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ARTIGO CIENTÍFICO-TCC AS VANTAGENS DA MEDIAÇÃO FAMILIAR NA DISPUTA DE GUARDA DOS FILHOS

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ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA - APEC 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA - CESVALE 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
JORGE HENRIQUE COSTA DIAS 
 
 
 
 
AS VANTAGENS DA MEDIAÇÃO FAMILIAR NA DISPUTA DE GUARDA DOS FILHOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina - PI 
2021 
JORGE HENRIQUE COSTA DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS VANTAGENS DA MEDIAÇÃO FAMILIAR NA DISPUTA DE GUARDA DOS FILHOS 
 
 
Artigo Científico apresentado ao Centro 
de Ensino Superior do Vale do 
Parnaíba – CESVALE, como requisito 
parcial para obtenção do título de 
Bacharel em Direito. 
 
Orientador: Profº. José Roger Gurgel 
Campos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina - PI 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica elaborada de acordo com os padrões estabelecidos no 
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2) 
 
 
D541v Dias, Jorge Henrique Costa. 
As vantagens da mediação familiar na disputa de aguarda dos filhos 
/ Jorge Henrique Costa Dias. – 2021. 
20 f. 
 
Artigo (Graduação) – Centro de Ensino Superior do Vale do 
Parnaíba, CESVALE, Curso de Graduação em Direito, Teresina, 2021. 
“Orientador: Prof. Esp. José Roger Gurgel Campos”. 
 
1. Mediação. 2. Direito das Famílias. 3. Guarda Compartilhada. I. 
Campos, José Roger Gurgel. II. Título. 
 
CDD: 346.017 
 
 
 
 
 
 
 
 
JORGE HENRIQUE COSTA DIAS 
 
 
 
 
 
 
AS VANTAGENS DA MEDIAÇÃO FAMILIAR NA DISPUTA DE GUARDA DOS FILHOS 
. 
 
Artigo Científico apresentado à 
comissão julgadora do CESVALE como 
requisito parcial para obtenção do título 
de Bacharel em Direito. 
Aprovado em ___/___/___. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
__________________________________________________ 
Prof. Me. José Roger Gurgel Campos - CESVALE 
(Presidente da Banca Examinadora) 
 
 
__________________________________________________ 
Prof. Esp. Danielle Cruz Araújo Furtado - CESVALE 
(Membro da Banca Examinadora) 
 
__________________________________________________ 
Prof. Esp. José Augusto Nunes Neto - CESVALE 
(Membro da Banca Examinadora) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teresina - PI 
2021 
AS VANTAGENS DA MEDIAÇÃO FAMILIAR NA DISPUTA DE GUARDA 
DOS FILHOS 
 
Jorge Henrique Costa Dias1 
 
RESUMO: 
Tendo em vista que a mediação familiar se faz cada vez mais presente no 
ordenamento jurídico brasileiro, o trabalho a seguir abordara uma pesquisa sobre as 
vantagens da mediação familiar na disputa de guarda dos filhos, a fim de 
compreender a influencia da mediação familiar na resolução pacifica de conflitos 
familiares na disputa de guarda dos filhos. Para tanto, é necessário analisar a 
origem da mediação no direito brasileiro, identificar a influencia da mediação no 
direito familiar e descrever os benefícios da mediação para o direito familiar. Realiza-
se, então, uma pesquisa bibliográfica. Diante disso, verifica-se que o método 
autocompositivo utilizado na mediação proporciona a reabertura do dialogo dos 
interessados, a mediação ao contrario do litigioso proporciona menos danos 
psicológicos nos filhos e a guarda compartilhada tem um papel muito importante 
para manter o contato e o vinculo afetivo entre os pais e os filhos, o que impõe a 
constatação de que a mediação quando bem conduzida observara os reis interesses 
e necessidades dos envolvidos, proporcionando a autonomia de escolha do melhor 
mecanismo de guarda a ser adotado, critério que apenas as partes interessadas 
poderão destacar qual ira atender suas necessidades, possibilitando assim o 
cumprimento do principio do melhor interesse da criança. 
PALAVRA-CHAVE: Mediação; direito das famílias; guarda compartilhada. 
 
