Vamos analisar a situação da paciente e as opções apresentadas. A paciente foi submetida a uma colecistectomia videolaparoscópica e, no primeiro dia pós-operatório, apresenta uma temperatura de 37,8°C, que é uma febre leve, mas não necessariamente indicativa de complicações graves. Ela está em bom estado geral, aceitando dieta oral, deambulando e com diurese normal. O exame físico mostra dor à palpação nas incisões, mas sem sinais de complicações mais graves, como abaulamentos ou edema. Agora, vamos analisar as alternativas: A) Solicitar radiografia de tórax, exames laboratoriais com hemocultura, urina tipo I, urocultura e iniciar antibioticoterapia empírica até resultado de culturas. - Essa conduta parece excessiva, considerando que a paciente está estável e não apresenta sinais claros de infecção. B) Tranquilizar e esclarecer a paciente, prescrever alta hospitalar e orientar sinais e sintomas de alarme. - Esta opção parece adequada, pois a paciente está em bom estado geral e não apresenta complicações evidentes. C) Solicitar tomografia computadorizada de abdome e pelve com contraste, para avaliar complicação pós-operatória. - Isso também parece excessivo, já que não há sinais claros de complicações. D) Solicitar angiotomografia computadorizada de tórax para investigação de tromboembolismo pulmonar. - Não há evidências que sugiram tromboembolismo pulmonar neste caso, já que a paciente está deambulando e não apresenta sintomas típicos. Diante da análise, a conduta mais apropriada para esta paciente é: B) Tranquilizar e esclarecer a paciente, prescrever alta hospitalar e orientar sinais e sintomas de alarme.