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Dermatologia: Função da pele e classificação de doenças

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Dermatologia 
Função da pele: Barreira e proteção; movimenta e 
forma; produção de anexos; regulação da 
temperatura; estoque; indicador; imunorregulação; 
pigmentação; ação antimicrobiana; percepção 
sensorial; secreção; excreção; produção de vitamina D. 
 Classificação etiológica das doenças 
- Patologias infecto- contagiosas: doenças parasitarias, 
micoses, piodermas. 
- Enfermidades imunomediadas: alergias, autoimunes 
(as próprias células de defesa do organismos estão 
destruindo as saudáveis). 
-Endocrinopatias 
-Transtorno da queratinização (troca de pele). 
-outros (neoplasias, displasias foliculares,..) 
Os dois grandes sintomas na abordagem ao paciente 
dermatológico: diagnóstico ao animal com purido; 
diagnóstico ao animal com alopecia. 
 Componentes da ficha dermatológica 
História: observar a credibilidade do proprietário: 
anamnese dirigida; exame clínico geral, exame 
dermatológico (exame a distância do animal completo; 
exame do pelo como aparência, depilação); exame da 
pele (elasticidade, espessura, lugares alvo, descrição 
das lesões); diagnósticos diferenciais; exame 
complementares. Diagnóstico e tratamento. 
 Ficha dermatológica para o cliente 
 Idade 
Demodicose : mais comum em jovens (coceira 
secundária à possível infecção bacteriana). 
A sarna dermodex já está na pele do animal, ela não 
provoca coceira, a que provoca é a sarcoptica. 
Alergia: animais mais maduros. 
 Doenças hormonais: 6 a 10 anos. 
 Neoplasias: maduros a idosos. 
 Raça: 
Seborreia primária: Cocker spaniels. 
Hipogonadismo de machos – chow chows 
Desequilíbrio de hormônios sexuais – Pomerânia. 
 Sexo: 
 Adenomas perianais: machos. 
Problemas relacionados a ciclo estral: fêmeas. 
 Cor: 
Dermatite solar e carcinoma de orelha dos gatos 
brancos. 
Hemangioma ligado a luz solar; hemangiossarcoma; 
carcinoma  pele branca e fina de cães. 
 Mudanças de pelos: 
Mudanças sazonais da temperatura ambiente. 
Fotoperíodo (mais importante): hipotálomo, hipófise e 
pienal -> influencia hormônios como gonadais, 
tireoideano e adrenocorticais . 
Também pode estar relacionado a nutrição, genética, 
saúde. 
 Purido ou coceira: 
Sintomas mais comum, doenças específicas ou 
generalizado sem doença evidente; acentuado e bem 
localizado ou mal localizado. 
Mediadores: histamina e leucotrienos (mediadores 
inflamatórios). 
Fatores que influenciam: ansiedade, aborrecimento, 
estresse ou sensações cutâneas (toque, dor, calor, frio) 
ex.: a noite. 
 Corticoide trata a crise, mas não a causa. 
 Exame físico 
Importante ter uma boa iluminação. Observação a 
distância e exame completo de toda pele e mucosas 
visíveis . 
Procedimentos apropriados de diagnóstico realizados 
no primeiro atendimento e antes de qualquer 
tratamento. 
Treinar o proprietário sobre o que deve ser observado 
e o que esperar. 
Pelo: normal, quebradiço, seco, oleoso, sem brilho, 
epila facilmente. 
Alopecia: localizada, difusa ou universal. 
Unhas: alteração de forma, alteração de cor, alteração 
de tamanho. 
Lesões primárias: pápula, nódulo, tumor, vesícula, 
pústula, eritema, petéquia, mácula. 
Tainah Reis 
Lesões secundárias: descamação, crosta, úlcera, 
escoriação, espessamento, hiperpigmenação, fissura, 
comendo, cicatriz, necrose, edema, colarete. 
Parasitos: pulga, carrapato, piolho, berne, míiase. 
 Lesões primárias 
Erupção inicial que se desenvolve espontaneamente 
como reflexo direto da causa básica. Ex.: pústulas, 
vesículas, pápulas.. 
Primária ou secundaria: alopecia primária: distúrbios 
endócrinos. 
Alopecia secundária: prudido 
Outros: caspas, alteração do pigmento, crostas 
Lesão primária 
Mácula: são lesões com bordas delimitadas, que não se 
elevam do plano da pele, com diâmetro <1cm. Podem 
ser eritematosas, marrons ou escuras. 
Causas: melanina, despigmentação, eritema, 
hemorragia focal endócrina, pós inflamatória, 
hiperpigmentação e vitiligo. 
Tipos: púrpua; petéquias <1cm e equimose > 1 cm. 
