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2 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 – ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 05 
2- SOCORRISTA 05 
2.1-Os 10 Mandamentos Do Socorrista 05 
3- A COMUNICAÇÃO NO APH 05 
3.1- Centrais de atendimento 06 
3.2 - Comunicação primária 06 
3.3 - Comunicação secundária 07 
4- BIOSSEGURANÇA 07 
4.1- Tipos de Risco 07 
4.1.1- Riscos de Acidentes 07 
4.1.2- Riscos Ergonômicos 07 
4.1.3- Riscos Físicos 07 
4.1.4- Riscos Químico 07 
4.1.5- Riscos Biológicos 07 
4.2- Equipamentos de Proteção Individual 07 
5- AVALIAÇÃO GERAL 07 
5.1- Dimensionamento da Cena\Avaliação da Cena 07 
5.1.2- Sinalização da Cena 07 
6- AVALIAÇÃO DOS MECANISMOS DO TRAUMA 08 
6.1- Mecanismos do Trauma 08 
6.1.1 Acidentes com automóveis 08 
6.1.2 Colisão ciclística e motocicletas 08 
6.1.3 Atropelamento 08 
6.1.4 Quedas 08 
6.1.5 Armas 08 
6.2.- Impactos Decorrentes de Colisão 08 
6.2.1- Primeiro Impacto 08 
6.2.2- Segundo Impacto 09 
6.2.3- Terceiro Impacto 09 
6.2- Trauma Fechado 09 
6.3- Trauma Aberto\ Penetrante 09 
7- PADRÕES DE IMPACTO NOS ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E COM 
MOTOCICLETAS 09 
7.1- Impacto Frontal 09 
7.2- Impacto Posterior (Traseiro) 09 
7.3- Impacto Rotacional 09 
7.4- Impacto lateral 10 
7.5- Capotamento 10 
8- CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 10 
8.1- Urgência e Emergência 10 
8.2-Classificação de Risco no Trauma- Método START 10 
9- AVALIAÇÃO DA VÍTIMA 11 
9.1- Avaliação Primária - Mnemônico X-A-B-C-D do Trauma 12 
9.2- Avaliação Secundária ou Avaliação dirigida- S-A-M-P-LA 14 
9.3- Exame físico detalhado 15 
 
 
3 
 
10- TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E EXTRAÇÃO 15 
10.1- Estabilização Manual da Cabeça 15 
10.1.1- Técnica de abordagem 15 
10.1.2- Tipos de Abordagem 15 
10.1.2.1- Abordagem lateral com a vítima sentada 15 
10.1.2.2- Abordagem posterior com a vítima sentada 15 
10.1.2.3- Abordagem da vítima em pé 16 
10.1.2.4- Abordagem com a vítima em decúbito dorsal 16 
10.2- Uso do Colar Cervical 17 
10.3.- Técnica de Rolamento 17 
10.3.1 Posição Dorsal 17 
10.3.2- Posição Ventral 17 
10.4- Imobilização em plano duro (maca rígida) 18 
10.5- Extricação 18 
10.5.1- Extricação rápida\ Chave de Rautek 18 
10.5.2- Autoextricação 18 
11.-ESTADO DE CHOQUE 19 
11.1 Choque hipovolêmico do tipo hemorrágico 19 
11.2 Choque Anafilático 19 
11.3 Choque Séptico 19 
11.4 Choque Cardiogênico 19 
11.5 Choque Neurogênico 19 
12- TIPOS DE TRAUMAS\INTERVENÇÕES19 
12.1 Trauma de Crânio 19 
12.2 Trauma de Tórax 20 
12.3 Trauma de Abdome 23 
12.4 Trauma de Extremidade 23 
13- HEMORRAGIAS 25 
13.1- Tipos de hemorragias quanto ao vaso lesado 25 
13.2- Hemorragia Interna 25 
13.2.1- Tratamento da hemorragia interna 25 
13.2.1.1- Sangramento Nasal 26 
13.3- Hemorragias Externas 26 
13.3.1- Métodos para contenção da hemorragia externa 26 
13.3.1.1- Elevação da região 26 
13.3.1.2- Compressão local 26 
13.3.1.3- Compressão do ponto arterial 26 
13.3.1.4- Torniquete 27 
13.3.2- Tratamento Pré-hospitalar 27 
14- QUEIMADURAS 27 
14.1- Tipos 27 
14.1.1- Térmicas 27 
14.1.2- Químicas 27 
14.1.3- Elétrica 27 
14.2- Classificação sinais e sintomas 27 
14.2.1- Primeiro Grau 27 
14.2.2- Segundo Grau 27 
14.2.1- Terceiro Grau 27 
 
 
4 
 
14.3- Tratamento pré-hospitalar para cada caso 28 
14.3.1- Queimaduras menores (por causas térmicas) 28 
14.3.2- Queimaduras maiores (causas térmicas) 28 
14.3.3- Queimaduras químicas 28 
14.4- Choque elétrico 29 
15- DESMAIO\SÍNCOPE 29 
15.1- Vitima desmaiada 29 
15.2- Vitima prestes a desmaiar 29 
16- CONVULSÃO 29 
17- ENGASGO 30 
17.1- Adulto 30 
17.2- Pediátrico 30 
18- PARADA CARDIORESPIRATÓRIA 31 
18.1- Reanimação cardiopulmonar (SBV) 32 
18.1.1- Mnemônico C-A-B-D 32 
19- REFERÊNCIAS 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
1- O ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR 
 
O atendimento pré-hospitalar tem como finalidade prestar serviço em ambiente extra 
hospitalar aos indivíduos acometidos por injúrias traumáticas, clínicas, cirúrgicas, psiquiátricas e 
ginecológicas. Garante o transporte adequado e seguro, utilizando materiais para a estabilização e 
deslocamento para centros de tratamento definitivo. 
 
1.1- Fases do Atendimento pré-hospitalar 
 
1ª Fase: Biossegurança, uso de EPI’s. 
2ª Fase: Avaliação da cena, identificar potenciais riscos, segurança do paciente. 
3ª Fase: Realiza-se a triagem quando há múltiplas vítimas. Avaliação primária e secundária pela 
equipe de socorristas. 
 
2- SOCORRISTA 
 
Socorrista é o indivíduo que detém conhecimentos básicos de primeiros socorros, e fora 
capacitado através de treinamento teórico e prático. Este deve demonstrar iniciativa e liderança 
frente a situações de emergência respeitando suas limitações. 
 
2.1- Os 10 Mandamentos Do Socorrista 
 
1- Manter a calma; 
2- Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: 
PRIMEIRO EU (SOCORRISTA), DEPOIS MINHA EQUIPE E POR ÚLTIMO A VÍTIMA. 
Isto parece ser contraditório à primeira vista, mas tem como intuito de não gerar mais vítimas. 
3- Ao prestar socorro, é de extrema importância ligar para um número de atendimento pré-
hospitalar quando chegar logo no local da cena; 
4- Verificar antes de agir se tem risco no local para você e sua equipe; 
5- Manter o bom senso; 
6- Manter o espírito de liderança, solicitando se necessário ajuda e afastando os curiosos; 
7- Distribua tarefas, pois assim os “curiosos” que podem atrapalhar irão ajudar e se sentirem 
úteis; 
8- Evite realizar manobras de forma imprudentes e com pressa; 
9- Em caso de múltiplas equipes de preferência as que correm maior risco de morte, como as 
vítimas de parada cardiorrespiratórias ou grandes sangramentos; 
10- Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2º mandamento). 
 
3- A COMUNICAÇÃO NO ATENDIMENTO PRÉ HOSPITALAR 
 
O ato de comunicar-se consiste basicamente no compartilhamento de informações através de 
expressão verbal ou escrita. Ao deparar-se com uma cena de sinistro o indivíduo deve detalhar 
precisamente tudo o que está sendo observado na cena por telefone aos serviços de emergência. O 
comunicante deve passar as informações de forma clara, precisa após a observação analítica. 
 
 
 
 
 
 
 6 
CLARO O comunicante deve passar as informações clara para que o atendentedas centrais de emergência entenda com precisão o que está acontecendo. 
PRECISO O detalhe nas informações auxilia no sucesso do atendimento, e das 
equipes que serão deslocadas ao local do sinistro. 
 Ex. número de vítimas, presença de riscos, endereço, etc... 
OBSERVADOR Através da análise detalhada a narrativa torna-se rica, os detalhes tornam-
se importantes e são a garantia do sucesso no atendimento. 
 
3.1-Centrais de atendimento 
 
Uma central de atendimento tem por finalidade centralizar demandas. Nos serviços de 
urgência e emergência a central de atendimento tem como finalidade atender de forma resolutiva 
indivíduos acometidos por agravos clínicos, traumáticos, obstétricos, cirúrgicos e psiquiátricos. 
 
