irão guiar os esforços operacionais.
Observação
Caso o incidente não necessite da formação de um Comando Uni� cado, as atividades de 
planejamento serão desenvolvidas pelo Comandante do Incidente.
Figura 17 – Estrutura modelo do plano de ação mostrando a etapa reunião geral
2.4 Reunião de desenvolvimento/atualização dos objetivos
O C. Unif irá identi� car, revisar e priorizar os objetivos do incidente. Para as reuniões 
recorrentes, os objetivos são revisados e novos objetivos são identi� cados, se necessário.
A determinação dos objetivos para atender o incidente é indispensável para o 
desenvolvimento do PAI. 
Os objetivos expressam o que se necessita alcançar. Devem ser:
• especí� cos e claros: expressando de forma inequívoca o que se quer alcançar;
• alcançáveis/viáveis: em um tempo dado: possíveis de serem alcançados com os recursos 
que a instituição (e outras instituições de apoio) possa proporcionar para atender o incidente, 
dentro do período correspondente;
• observáveis: visíveis diretamente ou por meio de seus efeitos ou de instrumentos;
• avaliáveis: o enunciado deve conter parâmetros que permitam veri� car em que quantidade 
e qualidade foram alcançados; e
• fl exíveis: podem alterar conforme a evolução do incidente.
RESPONSÁVEL TAREFAS
Comando
Chefe da Seção de Operações
Chefe da Seção de Planejamento
• Negociar/facilitar a participação do C. Unif.
• Estipular os papéis e as responsabilidades do C. Unif.
• Negociar e concorda com a organização da resposta,
 instalações e suporte.
• Determinar a duração do período operacional e seu início.
• Determinar os horários das trocas de turno.
• Designar o CSO.
• Discutir a gerência das informações.
• Concordar com o processo de ordenação de recursos.
• Discutir aspectos da segurança operacional.
• Fornecer um briefing ao C. Unif/CI sobre as operações atuais.
• Se disponível, facilita e documenta a reunião.
TABELA 2 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
O Chefe da Seção de Planejamento prepara o SCI 202 com os objetivos estabelecidos pelo 
Comando do Incidente.
Figura 18 – Estrutura modelo do plano de ação mostrando 
a etapa reunião de desenvolvimento/atualização dos objetivos
RESPONSÁVEL TAREFAS
Comando
C. S. O
C.S.P
• Desenvolver os Objetivos do Incidente;
• Considerar a “Melhor Resposta”;
• Preparar as ordens para o Staff Geral e de Comando
 (tarefas).
• Pode estar presente se requisitado.
• Facilitar e documentar a reunião;
• Propor os objetivos ao Comando.
TABELA 3 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
AULA 3 - Desenvolvimento do Ciclo de Planejamento Operacional
3.1 Reunião de Comando com o Sta� Geral
Na reunião inicial do Staff de Comando com o Staff Geral, o C.Unif apresentará as decisões 
e as diretivas de gerência a todos os participantes. Essa reunião deverá deixar claro entre os 
membros da equipe sobre as decisões, objetivos, prioridades, procedimentos e designações 
funcionais (tarefas) que o C.Unif discutiu e concordou. Essas reuniões cobrirão quaisquer 
mudanças nas diretivas do Comando, revisarão ações em aberto e o status de tarefas já 
designadas.
Figura 19 – Estrutura modelo do plano de ação mostrando a etapa reunião com sta� de 
comando e sta� geral
RESPONSÁVEL TAREFAS
Comando
Operações
Planejamento
C. S. O
Líder da Unidade de Documentação
• Revisa todas as decisões, direção, objetivos, prioridades e
 procedimentos;
• Discute as melhores ações de resposta;
• Revisa a ênfase da resposta;
• Apresenta/revisa designações funcionais (tarefas) aos
 membros do Staff de Comando e
• Staff Geral;
• Revisa o status das ações em aberto, designações de trabalho
 (tarefas) de reuniões; e,
• Anteriores.
• Mantém atualização das operações.
• Facilita e documenta a reunião; e,
• Providencia a sala de reunião.
• Documenta a reunião e distribui materiais necessários.