Pápula x urticária: uma elevação sólida focal na pele, 
máximo 1cm de diâmetro (lesões grandes são 
chamadas de placas). 
Toda urticária é uma pápula. 
Diagnóstico diferencial: foliculite bacteriana, 
demodicose, foliculite fúngica, hipersensibilidade a 
picada de inseto, escabiose, alergia de contato, 
doenças da pele autoimune e erupção por droga 
(farmacodemia). 
Pápula é mais aguda, como picada de formiga etc. 
Placas: maiores que 1 cm de diâmetro. 
Pústula: área circunscrita pequena com acumulo de 
pus. Geralmente é amarela. 
Neutrófilos (infecção bacteriana, fúngica, doença 
autoimune). Eosinófilos (distúrbios parasitários, 
alérgicos). Estéreis (pênfigo foliáceo). 
Vesícula: pequena área circunscrita recoberta com 
epiderme preenchido com líquido claro. Os vesicles são 
muito frágeis e translucente. 
Causas: doenças imunomediadas e congênitas, viral, 
dermatites irritantes. 
 Tem cães que a parte do queixo fica úmida o 
tempo todo, fila brasileiro, são bernado etc 
tem predisposição a ter infecção bacteriana... 
pode usar o permanganato de potássio, diluir 
o comprimido em 500 ml de água, deixar na 
geladeira e passar uma vez por dia no local. 
Eritema: vermelhidão 
Atrofia de pele: afinamento ou depressão da pele, 
devido a redução do tecido subjacente. 
Nódulo: elevação sólida circunscrita com mais de 1cm 
de diâmetro que se estende por camadas mais 
profundas na pele. 
Granuloma estéril, infecção bacteriana ou fúngica, 
neoplasias, calcinose cutânea. 
Tumor: grande massa envolvendo pele ou tecido 
subcutâneo. 
Patogênese: células inflamatórias e tumorais. 
Diagnóstico diferencial: granuloma estéril, infecção 
fúngica e bacteriana, neoplasia. 
 Lesões primárias ou secundárias 
Alopecia: perda parcial ou completa de pelos 
Primária: displasia, problemas hormonais. Secundária: 
inflamação e /ou infecção, trauma. 
Descamação x caspa: acumulo de fragmentos frouxos 
da camada córnea da pele. Patogênese: produção 
aumentada dos queratinócitos (associados 
frequentemente com as anormalidades do processo do 
queratinização). 
Diagnóstico diferencial: Lesões primárias: displasia 
folicular, seborreia idiopática. Lesões secundárias: 
associada a inflamação crônica da pele. 
Crostas: aderência de exsudação ressecado, cera, pus, 
sangue ou medicação na superfície da pele. 
Lesões primárias: na seborreia idiopática, necrose, 
epidérmica. 
Lesões secundárias em uma variedade de doenças de 
pele. 
 Anormalidades pigmentadas 
Hiperpigmentação: aumento da melanina 
epidermal ou dermal. 
Lesões primárias: em dermatoses endócrinas; 
mudanças secundárias pós inflamatória devido a uma 
variedade de doenças cutâneas. 
Comedões: folículo dilatado preenchido com 
corneocitos e material sebáceo. 
-Acumulo de material sebáceo no folículo piloso. 
Lesão primária: acne, algumas seborreias idiopáticas, 
síndrome do comendão do Schnauzer, doenças 
endócrinas. 
Lesão secundária: demodicose, dermatofitose. 
Patogênese: defeito de queratinização primária ou 
hiperqueratose devido a anormalidades hormonais ou 
inflamação. 
 Lesões secundárias 
Evolução das lesões primárias ou são artefatos 
induzidos pelos pacientes ou fatores externos 
(traumas, medicações). Ex.: alopecia focal, colaretes, 
caspas, hiperpigmentação, crostas. 
Fissura: muito comum no nariz e coxis, ocorre bastante 
em casos de leishmaniose. 
cicatriz; necrose; escara. 
Colarete: resto de pústula ou de uma vesícula após o 
rompimento 
Infecção bacteriana (mais provável), infecção fungica 
(menos provável), doença imunomediadas, reação a 
placada de inseto ou hipersensibilidade de contato. 
Ulcera: lesão de dentro para fora. Cavitação de 
tamanho e forma irregulares que estende-se pela 
derme. 
Pode ser inoculação, animal ter alguma bactéria e 
inocular, pode ser genético. 
Liquinificação: engrossamentoda pele, causado por 
todas as doenças pruriginosas, associada a fricção, 
infecção, malassezia, sarna crônica. 
Erosão: Escavação da pele limitada à epiderme e que 
não ultrapassa a junção derme-epiderme. 
Escoriação: abrasão da pele, usualmente de origem 
superficial e traumática. 
 