Serviço Número Descrição do Serviço 
Brigada Militar - BM 190 
Serviço a nível estadual. Policiamento ostensivo que 
visa manter a ordem pública no Estado do Rio 
Grande do Sul. 
Polícia Rodoviária Federal - 
PRF 
191 
Serviço a nível nacional. Policiamento ostensivo que 
visa garantir a segurança nas rodovias federais. 
Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência - SAMU 
192 
Serviço a nível nacional. Realiza o atendimento pré 
hospitalar de urgência e emergência. Tem como 
objetivo o atendimento precoce as vítimas 
acometidas por afecções clínicas ou por trauma. 
Corpo de Bombeiros 193 
Serviço a nível nacional. Em acidente são acionados 
para auxiliar na limpeza da pista, realização de 
extricação de vítimas encarceradas, ou seja, aquelas 
necessitam ser retiradas de ferragem veicular 
 
3.2 - Comunicação primária 
 
O comunicante ao ligar para os serviços de urgência e emergência deve manter a calma e passar as 
informações de forma clara, precisa após observação o mais completa possível, incluindo as 
informações de cena, cinemática e da vítima. 
 
Identificação: (Nome, Idade, Gênero) 
 
Tipo de incidente: (O que motivou, colisão, atropelamento, queda, etc.) 
 
Tempo: (Há quanto tempo ocorreu o fato.) 
 
Local: (Onde ocorreu: Rua, avenida, beco, estrada, o que há próximo etc…) 
 
Número: (Número do local (pode ser próximo), N° do Km, prédio, etc…) 
 
 
 
 
 7 
3.3 - Comunicação Secundária 
 
A comunicação secundária abrange as informações da comunicação primária e aquelas que 
tem relação com o que fora observado na cena. O número de vítimas, se há necessidade de solicitar 
apoio para realizar o atendimento. 
 
 
4- BIOSSEGURANÇA 
 
4.1- Biossegurança\ Tipos de Risco 
 
 A biossegurança visa condições de segurança, destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou 
eliminar riscos relacionados às atividades que comprometem a saúde humana, animal e o meio 
ambiente. Os riscos são divididos em cinco: risco de acidente, risco ergonômico, risco físico, risco 
químico e risco de acidente. 
 
4.1.1- Riscos de Acidentes 
 
Os riscos de acidente envolvem qualquer fator que coloque em situação de perigo o 
trabalhador que possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. Os exemplos de risco de 
acidente são: incêndios, maquinários e equipamentos sem proteção, probabilidade de explosão e 
armazenamento inadequado de produtos inflamáveis, entre outros. 
4.1.2- Riscos Ergonômicos 
 
Os riscos ergonômicos englobam fatores que interferem nas características psicológicas, 
fisiológicas e sociais do trabalhador. Onde às vezes os funcionários desempenham função que não 
condizem com a sua, exemplos: levantar peso, exceder horas de trabalho que já são pré-
determinadas, a monotonia, a repetitividade de atividades, postura inadequada de trabalho, má 
postura. 
4.1.3- Riscos Físicos 
 
 Os riscos físicos envolvem diversas formas de energia a qual o indivíduo está exposto. São 
exemplos dessas energias os ruídos, vibrações, pressões, temperaturas altas, objetos pontiagudos e 
cortantes. 
 
4.1.4- Riscos Químicos 
 
Substâncias, que penetrar no organismo pela via respiratória, apresenta-se nas formas de 
poeiras, fumaças, névoas, neblinas, gases ou vapores, são absorvidos pelo organismo através da 
pele, inalação ou ingestão. 
 
4.1.5- Riscos Biológicos 
 
 Os riscos biológicos envolvem bactérias, fungos, vírus, parasitas e bacilos. Estes ocorrem 
quando indivíduo é exposto a estes microrganismos 
 
4.2 - Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) 
 
Os equipamentos de proteção individual têm como função a proteção contra os riscos que 
possam ameaçar a saúde e segurança dos que estão expostos. Os EPIs comumente utilizados em 
diversos locais de trabalho são: luvas de procedimentos, máscaras descartáveis, calçado fechado e de 
borracha, capacete, óculos de proteção, macacão, botas de PVC, avental, protetor auricular, entre 
outros. Devemos atentar para a validade e disponibilidade desses equipamentos. 
 
 
 8 
5- AVALIAÇÃO GERAL 
 
5.1- Dimensionamento da Cena\ Cinemática 
 
 O atendimento pré-hospitalar inicia quando realizamos a avaliação da cena, ou seja, do local 
onde a vítima está inserida. Esta avaliação tem como objetivo priorizar a segurança do socorrista e 
da vítima. Observa-se detalhadamente o local com a finalidade de excluir riscos aos quais o 
socorrista possa estar exposto e acabar tornando-se uma vítima. Os riscos a serem observados 
incluem os de desabamentos próximos, colisões, atropelamento, intoxicação, agressão, eletrocussão. 
estar atento. 
 
5.1.2- Sinalização da Cena 
 
A sinalização em uma estrada ou local de grande movimentação de veículos, deve começar 
em pontos que os demais motoristas ainda não consigam enxergar, mantendo-se distante do local. 
Não se deve interromper o trânsito a fim de não gerar engarrafamentos, o ideal é marcar o local do 
acidente. Sinaliza-se de forma que possibilite o tráfego para o acesso do veículo de emergência seja 
rápido. É importante que seja realizado a demarcação do local com auxílio de cones, fitas, galho, as 
vezes improvisando da forma que puder e aguardar socorro, estes serviços tem o material necessário 
para concluir a sinalização. 
O local é marcado e o espaço deve sempre ser medido por um adulto, e existem critérios para 
pistas secas, molhadas, desta forma a medida do local é realizada com a contagem dos passos de 
acordo com a velocidade da via. Se houver a presença de neblina, pista molhada ou fumaça a 
contagem dos passos deverá ser dobrada. Abaixo a tabela utilizada para sinalização da via: 
6- AVALIAÇÃO DOS MECANISMOS DO TRAUMA 
6.1- Mecanismos do Trauma 
 
6.1.1 Acidentes com automóveis: Pode ocorrer os capotamentos, as colisões frontais, lateral, 
posterior, angular. 
6.1.2 Colisão ciclística e motocicletas: No impacto frontal o motociclista é ejetado contra o tanque e 
guidão podendo apresentar lesões na pelve e fêmur. 
6.1.3 Atropelamento: O mecanismo da lesão pode ser dividido em três, impacto contra o para-
choque dianteiro, capô e para-brisa e contra o solo 
 6.1.4 Quedas: A extensão e a gravidade de lesões têm relação direta com a altura, e se sofreu 
impactos até chegar ao solo. 
6.1.5 Armas: Lesões ocasionadas por armas de fogo ou arma branca, são objetos que penetram a 
pele. 
6.2.- Impactos Decorrentes de Colisão 
6.2.1- Primeiro Impacto 
 
 
 
 9 
 O primeiro impacto acontece quando um veículo em movimento acaba colidindo contra um 
obstáculo ou um objeto móvel ou imóvel, causando danos a objetos, veículos e obstáculos. 
 
6.2.2- Segundo Impacto 
 
 O segundo impacto acontece quando o corpo da vítima acaba colidindo contra as partes 
internas do veículo. Este impacto causa lesões que são normalmente externas e visíveis no corpo da 
vítima. 
 
6.2.3- Terceiro Impacto 
 
 O terceiro impacto acontece quando os órgãos internos do corpo colidem contra estruturas 
ósseas ou outros órgãos, geralmente causando lesões internas como lacerações, contusões que são 
mais difíceis de serem identificadas. 
 
6.2- Trauma Fechado 
 
 Quando ocorre o trauma fechado existem duas forças envolvidasno momento do impacto, 
havendo compressão, laceração. A laceração ou estiramento é o resultado da mudança de velocidade 
por parte de um órgão ou estrutura. A diferença de velocidade faz com que partes destes órgãos ou 
estruturas se separem, se rasguem internamente. 
 
6.3- Trauma Aberto\ Penetrante 
 
 Os traumas penetrantes são consequência de lesões ocasionadas por armas brancas, armas de 
fogo ou pela penetração de objetos no corpo da vítima. As consequências clínicas dependem da 
energia transferida no momento do impacto e do local da lesão. Nos traumas por armas de fogo há 
uma transferência de energia que ocasiona o afastamento dos tecidos pelo trajeto do projétil, dando 
origem a uma cavidade que será temporária ou permanente. 
 
 
7- PADRÕES DE IMPACTO NOS ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS E COM 
MOTOCICLETAS 
 
7.1- Impacto Frontal 
 
 No impacto frontal observa-se o chassis, pois quando há uma intrusão acentuada sabe-se que 
este veículo deslocava em alta velocidade no momento de impacto. Quanto maior for a velocidade, 
maior o impacto e a dissipação de energia. Pelo impacto sofrido pode-se deduzir os tipos de lesões 
que acometeram a vítima. No impacto frontal o veículo para subitamente, um dos movimentos 
dentro do veículo é projetar a vítima para a frente, continuando a mover-se. 
 