TABELA 4 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
3.2 Preparação para a reunião tática
Durante essa fase do ciclo de planejamento operacional, o Chefe da Seção de Operações 
(CSO) e o Chefe da Seção de Planejamento (CSP) começam o trabalho de preparação para 
a Reunião Tática. Eles revisam os objetivos do incidente para determinar os que são de 
responsabilidades do CSO e consideram as prioridades do comando. Esboçam uma matriz 
de análise de trabalho (estratégias e táticas para atingir os objetivos estabelecidos pelo CI/C.
Unif ), começam a preencher um formulário SCI 215 para o próximo período operacional. 
Também, o Ofi cial de Segurança (OFSEG) deverá desenvolver uma análise de riscos presentes. 
O CSP deve facilitar esse processo ao máximo para que o material, a informação, os recursos 
etc. sejam apresentados na reunião tática com a maior precisão possível.
Nesse passo, são determinadas as estratégias necessárias para atingir os objetivos 
estabelecidos. Também se determinam e designam os recursos apropriados para o 
período operacional. As estratégias devem ser estabelecidas de maneira que possam ser 
concretizadas dentro dos objetivos estabelecidos para o período operacional. A falta de apoio 
logístico pode estabelecer a diferença entre o êxito e o fracasso no alcance dos objetivos.
As estratégias que forem planejadas para o período operacional podem sofrer ajustes se os 
recursos necessários não estiverem disponíveis. Essas mudanças poderão requerer também 
uma reformulação dos objetivos.
O Chefe da Seção de Planejamento esboça juntamente com o Chefe da Seção de Operações a 
Matriz de Análise de Trabalho (SCI 234).
OBJETIVOS
ESTRATÉGIAS
TÁTICA
Resultado desejado
 (SCI-201, 202)
Como você consegue o
resultado desejado
Com que, onde, quando,
quem, e como (SCI-215, 204).
TABELA 5 – OBJETIVOS/ESTRATÉGIAS/TÁTICAS
Fonte: Elaborada para o curso
Cada objetivo proposto deve ser 
estabelecido de acordo com a 
visão/experiência do Comandante do 
Incidente, levando-se em consideração a 
situação atual, e a provável evolução, 
somando-se aos recursos disponíveis e que 
ainda poderão ser disponibilizados.
Criado por CSO;
Considere estratégias alternativas baseadas 
em considerações das prioridades e 
limitações; e,
Considere possibilidades: “e se…”.
Criadas pelo CSO com a implementação da 
seção de planejamento; 
As designações de trabalho detalhadas para 
realizar as estratégias escolhidas: 
Quem? Que? Onde?Quando? 
Ações a ser realizadas; 
OBJETIVOS DA OPERAÇÃO
(RESULTADO DESEJADO)
ESTRATÉGIAS OPERACIONAIS
(COMO)
TÁTICAS/ATRIBUIÇÕES DO
TRABALHO
(QUEM, O QUE, ONDE, QUANDO)
TABELA 6 – EXEMPLO DE MATRIZ DE ANÁLISE DE TRABALHO
Fonte: Elaborada para o curso
Implementar o SCI no 
CBMDF até dezembro 2013 
Capacitar os O�ciais e Praças 
com o SCI (Intermediário e 
Básico) e designar um TC para 
coordenar as atividades e um 
sta� de apoio. 
Desenvolver a planilha de custos 
e identi�car exigências de 
treinamento, desenvolver e 
programar toda a atividade.
TC QOBM NOME, Majores NOME e 
NOME Cap. NOME, Cap. NOME.
Publicar em boletim Geral a escala de 
militares para os cursos até o dia 26 de 
abril. 
Conduzir o treinamento SCI básico e 
intermediário para 15 o�ciais, 30 SGT`s, 
30CBM`s e 30 SBM`s de todo Distrito 
Federal até o �m do mês de maio de 
2008 para novos multiplicadores e 
semestralmente depois disso para o 
restante do efetivo. 
 
O O�cial responsável deverá apresentar 
até o dia 20 de abril a proposta de 
orçamento e plano de gastos para o 
ano de 2013 e providenciar todos as 
compras de PC`s, Data Show e outros 
(dentro da proposta de orçamento) 
para início das aulas. 
