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GESTÃO ESTRATÉGICA GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOASDE PESSOAS Esp. Gladys Garcia I N I C I A R introdução Introdução Olá, caro(a) estudante! Nesta unidade, você conhecerá os modelos de gestão de pessoas adotados nas organizações: gestão do conhecimento, gestão por competências, gestão da mudança e gestão do desempenho e avaliação de resultados. Com a globalização e o aumento da concorrência, a vantagem competitiva das empresas é seu capital humano e intelectual. Nesse contexto, é necessário encontrar modelos de gestão que busquem a potencialidade máxima dos colaboradores e a excelência dos resultados. As competências organizacionais são muito valiosas para as organizações. Portanto, uma boa gestão leva em consideração os comportamentos, as habilidades e as atitudes de seus funcionários, assim como estabelece metas realizáveis e avalia o desempenho organizacional constantemente, buscando ajustar essas metas e atender aos desejos e às necessidades de todos os seus stakeholders. O desejo pelo sucesso faz com que as organizações busquem as melhores práticas no mercado. Vamos conhecer algumas delas. Bons estudos! A gestão do conhecimento (GC) é reconhecida como um recurso estratégico que faz parte do cotidiano das empresas e das pessoas. Estamos vivendo a era do conhecimento, em que toda experiência e informação produzida pelo ser humano torna-se conhecimento. O conhecimento traz benefícios como desenvolvimento pessoal e pro�ssional, crescimento de uma organização, uma vida melhor. A gestão do conhecimento pode ser de�nida como o processo de armazenamento, distribuição e uso do conhecimento dos colaboradores de uma empresa. Para isso, esse conhecimento precisa ser identi�cado, avaliado e utilizado de forma e�ciente para o desenvolvimento da instituição. Segundo Drucker (2002), que desenvolveu esse conceito, a GC é o levantamento e o estudo dos recursos do conhecimento das organizações na criação das vantagens competitivas. Além disso, o conceito também engloba como esses conhecimentos se transformam em processos, ou seja, em uma série de ações que as empresas já realizam Gestão do ConhecimentoGestão do Conhecimento em seu dia a dia. A gestão do conhecimento também propõe analisar quais competências precisam ser desenvolvidas para que a organização funcione melhor. A ideia de que podemos aprender com nossos erros é considerada na gestão do conhecimento, pois os erros são aprendizados que podem ser utilizados em decisões futuras. Características da Gestão do Conhecimento A GC utiliza três grandes conceitos, os quais serão descritos a seguir. Dado Um dado é basicamente um registro de atividades, estruturas e operações. Refere-se às informações que precisam ser trabalhadas, pois estão meio cruas, por exemplo, uma planilha de contatos. Informação As informações são dados já interpretados e que geram conhecimento. É o momento em que uma mensagem é transmitida e há um emitente ou receptor. Conhecimento O conhecimento é a reunião das micro e macroinformações, gerando um conteúdo relevante para a empresa. É um conteúdo vivo, que está em constante mudança. Objetivos da Gestão do Conhecimento A gestão de conhecimento tem o intuito de conservar os conhecimentos de valor que a empresa produziu ao longo da sua existência. O conhecimento necessita de gestão, de um processo de armazenagem cuidadoso e e�caz, além de gerenciamento e canais para a sua distribuição. Esse conhecimento abrange o capital intelectual, o capital humano, a capacidade de pesquisar e inovar e a inteligência empresarial. A gestão do conhecimento considera o capital intelectual, ou seja, o conhecimento que é adquirido pelas pessoas. Essa gestão tem como um de seus objetivos principais potencializar o uso do capital intelectual dos colaboradores. Em primeiro lugar, é preciso mapear quais conhecimentos os colaboradores já têm. Assim, é possível apontar quais conhecimentos precisarão ser desenvolvidos. Além disso, se um funcionário for embora, a empresa sabe exatamente qual o per�l da pessoa a ser contratada para a vaga, pois já mapeou os conhecimentos e as habilidades necessários para a função. Outro objetivo é descobrir quais conhecimentos os colaboradores já dominam, mas ainda não são utilizados em sua totalidade. Isso impacta no desenvolvimento dos processos de trabalho, que podem ser aperfeiçoados. A GC propõe favorecer a instituição por meio do conhecimento adquirido e, também, do conhecimento armazenado pelo ambiente externo (experiência de concorrentes, in�uências culturais, inovações tecnológicas). A GC aumenta a vantagem competitiva da organização, diminui os custos com P&D (Planejamento e Desenvolvimento), além de fazer um melhor aproveitamento do capital intelectual da empresa. Em outras palavras, é uma forma de gestão que permite o acesso e o controle das informações relevantes da organização. O conhecimento pode partir de uma informação, de uma pesquisa ou de uma experiência e traz impactos positivos ou negativos não somente para a organização mas também para a sociedade, com base na maneira como esse conhecimento é �ltrado, analisado e gerido. Essa preocupação com a capacidade intelectual da organização mostra uma visão estratégica para os negócios. Uma empresa que investe na gestão dos conhecimentos promove uma cultura de amor pelo aprendizado, o que vai trazer uma