7.2- Impacto Posterior (Traseiro) 
 
 Nos impactos traseiros, o veículo abalroado, no momento do impacto em uma velocidade 
menor do que o veículo que colide, resultando em estragos em ambos os veículos. Neste tipo de 
impacto pode ocorrer o efeito chicote que consiste onde a cabeça iniciará o seu movimento para a 
frente após o tronco, resultando em hiperextensão da coluna cervical. Este movimento brusco pode 
ocasionar lesões de ligamentos em especial na região cervical (pescoço). 
 
7.3- Impacto Rotacional 
 
 O impacto rotacional combina as lesões do impacto frontal e impacto lateral. O ocupante 
mais próximo do local do impacto apresenta as lesões mais graves. 
 
 
 10 
7.4- Impacto lateral 
 
Nos impactos laterais o veículo abalroado recebe a força criada pelo veículo que colide. A 
vítima pode sofrer lesões como consequência da aceleração lateral, à medida que o veículo é 
invadido pela projeção da porta as estruturas corporais acometidas podem aumentar no lado próxima 
ao ocupante. Os pontos mais afetados são a clavícula, abdome, bacia, pescoço e crânio. 
 
7.5- Capotamento 
 
 No capotamento o veículo sofre diversos impactos, em diferentes ângulos no veículo. As 
vítimas que não utilizam o cinto de segurança, dispositivos de contenção apresentam lesões graves 
em órgãos internos. Mesmo aqueles que utilizam os dispositivos de contenção, os órgãos internos 
são submetidos a forças extremas e acaba acontecendo a laceração de órgãos. As lesões de órgãos 
internos comprometem a vida das vítimas. 
 
8- CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
 
8.1- Urgência e Emergência 
 
Os atendimentos de urgência e emergência devem ter tomada de decisão rápida por aqueles 
que dispensam os primeiros cuidados. Apesar das palavras terem semelhança, suas definições e 
finalidades são diferentes: 
 
URGÊNCIA: O atendimento é destinado aqueles que não apresentam risco de morte, e 
podem aguardar por algumas horas o atendimento. Ex: fraturas simples, entorses, luxações, vômitos, 
febre que cede com o uso de antitérmico. 
 
EMERGÊNCIA: Quando há risco iminente de morte, atendimento imediato. Ex: Cortes 
profundos, choque elétrico, hemorragias, picada de animais peçonhentos, desmaios, politraumas, 
etc. 
 
8.2- Classificação de Risco no Trauma\ Triagem 
 
A triagem consiste na classificação das vítimas de acordo com as lesões observadas na 
avaliação primária, tendo como objetivo um atendimento rápido possibilitando o sucesso no 
desfecho e a sobrevida da maioria dos envolvidos nos sinistros. Estas caracterizam e sistematizam o 
atendimento às vítimas, a avaliação considera parâmetros fisiológicos. 
 A triagem deve ser realizada quando no sinistro tivermos múltiplas vítimas e vítimas em 
massa, onde o número de socorristas é menor do que aqueles que necessitam de atendimento. O 
ministério da saúde preconiza que em um sinistro onde há mais de cinco indivíduos envolvidos e 
uma equipe de socorro, realiza-se a triagem primária para a classificação daqueles mais graves, 
otimizando o atendimento prestado e os equipamentos disponíveis. 
O método START, é um tipo de triagem simples e objetiva (Simple Triage And Rapid 
Treatment; Triagem Simples e Tratamento Rápido) que analisa a capacidade de andar, avaliação da 
respiração, circulação e nível de consciência. Este método é prático, simples e consiste em 
classificar as vítimas em quatro cores (verde, amarela, vermelha e preta), onde cada cor corresponde 
às prioridades de atendimento, no Brasil utiliza-se a cor cinza no lugar do preto. Podemos observar 
no fluxograma como a classificação ocorre no método START. Neste método utiliza-se o 
mnemônico RPM, onde o R representa a respiração (FR menor que 30 incursões por minuto), P 
representa a avaliação de perfusão (enchimento capilar menor que 2 segundos) e o M representa 
Status mental (obedece a ordens). 
 
 
 
 11 
VERMELHO: As vítimas classificadas com a cor vermelha após a avaliação primária, são as 
que necessitam intervenção médica com brevidade, ou necessitam de deslocamento rápido ao 
hospital para intervenção cirúrgica. 
VERDE: São classificadas com a cor verde as vítimas sem lesões graves e que não 
apresentam risco de vida. 
AMARELO: São classificadas com a cor amarela aquelas vítimas que necessitam de algum 
tipo de tratamento médico no local, mas que não tem risco de vida iminente. 
 PRETO\CINZA: Utiliza-se a cor preta em países como Canadá e Estados Unidos da 
América, no Brasil a cor utilizada para as vítimas que não apresentam chances de sobrevida ou que 
estejam mortos é a cor cinza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9- AVALIAÇÃO DA VÍTIMA 
 
 No atendimento pré-hospitalar a abordagem de vítimas acometidas por traumas 
multissistêmicos deve ser rápida e a avaliação direcionada primeiramente aos sistemas, 
cardiovascular (hemorragias abundantes), respiratório (permeabilidade de vias aéreas) e 
neurológicos (nível de consciência) e tem como objetivo identificar lesões que ameaçam a vida. 
 Na abordagem poderá ser realizado alguns questionamentos simples e objetivos como: (Qual 
o seu nome, O que aconteceu com você?), através das respostas coerentes e articuladas o socorrista 
poderá observar a permeabilidade de vias aéreas, a perfusão cerebral adequada, conclui-se 
primeiramente que as lesões neste momento não ameaçam a vida deste indivíduo. A ausência de 
respostas poderá estar potencialmente crítica. 
Os pacientes acometidos por trauma devem ser avaliados de acordo com as lesões que 
apresentam. Os sinais devem ser realizados rápidos e com eficiência. Estes indivíduos devem ser 
avaliados minuciosamente e através do mnemônico X-ABCDE no qual cada letra corresponde a 
abordagem a ser realizada, o "abcde" ganhou na 9ª edição do PHTLS 2018, no capítulo 6 mais uma 
letra. O "x' de hemorragia exsanguinante, ou seja, hemorragia externa grave. O APH sofreu um 
substancial alteração, dando mais ênfase às grandes hemorragias externas, antes mesmo do controle 
cervical ou da abertura das vias aéreas. 
 
9.1- Avaliação Primária - Mnemônico X-A-B-C-D-E do Trauma 
 
X- Exsanguinação: 
A presença de hemorragias graves pode evoluir para quadros de choque hemorrágico ou total 
hipovolemia se não realizada a contenção deste sangramento. Aplica-se técnicas para a contenção de 
 
 
 12 
hemorragias: compressão local, pressão de pontos, elevação do membro ou a realização do 
torniquete que volta a ser uma alternativa após estudos de sua eficácia. 
 
 
 
 
 
 
 
A- Manutenção da Via Aérea com Proteção da Coluna Cervical: 
 A avaliação das vias aéreas deve ser realizada para assegurara permeabilidade. Avaliar 
sinais de obstrução, e realizar a remoção de corpos estranhos através de aspiração, ou até mesmo 
manualmente. A presença de algumas fraturas faciais, mandíbula ou traqueo laríngeas, também 
podem ocasionar a obstrução das vias aéreas. Para garantir a permeabilidade das vias aéreas são 
utilizadas as manobras de CHIN LIFT (elevação do mento) ou JAW THRUST (tração da 
mandíbula). Após assegura-se a estabilização da via aérea com o posicionamento do colar cervical. 
 
 CHIN LIFT ( Elevação do mento) JAW THRUST (Tração da mandíbula) 
 
 
 
 
 
B- Ventilação e Respiração: 
Observar-se o padrão respiratório da vítima para analisar se este indivíduo está conseguindo 
fazer uma troca de gases adequada principalmente a entrada de oxigênio e a liberação de dióxido de 
carbono. Nesta avaliação se realiza-se a exposição do tórax e observa-se a movimentação da parede 
do tórax, deve ser observado a distensão das veias jugulares e se necessário, a ausculta pulmonar 
para verificar se há fluxo de ar nos pulmões. 
As lesões que mais acometem os pulmões no trauma podem e prejudicam gravemente a 
vítima são: o pneumotórax hipertensivo, hemotórax maciço ou pneumotórax aberto. O hemotórax 
ou pneumotórax simples, contusões pulmonares ou fraturas de arcos costais podem comprometer a 
ventilação, porém em grau menor. 
 