ABSTRACT 
 
Bearing in mind that family mediation is increasingly present in the Brazilian legal 
system, the following work will address a research on the advantages of family 
mediation in the dispute of custody of children, in order to understand the influence of 
family mediation in peaceful resolution of family conflicts in the dispute of custody of 
the children. Therefore, it is necessary to analyze the origin of mediation in Brazilian 
law, identify the influence of mediation on family law and describe the benefits of 
mediation for family law. A bibliographic search is then carried out. Therefore, it 
appears that the self-composing method used in mediation provides for the 
reopening of the dialogue of interested parties, mediation as opposed to the litigant 
provides less psychological damage to children and shared custody has a very
 
1 Discente do Curso de Direito do Centro de Ensino Superior do Vale do Parnaíba - 
CESVALE, matriculado na disciplina de Trabalho de Conclusão I, sob a orientação do Prof. 
Dr. José Roger Gurgel Campos. E-mail: Jorge.costa12.jd@gmail.com. Data de entrega: 04. 
Julho. 2021. 
 
mailto:Jorge.costa12.jd@gmail.com
6 
 
 
important role in maintaining contact and affective bonding. between parents and 
children, which imposes the realization that mediation, when well conducted, will 
observe the interests and needs of those involved, providing the autonomy to choose 
the best custody mechanism to be adopted, a criterion that only interested parties will 
be able to use. highlight which will meet their needs, thus enabling the principle of the 
best interest of the child to be fulfilled. 
 
KAYWORD: Mediation; family law; shared custody. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O trabalho a seguir tem como objetivo central a analise da utilização dos 
mecanismos da mediação como uma alternativa eficaz, possibilitando o dialogo 
pacífico das relações familiares em situações conflituosas, objetivando 
especificamente à disputa de guarda dos filhos, auxiliando os ex-cônjuges a 
chegarem a um consenso que decorra na realização de um acordo que seja 
benéfico e atinja as necessidades tanto de seus filhos como também as suas. 
O método utilizado para analise em questão será através de uma pesquisa 
bibliográfica, analisando o direito como um fenômeno sociocultural em constante 
evolução e podendo adequar-se com as demandas estabelecidas pela sociedade. 
As dissoluções matrimoniais que surgem no judiciário vêm com varias 
cicatrizes que em sua grande maioria não se resolvem por imposição judicial, 
demostrando claramente que uma delas é a dificuldade dos envolvidos em delimitar 
as funções parentais e conjugais que surgiram da separação, como consequência 
ocorre competições na disputa da guarda dos filhos. 
Com isso a justiça estatal em determinados casos se faz insuficiente para lhe 
dar com determinados conflitos familiares que advém de uma carga emocionas 
muito forte, pois tomam suas decisões baseadas em fatos narrados pelas partes 
fragilizadas nos processos, o que em sua grande parte, não se mostra a real 
situação e interesse dos mesmos. 
Portanto vemos um destaque na mediação como uma alternativa ideal para 
solucionar tais demandas, pois a mesma promove o dialogo entre os envolvidos, 
7 
 