evolução para o capital humano e intelectual. Essa evolução fomenta a autonomia das equipes, para que possam identi�car melhorias contínuas nos processos, otimizando a utilização dos recursos e dos conhecimentos disponíveis. Conhecimento: Instrumento que Agrega Valor aos Recursos Humanos Informação e conhecimento são sinais de poder. Esse é um conceito popularmente conhecido. No entanto eles se tornam sem valor quando não podem ser facilmente acessados e utilizados. No passado, um grande montante de informação valiosa foi produzido e perdido. Manuais, procedimentos e a experiência de colaboradores estão entre essas informações, as quais, provavelmente, não foram organizadas nem distribuídas, por isso, talvez, não seja possível recuperá-las. As pessoas que deixam seus empregos ou se aposentam levam consigo todo o conhecimento adquirido enquanto trabalhavam na organização. Esse conhecimento precisa ser identi�cado, organizado e distribuído para os membros da empresa. O conhecimento é algo que agrega muito valor para a organização. O capital intelectual é o que diferencia uma organização de outra e o que gera vantagem competitiva. Dentro dessa modalidade de gestão, há um conceito importante chamado memória organizacional. A memória organizacional é formada por: indivíduos; cultura organizacional – pensamentos, sentimentos, comportamentos; processos internos; espaço físico de trabalho e arquivos. Diante dessas diferentes dimensões que integram a memória de uma empresa, existem, atualmente, três importantes abordagens (que podem ser complementares) para a gestão do conhecimento, expostas a seguir. Foco na tecnologia Essa abordagem favorece a tecnologia, por meio de sistemas de compartilhamento e criação de conhecimento. As vantagens são o fácil e rápido acesso às informações, bem como a simpli�cação e a padronização de conhecimento. A área da tecnologia da informação assumiu um valor inestimável como aliada da gestão do conhecimento. Os impactos que essa área de conhecimento traz são de esfera geográ�ca (informações de qualquer lugar do mundo), analítica e informacional (informações com muitos detalhes). Organizacional A abordagem organizacional privilegia a esfera pessoal do conhecimento, com o objetivo de facilitar os processos de distribuição das informações. Ela engloba a aprendizagem, a produção de ideias, a disseminação e o compartilhamento interno de informações por meio de processos gerenciais. Ecológica ou Orgânica Essa abordagem encoraja a troca de conhecimento em redes colaborativas. Principais Práticas da Gestão do ConhecimentoAs práticas de gestão do conhecimento são ações que focam na conservação, no armazenamento, no compartilhamento e na utilização do conhecimento dentro da organização, com o objetivo de gerar uma vantagem competitiva. As mais utilizadas serão abordadas a seguir. Benchmarking A empresa realiza uma análise e uma avaliação da concorrência, com o intuito de aperfeiçoar suas próprias práticas. Envolve a avaliação de produtos, serviços, métodos e recursos de organizações concorrentes. Fóruns de Discussão Os fóruns de discussão encorajam os debates, criando espaços de discussão e compartilhamento de informações, ideias e experiências que podem contribuir para a busca da excelência dos processos da organização. Gestão e Automatização de Conteúdo O �uxo de informações deve ser automatizado, para que os conhecimentos sejam adquiridos de forma mais otimizada, simples, rápida e e�caz. Mapeamento de Conhecimentos, Competências e Processos Os conhecimentos são elencados por meio de mapas que estruturam as relações entre funcionários, equipes e empresa. O mapeamento de competências ocorre por meio do cadastro de funcionários, da análise dos per�s, da elaboração dos critérios para a capacitação, das reorganizações e realocações internas. Esse levantamento das competências tem o objetivo de identi�car quais conhecimentos são necessários para as atividades e os processos desenvolvidos pela empresa. Criação de Universidades Corporativas Até a década de 90, o principal meio de disseminação dos conhecimentos era os treinamentos. Porém, com a necessidade cada vez mais premente de não apenas treinar, mas desenvolver os colaboradores, as empresas começaram a criar seus próprios centros de desenvolvimento de funcionários, as Universidades Corporativas (UC), com foco em otimizar as estratégias organizacionais. Caro(a) aluno(a), agora que você entendeu quais são as principais práticas da gestão do conhecimento, compreenda, a seguir, os benefícios dela. Bene�ícios da Gestão do Conhecimento O primeiro e maior benefício é o ganho de capital intelectual e o consequente aumento da vantagem competitiva. Além disso, a interação entre as pessoas promove um desenvolvimento das relações pessoais e sociais, e isso gera con�ança e senso de pertencimento. Os momentos de interação são considerados produtivos, pois há uma troca de experiências que traz resultados positivos, além de ajudar a desenvolver as capacidades intelectuais dos colaboradores. A organização de informações dentro de uma instituição promove engajamento e participação dos funcionários, para compartilharem o que sabem e o que aprenderam. Desse modo, a otimização das informações acaba impactando os resultados, e a empresa pode reduzir suas despesas ao investir em capital intelectual. saiba mais Saiba mais A diferença de uma Universidade Corporativa para