 
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C- Circulação e Sangramento (Perfusão e hemorragia interna) 
As hemorragias decorrentes do trauma são uma das principais causas de morte, porém pode 
ser evitada com a identificação e o estancamento da mesma. É importante para realizar esta 
avaliação a observação: do nível de consciência, a cor da pele, sudorese, pele pegajosa e o pulso. 
Nível de consciência: Quando há uma diminuição do volume sanguíneo, ocorre o 
comprometimento na perfusão cerebral e como consequência uma alteração no nível de consciência. 
Cor da pele: A pele com coloração esbranquiçada ou acinzentada pode indicar choque hemorrágico. 
Pulso: Os pulsos que devem ser palpados, são os central tanto carotídeos ou femorais avaliados 
quanto a sua qualidade, frequência e regularidade. O pulso rápido e fraco normalmente é um sinal de 
hipovolemia. E a ausência de pulso central significa que devemos agir rapidamente e iniciar as 
manobras de reanimação seguindo as diretrizes. 
 
D- Disfunção Neurológica: 
Na avaliação neurológica avalia-se o nível de consciência da vítima. A escala de coma de 
Glasgow é um método eficaz e rápido para avaliar o nível de consciência através de três parâmetros 
(abertura ocular, melhor resposta motora, e resposta verbal). Ao apresentar a diminuição de perfusão 
e oxigenação cerebral, a vítima poderá sofrer causando lesões cerebrais. 
O uso de drogas e álcool distúrbios metabólicos como a hipoglicemia também causam 
alterações no nível de consciência, porém se forem descartadas essas hipóteses mencionadas 
anteriormente, as alterações poderão estar relacionadas ao trauma acometendo o sistema nervoso 
central. 
Escala de Coma de Glasgow (ECG) possibilita a avaliação de três parâmetros: 
Abertura Ocular: Para avaliação da resposta ocular o socorrista atribui uma pontuação de 
acordo com a classificação e observação da vítima. Se há um indivíduo com abertura ocular 
espontânea ou prévia a estimulação o escore a ser pontuado é 4, em uma situação na qual há fatores 
que impeçam a abertura dos olhos como edema, ou lacerações o score atribuído será não testável. 
Quando há ausência da abertura ocular sem fatores de interferência atribui-se o escore 1, realiza-se o 
estímulo verbal de ordem para abertura dos olhos ou estímulo tátil da região glabelar (região 
superior do olho ou da região do músculo trapézio). 
 
 
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Resposta Verbal: A resposta verbal é avaliada pelo socorrista através de questionamentos 
simples como: “O que aconteceu com você? Como é seu nome?” Se orientado as respostas serão 
coerentes e objetivas o escore a ser atribuído é 5. As demais respostas podem ser classificadas como 
confusa, inadequada, inteligível, ausente sem fatores de interferência ou com fatores que interferem 
como o tubo endotraqueal. A estes itens também se atribui escores que variam conforme o achado. 
Melhor Resposta Motora: A avaliação ocorre ao observar comparar, força, simetria e 
mobilidade, a comparação deve ser realizada após orientação verbal em que se pede à vítima que 
aperte simultaneamente as mãos ou que faça força com os pés. Quando a resposta é satisfatória e 
contempla os pontos avaliados, atribui-se o escore 6. Nas vítimas inconscientes efetua-se através da 
estimulação tátil (pode ser provocada através da pressão da região glabelar ou do pinçamento do 
músculo trapézio), a ausência de resposta atribui-se o escore 1. 
E- Exposição e controle do ambiente 
A roupa da vítima deve ser cortada quando necessário para realizar uma melhor avaliação, 
em caso de traumas, após deve ser coberto, para controle da temperatura corporal. O mesmo deve 
ser coberto com cobertor ou manta térmica para se evitar a hipotermia. Se for necessário o ambiente 
e os fluidos intravenosos devem ser aquecidos. 
 
 
 
 
 
 
9. 2- Avaliação Secundária ou Avaliação dirigida\ S-A-M-P-L-E 
 
A avaliação secundária tem como objetivo identificar lesões que comprometam sistemas e 
estruturas, de forma sistematizada e ordenada e só deve iniciar após o término da avaliação primária. 
Esta avaliação inicia com uma entrevista que tem por finalidade o levantamento das queixas 
principais, sinais vitais, exame físico. 
 É na entrevista com a vítima ou familiares que conseguimos informações valiosas, como o 
uso de medicações, tratamentos realizados, histórico médico, alergias, sinais e sintomas. Isto posto 
utiliza-se o mnemônico S-A-M-P-L-E para guiar a anamnese. Quando há suspeita de intoxicação, é 
recolhido a embalagem de medicamentos ou de outros produtos pode ser extremamente importante 
para a identificação de tóxicos ou da quantidade de produto ingerido. 
 
 
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S – Sinais e Sintomas 
A – Alergias 
M – Medicações em uso 
P – Passado médico 
L – Líquidos e Alimentos ingeridos 
E – Eventos que precederam o quadro atual 
 
9.3- Exame físico detalhado 
 
O exame físico detalhado deve ser objetivo e sistematizado de forma que seja feito por 
segmentos corporais, da “cabeça aos pés”. A realização da inspeção dinâmica e estática, palpação, 
ausculta e percussão deverá ser realizada sempre que possível seguindo a seguinte ordem: 
 
1. Cabeça e pescoço; 
2. Tórax; 
3. Abdómen; 
4. Bacia e períneo; 
5. Membros superiores e inferiores; 
6. Dorso e superfícies posteriores. 
 
10- TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO E EXTRAÇÃO 
 
10.1- Estabilização Manual da Cabeça 
 
A estabilização manual da cabeça tem como objetivo a imobilização da coluna cervical a fim da 
vítima não realizar movimentos de extensão e rotação cervical. 
 
10.1.1- Técnica de abordagem 
 
 A técnica consiste em estabilizar a cabeça da vítima com o auxílio das mãos para manter o 
posicionamento neutro até que um segundo socorrista realize a imobilização com o uso do colar 
cervical deixando restrito os movimentos de extensão e rotação da coluna cervical. Está indicado 
quando há suspeita de lesão craniana e da coluna cervical. Deve-se alinhar e manter, sem realizar 
tração, em posição neutra. Nas situações em que há presença de dor, desconforto no alinhamento, 
imobiliza-se a cervical na posição em que se encontra. 
 
10.1.2- Tipos de Abordagem 
 
10.1.2.1- Abordagem lateral com a vítima sentada 
 
 O socorrista realizará a abordagem lateralmente a vítima e realiza a estabilização da cabeça 
colocando uma das mãos na região da base da cabeça (região occipital- posterior do crânio), a outra 
mão é posicionada na mandíbula. em um segundo momento, outro socorrista abordará a vítima por 
trás e estabilizará a coluna posicionando as mãos sobre os pavilhõesauriculares. Alinhar a cabeça 
em posição neutra, o socorrista que realizou a primeira abordagem mobiliza lentamente a cabeça, até 
conseguir o alinhamento. 
 
10.1.2.2- Abordagem posterior com a vítima sentada 
 
O socorrista posiciona-se por trás da vítima. As mãos são posicionadas na lateral sobre os 
pavilhões auriculares da vítima, não realizando a movimentação. As mãos espalmadas e os dedos 
distribuídos de forma a proporcionar a estabilização da cabeça da vítima. Se a cabeça estiver 
lateralizada, deverá ser alinhada em posição neutra, mobiliza-se lentamente Os braços do socorrista 
poderá ser apoiado no banco, no apoio de cabeça ou tronco da vítima, para se manter mais estável. 
 
 
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10.1.2.3- Abordagem da vítima em pé 
 
 O socorrista deve posicionar-se em frente da vítima, o elemento coloca as mãos de ambos os 
lados da cabeça, sobre os pavilhões auriculares, procurando não movimentar. Se a cabeça estiver 
lateralizada, deverá ser alinhada em posição neutra, mobiliza-se lentamente O socorrista poderá 
apoiar os braços no tronco da vítima, para se manter mais estável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.1.2.4- Abordagem com a vítima em decúbito dorsal 
 
O posicionamento do socorrista será atrás da cabeça da vítima, ajoelhado ou deitado, suas 
mãos são colocadas de cada lado da cabeça da vítima, cobrindo com as palmas das mãos os 
pavilhões auriculares desta. A mão é posicionada espalmada proporcionando uma estabilização 
segura. Observar a necessidade de alinhar a cervical de forma neutra e atentar para as 
contraindicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.2- Uso do Colar Cervical 
 
 Para a colocação do colar cervical é necessário a presença de no mínimo dois socorristas, 
onde um realiza a abordagem inicial e a imobilização da cervical em posição neutra e o outro 
socorrista escolhe o tamanho do colar cervical e após a colocação. Utiliza-se a mão espalmada 
medindo a distância do ângulo da mandíbula à base do pescoço. O socorrista que realizar a 
abordagem inicial manterá o posicionamento neutro alinhado ao eixo nariz-umbigo-pés até que seja 
realizada a imobilização completa desta vítima. 
 