podendo assim chegar a um consenso de forma respeitosa que poderá gerar a 
tomada de um possível acordo ideal para o convívio com os filhos. 
 A guarda dos filhos é um direito e dever dos pais, podendo ser unilateral onde 
apenas um dos progenitores ficara responsável pelo menor ou compartilhada onde o 
exercício do poder familiar se apresenta de forma conjunta pelos progenitores. 
Portanto temos a mediação como uma forma ideal para evitar futuros conflitos, 
possibilitando ao ex-casal um bom convívio com os filhos, uma participação ativa na 
tomada de decisões no que se diz respeito a guarda dos mesmos e suas 
responsabilidades, tornado assim o acordo frutífero, de modo que a lide tratada não 
retorne ao judiciário. 
2 A MEDIAÇÃO NO DIREITO BRASILEIRO 
O instituto mediador surgiu no direito brasileiro no ano de 1998, como um 
Projeto de Lei n°4827/98 criado pela Deputada Federal Zulaiê Cobra, possuindo 
apenas sete artigosdando margem para mediação passasse a ser utilizada não 
somente dentro do sistema judiciário mais também fora dele. 
 Alguns anos depois surgiu o Projeto de Lei nº 94 de 2002, que foi produzido 
em conjunto com o Instituto Brasileiro de Direito Processual e a Escola Nacional da 
Magistratura, juntamente com a deputada supracitada. O mesmo, porem, foi o qual 
institucionalizava e disciplinava a mediação, desvirtuou-se de seu objetivo inicial, 
fazendo com que fosse retirado de pauta no início de novembro de 2006, sendo em 
abril de 2007 deferido o requerimento de reconstituição (REQ 627/07) do Projeto de 
Lei 4827/98. 
A modificação no direito familiar se deu a partir de Márcio de 2007, com o 
Projeto de Lei 505/2007, apresentado a Câmera pelo deputado federal Sergio 
Barradas Carneiro PT/BA, foi com a promulgação desta lei que a mediação passou a 
ser inserida explicitamente no direito familiar, passando a ser recomendada sua 
utilização na regulação dos efeitos da separação e divorcio. 
Foi com o advento da Lei 13.105/2015, que o novo código de processo civil 
passou a incentivar a obrigatoriedade dos mecanismos consensuais no judiciário 
brasileiro, um deles é a mediação de conflitos, que ganhou mais visibilidade e 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
8 
 
passou a ter de fato uma certa obrigatoriedade, pois será as partes que decidiram se 
adotaram ou não o mecanismo da mediação. 
A utilização dos mecanismos extrajudiciais está se tornando cada vez mais 
comum, se expandido por quase todas as áreas do judiciário brasileiro, embora 
semelhantes, por objetivarem autocomposição, a conciliação, a arbitragem e a 
mediação se diferenciam. 
Na conciliação se faz presente um terceiro envolvido que orientará as partes 
para que cheguem a um acordo, já na mediação a figura do mediador estará 
presente apenas para que o dialogo se reestabeleça proporcionando a tomada de 
um acordo entre as partes e a arbitragem se da por meio de uma decisão das 
partes, para que um terceiro ou uma entidade privada, se faça valer de poderes para 
uma tomada de decisão assim como o juiz de direito entretanto a mesma não se 
vale da participação do poder judiciário, exceto, nos casos de nulidade previsto na 
lei de arbitragem. 
 A negociação se deferência das demais, pois não se fala na participação de 
um terceiro, seja ele imparcial ou não, neste caso a autocomposição se dar por meio 
das partes envolvidas, poderá haver ou não as participações representantes, 
entendidos aqui como advogados. 
 Essas formas apresentadas são meios para solucionar conflitos de maneira 
consensual e pacifica cada uma com suas particularidades e características, 
entretanto essas particularidades não torna uma melhor que a outra, mas sim que 
cada uma possui características que se adequam a um tipo de caso, auxiliando a 
diminuição das demandas do judiciário brasileiro. 
Comumente vemos a predominância da justiça estatal a resolver conflitos 
sociais, entretanto essa predominância sobrecarrega o Poder Judiciário brasileiro, 
tornando o mesmo, em determinados momentos insuficiente, que juntamente com o 
excesso de demandas e a lentidão de sua atualização, possivelmente gerou uma 
incapacidade de lidar com uma quantidade exorbitante de demanda, provocando 
morosidade no sistema judiciário. 
9 
 