um departamento de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é que, enquanto o departamento de T&D abrange apenas o público interno da organização, a UC atinge todos os stakeholders. ACESSAR https://www.edools.com/universidade-corporativa/ Principais Desa�ios da GC Para criar uma cultura de GC dentro da empresa, é necessário considerar os principais desa�os mencionados a seguir. Falta de Diálogo Se não houver diálogo, o conhecimento não é disseminado. Para que isso não ocorra, é necessário desenvolver uma rotina de reuniões e outras maneiras para o compartilhamento de informações. É nessa troca de experiências que há crescimento, aumento do capital intelectual e soluções de problemas. Falta de Incentivo A organização precisa incentivar a produção e o compartilhamento de conteúdo por meio de artigos, redes sociais etc. Falta de Prática Muitas vezes, o compartilhamento não é feito, pois falta a prática da escrita. Portanto, a organização precisa promover oportunidades e ferramentas para ajudar os colaboradores a registrarem o conhecimento adquirido. Falta de Retenção Outro grande desa�o é a retenção de talentos, o que está intimamente ligado às políticas de gestão de pessoas. Ao reter um colaborador talentoso na empresa, preserva-se o capital intelectual. Gestão por Competências A gestão por competências é um aspecto da gestão de conhecimentos. Consiste em identi�car quais são as competências fundamentais para o desenvolvimento da organização. Esse tipo de gestão será abordado com mais detalhes na próxima unidade. saiba mais Saiba mais Há algumas ferramentas que podem auxiliar na gestão das informações, ajudando a organização e o armazenamento de forma simples e de fácil acesso. Alguns exemplos são: Google Drive, que permite o compartilhamento e a elaboração de arquivos de forma colaborativa; Trello, que ajuda a enxergar os processos e organiza o �uxo de trabalho, além de permitir integrações com outras ferramentas; Slack, que é usado para registrar discussões entre os membros da equipe (para arquivar essas informações, algumas empresas utilizam outras ferramentas de chats). ACESSAR https://onecoworking.com.br/5-ferramentas-para-ajudar-a-organizar-a-sua-rotina/ atividadeAtividade Lacombe (2011, p. 439) a�rma que “As empresas que progridem são as que conseguem obter vantagem competitiva em relação a suas competidoras”. LACOMBE, Francisco. Recursos Humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. Assinale a alternativa correta sobre a vantagem competitiva. a) Ter as competências dos colaboradores mapeadas cria a vantagem competitiva. b) O ganho de capital intelectual cria uma vantagem sobre a concorrência. c) É a vantagem de ter os melhores talentos e equipamentos. d) É o acesso e o controle às informações relevantes da organização. e) É o compartilhamento de conteúdo entre os colaboradores e gestores. Em um cenário cada vez mais competitivo, as empresas precisam atingir metas rígidas, e isso demanda um alto grau de comprometimento e desenvolvimento de seus pro�ssionais. Algumas empresas não priorizam as competências em seus processos, e isso pode não gerar os melhores resultados. O Que é a Gestão Por Competências? A gestão por competências é um modelo de gestão baseado no mapeamento das competências que os colaboradores possuem, para que sejam melhor alocados nas empresas, mas, também, é um levantamento das competências que precisam ser desenvolvidas. O que são competências? São conhecimentos, habilidades e atitudes que uma pessoa possui. No entanto possuir as competências adequadas para o cargo não garante que o pro�ssional fará a entrega que é esperada dele. Autores como Le Boterf (2003) e Gestão Por CompetênciasGestão Por Competências Zari�an (2001) já diziam que a competência não é apenas as habilidades e os conhecimentos que alguém possui, mas sim a capacidade de colocar em prática tudo aquilo que sabe. Isso é chamado de competência em ação, ou seja, saber mobilizar o conhecimento adquirido em contextos especí�cos. Dutra (2013, p. 31) defende que “As pessoas atuam como agentes de transformação de conhecimentos, habilidades e atitudes em competência entregue para a organização. A competência entregue pode ser caracterizada como agregação de valor ao patrimônio de conhecimentos da organização”. Ao adotar uma gestão por competências, a organização incorpora novos processos e aperfeiçoa os já existentes. Mapeamento de Competências Exige a identi�cação de quais são as demandas de cada cargo ou função, assim como a mensuração dos gaps entre essas necessidades e as potencialidades dos colaboradores. Figura 3.1 - Competências Fonte: wrightstudio / 123RF. Mudança nos Processos Seletivos A gestão por competências também impacta a maneira como a organização escolhe os pro�ssionais. As técnicas de seleção passam a ser mais elaboradas. Remuneração por Competências A gestão por competências também afeta os planos de carreira, uma vez que os cargos e as funções são desenhados a partir do conjunto de competências exigidas de quem os ocupará. Mudança nos Critérios de Avaliação Se as competênciaspassam a ter mais ênfase, os critérios de avaliação de desempenho sofrem alterações. Avalia-se se os funcionários possuem as habilidades técnicas e comportamentais para a atividade exercida, assim como as competências que precisam desenvolver. Foco em Treinamentos e Quali�icação O modelo de gestão por competências