10.3- Técnica de Rolamento 
 
 O rolamento tem como finalidade mobilizar a vítima para um plano duro, ou seja, maca 
rígida, maca colher. A técnica tem como finalidade manter a estabilização e o alinhamento 
realizando o mínimo de movimento da coluna vertebral quando lateralizado e examinar a região 
posterior do tronco. Esta técnica está contraindicada nos traumas da cintura pélvica; trauma 
bilateral dos membros (fêmur, pernas), na presença de objetos empalados e eviscerações. 
 
10.3.1 Rolamento da vítima em posição dorsal 
 
 Após a avaliação primária, realiza-se a abordagem e estabilização da coluna cervical pelo 
socorrista que fará o alinhamento, um segundo socorrista fará a colocação do colar cervical. Este 
continuará realizando o alinhamento dos membros superiores e inferiores junto ao corpo. Um 
terceiro socorrista aproximará a maca rígida ou outro instrumento de imobilização para o transporte. 
 O socorrista que abordou a cervical inicialmente, realizará as orientações para a realização 
do rolamento, a vítima é agarrada pela região escapular e pela região pélvica em simultâneo por 
outros dois socorristas, estes devem manter as extremidades alinhadas em posição neutra e é rolada 
suavemente na direção dos socorristas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.3.2- Rolamento da vítima em posição ventral 
 
 Quando a vítima se apresenta em decúbito ventral, a estabilização é semelhante ao descrito 
para a vítima em decúbito dorsal. O alinhamento inicial dos membros é realizado da mesma forma 
como o descrito anteriormente O posicionamento dos socorristas e das mãos são também como a 
descrita na técnica anterior. A vítima deve ser sempre rolada na direção contrária de seu rosto, a 
ordem para a rolagem é realizada pelo socorrista que está mantendo o alinhamento e estabilização 
em posição neutra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.4- Imobilização em plano duro (maca rígida) 
 
A imobilização na maca rígidas é necessária para a estabilidade da coluna vertebral numa 
vítima com suspeita de trauma e comprometimento da medular. 
Medular e quando há necessidade de imobilização de uma vítima instável. O tempo 
prolongado do uso pode provocar úlceras de pressão. Uma maca rígida completa deve conter o 
imobilizador de cabeça, dois coxins e cinto polvo ou aranha, ou 4 cintos individuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.5- Extricação 
 
10.5.1- Extricação rápida\ Chave de Rautek 
 A chave de rautek é uma técnica que permite a estabilizar manualmente de uma vítima de 
trauma, com suspeita de lesão vertebral, sem recursos disponíveis e que se encontre em risco 
iminente. A vítima estará sentada e o socorrista que vai aplicar a técnica deverá colocar-se 
lateralmente à esta, um pouco mais atrás, olhando na mesma direção. O socorrista deverá passar o 
membro superior mais afastado por baixo da axila mais próxima da vítima, com a mão aberta 
posicionará no maxilar inferior imobilizando a coluna cervical e a cabeça contra a sua cabeça ou o 
seu corpo. O socorrista retira a vítima apoiado contra o seu corpo e sem perder a atenção à coluna 
cervical, e deslize-o até ao solo. 
 
10.5.2- Autoextricação 
 
A Autoextricação assistida é uma das técnicas mais seguras comparada com as utilizadas 
antes das últimas atualizações, nesta há pouca mobilidade da extensão da coluna da vítima de 
trauma. Está indicada apenas para vítimas conscientes, sem sinais de intoxicação, que estejam 
obedecendo a comandos, hemodinamicamente estáveis, sem fraturas ou contusões importantes, 
sentada em veículo de passeio. A técnica segue os 7 passos abaixo: 
 
1. Questiona-se a vítima: Você entende o que estou pedindo a você? Tente manter a cabeça o mais 
parada possível. E caso sinta qualquer desconforto ou sensação estranha no corpo, pare o 
movimento. 
2. Oriente que a vítima coloque devagar, o pé esquerdo no chão, fora do carro. 
3. Oriente a apoiar-se no volante e se puxar-se para frente. 
4. Peça que mantenha a mão direita no volante e ponha sua mão esquerda no banco, atrás de você. 
5. Devagar vire seu corpo para o lado de fora, seu pé direito deve acompanhar o movimento e você 
deve se manter sentado. 
6. Com os dois pés no chão, levante-se com auxílio dos braços para se equilibrar. 
7. Peça que a vítima dê dois passos afastando-se do carro. 
 
 
 
 
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11.-ESTADO DE CHOQUE 
 
11.1 Choque hipovolêmico do tipo hemorrágico 
 
 O choque do tipo hipovolêmico é caracterizado pela redução do volume intravascular que se 
torna insuficiente para a perfusão tecidual. Nestas situações há uma resistência vascular sistêmica na 
tentativa de compensar o débito cardíaco diminuído e garantir a perfusão dos órgãos vitais. 
 A ressuscitação volêmica é conjunto de medidas que tem por finalidade melhorar a perfusão 
tecidual através da reposição de volume e corrigir a acidose lática e coagulopatia, bem como a 
manutenção da temperatura corporal. 
 
 
 
11.2 Choque anafilático 
 
Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade potencialmente grave, após exposição a um 
antígeno. As manifestações clínicas que apresenta no choque anafilático são multissistêmicas, o que 
dificulta o diagnóstico, podendo acometer gravemente os sistemas cardiovascular e respiratória. O 
choque anafilático é do tipo distributivo, com importante componente hipovolêmico. 
 
11.3 Choque séptico 
 
O choque séptico é uma condição causada por uma infecção grave, sistêmica ou isolada, 
ambas necessitando de atenção médica imediata. A pressão arterial baixa, pele fria e pálida, 
calafrios, dificuldade respiratória e diminuição da produção de urina, confusão mental e 
desorientação são sinaise sintomas no choque séptico. O tratamento deve ser de emergência 
podendo ser administrado oxigênio suplementar, fluidos intravenosos como cristaloides ou coloides, 
antibióticos e outros medicamentos. 
 
11.4- Choque cardiogênico 
 
É a falência primária da bomba cardíaca resultando na diminuição do débito cardíaco. O 
coração não consegue bombear sangue com eficiência, reduzindo o aporte de oxigênio e nutrientes 
do resto do organismo e pode ser fatal se não tratado com brevidade. As principais causas são 
infarto, arritmias, miocardite, entre outras. 
 
11.5- Choque Neurogênico 
 
Este tipo de choque acontece quando há comprometimento acima dos segmentos 
toracolombares. Há uma diminuição do tônus venoso, diminuição da pressão venosa, diminuição das 
pressões de enchimento do coração e diminuição do débito cardíaco. 
 
12- TIPOS DE TRAUMAS 
 
12.1- Trauma de Crânio 
 
 
 
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 Há diversos mecanismos traumáticos capazes de provocar lesões cerebrais, destacam-se o 
trauma penetrante e o trauma fechado. O trauma penetrante é resultado de projéteis de armas de fogo 
ou por fraturas cranianas com afundamento. O cérebro, quando sofre um traumatismo moderado a 
grave pode desenvolver edema, acúmulo de líquor ou sangue diminuindo o espaço dentro do crânio, 
como consequência há compressão das estruturas cerebrais. Esta condição compromete estruturas 
como vasos sanguíneos e do parênquima cerebral iniciando um processo de sofrimento celular por 
diminuição da irrigação sanguínea e, consequentemente, diminuição do fornecimento de oxigénio e 
outros nutrientes. 
 
Sinais e sintomas: 
Alterações das pupilas percebidas na simetria (tamanho) e reatividade à luz. 
Hemiplegia (perda de movimento de um lado do corpo) ou hemiparesia (perda da motricidade, 
limitação de movimentos). 
Lacerações, hematomas, fraturas, escalpelamento. 
Perda de líquido cefalorraquidiano ou sangue nariz e ouvidos. 
Convulsões. 
Náuseas e/ou vómitos. 
Dor de cabeça, vertigem e visão turva. 
Ventilação rápida e superficial ou lenta com períodos de apneia 
 
12.2 Trauma de Tórax 
 
 A maioria das lesões traumáticas do tórax são tratadas apenas com suporte ventilatório, 
analgesia e drenagem de tórax. Somente 15 a 30% dos traumas torácicos penetrantes e menos de 
10% dos traumas contusos requerem intervenção cirúrgica. 
Os ferimentos do tórax podem ser fechados ou abertos e envolver várias estruturas como: lesões da 
parede e estruturas ósseas, lesões de pulmão, lesões mediastinais (esôfago, via aérea, coração e 
grandes vasos), lesões diafragmáticas, órgãos abdominais podem ser acometidos, caracterizando 
uma lesão toracoabdominal. O principal objetivo da avaliação primária é detectar e combater ou 
simplesmente evitar a HIPÓXIA. A hipóxia é determinada pela obstrução das vias aéreas, pela 
hipovolemia (hemorragia), as alterações na pressão intratorácica e a alteração na relação ventilação-
perfusão, podendo esses fatores atuar isoladamente ou em combinação. 
 