3.3 Reunião Tática
Essa reunião produz as informações operacionais necessárias para dar o devido suporte ao 
PAI. O CSO irá apresentar uma matriz de análise de trabalho que será completada pelo Líder 
da Unidade de Recursos durante a reunião, emtrabalho conjunto com o CSP. A organização 
da Seção de Operações proposta será também apresentada pelo CSO e colocada em prática. 
O CSO/CSP irão solicitar informação dos participantes para re� nar esses esboços produzidos 
para aprovação pelo staff na reunião de planejamento.
Figura 20 – Estrutura modelo do plano de ação
mostrando a etapa reunião tática
OPERAÇÕES
PLANEJAMENTO
SEGURANÇA
LOGÍSTICA
TABELA 7 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
• Fornece briefing das operações em andamento;
• Apresenta estratégias, táticas e recursos necessários, utilizando o SCI 215;
• Identifica estratégias alternativas; e,
• Apresenta a organização da Seção de Operações.
• Facilita a reunião;
• Apresenta a situação atual e providencia as projeções;
• Apresenta o status dos recursos;
• Documenta a reunião; e,
• Organiza a sala de reuniões.
• Contribui com informações logísticas, quando necessário;
• Determina os requisitos de suporte baseado no SCI 215 (facilita o processo de
 infra- estrutura logística); e,
• Prepara para solicitar recursos necessários.
• Identifica riscos potenciais e recomenda medidas preventivas.
3.4 Reunião de planejamento
Esta reunião fornece uma visão geral do plano tático para atingir as metas do comando, 
prioridades e objetivos. O CSO apresentará o plano proposto ao Comando e ao Staff 
Geral para revisão e comentário. O CSO vai discutir estratégias e táticas consideradas e 
escolhidas para melhor sanar as expectativas do comando nos períodos operacionais. O CSO 
também vai discutir como o incidente pode ser gerenciado por meio das designações de 
trabalho e recursos disponíveis para implementar o plano proposto. Esta reunião fornece a 
oportunidade do Comando e Staff Geral discutir e resolver quaisquer problemas antes de 
desenvolver o PAI. Depois de realizar revisões e atualizações, os participantes da reunião de 
planejamento comprometem-se a dar suporte ao plano.
OPERAÇÕES
COMANDO
PLANEJAMENTO
STAFF DE COMANDO
LOGÍSTICA
FINANÇAS/
ADMINISTRAÇÃO
TABELA 8 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
• Garante que todas as diretrizes de comando, prioridades e objetivos foram cumpridos;
• Fornece a direção futura e resolve as diferenças conforme a necessidade; e,
• Fornece a aprovação ao plano proposto.
• Fornece visão geral das operações em andamento;
• Ajusta caso necessário o formulário SCI 215;
• Apresenta plano de ação incluindo estratégias, táticas, contingências, recursos,
 organização; e,
• estrutural e considerações de gerência das ações.
• Fornece um briefing de suporte logístico e status de recursos a caminho; e,
• Discute problemas de instalações operacionais
• Fornece um briefing da situação administrativa e financeira atual.
• Discute e resolve quaisquer problemas relacionados a segurança, ligações ou relações
com a imprensa.
• Facilita a reunião;
• Fornece um briefing da situação atual;
• Fornece projeções; e,
• Documenta a reunião.
AULA 4 - Conclusão do Ciclo de Planejamento Operacional
4.1 Preparação e aprovação do PAI
Os membros da equipe devem imediatamente concluir as tarefas pertinentes a serem 
incluídas no PAI. Isso deve ser feito dentro do prazo estabelecido pelo CSP para que os 
componentes do PAI sejam formados. O prazo deve ser curto, mas o bastante para a revisão 
do C.Unif, aprovação e duplicação de cópias o su� ciente para o brie� ng de operações e 
outros membros da equipe.
OPERAÇÕES
COMANDO
PLANEJAMENTO
LOGÍSTICA
FINANÇAS/
ADMINISTRAÇÃO
TABELA 9 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
• Revisa, aprova e assina o PAI.