promove constantes treinamentos e favorece o desenvolvimento das potencialidades dos funcionários. Uso da Tecnologia As organizações têm utilizado a tecnologia na automatização de processos e tarefas. Como o mapeamento de competências gera um grande volume de informações que precisam ser organizadas, armazenadas e geridas, a tecnologia é uma grande aliada, colaborando com softwares de recrutamento, aplicativos de armazenamento, dentre outras iniciativas. Promoção da Cultura de Desenvolvimento Pro�issional Como a quali�cação e o desenvolvimento pro�ssional são um grande enfoque desse modelo de gestão, a empresa cria e fortalece uma cultura de aprimoramento pro�ssional constante. Reconhecimento de Competências da Organização Por meio de clientes que elogiam a empresa, é possível dizer que ocorre o nascimento de um conjunto de competências da própria organização, que, na verdade, re�ete as competências individuais. Bene�ícios da Gestão Por Competências Ao optar pelo modelo de gestão por competências, a empresa auxilia os colaboradores a atingirem as metas, pois esse modelo prioriza a criação de condições para que os colaboradores realizem o que é esperado deles. Destacamos, a seguir, alguns benefícios da gestão por competências. Aumento de Satisfação e Motivação Quando uma empresa avalia seus funcionários pelas competências que possuem, eles se sentem mais motivados, pois há mais reconhecimento de seus próprios esforços e méritos. Redução da Rotatividade De acordo com essa abordagem, há uma natural redução da rotatividade, pois as pessoas costumam estar mais satisfeitas, cumprindo aquilo que é esperado delas, atingindo os objetivos e indicadores. Superação de Metas Ao se estabelecerem metas, são levadas em consideração as competências e as habilidades dos colaboradores, tornando, assim, as metas mais factíveis e realizáveis. Aumento da Produtividade Quando há coerência entre as competências do colaborador e as demandas do cargo no qual ele está alocado, ocorre um aumento de produtividade, pois os recursos humanos são otimizados. Como Implantar a Gestão por Competências Para implantar a gestão por competências, deve-se observar: a descoberta, a construção, a avaliação, o treinamento dos colaboradores, recrutamento, mensuração e aprimoramento. Entenda cada um dos passos a seguir. Descoberta A primeira coisa a ser feita é mapear a gestão atual, ou seja, fazer um levantamento da situação da área de gestão de pessoas no momento. Como isso pode ser feito? Por meio de coleta de feedbacks, conversando com colaboradores, clientes, concorrentes, fornecedores. A partir disso, sugere-se mapear as competências de cada função e implementar a avaliação de desempenho por competências, descobrindo se os funcionários possuem habilidades, conhecimentos e comportamentos necessários para as funções que desempenham. Ao cruzarmos essas informações, pode-se mensurar a distância entre o que a empresa necessita, as demandas de cada cargo e as competências de cada colaborador. Segundo Fleury (2000), há uma relação entre o objetivo estratégico da empresa, suas competências organizacionais e as competências dos colaboradores. O ideal é que os três aspectos sejam considerados. Construção Com o diagnóstico em mãos, são de�nidas as competências organizacionais e a construção das competências funcionais (de cada cargo e função), que podem ser divididas em competências essenciais e especí�cas. Outro ponto importante é a elaboração das formas de remuneração, de acordo com as exigências de cada cargo, além das contratações passarem a ser baseadas nas competências estipuladas. Avaliação e Treinamento dos Colaboradores O próximo passo é mapear as competências dos colaboradores, para reduzir o gap (lacuna, distância) entre as aptidões e os cargos. Nessa fase, a empresa pode optar por fazer o processo internamente ou contratar uma consultoria especializada nisso. O importante é realizar esse mapeamento com instrumentos adequados, escolhendo-os criteriosamente e considerando os recursos disponíveis. Ao �nal desse processo, há uma entrevista devolutiva, que objetiva compartilhar com o colaborador seu per�l, potencialidades e necessidades de desenvolvimento. A partir disso, elaboram-se os Planos Individuais de Desenvolvimento (PID) e um Plano Geral de Desenvolvimento (PGD), que vai determinar as ações de desenvolvimento de competências. Recrutamento Esse mapeamento dos gaps entre necessidades e competências pode exigir a busca de novos pro�ssionais. A empresa pode optar por recrutamentos internos ou externos. Se for observado que há funcionários que demonstram as competências necessárias para o cargo ou função e que podem suprir essa de�ciência, processos internos são realizados, como promoções ou deslocamentos. Se não há essa possibilidade, um processo seletivo é aberto, e a organização vai buscar no mercado o pro�ssional que necessita. Mensuração e Aprimoramento O último passo é o desenvolvimento de um sistema de mensuração constante dos resultados. As avaliações de desempenho devem ter sua periodicidade estipulada e focada na avaliação das competências. Nesse momento, é possível alinhar os rumos dos treinamentos, das avaliações, dos recrutamentos etc. Gestão por Competências ou Gestão por Desempenho? Embora a gestão por competências traga todos esses benefícios, existem muitas empresas que adotam o modelo mais tradicional, focado nos resultados