 
 
 
 21 
Lesões Torácicas: 
 
Obstrução de vias aéreas: A identificação dessa condição é feita ao falar com o doente na 
admissão. 
Sinais e sintomas: Agitação. torpor, cornagem, estridor; cianose. 
Conduta: Inspecionar a cavidade oral, aspirar secreções e retirar corpos estranhos (próteses, 
fragmentos ósseos). 
 
Pneumotórax hipertensivo 
 
O aumento da pressão na pleura faz com que aconteça o colabamento, geralmente lado 
comprometido, esta condição empurra o mediastino (coração e vasos sanguíneos) para o lado oposto 
(contralateral). A ventilação torna-se difícil havendo uma diminuição do o fluxo de sanguíneo para o 
coração. A ventilação acaba comprometida. 
 
Sinais e sintomas: ansiedade extrema, cianose, taquipneia, diminuição ou ausência de 
murmúrio vesicular no lado acometido, saliência dos músculos intercostais, distensão de veias 
jugulares, taquicardia, hipotensão, enfisema de subcutâneo e desvio da traqueia. 
Conduta: O tratamento no pneumotórax hipertensivo consiste em diminuir a pressão no 
espaço pleural. No atendimento pré-hospitalar a punção pode ser o procedimento inicial necessário 
para descomprimir o pneumotórax hipertensivo e resolver o problema agudo do paciente. A 
drenagem deve ser realizada no intra-hospitalar, ocorre uma maior exposição quando no extra 
hospitalar há um maior risco de infecção. 
 
Pneumotórax aberto 
 
Quando a parede torácica está aberta, cria-se um caminho onde o ar se move do ambiente 
externo para dentro do tórax. Em vez de passar através das vias aéreas superiores aos pulmões, o ar 
simplesmente entra no tórax através da lesão. Nesse lado do tórax, o ar permanece fora dos pulmões, 
no espaço pleural. Diminuindo ou cessando a chegada de ar ao pulmão através dos brônquios, e com 
o ar se acumulando entre as pleuras, do lado de fora do pulmão, o pulmão é comprimido e não 
consegue se expandir. O oxigênio do ar que entra no tórax desta maneira não entra no pulmão, não 
entra em contato com os capilares dos alvéolos e, portanto, não se difunde para a corrente sanguínea 
para oxigenar as células do organismo, não ocorrendo ventilação adequada. 
 
Sinais e sintomas 
 
Os sintomas são dor no local da lesão e falta de ar. Os sinais podem incluir um ruído de 
aspiração ou borbulhamento (traumatopneia), resultante do movimento de ar para dentro e para fora 
do espaço pleural através do defeito da parede torácica. 
 
Conduta 
 
O tratamento é direcionado primeiramente para o fechamento do orifício no tórax, transformar um 
pneumotórax aberto em fechado, através de um curativo chamado de curativo de 3 pontas. Para 
tanto podemos empregar material plástico com 3 partes fechadas aderidas a pele com fita adesiva, 
durante a inspiração o curativo cola impedindo o fluxo de ar durante a expiração abre deixando sair 
o ar e as secreções, sangue, etc. 
 
 
 
 
 
 
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Hemotórax Maciço 
Acúmulo de sangue no espaço pleural superior a 1.500 ml. A causa mais comum é o 
ferimento penetrante de tórax, fonte de sangramento representada por pulmão, vasos sistêmicos 
(intercostais ou mamária interna), lesões no mediastino (coração e grandes vasos) e ferimentos 
toracoabdominais. Quando o sangramento é contínuo (200 a 300 ml/h por três horas consecutivas ou 
1500 ml em 24 horas), consideramos o hemotórax progressivo e, portanto, de indicação cirúrgica. 
 
Sinais e sintomas: Os sintomas de um hemotórax estão relacionados a perda de sangue e, em 
menor extensão, com parte do pulmão colabado há falta de ar. Dependendo do comprometimento 
respiratório e circulatório, como em qualquer situação de hipovolemia, o doente pode apresentar 
confusão ou ansiedade. Os sinais de hemotórax incluem taquipnéia, diminuição do murmúrio na 
ausculta pulmonar com macicez à percussão e os sinais clínicos de choque. 
 
Conduta: O tratamento do hemotórax é direcionado para corrigir os problemas ventilatório e 
circulatório. Deve ser administrado oxigênio, em conjunto com assistência ventilatória, usando 
máscara e ambu e/ou tubo endotraqueal, conforme a necessidade. Como em outras lesões do tórax, 
deve ser feita observação rigorosa. A hipovolemia e o choque são os maiores problemas fisiológicos 
e devem ser tratados pela reposição intravenosa de soluções com eletrólitos e derivados do sangue 
assim que possível bem como a correção cirúrgica imediata. 
 
Tórax Flácido 
 
O tórax instável é consequência de um impacto no esterno ou na parede lateral do tórax. Na 
colisão automobilística frontal, o esterno pode colidir contra a coluna da direção. A continuação do 
movimento da parede torácica posterior para frente comprime as costelas havendo as fraturas. 
 
Sinais e sintomas: A avaliação inicial nesta situação considera que a frequência respiratória é 
essencial para a instalação da hipóxia e insuficiência respiratória. À medida que o doente não 
consegue oxigenar os tecidos a frequência respiratória aumenta.Tamponamento Cardíaco 
 
O tamponamento cardíaco é mais frequentemente devido a ferimentos por arma branca e 
arma de fogo. Ferimentos por arma de fogo frequentemente ocasionam orifício no pericárdio 
suficientemente grande para permitir que o sangue saia. Neste momento surgem os sinais de choque, 
que pioram progressivamente. 
Sinais e sintomas: Sinais de choque hemorrágico. No adulto, reduzir significativa do débito 
cardíaco. Frequência cardíaca aumenta, na tentativa de manter o débito cardíaco. A pressão de pulso 
diminui e pode surgir um pulso paradoxal. Um paciente tem um pulso paradoxal quando a pressão 
sistólica cai mais do que 10 a 15 mmHg durante a inspiração. Diminuição débito cardíaco., 
distensão das veias jugulares. Bulhas cardíacas abafadas e distantes pressão venosa elevada. Os 
sinais clássicos do tamponamento cardíaco, conhecidos como Tríade de Beck presentes no quadro 
são hipofonese de sons cardíacos/bulhas, hipotensão arterial, ingurgitamento jugular. 
Conduta: Na chegada rápida ao hospital é necessário o atendimento imediato, no pré-
hospitalar pode-se também proceder ao mesmo tratamento do intra-hospitalar, lembrar sempre da 
necessidade de procedimento o mais estéril possível. Fornecer infusão intravenosa de solução com 
eletrólitos pode melhorar o débito cardíaco pelo aumento da pressão venosa. 
O tratamento destes casos envolve a remoção do sangue do pericárdio, ou seja, a 
pericardiocentese (punção de Marfan) e o controle da hemorragia. Uma nota a lembrar é que o 
tamponamento cardíaco é uma das causas de parada cardiorrespiratória em AESP – Atividade 
Elétrica Sem Pulso. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipotens%C3%A3o_arterial
 
 
 23 
12.3- Trauma de Abdome 
 
Os traumas abdominais são classificados em duas categorias: Os traumatismos fechados que 
têm origem as pancadas, quedas, explosões, esmagamentos, agressões, em que não há alteração da 
da parede abdominal. Os traumas abertos são causados por objetos penetrantes, como balas, 
navalhas, facas, entre outros. Um dos principais problemas dos traumas abdominais e da bacia está 
na dificuldade de controlar hemorragias no contexto pré-hospitalar e na dificuldade em identificar 
algumas lesões abdominais em tempo útil para ser possível a sua correção. A abordagem pré-
hospitalar nos traumas abdominais e pélvicos focam, na estabilização das funções vitais, na 
identificação da vítima em choque e no seu transporte rápido para o centro de referência. 
 
Sinais e sintomas: Lesões evidentes, com ou sem objetos visíveis (ex. vidros, peças de 
maquinaria) empalados, dores são muito intensas, náuseas e vómitos, evisceração, aumento da 
pressão do compartimento abdominal, causando dessa forma a saída de mais conteúdo abdominal. 
 
Conduta: Proteção das vísceras com compressas, observar alterações neurológicas e que 
possam remeter ao estado de choque hemorrágico, reposição volêmica quando necessário, preparo 
para procedimento cirúrgico, manter temperatura corporal. 
 