 
 
 Dermatites 
 Dermatite alérgica a picada de pulgas (DAPP). 
Glândula perianal: corre o risco de aumentar o cheiro, 
provocar um processo inflamatório, pode ter fistula. 
A partir desta informação: lista de diagnóstico 
diferencial em ordem provável. 
Se um diagnóstico tentativo forte não for conseguido a 
partir da história e exame físico, a abordagem deve ser 
dirigida a dois a três outros diagnósticos mais 
prováveis. 
Os exames laboratoriais 
 Dermatite infecciosa bacteriana 
Dermatite da dobras cutâneas (intertrigro). 
Quando o animal possui dobras no corpo. Susceptível 
ao acúmulo de umidade, um ambiente favorável à 
proliferação bacteriana. Fatores que deprimem o 
sistema imunológico também são importantes, 
predisposto ao desenvolvimento da doença. Ex.: cio. 
-umidade vai piorar o caso. Tem que secar bem pós 
banho. 
Dobras faciais; lábios grandes; caudas espiraladas; 
dobras da vulva (causas: assaduras por urina, cistite ou 
vaginite), animais obesos. 
Tem cirurgia para os animais que tem muitas dobras. 
Características: odor, eritema, seborreia e nem sempre 
tem prurido. 
Diferencial: piodermatite superficial, demodicose, 
dermatofitose e malassezíase. 
Diagnóstico: histórico, achados e exclusões, citologia, 
urinálise. 
Tratamento: diminuir peso, cirurgia, xampu 
(clorexidina, peróxido de benzoila 2,5% a 3% vai ser 
indicado em casos crônicos, aumenta a troca de pele), 
gel de acetato de alumínio, permanganato de potássio. 
Cremes, soluções ou spray de antibiótico SID 7 dias. 
Antibiótico oral. 
Permanganato de potássio: pega um comprimido, 
coloca 500 ml de água em um frasco. Deixa meia hora. 
Limpa uma vez ao dia. 
 