dos colaboradores. Alguns pro�ssionais de gestão de pessoas acreditam que a cobrança de metas é o melhor caminho, com isso, podem acabar negligenciando as competências e as habilidades. Observe o quadro a seguir. Quadro 3.1 - Gestão por competências X Gestão por desempenho Fonte: Elaborada pela autora. É importante enfatizar que os dois modelos de gestão podem ser complementares. A empresa não sobrevive se deixar de estabelecer ou não alcançar suas metas. Da mesma maneira, não se deve desprezar as necessidades, as aptidões e as competências dos colaboradores. Gestão por Competências Os gestores buscam conhecimentos, aptidões e comportamentos de acordo com as necessidades de cada atividade, e o resultado é que há mais investimento em capacitação, treinamento, desenvolvimento promovido pela própria organização. Gestão por Desempenho Os gestores estabelecem metas e se orientam por elas. A busca por quali�cação �ca por conta de cada colaborador. Nesse sentido, a gestão de pessoas pode criar um modelo híbrido: uma gestão por competências com in�uências dos resultados. Dessa forma, a organização buscaria o desenvolvimento das habilidades pro�ssionais, mas também não deixaria de avaliar os resultados. Figura 3.2 - A gestão por competências mapeia as competências de cada colaborador Fonte: Dmitriy Shironosov / 123RF. saiba mais Saiba mais Os programas de treinamento no modelo de gestão por competências precisam oferecer aos colaboradores a oportunidade de re�exão sobre seus projetos de vida, nos âmbitos pessoal e pro�ssional, e sobre o que signi�cam suas contribuições para a organização. O processo de capacitação e treinamento dos colaboradores deve ser ativo, ou seja, ensiná-los a pensar, reelaborar, ressigni�car suas práticas e serem autocríticos, e não passivo, colocando-os apenas como meros espectadores. ACESSAR https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/planejamento-e-desenvolvimento-do-treinamento/ atividadeAtividade Dutra (2012) a�rma que as pessoas atuam como agentes de transformação, colocando as competências à disposição da organização. Dessa maneira, as pessoas são o principal investimento da empresa, pois as competências agregam valor à instituição.DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna.1. ed. São Paulo: Atlas, 2012. Com base na citação e no que foi estudado, assinale a alternativa correta sobre a gestão por competências. a) As competências individuais não agregam valor, apenas as organizacionais. b) As competências são mapeadas individualmente, não sendo possível mapear as competências da empresa. c) O mapeamento de competências ajuda os colaboradores a decidirem para quais competências eles precisam buscar treinamento. d) Os gestores buscam as competências de acordo com as necessidades de cada atividade. e) Os gestores estabelecem metas e se orientam por elas. Estudamos que o mapeamento e a recon�guração das competências organizacionais por meio da adição ou descarte de recursos acontecem devido à noção de que as capacidades são dinâmicas, e as constantes mudanças que ocorrem no mundo in�uenciam esses processos. Portanto, mudanças nos processos, funções e atribuições de trabalho, estruturas organizacionais, usos de novas tecnologias fazem parte da gestão de mudanças (GM). O Que é a Gestão de Mudanças? No mundo corporativo, cada vez mais dinâmico e competitivo, as organizações estão sempre em busca de soluções que agreguem valores e façam com que elas se consolidem no mercado, mesmo diante da incerteza e da instabilidade de um mundo em que há mudanças e inovações constantes. Gestão de MudançasGestão de Mudanças A gestão de mudanças é uma ferramenta que orienta a preparação e o apoio dos pro�ssionais para que adotem mudanças de forma e�ciente, com o objetivo de impulsionar os resultados da organização. A gestão de mudanças fornece uma abordagem estruturada, para ajudar os pro�ssionais a atingirem seus estados desejados, ao mesmo tempo que considera os interesses dos stakeholders e o crescimento da empresa. A gestão de mudanças refere-se a qualquer estratégia para gerenciar a transição de uma empresa frente às decisões de alto impacto. A GM trabalha com todos os níveis da organização, para adaptá-los à mudança: níveis individual, de projeto e organizacional. É uma abordagem multidisciplinar, e que está centrada na forma como as pessoas e as equipes são afetadas por uma transição organizacional. A GM é fundamental para a implantação de novas tecnologias, processos, sistemas e ajuda os colaboradores a terem uma visão mais positiva das mudanças, para que a implantação delas seja bem aceita. Se a GM tem como base a mudança individual, como convencer os colaboradores a adotarem as mudanças sem resistência? A�nal, “em time que está ganhando, não se mexe”, certo? Com as dinâmicas transformações que o mundo vive, é preciso “mexer no time”. Para que isso ocorra de forma efetiva, é preciso conscientizar, preparar e apoiar os funcionários, de modo que se sintam seguros e con�antes nas mudanças, enxergando o lado positivo delas. Para isso, a GM foi criada. Os Três Níveis da Gestão de Mudanças A gestão de mudanças possui três níveis: nível individual, nível do projeto e nível organizacional; observe as descrições a seguir. Nível Individual Os seres humanos são resistentes por natureza. Porém, se a gestão das mudanças for bem feita, a resistência diminui. No cenário individual, a GM