• Fornece informações necessárias para inclusão do SCI 202 no PAI; e,
• Trabalha com o Planejamento para garantir que os formulários sejam concluídos.
• Revisa e completa o formulário SCI 205, etc;
• Fornece informações logísticas para o PAI; e,
• Verifica o status dos recursos.
• Verifica as necessidades administrativas e financeiras para o PAI.
• Facilita a juntada dos documentos necessários para anexar ao PAI;
• Revisa o PAI para conclusão;
• Leva o PAI concluído ao C.Unif para apreciação, revisão e aprovação;
• Produz cópias suficientes do PAI; e,
• Distribui o PAI para as divisões pertinentes e arquiva o original.
4.2 Brie� ng Operacional
Este brie� ng apresenta o PAI à Seção de Operações. Após este brie� ng e durante a troca de 
turnos, os Supervisores saindo de serviço devem ser entrevistados por seus substitutos e pelo 
CSO para avaliar a e� cácia do PAI. O Supervisor de grupo ou divisão deve fazer ajustes táticos 
de última hora para as devidas adequações. O Supervisor deve também realocar recursos 
para adequações às mais diversas situações.
O Chefe da Seção de Operações distribui os formulários SCI 204 com as designações 
táticas especí� cas para os responsáveis pelas operações.
Figura 22 – Estrutura modelo do plano de ação 
mostrando a etapa reunião de planejamento 
COMPONENTES DO PAI RESPONSABILIDADES
TABELA 10 – BRIEFING OPERACIONAL
Fonte: Manual de SCI CBMDF
Brie�ng do Incidente (SCI 201) 
Objetivos do Incidente (SCI 202)
Matriz de Análise de Trabalho -SCI234
Planejamento Operacional – SCI 215
Designações Táticas (SCI 204)
Plano de comunicações (SCI 205)
Plano Médico Líder da Unidade Médica – LMED
Mapa/Esquema do Incidente
Comandante do Incidente Inicial – CI
Chefe da Seção de Planejamento – CSP
Chefe da Seção de Operações e Planejamento
Chefe da Seção de Operações e LREC
Líder da Unidade de Recursos – LREC
Líder da Unidade de Comunicações – LCOM
Líder da Unidade Médica – LMED
Líder da Unidade de Situação – LSIT
OPERAÇÕES
COMANDO
PLANEJAMENTO
LOGÍSTICA
FINANÇAS/
ADMINISTRAÇÃO
TABELA 11 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
• Fornece esclarecimentos;
• Proporciona presença de liderança e outros aspectos motivacionais.
• Fornece o briefing operacional para o próximo período; e,
• Garante o cumprimento das tarefas descritas no SCI 204.
• Fornece um brie�ng sobre transportes, comunicações e suprimentos.
• Fornece o brie�ng sobre questões administrativas e realiza o relatório financeiro.
• Estabelece a área deste briefing;
• Facilita o briefing das responsabilidades dos participantes do Staff de Comando e Geral;
• Sana as dúvidas; e,
• Explica planos de suporte, se necessário.
4.3 Avaliação de progresso
A avaliação é um processo contínuo que ajusta as operações em andamento e ajuda o plano 
nas operações futuras. Após o briefi ng e a mudança de turno, todos do Staff de Comando 
e Staff Geral irão revisar a evolução da resposta ao incidente e fazer recomendações ao 
C.Unif para a próxima reunião de desenvolvimento dos seus objetivos. Este feedback 
é continuamente juntado de várias fontes, incluindo observadores de campo, agentes 
de resposta etc. O C.Unif deve encorajar o Staff de Comando e Staff Geral a sair do PC e 
presenciar as atividades nas áreas do incidente, in loco.
OPERAÇÕES
COMANDANTE DO
INCIDENTE (CI)
PLANEJAMENTO
LOGÍSTICA
FINANÇAS/
ADMINISTRAÇÃO
OFICIAL DE
SEGURANÇA
TABELA 12 – TAREFAS GERAIS A SEREM DESENVOLVIDAS DURANTE A REUNIÃO
Fonte: Elaborada para o curso
• Monitora a gerência das atividades em andamento; e,
• Considera as melhores práticas de resposta ao incidente, avalia decisões prioritárias,
 direções, e designações.