 
Dermatite piotraumática, dermatite úmida, eczema 
úmida. 
Secundária a automutilação (prurido) 
Causas: tudo que pode provocar coceira. 
Parasitas, hipersensibilidade, doença do saco anal, 
otite externa, foliculite, trauma, dermatite de contato. 
Sinais: eritema, transudado, erosão, dor 
-tronco, base da causa, lateral da coxa, pescoço e face. 
Diferencial: demodicose, dermatofitose, piodermatite 
superficial 
Diagnóstico: histórico, achados e exclusões, citologia. 
Citologia: inflamação, bactérias 
Tratamento: diagnosticar e tratar a causa. Tricotomia e 
lim]peza (clorexidina e 500 ml de soro), limpa duas 
vezes ao dia. 
Uso tópico: acetato de alumínio 5% BID ou TID/7 dias. 
Analgésico (lidocaína, hidrocloreto de pramoxina). 
Creme ou solução de corticosteroide BID ou TID/ 5 a 10 
dias ou prednisona 0,5 a 1 mg/kg/SID/5 a 10 dias. 
Antibiótico 2 a 4 semanas. 
-sempre que tiver pus evitar pomada, pois vai segurar 
o pus. Se tiver pus, usa solução. 
Se usar o corticoide por mais de 5 dias, pode baixar a 
imunidade desse animal. E se não tá tratando a causa 
da baixa de imunidade, a infecção vai piorar. 
Dermatite pustular superficial – normalmente em 
filhotes 
pústulas superficiais que se forma no abdômen. 
Provocado por baixa de imunidade. 
-superficial de pele glabra; predisposição; secundária a 
endoparasitas, ectoparasitas, dieta inadequada, 
ambiente sujo. 
Sinais: pápulas, pústulas, colaretes, crostas. É tão 
superficial que não tem coceira. 
Região inguinal ou axilar; sem dor e prurido 
Diferencial: demodicose, piodermatite superficial, 
picada de inseto, estágio inicial de sarna. 
Diagnóstico: histórico, achados e exclusões, citologia 
Tratamento: tratar a causa da baixa de imunidade. 
Casos leves; tópico de mupirocina, neomicina, 
clorexidina BID/7 a 10 dias. 
Casos graves: xampu de clorexidina ou peróxido de 
benzoila a cada 24 ou 48 horas/ 7 a 10 dias (massagear 
o couro cabeludo por aproximadamente 10 minutos e 
secar muito bem após o banho). Antibiótico 2 a 3 
semanas. 
DERMATITE SUPERFICIAL, foliculite bacteriana 
superficial 
Ocorre a infecção no folículos pilosos e epiderme 
adjacente; secundária. Pode se apresentar de forma 
focal, multifocal ou generalizada. 
Sinais: pápulas, pústulas, escamas, crostas, colaretes, 
eritema, alopecia, prurido variável. 
Diferencial: demodicose, dermatofitose, pênfigo 
foliáceo. 
Diagnóstico: citologia, histopatologia, cultura 
Tratamento: a causa, antibiótico 3 a 4 semanas, xampu 
de clorexidina ou peróxido de benzoila a cada 3 dias. 
-piodermatite do queixo; 
 pododermatite bacteriana 
 PIODERMATITE PROFUNDA 
Infecção superficial ou folicular que progride 
provocando -furunculose e celulite. Pode ser focal, 
multifocal ou generalizada. 
Sinais: pápulas, pústulas, celulite, manchas, alopecia, 
bolhas hemorrágicas, erosões, úlceras, crostas, 
exsudação serossanguinolenta a purulenta, prurido e 
dor, linfadenomegalia. Podendo ter até septicemia: 
febre, anorexia e depressão. 
Pode ter coceira e a dor secundaria. 
Diferencial: demodicose, micose, micobacteriose, 
neoplasia e dermatite auto-imune. 
Diagnóstico: diferencial, citologia, histopatologia, 
cultura 
Tratamento: causa primária, tricotomia, lavagem com 
soro mais clorexidina, iodopovidine (maior 
citotoxicidade e dificuldade de cicatrização) ou acetato 
de alumínio ou xampu. 
- antibiótico 6 a 8 semanas até 2 semanas após a cura 
Sequelas: cicatriz e alopecia 
Abscesso subcutâneo por mordedura 
Inoculação de bactérias orais. Bactéria inoculada pode 
formar abscesso. 
Sinais: edema, dor, ferimento perfurante com crostas, 
secreção purulenta, febre, anorexia, depressão 
linfadenomegalia. 
Diferencial: corpos estranhos 
Diagnóstico: histórico, sintomas e citologia 
Tratamento: tricotomia, punção, lavagem com 
clorexidina 0,025% 
Antibiótico 7 a 10 dias. 
Uma ferida por mordedura não pode ser suturada por 
completo. 
 Micoses 
 Dermatofitose 
-É uma zoonose, Infecção dos pelos por fungos 
ceratinofílicos (microsporm, trichophyton (provacam 
lesão). É comum em filhotes, imunodeficientes e gatos 
com pelos longos. 
Localizada, multifocal e generalizada. Pouco prurido 
(grave quando tem infecção secundária). Áreas 
circulares de alopecia, irregular ou difusa, descamação. 
Sinais: pelos remanescentes: curtos ou quebrados . 
Eritema, pápulas, crostas, seborreia, paraníquia ou 
onicodistrofia (inflamação na inserção da unha), 
dermatite, exsudação, nódulos na derma, alopecia. 
Foliculite facial ou piodermatite nasal. 
Diferencial: cães: demodicose, piodermatite, 