O judiciário brasileiro aborda as demandas judiciais de forma distinta da 
mediação de conflitos, no sistema judiciário é apresentada a demanda a um terceiro 
representante do estado (juiz de direito), no qual ira, se atendo aos fatos narrados 
pelas partes, impor uma solução para demanda em questão. 
Já na mediação de conflitos ira sim existir um terceiro (mediador), porem, o 
mesmo não terá envolvimento na decisão, pois tal decisão será tomada de forma 
consensual pelos interessados envolvidos o mediador estará na demanda apenas 
para promover o dialogo entre os mesmos. 
Observa-se que a mediação proporciona o dialogo entre os interessados 
buscando solucionar o conflito apresentado, restabelecendo assim um convívio 
social harmônico, tendo em vista que os próprios conflitantes são auxiliados a 
buscarem a reabertura do dialogo que proporciona a soluções em que todos se 
satisfação. 
Já a sentença judicial proferida pelo Juiz, apesar de solucionar o conflito, 
muitas vezes não satisfaz as necessidades dos envolvidos, tendo em vista que a 
decisão judicial se da baseada em fatos narrados pelas partes, podendo destorcer 
um pouco da realidade, com isso muitas vezes não resolve o conflito, que poderia 
ser tratado e resolvido de forma pacifica e harmônica através da autocomposição 
apresentada na mediação. 
A mediação se da como uma forma auxiliadora da justiça estatal, como 
complemento ou como alternativa, tornando-se assim um meio efetivo de acesso a 
justiça, possibilitando que as partes conflitantes a reabertura do dialogo pacifica e 
possibilitando a autonomia das mesma para conduzir seus problemas, facilitando a 
permanência dos vínculos pessoais familiares ou negociais, possibilitando que o 
eventual acordo tenha maior probabilidade de ser cumprido espontaneamente. 
Percebe-se que a mediação influencia positivamente o judiciário brasileiro, 
tendo em vista a sua característica autocompositiva, trazendo a reabertura do 
dialogo que influencia grandiosamente no direito familiar, pois o mesmo geralmente 
este composto de uma grande carga emocional. 
10 
 
O acordo tratado pelos interessados na mediação dificilmente se desfaz já que 
o mesmo é tomado pelas partes, observando suas necessidades, disponibilidade, 
carga emocional envolvida entre outros aspectos que levam a uma tomada de 
decisão ciente e eficaz, tornado assim um acordo duradouro e maturo. 
3 MEDIAÇÃO DE CONFLITOS 
A mediação de conflitos se da de forma voluntario onde será aberto um espaço 
para se dialogar de forma amigável com o intuito de buscar a solução adequada 
para o problema apresentado pelas partes interessadas, espaço esse onde as 
mesmas poderão se expressar, expondo seus pensamentos de modo cooperativo e 
construtivo. 
A mediação tem como objetivo prestar assistência na obtenção de acordos, 
podendo constituir um modelo de conduta para futuras relações, em um ambiente 
onde as partes possam dialogar sobre seus interesse e necessidades, 
proporcionando assim a tomada de um acordo duradouro e frutífero. 
O conflito é tratado na mediação de forma natural, pois toda relação humana é 
passível de conflitos, que são necessários para o desenvolvimento das relações 
sociais. O grande impasse é saber como gerenciar tal conflito de forma que o 
mesmo chegue a uma solução benéfica para todos os envolvido. 
A mediação se apresenta no judiciário brasileiro de duas formas, a primeira se 
trata da mediação judicial que ocorre no âmbito judicial, sendo o mediador indicado 
pelo juiz, essa mediação será designada pelo magistrado a partir do recebimento da 
petição inicial, em uma tentativa de pré-processual de solucionar o litigio. 
A segunda trata-se da mediação extrajudicial que é solicitada 
espontaneamente pelas partes envolvidas no conflito e que não conseguem resolvê-
lo, o profissional mediador será escolhido pelos envolvidos e devera cumprir os 
requisitos de habilitação para exercer a profissão. 
O instituto mediador é composto por vários princípios, que servem como 
norteadores de processos autocompositivos, proporcionando ao autocompositor o 
bom andamento do processo, tornando o ágil e facilitando aos interessados uma 
tomada de decisão que aborde suas reais necessidades. 
11 
 