demanda um entendimento de como as pessoas experimentam mudanças e do que precisam fazer para se adequarem a elas. Além disso, é necessário saber o que ajuda os pro�ssionais nessa adaptação. Nível do Projeto Embora a mudança seja individual, não há como gerenciar cada pessoa individualmente. Portanto, no nível do projeto, a GM preconiza as ações a serem tomadas para dar suporte a grandes contingentes de pro�ssionais afetados pelas mudanças. Em primeiro lugar, é preciso identi�car os grupos que serão envolvidos na transição. Mesmo lidando com muitas pessoas, a GM precisa criar um plano personalizado, para que cada colaborador afetado seja conscientizado, receba treinamento e patrocínio adequados para a realização do processo de mudança. Desse modo, o foco da GM no nível de projeto é realizar transições individuais bem-sucedidas. Nível Organizacional A GM também é uma competência organizacional que promove a vantagem competitiva, uma vez que consiste na capacidade de se adaptar ao mundo dinâmico e às constantes mudanças. No nível organizacional, a GM faz parte das atividades desenvolvidas em todos os níveis da empresa. Os líderes precisam lidar com as mudanças e auxiliar seus liderados no processo. O resultado do processo da gestão de mudanças no nível organizacional é perceber que os indivíduos adotam as mudanças de forma tranquila, rápida e natural, e as organizações se adaptam às mudanças do mercado, adotando as inovações de forma segura e tranquila, sem impactos negativos nos pro�ssionais e na produtividade. Pilares da Gestão de Mudança Esse modelo de gestão apresenta pilares importantes para garantir a conscientização, a compreensão e a contribuição dos funcionários. Alguns pilares são discutidos na sequência. Comunicação Esse pilar implica em informar os colaboradores sobre o que vai acontecer e sobre os impactos positivos que as mudanças vão trazer ao trabalho, minimizando a insegurança e a negatividade. Alinhamento Visa garantir que o plano de comunicação seja realmente efetivo. Dessa forma, a transmissão de informação deve ser feita de uma maneira transparente e direta, para que haja um estímulo motivacional e nenhum dos funcionários se sinta inseguro ou, inclusive, até enganado. Além disso, o alinhamento envolve de�nir as melhores estratégias de comunicação, para que estejam alinhadas com os colaboradores. Capacitação As mudanças podem trazer processos desconhecidos para a organização. Se não houver capacitação dos envolvidos, pode haver descon�ança e insegurança. Mapeamento Para que a gestão da mudança seja bem-sucedida, um mapeamento da cultura organizacional, da liderança, do capital humano e de todos os procedimentos utilizados na empresa deve ser feito. Essa análise deve englobar o ambiente corporativo em geral, a mentalidade dos gestores e colaboradores, além de identi�car as in�uências nas tomadas de decisões. Impactos É preciso observar os impactos nas ações dos colaboradores. Os Desa�ios da Gestão de Mudança Mesmo com a conscientização de que as mudanças são positivas e objetivam o crescimento da organização, implementá-las não é uma tarefa muito simples. A GM, porém, é necessária, pois envolve um conjunto de ferramentas e técnicas que ajuda os pro�ssionais a se adaptarem e a se ajustarem ao novo, mesmo que represente grandes impactos nas estruturas e nos processos das organizações. Por esse motivo, as empresas devem estar cientes de que alguns desa�os serão enfrentados no processo de gestão das mudanças. Um dos maiores desa�os é a resistência dos colaboradores, pois, mesmo quando há a preparação para as mudanças, a resistência ainda está presente. A implementação das mudanças é um processo longo e, às vezes lento, não costuma ser feito de forma rápida e orgânica em um primeiro momento, pelo menos até que se crie uma cultura de mudança dentro das organizações. Os Três Níveis da Gestão de Mudança Esse tipo de gestão apresenta vantagens e desvantagens. Observe o quadro a seguir. Quadro 3.2 - Vantagens e desvantagens da gestão de mudanças Fonte: Elaborado pela autora. Vantagens: ● Melhor atuação no mercado. ● Aumento da competitividade. ● Satisfação dos clientes. ● Mais segurança na organização. ● Melhoria da comunicação. ● Aumento de engajamento dos colaboradores. Desvantagens: ● Alguns colaboradores podem sentir di�culdades em atingir seus objetivos. ● Algumas tarefas podem apresentar mais di�culdades em sua elaboração, devido às mudanças. ● Os gestores podem �car sobrecarregados com o planejamento. ● Pode gerar insegurança nos colaboradores se as mudanças forem mal implementadas. ● Resistência de alguns colaboradores àsmudanças. ● Divergência de ideias, por isso a comunicação deve ser aberta entre gestores e equipe. A gestão da mudança pode ser e�caz na melhoria de diversos aspectos, como observado anteriormente, entretanto possui desvantagens também; a seguir, estudaremos como mitigar os problemas na GM. Como Mitigar os Problemas com a GM O planejamento é muito importante para a implementação da GM. Muitas ações acabam não sendo bem-sucedidas, pois não são bem planejadas. Desse modo, a compreensão dos funcionários sobre o processo, como será implantado, o que vai ser modi�cado e quais benefícios a mudança trará é primordial para o sucesso da GM. Os colaboradores precisam conhecer os detalhes, ter acesso a informações claras e objetivas. Muitas empresas informam seus funcionários sobre o