12.4- Trauma de Extremidade 
 
 As fraturas de extremidades são comuns nos atendimentos de emergência. No atendimento 
pré-hospitalar o socorrista realiza a imobilização provisória do membro afetados, esta deve ser o 
mais correta possível. As fraturas geralmente apresentam perdas sanguíneas acentuadas, podendo 
ocorrer lesões vasculares e de tecidos adjacentes. A dor nesse tipo de trauma pelo é extremamente 
severa. 
 As fraturas podem ser classificadas como fechadas e expostas, da mesma forma classificam-
se quanto às suas características. Em nenhuma das situações faça tração do osso fraturado, apenas 
alinhe, imobilize e peça ajuda especializada. 
 
Fechada: O osso não há exteriorização de massa óssea 
 
Exposta: O osso está exteriorizado ou esteve exposto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tipos de Fratura e Condutas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutas em fraturas fechadas 
Imobiliza-se de uma articulação acima e outra abaixo. 
A atadura sempre deve ser posicionada da região distal para a proximal. 
Buscar a posição mais confortável para a vítima. 
Utilizar talas moldáveis de acordo com a estrutura fraturada 
 
Condutas em fraturas abertas ou exposta: 
 
Fazer curativo com compressa limpa e úmida; 
Imobilização de uma articulação acima e outra abaixo; 
A atadura sempre deve ser posicionada da região distal para a proximal; 
Buscar a posição mais confortável para a vítima; 
Não tente alinhar o osso. 
Utilizar talas moldáveis de acordo com a estrutura fraturada 
 
Luxação e entorse: 
Luxação: trauma de articulação com saída desta da posição anatômica; 
Entorse: trauma da articulação sem saída desta da posição anatômica. 
 
Conduta: 
Imobilização com tala moldável; 
Posicionamento adequado da vítima confortável; 
Compressas frias no local. 
 
Amputação traumática: 
Curativo para controlar a hemorragia; 
Parte amputada viável apenas de 4 a 6 horas (limpar segmento e, envolver em compressas limpas e 
umedecidas (gelo picado e água) não permitir que o segmento congele. 
Cuidados com feridas abertas. 
 
 
Lesões por esmagamento: 
Podem mostrar apenas lesões na pele. 
 
 
 
 
 
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13- HEMORRAGIAS: 
 
Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com extravasamento de sangue. Pode ser 
interna ou externa. Sua gravidade se mede pela quantidade e rapidez de sangue extravasado. A perda 
de sangue pode ocasionar o estado de choque e levar a vítima à morte. 
 
13.1- Tipos de hemorragias quanto ao vaso lesado 
 
Arterial: faz jorrar sangue pulsátil de cor vermelho vivo, rico em oxigênio. 
 
Venosa: o sangue sai lento e contínuo de cor vermelho escuro, pobre em oxigênio. 
Capilar: o sangue sai lentamente dos vasos menores, na cor similar ao sangue venoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.2- Hemorragia Interna 
 
Na hemorragia interna o sangue se acumula dentro do corpo ou surge através de orifícios naturais. É 
difícil de ser reconhecida quando o sangue se acumula nas cavidades do corpo, mas pode ser 
identificada através de sinais (o que pode ser visto na vítima) e sintomas (o que a vítima sente). 
 
SINAIS SINTOMAS 
● Alteração do nível de consciência 
 ou inconsciência; 
● Agressividade ou passividade; 
● Tremores e arrepios do corpo; 
● Pulso rápido e fraco; 
● Respiração rápida e superficial; 
● Pele pálida, fria, úmida e sudorese; 
● Pupilas dilatadas. 
● Fraqueza; 
● Sede; 
● Frio; 
● Ansiedade ou indiferença. 
 
 Havendo perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, suspeita-se de hemorragia no 
cérebro. Apresentando escarros sanguinolentos, provavelmente a hemorragia será no pulmão; se 
vomitar sangue será no estômago; se evacuar sangue, será nos intestinos (úlceras); e se houver perda 
de sangue pela vagina, poderá estar ocorrendo um processo abortivo. 
 
13.2.1- Tratamento da hemorragia interna 
 
Deitar o acidentado e elevar os membros inferiores, se possível, prevenir o estado de choque, 
nunca obstruir a saída de sangue através dos orifícios naturais (boca, nariz, orelha, ânus, vagina); 
providenciar transporte urgente, pois só no hospital se pode estancar a hemorragia interna. 
 
 
 
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13.2.1.1- Sangramento Nasal: Mantenha a vítima sentada com as vias aéreas permeáveis e a cabeça 
erguida, oriente-a para que respire pela boca e pince as narinas na sua parte cartilaginosa durante 
cinco minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.3- Hemorragia Externa: 
 
Na hemorragia externa há extravasamento de sangue para o exterior do corpo devido a lesões na 
pele. 
 
13.3.1- Métodos para contenção da hemorragia externa 
 
13.3.1.1- Elevação da região: Pequenas hemorragias nos membros e outras partes do corpo podem 
ser diminuídas, ou mesmo estancadas, elevando-se a parte atingida e, conseqüentemente, 
dificultando a chegada do fluxo sanguíneo. Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se 
houver suspeita delesões internas. 
 
 
13.3.1.2- Compressão local: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela 
obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze 
esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor método de estancar uma hemorragia. 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.3.1.3- Compressão do ponto arterial: se os métodos anteriores não forem suficientes para 
estancar a hemorragia, ou se não for possível comprimir diretamente o ferimento, deve-se comprimir 
as grandes artérias para diminuir o fluxo sanguíneo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13.3.1.4- Torniquete: É uma medida extrema que só deve ser adotada em último caso 
(esmagamentos ou amputação traumática) e se todos os outros métodos falharem. Consiste em uma 
faixa de constrição que se aplica a um membro, acima do ferimento, de maneira tal que se possa 
apertar até deter a passagem do sangue arterial. O material a ser utilizado poderá ser o que houver à 
mão (gravata, lenço, toalha, suspensório, etc.), não devendo ser inferior a 2,5 cm de largura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.3.2- Tratamento Pré-hospitalar 
 
Avaliação da cena; 
Avalie nível de consciência; 
Abra as VA e observe a respiração e a circulação; 
Exponha o local do ferimento; 
Controle a hemorragia; 
Previna ou trate o estado de choque; 
Afrouxe roupas apertadas; 
Esteja preparado para o vômito; 
Não dê nada de comer ou beber. 
 
14- QUEIMADURAS 
 
Queimadura é uma lesão produzida nos tecidos de revestimento do organismo, causada por agentes 
térmicos, produtos químicos, eletricidade, radiação, etc. As queimaduras podem lesar a pele, os músculos, os 
vasos sanguíneos, os nervos e os ossos. 
 
14.1- Tipos: 
 
14.1.1- Térmicas: Por calor (fogo, vapores quentes, objetos quentes) e por frio (objetos congelados, gelo). 
14.1.2- Químicas: Inclui vários cáusticos, tais como substâncias ácidas e álcalis. 
14.1.3- Elétricas: Materiais energizados e descargas atmosféricas. 
Substâncias radioativas: Materiais radioativos e raios ultravioletas (incluindo a luz solar), etc. 
 
14.2- Classificação sinais e sintomas 
 
De acordo com sua profundidade, as queimaduras classificam-se em: 
 
14.2.1- Queimadura de 1º grau - atinge somente a epiderme (camada mais superficial da pele). Caracteriza-
se por dor local e vermelhidão da área atingida. 
14.2.2- Queimadura de 2º grau - atinge a epiderme e a derme. Caracteriza-se por muita dor, vermelhidão e 
formação de bolhas. 
14.2.3- Queimadura de 3º grau - atinge todas as camadas de revestimento do corpo, incluindo o tecido 
gorduroso, os músculos, vasos e nervos, podendo chegar até os ossos. É o mais grave quanto à profundidade 
da lesão. Caracteriza-se por pouca dor, devido à destruição das terminações nervosas, perda da sensibilidade, 
pele seca, dura e escurecida ou esbranquiçada. 
 
 
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De acordo com a extensão da queimadura, usamos porcentagens com a utilização da regra dos nove 
que permite estimar a superfície corporal total queimada. Nesse caso, analisamos somente o percentual da 
área corpórea atingida pela lesão, sem considerar sua profundidade (seus graus). A regra dos nove divide o 
corpo do adulto em doze regiões: 
Onze delas equivalem a 9% cada uma; e a última (região genital) equivale a 1%. As crianças 
recebem uma porcentagem específica, conforme se segue: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14.3- Tratamento pré-hospitalar para cada caso 
 
14.3.1- Queimaduras menores (por causas térmicas) 
 
Exponha o local da lesão e resfrie a área queimada com água fria ou use água corrente por vários 
minutos para resfriar o local. O melhor é submergir a área queimada. Cubra o ferimento com um curativo 
úmido solto (estéril). Retire anéis, braceletes, cintos de couro, sapatos, etc. 
 