• Monitora as operações em andamento e faz mudanças táticas e estratégicas, se necessário;
• Mensura o progresso das atividades para concluir os objetivos; e,
• Fornece briefings periódicos ao Comando.
• Avalia a eficácia do suporte logístico e realiza ajustes organizacionais, se necessário.
• Monitora as operações em andamento para garantir a administração em tempo e os
 relatórios financeiros.
• Monitora as operações em andamento e corrige práticas inseguras; e,
• Avalia a eficácia da análise dos riscos e do plano de segurança na cena.
• Garante que toda a informação das operações em andamento sejacoletada e processada; e,
• Desenvolve/revisa os objetivos do incidente para o C.Unif.
4.4 Períodos Operacionais
Em linhas gerais, o Período Operacional é o período de tempo em que deve ser acomodado 
o Plano de Ação do Incidente. Assim que o período operacional termina, um novo PAI deve 
estar pronto para cobrir o próximo período operacional.
Os Períodos Operacionais são determinados pelo CI e podem variar de acordo com as 
necessidades e peculiaridades do incidente.
As decisões acerca da extensão de um Período Operacional são afetadas por:
• O tempo necessário para cumprir com os objetivos;
• A disponibilidade de recursos;
• A participação de outras organizações ou instituições de apoio disponíveis,
• Considerações ambientais (luz natural, clima, meteorologia, etc.); e,
• Evolução do incidente (contaminação de fontes de água ou alimentos, explosões, 
constantes abalos sísmicos, deslizamentos, aparição de fogo, etc.) e aspectos de segurança.
Figura 23 - Sequência de preenchimento dos formulários que compõe o PAI
FINALIZANDO...
Neste módulo, você estudou que...
• O Ciclo de Planejamento Operacional do SCI pode ser conceituado como a sequência de 
reuniões e atos necessários para a elaboração do Plano de Ação do Incidente (PAI). 
• Importante destacar que o ciclo visa facilitar e padronizar as ações de planejamento da 
equipe de gerenciamento do incidente, que deverá seguir as agendas pré-estabelecidas e 
realizar as tarefas conforme determinado no ciclo de planejamento.
• Cabe destacar que esse curso não tem a pretensão de exaurir todo o conhecimento 
necessário para o perfeito funcionamento das funções dentro do SCI, procurando somente 
aprofundar os conhecimentos adquiridos durante a realização do curso anterior SCI I, 
concedendo mais meios para que os princípios e funções do Sistema de Comando de 
Incidentes possam ser mais bem aplicados durante os eventos, principalmente, no tocante ao 
planejamento de grandes incidentes e eventos diversos. 
• Por fi m, é importante praticar os conhecimentos adquiridos, seja na forma de exercícios de 
mesa, seja em simulados dentro das nossas instituições e principalmente nos incidentes reais, 
pois somente praticando é que poderemos aperfeiçoar os conhecimentos ora em estudo.
EXERCÍCIOS
1 - Reunião em que o Comandante do incidente revisa os objetivos propostos na resposta 
inicial:
A - Reunião Tática
B - Reunião do Staff de Comando e Staff Geral
C - Reunião Inicial 
D - Reunião de desenvolvimento e/ou atualização dos objetivos 
2 - Reunião em que o Comando Uni� cado deverá deixar claro entre os membros da 
equipe sobre as decisões, objetivos, prioridades, procedimentos e designações funcionais 
(tarefas):
A - Reunião inicial
B - Reunião de Planejamento
C - Reunião De Staff de Comando e Staff Geral 
D - Reunião tática
3 - Responsável por desenvolver as estratégias e as táticas para cumprir os objetivos 
propostos para o incidente:
A - Comandante do Incidente
B - Chefe da Seção de Logística
C - Chefe da Seção de Operações 
D - Chefe da Seção de Planejamento
4 - Responsável por garantir que toda a informação das operações em andamento seja 
coletada e processada.
A - Comandante do Incidente
B - Chefe da Seção de Logística
C - Chefe da Seção de Operações
D - Chefe da Seção de Planejamento 
GABARITO
1 - D
2 - C
3 - C
4 - D

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