neoplasia, dermatite acral por lambedura. 
Gatos: dermatite bacteriana, alopecia psicogênica, 
alérgica e parasitária. 
Diagnóstico: lâmpada de wood – microsporum. 
Microscopia: pelos ou escamas em hidróxido de 
potássio – hifas ou artrósporos. Histopatologia e 
Cultura de fungos (microsporum ou trichophyton). 
Tratamento 
Focal: tricotomia e antifúngico tópico BID. 
- Unguento de clorexidina a 1%; 
- Creme/loção ou solução de clotrimazol 1%; 
-Creme de enilconazol 2%, cetaconazol 2% ou 
terbinafina. 
-Creme, spray, ou loção de miconazol a 1 a 2% 
- Solução de tiabendazol 4% 
Multifocal ou generalizada (pelos médios ou longos): 
tricotomia, soluções antifúngicas ou banhos 1 ou 2 
vezes/semana (4 a 6 semanas) cetoconazol xampu. 
Obs.: gatos necessitam associar esse protocolo com o 
tratamento sistêmico ou aquele cães que não 
respondem ao tratamento inicial. 
 Antifúngicos sistêmicos: 
- Griseofulvina microsize – 50 mg/kg/dia/via oral com 
alimentos gordurosos. 
- Griseofulvina ultramicrosize-5 a 10 mg/kg/dia/ via 
oral com alimentos gordurosos. 
- Cetoconazol- 10 mg/kg/dia/ via oral com alimento 
- Itraconazol- 10 mg/kg/dia/ via oral com alimento 
(cápsula), estômago vazio (suspensão). 
- Terbinafina- 10 a 20 mg/kg/dia via oral- Lufenuron- 60 mg/kg/ via oral (dose única) 
Tratar os que são apenas portadores também e fazer a 
desinfecção do ambiente. 
 Malassezia 
Malassezia pachydermatis 
É natural da pele, provocando problema quando 
consegue se proliferar sem controle. Mais comum 
conduto auditivo externo, perianal, perioral e dobras 
cutâneas úmidas. 
A dermatite vai ser causada por hipersensibilidade ao 
fungo ou proliferação exagerada. 
Associada: atopia, alergia alimentar, endocrinopatia, 
seborreia, antibioticoterapia prolongada (acaba com a 
simbiose e competitividade, fazendo com que o fungo 
se prolifere demasiadamente). 
Sintomas: 
Cães: prurido moderado a intenso, odor, alopecia, 
escoriação, eritema, seborreia, paroníquea, otite. 
Crônicos: liquinificação, Hiperpigmentação 
Gatos: otite, acne, crônica no queixo, alopecia, 
eritema, seborreia. 
Diferencial: outras causas de prurido. 
Diagnóstico diferencial: citologia, histopatologia, 
cultura. 
Tratamento da causa mais casos leves: cetoconazol 
xampu 2% (cães) seguido de solução de óxido de 
enxofre 2%, enilconazol 0,2% ou vinagre mais água 
(1:1). 
Moderados a grave: cetoconazol – 10 mg/kg/dia/ via 
oral com alimento ou iltraconazol- 10 mg/kg/dia/ via 
oral com alimento (cápsula) estômago vazio 
(suspensão). 
Mais tratamento tópico. 
Esporotricose (micose subcutânea) 
Sporothix schenkii – fungo saprófita cosmopolita. 
Inoculação traumática de vegetais ou matéria orgânica 
contaminada. É bastante comum em felinos, pois tem 
hábito de cavar buracos e afiar suas garras em troncos 
de árvores. 
É uma zoonose e precisa usar luvas quando for fazer a 
manipulação. 
Cão: nódulos, indolores, sem prurido podendo ulcerar 
(exsudado e crostas). 
Gato: feridas que não cicatrizam, abcessos, celulite, 
nódulos crostosos, ulceras, exsudação, purulenta, 
necrose. 
Diagnóstico: citologia, histopatologia, 
imunofluorescência, cultura. 
Tratamento: até 1 mês após a melhora clínica. 
Cães: soluções saturadas (a 20%) de iodeto de potássio 
ou de sódio 40mg/kg/ via oral/BID ou TID para cães, 
durante 30 a 60 dias ou Cetaconazol 5 a 15 mg/kg/ 12 
hs/VO ou Itraconazol – 5 a 10 mg/kg/ BID ou SID. 
Gatos: iltraconazol (10mg/kg/ ao dia) 
 Criptococose 
Criptococcus neoformans: fungo saprófita cosmopolita 
(fezes de pombos contaminados) 
Inalação: cavidade nasal, seios paranasais, pulmões, 
pele, olhos, SNC. 
Sinais: gatos- espirros, catarro, secreção nasal, edema 
ou massa nasal subcutâneo, linfaenomegalia. 
-pápulas e nódulos que podem ulcerar na pele. 
Cães: sistema respiratório, ulceras, SNC ou ocular. 
Diagnóstico: citologiaa, histopatologia, sorologia, 
cultura fúngica. 
Tratamento: cirurgia, antifúngico até 1 mês após 
cetoconazol, anfotericina. 
Dermatologia – reações de hipersensibilidade 
 Tipo 1 (imediata- anafilática): 
Predileção genética à essa hipersensibilidade, 
produção de anticorpos reagínicos; degranulação de 
mastócitos. 
Reação muito rápida: ex.: urticária, angioedema, 
anafilaxia, atopia, hipersensibilidade alimentar e a 
picada de pulga e algumas reações por drogas. 
-Reações de hipersensibilidade imediata de fase tardia: 
Dependentes de mastócitos (infiltrados de neutrófilos 
e eosináfilos). Reação ocorre após 4 a 8 horas do 
desafio e persistem por até 24 horas. 
 