14.3.2- Queimaduras maiores (causas térmicas) 
 
Inicialmente elimine o agente causador da lesão (se for fogo na roupa, use a técnica do PARE, 
DEITE e ROLE, ou utilize uma manta para extinguir o fogo por abafamento). Avalie a vítima e mantenha as 
VA permeáveis, observando a frequência e qualidade da respiração. Não retire os tecidos aderidos à pele, 
deve-se apenas recortar as partes soltas que se encontram sobre as áreas queimadas. Cubra toda a área 
queimada. Aplique curativo estéril. Não aplique nenhum creme ou pomada. Providencie cuidados especiais 
para queimaduras nos olhos, cobrindo-os com curativo estéril úmido. Cuidado para não juntar dedos ou 
extremidades queimadas, separando-os por meio de curativos estéreis. 
 
14.3.3- Queimaduras químicas 
 
Limpe e remova substâncias químicas da pele do paciente e das roupas antes de lavar o local. Lave o local 
queimado com água limpa corrente, por, no mínimo, 15 minutos. Use EPIs apropriados. Cubra com curativo 
estéril toda a área de lesão. Previna o choque e transporte o paciente, monitorando-o. Se possível, conduza 
amostra da substância em invólucro plástico. 
Se a lesão for nos olhos, lave-os bem, por, no mínimo, 15 minutos, com água corrente e depois cubra com 
curativo úmido estéril. Volte a umedecer o curativo a cada 5 minutos. 
 
 
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14.4- CHOQUE ELÉTRICO 
 
O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar 
distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada respiratória, cardiorrespiratória, 
dano ao sistema nervoso central e lesões em órgãos internos. Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas 
de queimaduras (geralmente de 3º grau) – a de entrada e saída da corrente elétrica. 
 
Conduta: 
 
Desligue a fonte de energia e certifique que toda a eletricidade escoou, antes de tocar a vítima, 
Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-condutor de corrente, caso 
não consiga desligar a fonte; 
Se houver parada cardiorrespiratória, aplique a RCP; 
Trate as queimaduras com gazes ou panos limpos; 
Transporte a vítima ao hospital, se necessário. 
 
15- DESMAIO\SÍNCOPE 
 
O desmaio consiste na perda transitória da consciência e da força muscular, deixando a vítima 
inconsciente. Pode ser causado por vários fatores, como a subnutrição, o cansaço, excesso de sol, stress. 
Pode ser precipitado por nervosismo, angústia e emoções fortes, além de ser intercorrência de muitas outras 
doenças, inclusive cardíacas. 
 
Procedimentos – vítima desmaiada: 
 
a) Desaperte-as as roupas; 
b) Coloque-a em um local arejado; 
c) Mantenha as pessoas afastadas; 
d) Deixe-a deitada com as pernas mais elevadas que o 
restante do corpo; 
e) Fique atento aos sinais vitais. 
 
Procedimentos – vítima prestes a desmaiar: 
 
a) Faça os procedimentos anteriores, ou; 
b) Sente-a curvando sua cabeça por entre as pernas, mais baixa que o 
joelho; 
c) Mande-a respirar profundamente. 
 
 
16- CONVULSÃO: 
 
É a perda súbita da consciência repentinamente, acompanhada de contrações musculares bruscas e 
involuntárias. Pode ser causada por febre muito alta, epilepsia, traumatismo na cabeça ou intoxicações. 
 
Procedimentos: 
 
a) Deite a vítima em local confortável (decúbito lateral) e desaperte as roupas; 
b) Proteja a cabeça da vítima, não segure, não dê tapas, deixe-a se debater; 
c) Retire de perto objetos que possam machucar; 
d) Introduza um pedaço de pano entre os dentes, para evitar mordida da língua, sem forçar a 
abertura da boca; 
e) Caso a crise dure mais que 5 minutos, transporte-a mantendo os cuidados anteriores; 
 
 
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17- ENGASGO 
 
A obstrução de vias aéreas geralmente está associada à alimentação, na infância está associado a 
objetos pequenos que introduzem na boca. As vítimas apresentam inicialmente conscientes e reativas, pelo 
que as oportunidades de intervenção precoce podem de forma mais fácil resolver a situação. O 
reconhecimento precoce da obstrução da via aérea é fundamental para o sucesso da evolução da situação de 
emergência.Conduta em vítimas engasgadas conscientes: 
 
a) Posicione-se atrás da vítima e envolva os braços. 
b) Fechar uma das mãos, com o punho bem fechado e o polegar por cima, e posicione na região 
superior do abdômen, dois dedos abaixo do apêndice 
xifóide; 
c) Colocar a outra mão sobre o punho fechado, 
agarrando-o firmemente. 
d) Puxar com força ambas as mãos para dentro e 
para cima, em j. 
e) Em obesos e gestantes nas últimas semanas, uma 
opção é localizar as mãos sobre o tórax; 
f) Repetir a manobra por até 5 vezes seguidas, 
observando se o objeto foi expelido e se a vítima respira. 
 
Conduta em vítimas inconscientes: 
Em vítimas inconscientes inicia à massagem cardíaca do suporte básico de vida. Normalmente, a 
pressão causada pela massagem cardíaca auxiliar a saída do objeto que 
está obstruindo, ao mesmo tempo o sangue circula pelo corpo, 
aumentando as chances de sobrevivência. 
Conduta para vítimas sozinhas: 
Você precisa colocar seu punho dois dedos abaixo do apêndice 
xifóide, envolvê-lo com a outra mão. Incline-se sobre uma cadeira ou 
bancada, conduzindo seu pulso em direção a si mesma, com 
movimentos fortes, secos e para cima. Se não conseguir, faça o 
movimento sem o pulso, diretamente na cadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Conduta em bebês e crianças 
 
O primeiro passo é sentar-se e deitar a criança sobre o braço com a cabeça um pouco mais baixa que 
o tronco se observar a presença de algum objeto em sua boca que possa ser removido manualmente. Se a 
vitima continuar engasgada, deve-se incliná-la, com a barriga sobre o braço, com o tronco mais baixo que as 
pernas, e dar 5 palmadas com a base da mão nas suas costas. Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar 
a criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar compressões com os dedos médio e indicador sobre o tórax 
da criança, na região do esterno, comprimindo 5 vezes. 
 
Conduta em Crianças: 
 
Posicione-se com um dos joelhos no chão e uma 
perna dobrada para servir de apoio atrás da vítima e 
envolva os braços. Fechar uma das mãos, com o 
punho bem fechado e o polegar por cima, e 
posicione na região superior do abdômen, dois 
dedos abaixo do apêndice xifóide. Colocar a outra 
mão sobre o punho fechado, agarrando-o 
firmemente. Puxar com força ambas as mãos para 
dentro e para cima, em j. Repetir a manobra por até 
5 vezes seguidas, observando se o objeto foi 
expelido e se a vítima respira. 
 
 
18- PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA 
 
 É a cessação abrupta das funções respiratórias, cardíacas e neurológicas, geralmente ocasionada por uma 
desordem eletrofisiológica do coração. As causas da PCR podem ser reversíveis. Assim que observado os 
sinais de inconsciência, apneia ou gasping e ausência de pulso carotídeo ou femoral por 10 segundos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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18.1- Reanimação Cardiopulmonar RCP 
 
Após avaliação da cena e solicitação de ajuda, avalia-se a vítima e observa-se os sinais de 
inconsciência, apneia ou gasping, ausência de pulso carotídeo ou femoral por 10 segundos iniciamos as 
manobras de RCP seguindo o mnemônico C-A-B-D segundo a sociedade americana do coração. Quando há 
apenas um socorrista realiza-se apenas as compressões torácicas, na presença de dois socorristas ou mais, 
habilitados, realiza-se o passo a passo como descrito abaixo. 
 
 
C Compressão torácica 
Posicionamento do manobrista: quadril acima da altura do tórax e 
posicionamento das mãos em contato contínuo e direto com o terço inferior do 
esterno 
100 a 120 por minuto compressões por minuto 
Profundidade de 5 a 6 cm 
Retorno completo do tórax entre as compressões 
Mínima interrupção 
Verificação de pulso carotídeo ou femoral (a cada 2 minutos); 
Revezamento do manobrista (a cada 2 minutos); 
 
A Abertura da via aérea 
Hiperextensão do pescoço e elevação da mandíbula; ou 
Lesão cervical: imobilização cervical, com compressão dos arcos zigomáticos 
B Ventilação 
2 ventilações para cada 30 compressões (30:2) 
O2 a 100% (15 L/min) 
Máscara acoplada corretamente na face 
Manter abertura das VA 
Só o AMBÚ oferta fração de 21% de oxigênio 
D Desfibrilação 
Monitorização cardíaca contínua 
Identificar o ritmo da PCR 
Ritmos chocáveis: fibrilação ventricular sem pulso e taquicardia ventricular sem 
pulso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19- REFERÊNCIAS 
 
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