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Liderança é uma virtude, e não um dom. E, do ponto de vista filosófico, virtude é uma força intrínseca. Por exemplo: a coragem, o destemor, a inici...

Liderança é uma virtude, e não um dom. E, do ponto de vista filosófico, virtude é uma força intrínseca. Por exemplo: a coragem, o destemor, a iniciativa são forças intrínsecas. Tudo o que é virtual é força intrínseca. E virtual não é o que se opõe ao real, mas aquilo que se opõe ao atual. Essa é uma discussão antiga na filosofia, desde Aristóteles, no século IV a.C. A árvore está virtualmente contida numa semente. Portanto, a semente é virtualmente uma árvore. Quando ela passa a ser árvore, ela se atualiza. Não é casual que em inglês se use a expressão actually no sentido de confirmação da verdade. Quando você diz actually, em inglês, não está querendo dizer “atualmente”, como sugere o falso cognato em português. A intenção é se referir àquilo que, concretamente, está existindo. Por que partirmos dessa ideia? Porque a liderança é uma virtude que está em qualquer pessoa, do ponto de vista virtual. O virtual precisa ser atualizado ou realizado. Fala-se muito no campo financeiro em “realizar” lucros ou, no terceiro setor, em “realizar” projetos. A expressão “realizar”, que para nós veio do latim, invadiu o português e o inglês com sentidos que se aproximam. Fazer com que o virtual seja realizado é fazer com que ele se torne atual, real ou, como dissemos antes, usando a concepção dos saxões, to realize, no sentido de dar-se conta. Ou seja, tomar consciência. Não é possível que qualquer homem ou qualquer mulher desenvolva qualquer trabalho se não tiver consciência clara da finalidade daquela atividade. Aliás, de maneira geral, quando se vai abrir uma empresa no Brasil, pergunta-se qual a razão social. Razão social significa dizer qual é o sentido daquilo que será realizado. Qual a razão da sua existência? Qual é a razão de você atuar nesta área? Por que trabalhar neste setor? Ou: qual é a sua obra, qual o resultado da tua obra? (Trecho extraído do livro “Qual é a tua obra?”, de Mário Sérgio Cortella, Editora Vozes, 2017) Resposta obrigatória O autor apresenta uma definição diferente do que normalmente utilizamos para “virtual”. É necessário falar inglês para ser um líder no ambiente de trabalho. Às vezes, é preciso saber inglês para entender o sentido em português. O assunto principal do trecho é a importância do inglês no ambiente corporativo.

Respostas

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Não, o assunto principal do trecho não é a importância do inglês no ambiente corporativo. O autor está discutindo a ideia de que a liderança é uma virtude que está presente em todas as pessoas, mas que precisa ser atualizada ou realizada para se tornar real. Ele usa a ideia de virtualidade e atualidade para explicar esse conceito e mostra como a consciência clara da finalidade da atividade é fundamental para o desenvolvimento do trabalho. O autor também apresenta uma definição diferente do que normalmente utilizamos para "virtual", mostrando que a virtualidade é uma força intrínseca que precisa ser atualizada para se tornar real. O inglês é mencionado apenas como um exemplo de como entender o sentido de uma palavra em outra língua pode ser importante para a compreensão de conceitos.

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