Para responder a essa questão, precisamos analisar as opções em relação ao papel das proteínas na nutrição de atletas de endurance. A proteína é essencial para a manutenção e reparo dos tecidos musculares, mas em atividades de longa duração, como as de endurance, o corpo pode utilizar proteínas como fonte de energia, especialmente quando as reservas de glicogênio estão baixas. Vamos analisar as alternativas: A) Pois, com quantidades maiores, faremos mais musculatura – e, se houver perda, isso não afetará o desempenho. - Essa afirmação não é precisa, pois a quantidade de proteína não garante necessariamente mais musculatura. B) Pois somente com grandes quantidades é possível direcionar a proteína para o propósito energético. - Isso não é correto, pois o corpo pode utilizar proteínas para energia mesmo em quantidades normais. C) Pois, como o gasto energético é muito grande nesses atletas, a proteína alimentar extra serve para a energia no lugar das proteínas musculares. - Esta opção faz sentido, pois em atividades prolongadas, o corpo pode usar proteínas para energia, evitando a degradação muscular. D) Pois, assim, poupam-se as reservas de glicogênio. - Embora a proteína possa ajudar a preservar a massa muscular, a afirmação não é totalmente precisa em relação ao uso de glicogênio. E) Pois, assim, poupam-se as reservas de gordura. - Essa opção não se aplica, pois a proteína não é a principal fonte de energia em atividades de endurance. A alternativa que melhor explica a necessidade de proteínas para fornecer energia e preservar a musculatura em atletas de endurance é: C) Pois, como o gasto energético é muito grande nesses atletas, a proteína alimentar extra serve para a energia no lugar das proteínas musculares.