A voluntariedade das partes, esse principio estabelece que as partes tenham a 
autonomia de decidir se irão ou não participar da mediação, garantindo aos 
interessados a não participação a qualquer momento, mesmo que nos tramites finais 
da mediação. 
A não competitividade estabelece que não tenha uma parte vencida e outra 
vencedora, tendo em vista que oobjetivo da mediação é estabelecer um acorno 
onde ambos os envolvidos cheguem a um denominador comum que seja benéfico e 
vantajoso a ambas as partes, vejamos: 
 O Princípio da Não Competitividade determina que não haja competição 
entre as partes na mediação. O interesse, na verdade, é em harmonizar as 
partes, fazer com que elas cooperem para que ambas quedem satisfeitas. 
Não deve haver um vencedor e um perdedor, certo e errado, já que não se 
tratam de partes antagônicas. As partes não se definem como autor e réu e 
sim como pessoas interessadas em resolver de forma cooperativa, pacífica 
e amigável o conflito. (SILVA; ARAUJO, 2016). 
O principio da boa-fé, prevê a lealdade dos envolvidos, estabelecendo um 
padrão ético de conduta a ser tomado pelos mesmos e que ajam de maneira 
verdadeira para que os conflitos sejam resolvidos da melhor maneira possível. 
O principio da neutralidade garantirá que o mediador se mantenha neutro, sem 
tomar partido pra qualquer um dos lados, ressalta-se que essa imparcialidade 
devera ser percebida pelos envolvidos, sendo assim o autocompositor devera 
conduzir o processo de forma a ser notado pelas partes a sua neutralidade. 
Constitui um método de autodeterminação das partes, sendo assim os 
envolvidos é que escolherão se haverá a mediação, determinaram as regras que 
serão aplicadas e se haverá acordo. Acontecera de forma sigilosa, ou seja, as 
informações obtidas são reservadas as partes, ao mediador e ao juiz de direito, 
conforme o caso. 
O principal objetivo desse método autocompositivo é a autonomia das partes, 
facilitando o dialogo, possibilitando que as mesmas exponham suas reais 
necessidades, assim como esclareçam seus interesses de forma a tomarem uma 
decisão baseadas nas demandas de cada um dos envolvido. 
Para exercer a profissão de mediador judicial e extrajudicial, não é preciso ser 
magistrado nem mesmo servidor do judiciário, basta ser graduado em qualquer 
12 
 
curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação por mais de dois anos e que 
tenha sido capacitado. É o que prevê a Lei de Mediação nº 13.140 de 26 de junho de 
2015. 
A figura do mediador está presente como um auxiliador e ouvinte, se portando 
de forma imparcial nas relações apresentadas, o mesmo passará por uma formação 
através de cursos especializados, para atuar judicialmente devera requerer aos 
tribunais no qual ira exercer tal função a sua inscrição no cadastro de mediadores 
habilitados e apitos a realizarem seções de mediação naquela jurisdição. 
4 MEDIAÇÃO NO DIREITO FAMILIAR 
O instituto familiar vem apresentando varias mudanças ao decorrer do tempo, 
tais mudanças tem influencia direta da constante evolução social, com isso tem 
alterações no sistema judiciário brasileiro mais especificamente no direito familiar, 
que assim como a sociedade esta em constante evolução. 
 Foi apenas com o surgimento da Constituição Federal de 1988 e do Código 
Civil de 2002, que se passou a tratar o casamento não só como uma maneira de 
resguardar os bens, mas também, tornado a entidade familiar mais abrangente, 
entendendo que família não é aquela formada apenas pelo casamento. 
Dessa forma, Maria Berenice Dias (2005) preceitua que "não há como negar 
que a afetividade é um fator determinante na formação dos núcleos familiares". 
Sendo assim o afeto é à base do direito familiar. 
A identificação de família tomou um novo significado no decorrer dos tempos, 
segundo Maria Berenice Dias (2010, p. 42): “Nos dias de hoje, o que identifica a 
família não é nem a celebração do casamento nem a diferença de sexo do par ou o 
envolvimento de caráter sexual. O elemento distintivo da família, que a coloca sob o 
manto da juridicidade, é a presença de um vinculo afetivo a unir as pessoas com a 
identidade de projetos de vida e propósitos comuns, gerando comprometimento 
mútuo”. 
Com as analises estabelecidas sobre o desenvolvimento familiar ao longo do 
tempo, serão abordados aspectos causadores da separação e extinção, que 
13 
 