novo processo apenas durante um treinamento ou evento, e isso gera descon�ança e insegurança dos funcionários. Portanto, gerir a mudança exige avaliação contínua do seu impacto e da capacidade dos funcionários da empresa para lidar com as consequências. Somente uma abordagem apoiada em dados e informações precisas possibilitará que os ajustes sejam feitos de forma tranquila e bem-sucedida. Assim, as mudanças signi�cativas de uma empresa devem ser geridas de forma que os aspectos emocionais e comportamentais dos colaboradores sejam levados em consideração. A gestão de mudança fornece todas as ferramentas necessárias para garantir aos funcionários o conhecimento necessário para compreenderem os novos processos. No entanto nada funcionará se os pro�ssionais não abraçarem as mudanças, não as incorporarem em seus modos de agir, pensar e fazer. Dessa maneira, os resultados atingidos não serão aqueles esperados. atividadeAtividade Mascarenhas (2013, p. 222) faz a seguinte a�rmação sobre a gestão de mudanças (GM): “Os indivíduos são racionais e emocionais, participando e in�uenciando o desenvolvimento organizacional em seus diversos níveis de atuação”. MASCARENHAS, A. Gestão Estratégica de Pessoas. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. Baseando-se na citação, assinale a alternativa correta. a) A GM abrange a negociação de questões subjetivas. b) A GM não trata de questões subjetivas. c) A GM é baseada apenas em experiências e subjetividade. d) Os indivíduos não participam da implantação da GM. e) Apenas os gestores in�uenciam a adoção da GM. O mundo dos negócios demanda a excelência das organizações. Com a concorrência acirrada, as empresas buscam cada vez mais alternativas para conseguirem a satisfação dos clientes e o aperfeiçoamento dos processos. Nesse contexto, as metodologias e as ferramentas de apoio ao planejamento estratégico são de fundamental importância para que os melhores resultados sejam alcançados. É de conhecimento no mercado corporativo que gerenciar o desempenho dos colaboradores é uma das principais razões para atingir essa excelência. A gestão voltada para a avaliação de resultados é um processo contínuo focado em acompanhar o desempenho dos colaboradores, avaliando a produtividade e sugerindo ações de desenvolvimento. Limongi-França (2011, p. 115) a�rma que “A avaliação de resultados da gestão de pessoas é a prática de julgamento e apreciação dos objetivos da gestão de pessoas da organização que foram alcançados, e se eles foram alcançados com o uso e�ciente dos recursos”. Gestão e Avaliação deGestão e Avaliação de ResultadosResultados A gestão com foco nos resultados está presente em várias atividades e processos da empresa, tais como contratação, realocações e promoções, por exemplo. Uma das ferramentas para mensurar o desempenho das organizações é o Balanced Scorecard. Balanced Scorecard O Balanced Scorecard (BSC) foi concebido por dois renomados professores de Harvard, David Norton e Robert Kaplan (1996). O intuito era apresentar um modelo de medição de resultados diferente do que havia no mercado. Em 1992, os professores publicaram um artigo sobre o Balanced Scorecard que repercutiu muito no meio corporativo, trazendo uma nova metodologia para medir os resultados das organizações. O Balanced Scorecard (BSC) pode ser de�nido como um modelo de gestão estratégica, de avaliação e de desempenho organizacional, que possibilita mensurar o desempenho das empresas. Mascarenhas (2013, p. 247) a�rma que “essa metodologia permite que sejam alinhadas dimensões da função gestão de pessoas da empresa aos seus objetivos de longo prazo”. Portanto, é uma ferramenta que facilita o alcance dos objetivos. A sigla BSC pode ser traduzida como Indicadores Balanceados de Desempenho. O BSC proporciona uma visão rápida e abrangente da estratégia da empresa aos colaboradores. O princípio norteador é que a organização deve considerar várias perspectivas para avaliar sua performance. Para os fundadores do conceito, Kaplan e Norton, existem três passos essenciais que não podem faltar na construção de uma boa gestão: descrição, medição e gerenciamento. Com a utilização do BSC, a margem de erros diminui bastante. O administrador precisa compreender os objetivos da estratégia da organização, e o BSC auxilia nesse entendimento. Para isso, a mensuração deve levar em consideração quatro perspectivas estratégicas: �nanceira, do mercado, de processos internos e aprendizado. O BSC vai além da perspectiva �nanceira. Mascarenhas (2013, p. 246) a�rma que o BSC “trata-se de um método de monitoramento e alinhamento das atividades da empresa, baseado na premissa de que a contabilidade tradicional é limitada ao se focar exclusivamente no desempenho �nanceiro”. 1. Perspectiva �nanceira: quais objetivos �nanceiros a empresa deve ter para satisfazer aos acionistas. 2. Perspectiva do mercado: quais necessidades dos clientes atender. 3. Perspectiva de processos internos: quais processos internos devem buscar a excelência. 4. Perspectiva de aprendizado: como a organização pode inovar. A empresa se torna mais valiosa e lucrativa quando satisfaz aos clientes. Desse modo, é preciso aprimorar os processos internos, aproveitando a experiência e implantando a inovação. Depois de de�nir cada uma das perspectivas, deve-se entrar em ação. De�inindo Objetivos, Indicadores, Metas e Projetos Após o entendimento das perspectivas, é necessário estabelecer os objetivos, os indicadores, as metas e as estratégias. 