 Reações de hipersensibilidade do tipo 2 – 
citotóxicas. 
Ligação de anticorpos (igG e Igm) com antígenos 
provocando citotoxidade ou citólise. 
Exemplos: pênfigo, penfigóide e algumas erupções por 
drogas. Vai persistir enquanto tiver contato com o 
agente, evoluindo até casos graves. 
 Reações de hipersensibilidade do tipo 3 
(imunocomplexos). 
Presença de imunocomplexos (antígeno -anticorpo) 
nas paredes dos vasos sanguíneos, o que atrai 
neutrófilos liberam enzimas proteolíticas e hidrolíticas 
que provocam lesão tecidual. No inicio pode ocorrer 
hipersensibilidade com liberação de histamina. 
Exemplos: lúpus eritematose sistêmico, vasculite 
leucocitoclásica, algumas erupções por drogas e 
hipersensibilidade bacteriana. 
Reações de hipersensibilidade do tipo 4 (mediada por 
células, tardias). 
Não há atuação de anticorpos. 
 
Exemplos: hipersensibilidade de contato, 
hipersensibilidade á picada de pulga e algumas 
erupções a drogas. 
 
 Urticároa e angioedema 
Hipersensibilidade: 
Causas: pressão, luz solar (geralmente na narina, na 
parte dorsal.. animal branco e com pouco pelo), calor, 
exercícios, estresse, anormalidades genéticas e várias 
drogas (aspirina, ampicilina, tetraciclina, vitamina k, 
amitaz, doxorubicina, agentes de contraste, anti-soro, 
bacteinas, vacinas, narcóticos, aditivos alimentares); 
alimentos, picada e mordida de insetos, extratos 
alérgicos, transfusão de sangue, parasitas intestinais, 
infecção, estro, atopia, fatores psicogênicos. 
Caso agudo 
Placas com prurido (urticaria), Tumefação edematosas 
(angioedema). Eritema sem alopecia, dispneia: faringe, 
laringe e nariz, choque anafilático, hipotensão, 
colapso, sintomas gastrointestinal, morte. 
 
Tratamento 
Eliminar o fator causal. Se já estiver alcançando um 
estado de dispneia: adrenalina 1:1000 – 0,1 a 0,5 ml SC 
ou IM. 
Glicocorticóide (prednisolona, prednisona ou 
dexametasona e metilprednisolona). Alguns casos 
respondem bem anti histamínico (prometazina, 
difenidramina). Pode aplicar os dois. 
-quando começa o caso de urticária, o animal pode 
ficar quieto ou muito agitado. 
 Atopia canina (dermatite inalante alérgica) 
Doença genética; sensibilização à antígenos 
ambientais, mediadas por anticorpos. – via 
percutânea, inalação. Classificada como reação de 
hipersensibilidade tipo 1, a sensibilização durante os 
primeiros 4 meses de vida. Idade dos sinais varia de 3 
meses a 7 anos. 
Doença parasitarias, infecções virais ou até mesmo 
vacinas vivas modificadas e flutuações hormonais 
podem aumentar a produção de IgE para os alérgenos 
ambientais. 
Pode-se, também, gerar piodermatite bacteriana e 
infecção por malassezia secundária. 75% dos cães 
atópicos apresentam hipersensibilidade a picada de 
pulga. 
Sinais clínicos: 
- Prurido (face, patas, extremidades distais, cotovelo e 
ventre/ generalizado em 40% dos animais). 
- Sem lesão visível ou com máculas ligeiramente 
eritematosas. 
- Lesões por autotraumatismo, piodermatite 
bacteriana secundária (Foliculite, furunculose) e 
doença de pele seborreica secundária. 
- Lesões: alopecia, pigmentação salivar, pápulas, 
pústulas, pápulas crostosas, Hiperpigmentação e 
liquinificação. 
- Placas liquineficadas, crostas ou gordura esta 
associada a piodermatite bacteriana secundária ou 
dermatite por malassezia. 
Otite externa e conjuntivite ocorre em 50% dos 
animais. As piodermatite bacterianas, dermatite acral 
por lambedura pode ocorrer em 68% dos casos. 
Seborréia em 12%. 
 
As reações de hipersensibilidade do tipo 1 2 
3, são imediatas mediadas por anticorpos, 
há uma curta demora, de minutos a 
algumas horas para que lesões fiquem 
aparentes. 
A do tipo 4 é tardia, não é mediada por 
anticorpos e demora 24 a 72 horas para as 
lesões serem vistas. 
 
Sinais não cutâneos: 
Rinite, asma, catarata, distúrbios urinários e 
gastrointestinais e hipersensibilidade anormal (ciclos 
estrais irregulares, baixa taxa de concepção e 
pseudoprenhez). 
Diagnóstico: 
Demora, história, exame físico, descarte de outras 
doenças e o dignostico definitivo e feito através de 
teste intradermico ou sorológico. 
Os alérgenos importantes para cães são: Ácaros de 
poeira doméstica, poeira domestica, resíduos 
humanos, penas, paina, bolores, sementes, pólen, 
gramíneas e árvores. 
Diagnóstico diferencial: Hipersensibilidade a picada de 
pulga, alimentar, escabiose, hipersensibilidade a 
insetos, dermatite de contato, hipersensibilidade a 
parasitas intestinais, Foliculite bacteriana, dermatite 
por malassezia.. 
Kothrine -4 ml emum litro de água, uma aplicação no 
ambiente a cada 15 dias, 4 vezes. 
-atopia responde melhor ao corticoide 
 
 
 