resultam em consequências jurídicas perante aos filhos, como a guarda 
compartilhada que proporciona uma perfeita harmonia entre os genitores. 
A finalidade do casamento segundo o artigo 1.511 do Código Civil e seguintes 
é estimular a união de duas pessoa, conforme o estabelecido em lei, com o intuito 
de cuidar dos filhos advento da relação entre os cônjuges e prestarem assistência 
mútua. 
O divorcio é o instrumento jurídico utilizado no Brasil para promover a 
separação, dissolvendo o vinculo matrimonial antes estabelecido. São varias as 
causas do desfazimento matrimonial, onde os cônjuges procuram o judiciário para 
realizar a separação. 
É comum os relacionamentos passarem por crises, causando o distanciamento 
da jura de amor eterno, tal afastamento matrimonial afeta diretamente o vinculo 
estabelecido entre o casal e em decorrência o vinculo com os filhos. 
O processo do divorcio pode se tornar bem difícil e traumático em alguns 
casos, pois os problemas que ocasionaram a separação ainda estão muito recentes, 
os filhos em alguns casos podem ser vistos como um meio para causar dor ao ex-
cônjuge, proporcionado a um dos pais um sentimento de vingança. 
Os pais devem conduzir o processo de separação da melhor forma possível, de 
modo a não gerar traumas psicológicos aos filhos. De acordo com pesquisas que 
têm sido desenvolvidas pela revista Veja, vislumbra as formas em que esse 
sofrimento causado pelo divorcio dos pais afetam os filhos e como variam de acordo 
com a faixa etária: 
Os adultos brasileiros, portanto, já são quase a terceira geração a conviver 
com o divórcio — tempo suficiente para novas mudanças de 
comportamento. Sempre se imaginou que as crianças pequenas é que 
seriam as mais prejudicadas pelo rompimento dos pais, a ponto de muitos 
recusarem da decisão, a contragosto. Mão é mais assim, indica uma 
pesquisa efetuada pela Universidade College London com cerca de 6.000 
meninas e meninos com idade entre 3 e 14 anos, cujos resultados podem 
ser aplicados perfeitamente ao Brasil. A conclusão: são os filhos mais 
velhos, e não os mais jovens, os mais impactados. O trabalho mostra que 
crianças com idade entre 3 e 7 anos que passaram por uma separação não 
apresentam riscos maior de problemas mentais em comparação com filhos 
na mesma faixa etária de pais que não se divorciam. Por outro lado, os que 
tinham entre 7 e 14 anos correram risco 16% maior de alterações 
emocionais, como depressão e ansiedade, e 8% maior de problemas 
14 
 
comportamentais, como desobediência ou birra, em comparação com seus 
pares ambientados numa família nuclear, constituída de pais e filhos. 
(REVISTA VEJA, 2019). 
Como isso, não resta duvidas que o divorcio tem que ser gerido da maneira 
mais pacifica possível, uma vez que as decisões tomadas pelos pais refletem 
diretamente no psicológico da prole. Em alguns casos mais extremos, pode ocorrer 
a Alienação Parental. 
A alienação parental esta prevista na lei nº 12.318, de 26 de Agosto de 2010, e 
seu conceito esta resguardado no artigo 2º da referida lei, vejamos: 
Art. 2o. Considera-se ato de alienação parental a interferência na 
formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida 
por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou 
adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie 
genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de 
vínculos com este. 
Diante o exposto, vemos que os traumas causados por um divorcio conturbado 
pode se tornar um trauma irreversível, uma vez que as feridas causadas pelo 
casamento frustrado ainda estão muito recentes nas mentes dos envolvidos, 
gerando conflitos nos quais poderão recair nos filhos do ex-casal. 
Sendo assim, a reabertura do dialogo proporcionado pela mediação evita a 
alienação parental e os demais conflitos que possam surgir na dissolução do 
casamento, tendo em vista que as partes iram acordarum meio que supra as 
necessidades, tanto dos filhos, quanto dos pais visto que a autocomposição é uma 
das características primordiais da mediação. 
5 A EFICIÊNCIA DA MEDIAÇÃO NA DISPUTA DE GUARDA DOS FILHOS. 
A mediação, enquanto instrumento de resolução de conflitos, se apresenta 
como uma das melhores alternativas para definir a guarda dos filhos, pois a mesma 
é uma maneira menos agressiva para tratar tal questão, considerando que na 
mediação familiar os envolvidos reestabelecem o dialogo com a expectativa de 
firmarem um acordo frutífero que satisfaça os interesses dos envolvidos. 
De acordo com o estatuto da criança e do adolescente, a guarda dos filhos 
nada mais é que o direito-dever de assistência educacional, material e moral, a ser 
15 
 