1. Objetivos: de�nição do que a empresa deseja atingir. 2. Indicadores: indicam a performance de acordo com cada objetivo estabelecido 3. Metas: o nível de desempenho esperado que se deve alcançar. 4. Projetos estratégicos: as ações que devem ser realizadas para que as metas sejam atingidas. Os projetos estratégicos transformam a estratégia em ações práticas, para que seja medida e acompanhada. Apesar de serem mais comuns, algumas empresas usam perspectivas diferentes. O BSC Balanced Scorecard é composto por quais aspectos? Mapa estratégico: o mapa é uma ferramenta que sintetiza as medidas a serem tomadas e ajuda a implementar a estratégia da empresa. A construção da estratégia é essencial para o desenvolvimento e a implementação do BSC. Para isso, é preciso conhecer o histórico do negócio e saber para onde se deseja ir. Um bom planejamento da execução é o diferencial entre empresas que apenas criam sua estratégia e outras que conseguem agir e implementá- la de fato. Bene�ícios do Bsc O BSC traz uma série de benefícios para as empresas que o adotam: melhor visualização do futuro; melhores desempenhos e resultados; reflita Re�ita Por que menos de 10% das estratégias das empresas são executadas? Por que, na maioria das falhas (aproximadamente 70%), o problema não é da estratégia e sim da execução? aprimoramento da qualidade; auxilia na comunicação; melhor monitoramento de ações; promove uma cultura de aprendizado. O BSC é utilizado por organizações de vários segmentos e tamanhos ao redor do mundo; por ser �exível, pode ser ajustado a diversos mercados. Isso explica por que essa metodologia é bem-sucedida até os dias atuais.atividadeAtividade Limongi-França (2011, p.127) a�rma que o BSC é um dos métodos mais difundidos entre as empresas. “Ele consiste em um método de monitoramento das atividades da empresa, por meio de indicadores quantitativos”. LIMONGI-FRANÇA, A. C. Práticas de Recursos Humanos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Assinale a alternativa correta sobre o BSC. a) É uma modalidade de gestão. b) É um método de treinamento. c) É uma ferramenta que ajuda a alcançar os resultados. d) É um método que considera apenas o aspecto �nanceiro. e) É uma ferramenta de aprimoramento de processos. indicações Material Complementar L I V R O Liderando Mudanças John Kotter Editora: Alta Books ISBN: 978-8550801162 Comentário: Considerado pela time.com um dos 25 livros mais in�uentes na área de negócios. O autor descreve um processo de oito passos para a gestão de mudanças, com resultados positivos comprovados. Vale a pena a leitura para conhecer as ideias e aprender ferramentas com um dos mais renomados especialistas em liderança no mundo. F I L M E O Jogo da Imitação Ano: 2015 Comentário: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma equipe é montada, a pedido do governo britânico, com o objetivo de decifrar mensagens criptografadas que eram enviadas pelos alemães. Alan Turing, um jovem matemático, é um dos integrantes e lidera o grupo no projeto de construir uma máquina que analise todos os padrões de codi�cação. Alan é escolhido para liderar o projeto devido aos seus conhecimentos e foco. No entanto tem problemas de liderança, pois ninguém da equipe acredita nele. No decorrer do �lme, ele percebe que todos os integrantes da equipe são necessários para alcançar seus objetivos. O �lme mostra a importância da persistência em desenvolver suas ideias, de exercer uma liderança que valoriza os membros da equipe, de usar estratégias e trabalhar em equipe para vencer adversidades. Desse modo, o matemático contribuiu para o �m da guerra. T R A I L E R http://www.adorocinema.com/filmes/filme-198371/trailer-19542374/ conclusão Conclusão Nesta unidade, conhecemos os modelos de gestão por competência, gestão de mudanças e avaliação de resultados, bem como aprendemos estratégias para gerir o conhecimento que emana do capital intelectual da organização. A busca pela excelência é o objetivo principal das empresas e apenas quando se conscientizarem de que o melhor caminho é por meio uma gestão de pessoas e�caz, além de uma cultura voltada para o aprendizado e aberta a mudanças e inovações é que serão capazes de atingir os resultados desejados. Em suma, as empresas só conseguem crescer quando arriscam, passam por mudanças e se preparam, buscando os modelos de gestão mais adequados e as melhores práticas. No entanto uma boa liderança e uma gestão focada no capital humano são condições básicas para o sucesso. referências Referências Bibliográ�cas DRUCKER, Peter. A administração na próxima sociedade. São Paulo: Nobel, 2002. DUTRA, J. S. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2012. FLEURY, A. Estratégias empresariais e formação de competências. São Paulo: Atlas, 2000. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. The balanced scorecard. Cambridge, Massachusetts: Harvard Business Press, 1996. LACOMBE, F. Recursos Humanos: princípios e tendências. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. LE BOTERF, G. Desenvolvendo as competências dos pro�ssionais. São Paulo: Bookman, 2003. LIMONGI-FRANÇA, A. C. Práticas de Recursos Humanos. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2011. MASCARENHAS, A. O. (Coord.). Gestão Estratégica de Pessoas. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001. IMPRIMIR