 
Hipersensibilidade de contato - É raro 
Tratamento: 
Por toda vida com modificações no tratamento – tratar 
o que for secundário. Evitar os antígenos. 
- Tratamento tópico- aveia, pramoxina, aloe vera) 
- Ácidos graxos (ômega 3, ômega 6). Medicamentos 
antiprurifinosos (corticosteroide, clemastina 
(alergovet), oclacitinib (apoquel). Para cães menores 
de um ano o citopoint funciona melhor. 
- Dessensibilização (vacina, quando os outros 
tratamentos não tiverem efeito). 
Clemastina 
Antagonista do receptor H1 (anti-histamínicos). Efeito 
após 5 a 7 horas. Duração 10 a 12 horas (alguns 
24horas). Dose: 0,07 mg/kg/ sid ou ½ da dose BID. 
Agasten (humano), comprimido 1mg, xarope 0,05 mg 
1ml. Emistin (humano), comprimido: clemastina 1,0mg 
e dexametasona 0,5 mg. Alergovet (veterinário): 
comprimido 0,7 mg e 1,4 mg 
OCLACITINIB (apoquel) vet 
Inibidor sintético da janus quinase (jak) e citocinas 
pruridogênicas e próinflamatórias. Dose 0,4 a 0,6 
mg/kg/vo/bid/ 14 dias (manutenção sid). 
Apresentação de comprimido 3,6 mg, 5,4 ou 16 mg. 
Não deve ser utilizado em animais menores de um ano 
de idade: infecções, incluindo demodicose e exacerbar 
condições neoplásicas 
ANTICORPOS MONOCLONAIS 
(MAB) 
Mimetiza a atividade dos anticorpos naturais que se 
ligam e neutralizam a IL- 31. Possuem eficácia dentro 
de 1 dia (duração 1 mês). Frascos de 1ml com 
apresentação (10, 20, 30 ou 40mg). Dose 2 mg/kg a 
cada 1 ou 2 meses 
 
 
 Critérios de Favrot 
1- três anos de idade 
2- cão domiciliado 
3- melhora com glicocoticoides 
4- prurido primário 
5- extremidades distais dos membros 
torácicos 
6- condutos auditivos 
7- pinas não afetadas 
8 região dorsolombar não afetada 
Se 5 desses itens obtiverem resposta 
positiva, há 90% de chance de ser atopia. 
 
Imunoterapia 
Vacina subcutânea personalizada personalizada em 
laboratório, utilizadas em casos de dessensibilização 
aos tratamentos. 7 a 10 meses de tratamento 
contínuo. 
Previamente: teste de ELISA que busca por anticorpos 
IgE específicos contra alérgeno (painel alérgeno 
ambientais e alimentares). 
 Hipersensibilidade alimentar 
Terceira hipersensibilidade após a pulga e a atopia em 
alguns lugares, mesmo que ocupe o segundo lugar em 
possibilidade e diagnóstico sempre, devido a maior 
facilidade de fazer um tratamento. 
Mais comum: carne bovina, produtores lácteos, frango, 
trigo, ovos, milho e soja 
Trato intestinal lesado piora o quadro 
Queixa principal: prurido, (responde mal aos 
corticoides), com ampla variedade de lesões com 
predileção pelas orelhas, membros distais, axilas e 
virilha. 
Secundário: otite externa, seborreia, piodermite 
bacteriana. 
Diagnóstico: dieta hipoalergênica por 10 a 13 semanas 
(carneiro, peixe branco, atum enlatado em água, 
coelho, peru, arroz e batatas). 
Tratamento: evitar o alimento agressor. 
Medicamentos antipruriginosos, tratar as infecções 
secundárias, eliminar pulgas, cuidado com os aditivos 
das rações, medicamentos: mesmo da atopia. 
Hipersensibilidade parasitária 
Picada de pulga (DAPP), alergia mais comum no cão 
.Idade mais comum: 3 a 5 anos. Dermatite pruriginosa 
papular, Prurido pode causar: alopecia, liquinificação, 
crostas e Hiperpigmentação. 
Áreas mais acometidas: lombossacra dorsal, coxas 
caudomediais, abdome ventral e flanco. Pode ocorrer 
infecção bacterina secundária 
Caso esteja ocorrendo otite, considerar atopia e alergia 
alimentar. 
 
Diagnóstico diferencial: Atopia, hipers, alimentar, 
outras ectoparasitoses, piodermatite, dermatoitose, 
malassezia. 
Tratamento: Adulticidas: fipronil ou imidocloprid. 
Reguladores de crescimento: lufenurona, piriproxefin, 
metopreno. 
-Acidos graxos insaturados linoleico (ômega-6 e 
linolênico (ômega 3): Manutenção da estrutura e 
função normal da epiderme e pelos e no tratamento de 
dermatopatias. Controla a perda de água 
transepidermal e a proliferação epidermal, controla o 
prurido através da redução da resposta inflamatória. 
Comerciais: allerdog, dermocanis, linoplus, megaderm, 
pelo e derme. 
 Otite 
Aguda ou crônica: 
Causas: 
- Fatores predisponentes (conformação, umidade, 
irritação). 
- Fatores primários (parasitas, corpos estranhos, 
hipersensibilidade, alteraçõesde ceratinização, 
endócrina, doenças imunomediadas/auto-imunes, 
pólipos, neoplasias). 
- Fatores secundários: infecção bacteriana, malassezia, 
doença crônica, otite média, tratamento exagerado, 
tratamento inadequado ou com subdoses). 
Cocker spaniel: alguns tem problemas com seborreia 
oleosa, essa seborreia exagerada também pode se 
manifestar no ouvido. Seborreia: aceleração do 
processo de descamação da pele, sendo que pode 
ocorrer dentro do ouvido, ficando resto de pele e 
proliferando uma infecção. 
PRINT 
Otite externa: 
Da membrana timpânica para fora. 
Sinais da otite externa: prurido, dor, esfregação da 
orelha e cabeça, balançar a cabeça (orelha afetada 
baixa), secreção, odor, eritema, edema, erosão, 
úlceras, alopecia, escoriação. Crostas, crônicos – 
hiperqueratose, Hiperpigmentação, liquinificação, 
estreitamento (fibrose e ossificação). 
 
