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Estudos para a segunda semana-julho. Dia 1 e Dia 2. Teoria Básica de Sistemas de Equações Lineares de Primeira Ordem Aula Tira Dúvidas: Via Google Meet: O link de acesso e horário para sua turma está nas informações da disciplina. Acompanhar as aulas da semana com os seguintes vídeos: Dia 1 e Dia 2: https://www.youtube.com/watch?v=ii_mPw8bVyY&ab_channel=MateusBernardes Exercício para verificação de presença: Resolver os exercícios 16 da seção 7.1 do livro texto. Dia 1 e Dia 2 (Capítulos 7.1 e 7.4). Teoria Básica de Sistemas de Equações Lineares de Primeira Ordem Um sistema de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem é um conjunto de equações que envolvem as variáveis dependentes, suas derivadas de primeira ordem, e a variável independente. Nesta disciplina, admitiremos que um sistema de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem pode ser escrito como em que 𝑥1, 𝑥2, ⋯ , 𝑥𝑛 são variáveis dependentes (funções) da variável independente 𝑡. Aqui, 𝑥𝑖 ′ = 𝑑𝑥𝑖 𝑑𝑡 Sistemas e Equações de Ordem Superior https://www.youtube.com/watch?v=ii_mPw8bVyY&ab_channel=MateusBernardes Exemplo 1. Escreva a equação 𝑥(3) + 3𝑥′′ + 2𝑥′ − 5𝑥 = sen (2t) como um sistema de equações diferenciais de primeira ordem. Sol: Exemplo 2. . Escreva a equação como um sistema de equações diferenciais de primeira ordem. Sol: Notação Vetorial Problema de Valor Inicial Existência e Unicidade da Solução O seguinte teorema garante a existência e unicidade da solução de um problema de valor inicial envolvendo um sistema de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem. Sistema Linear Existência e Unicidade da Solução de equações diferenciais ordinárias de primeira ordem linear. Sistema Linear Homogêneo Exemplo: Pode-se verificar que Satisfazem a equação 𝒙′ = ( 𝟏 𝟏 𝟒 𝟏 ) 𝒙 (1) De acordo ao Teorma 5 Também satisfaz a Eq. (1). Wronskiano. Seja 𝑥(1), 𝑥(2), ⋯ 𝑥(𝑛) 𝑛 soluções de 𝑥′ = 𝑃(𝑡)𝑥 (𝑆) Considere a amatriz 𝑋(𝑡) cujas colunas são os vetores 𝑥(1)(𝑡), 𝑥(2)(𝑡), ⋯ 𝑥(𝑛)(𝑡): 𝑋(𝑡) = ( 𝑥11(𝑡) ⋯ 𝑥1𝑛(𝑡) ⋮ ⋱ ⋮ 𝑥𝑛1(𝑡) ⋯ 𝑥𝑛𝑛(𝑡) ). Dizemos que 𝑥(1), 𝑥(2), ⋯ 𝑥(𝑛) são soluções linearmente independente (LI) do sistema (S) no intervalo 𝐼 = (𝑎, 𝑏) se o determinante 𝑾[𝒙(𝟏), ⋯ , 𝒙(𝒏)](𝒕) = 𝐝𝐞𝐭 (𝐗(𝐭)), chamado wronskiano, é não nulo para todo 𝑡 ∈ 𝐼 Se não tiver risco de confusão com as soluções Se 𝒙(𝟏), ⋯ , 𝒙(𝒏) vamos escrever 𝑾(𝒕) no lugar Se 𝑾[𝒙(𝟏), ⋯ , 𝒙(𝒏)](𝒕). Teorama da Fórmula de Abel: Suponha que a matriz 𝑃(𝑡) é contínua no intervalo 𝐼 = (𝑎, 𝑏). Se 𝑥(1), ⋯ , 𝑥(𝑛) são soluções do sistema 𝑥′ = 𝑃(𝑡)𝑥 no intervalo 𝐼. Então, 𝑊(𝑡) = 𝑐exp (∫ (𝑝11(𝑠) + 𝑝22(𝑠) + ⋯ 𝑝𝑛𝑛(𝑠)) 𝑡 𝑡0 ds) , a < t < b . Como consequência da fórmula de Abel temos os seguinte corolário Corolário: Se 𝑥(1), ⋯ , 𝑥(𝑛) são soluções do sistema 𝑥′ = 𝑃(𝑡)𝑥 no intervalo 𝐼 = (𝑎, 𝑏) , então 𝑊(𝑡) ou identicamente nulo ou nunca se anula nesse Intervalo. Solução Geral de um Sistema Linear Homogêneo Exemplos: Considere o seguinte sistema 𝒙′ = ( −𝟒 −𝟑 𝟔 𝟓 ) 𝒙 (1) e os vetores 𝑥(1)(𝑡) = [−𝑒 2𝑡 2𝑒2𝑡 ] e 𝑥(1)(𝑡) = [−𝑒 −𝑡 𝑒−𝑡 ] (i). Verificar que 𝑥(1)(𝑡) e 𝑥(2)(𝑡) são soluções de Eq. (1). (ii). Calcule 𝑾[𝑥(1), 𝑥(2)](𝒕). (iii). Verifique a fórmula de Abel, Eq. (1), para o Wronskiano de 𝑾[𝑥(1), 𝑥(2)](𝒕). (iv). Resolva o problema do valor inicial (PVI) 𝒙′ = ( −𝟒 −𝟑 𝟔 𝟓 ) 𝒙 , 𝒙(𝟎) = [ 4 −5 ] (2) Sol: (i) (ii) Por definição temos (iii) Desde que 𝒑𝟏𝟏 + 𝒑𝟐𝟐 = 𝟏, então pela fórmula de Abel temos (iv) Desde que 𝑾(𝒕) ≠ 𝟎, então 𝑥(1)(𝑡) e 𝑥(2)(𝑡) são L.I. Portanto, a solução do sistema (1) é dado por 𝒙(𝒕) = 𝒄𝟏𝑥 (1)(𝑡) + 𝒄𝟐𝑥 (2)(𝑡) = [−𝑒 2𝑡 2𝑒2𝑡 −𝑒 −𝑡 𝑒−𝑡 ] [ 𝑐1 𝑐2 ] . Usando a condição inicial temos Assim, A solução do sistema é: 𝒄𝟏 = −𝟏, 𝒄𝟐 = −𝟑. Portanto, a solução do PVI (2) é: Exercícios. Seção 7.1 (p. 280--): 1-- 7, 15 e 16 . Seção 7.4 (p. 302--): 2, 4, 6, e 7.
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