 
Otite média: 
região do ossículos; pode gerar algum desiquilíbrio. 
Otite externa >2 meses; orelha caída, incapacidade de 
movimentar a orelha ou lábios, sinalorréia, diminuição 
ou ausência de reflexão palpebral. 
Otite interna: 
labirinto; tem sintomatologia neurológica (anda com a 
cabeça inclinada, pode chegar a andar em círculos no 
lado do ouvido afetado). 
Trompa de estáquio: tem comunicação do sistema 
respiratório superior ao ouvido. 
Tratamento: quando tem um animal com ataxia (andar 
em circulo etc) o exame que tem que ser realizado é o 
raio X ou tomografia. 
Meringotomia: animal anestesiado, faz uma incisãoo 
na membrana timpânica e drenar o abscesso. 
SINAIS DA OTITE EXTERNA: prurido, dor, esfregação da 
orelha e cabeça, balançar a cabeça (orelha afetada 
baixa), secreção, odor, eritema, edema, erosão, 
úlceras, alopecia, escoriação. 
crostas, crônicos – hiperqueratose, Hiperpigmentação, 
liquinificação, estreitamento (fibrose e ossificação). 
OTITE MÉDIA: 
Otite externa >2 meses; orelha caída, incapacidade de 
movimentar a orelha ou lábios, sinalorréia, diminuição 
ou ausência de reflexão palpebral. 
OTITE INTERNA: balançar a cabeça, nistagmo, ataxia. 
Diagnóstico: histórico e sintomas, otoscopia, exame 
com lupa, citologia, cultura, radiografia, histopatologia. 
TRATAMENTO 
Causa primária (umidade? Etc); sedação ou anestesia. 
Lavagem a cada 2 a 7 dias na clínica: água ou solução 
salina (preferível), ácido acético mais água (proporção 
1:3); iodopovidine 0,2 a 1% (ototóxico); clorexidina 
0,05 a 0,2% ototóxico). Limpeza domiciliar com agente 
ceruminolítico (otodem, aurivet). 
Manipular: amoxilina com propenicol a 0,05% ph 
neutro. 
Glicocorticóide sistêmico: dor, estenose (edema, 
proliferação tecidual) -prednisona : cão 0,25 a 0,5 
mg/kg/BID/5 a 10 dias. GATO: 0,5 – 1 mg/kg/BID/5 a 10 
dias. (GATO TEM RESISTÊNCIA PARA CORTICOIDE). 
Infecção por malassezia: 
Tópico (clotrimazol, nistatina, tiabendazol, miconazol. 
SISTÊMICO: cetoconazol e intraconazol. 
Sabe-se que um dos moires no tratamento da otite e 
não fazer a citologia do ouvido, a bactéria mais comum 
de ser encontrada Stophylococcus (coco), mas podem 
ser encontrados bastonetes, normalmente 
pseudômona, uma bactéria extremamente resistente 
ao tratamento tópico. 
Bactérias: 
Tópico: gentamicina, neomicina, polimixina B e 
neomicina, clorafenicol, tobramicina, enrofloxacina e 
sulfadiazina. 
Sistêmico: ciprofloxacina, enrofloxacina, 
marbofloxacina, orbifloxacina, sulf + trimetoprima, 
cefalosporina. 
Tratamento mínimo de tratamento, com avaliação 
clinica antes do fim para garantirrecuperação. 
Em casos de sarna atodecica, o mesmo tratamento 
deve ser mantido, adicionando um antiparasitário 
eficaz (ex.: natalene). 
A bactéria mais comum é stafilococus. 
Pseudômonas aeruginosa: geralmente o tratamento 
tópico não é tão eficiente. Tratamento: enrofloxacina 
oral 
Propentofilina (melhora a circulação cerebral, 
vasodilatador central e periférico, cães: 3 a 
5mg/kg/BID, durante 4 a 6 semanas.

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