cumprido no interesse e em proveito do filho menor, garantindo-lhe a sobrevivência 
física e o pleno desenvolvimento psíquico. 
 Segundo já estabelecido no nosso ordenamento jurídico, a guarda tem que 
atender o princípio do melhor interesse do menor que em palavras mais simples 
estabelece como principais as necessidades do menor como exemplo a guarda, são 
definidas em Guarda Única ou Dividida, Guarda Alternada, Aninhamento e Guarda 
Compartilhada. 
Guarda única, dividida ou unilateral é quando o menor fica com um dos pais, 
em residência fixa, recebendo visitas de maneira periódica do outro. Vejamos o que 
diz Maria Helena Diniz (2003, p. 1.978) "o genitor que detém a guarda exerce o 
poder familiar de forma continua enquanto que o outro, o genitor visitante, exerce o 
poder familiar de forma descontinua, em intervalos de tempo, durante as visitas". É 
bastante criticada, tanto pelas ciências da saúde mental como pelas ciências sociais 
e jurídicas, uma vez que proporciona o gradual afastamento entre pais e filhos, até 
que se verifique o fenecer da relação, bem como afronta os princípios 
constitucionais da isonomia e melhor interesse do menor. 
Já a guarda alternada é aquela em que os filhos do casal moram, 
alternadamente, durante determinado período de tempo com o pai e outro com a 
mãe, essa modalidade é bastante criticada, pois contradiz o principio da 
continuidade do lar, é valido ressaltar que a estabilidade do lar é de suma 
importância para o desenvolvimento do menor. 
O terceiro modelo de guarda é chamado de ninhação, onde o menor estará 
morando em um lar fixo, porem os pais iram estabelecer um cronograma onde os 
mesmos se reservar periodicamente mudando-se para a mesma. Essa é a 
modalidade menos provável de ser utilizada. 
A ultima modalidade é a guarda compartilhada, onde o menor tem residência 
principal, mas ambos os genitores tem a possibilidade de continuar a ter participação 
ativa nas tomadas de decisões que dizem respeito aos filhos e aumentando assim o 
vinculo afetivo entre os mesmos. 
16 
 
A guarda compartilhada é a modalidade defendida neste trabalho, o vinculo 
afetivo entre os genitores e a prole é um dos aspectos que devem ser preservados e 
defendidos pelo direito brasileiro, o contato dos filhos com os pais tem grande 
influencia no emocional e no caráter dos mesmos, a guarda compartilhada 
proporciona esse contato dos genitores com os descendentes. 
A guarda dos filhos é um dos aspectos mais delicados do divorcio, tendo em 
vista a carga afetiva e emocional envolvida. No judiciário por mais que o juiz tente 
estabelecer uma sentença que seja benéfica e que atenda as necessidades dos 
envolvidos, nem sempre ocorre assim, pois o magistrado tem que se ater aos fatos 
narrados pelos envolvidos para proferir sua sentença ao contrario da mediação. 
Na mediação vemos vários aspectos benéficos para o desenvolvimento de um 
acordo que atenda os desejos dos pais e também satisfaça as necessidades dos 
filhos, mas quando os pais não conseguem vislumbrar um acordo no que diz 
respeito à regulamentação da guarda dos filhos, recorrem ao judiciário para que se 
resolva tal lide. 
Em alguns casos, os problemas são resolvidos de maneira célere devido à 
preexistência de um processo autocompositivo, geralmente é estabelecida a parte 
vencida apenas o direito de visita. Essa é a forma padrão que ira estabelecer qual 
do casal assumira a guarda continuada, restando ao outro o direito de visita, 
passando a deter apenas o poder familiar de forma limitada. 
Embora seja uma forma legal de resolver a lide em questão, poderá gerar 
futuras discussões ainda mais quando o ex-casal vive em conflito, além de obrigar o 
menor a uma rotina que não atenda suas necessidades e vontades. 
A guarda compartilhada ganha destaque, pois tem como uma de sua 
característica a prevenção do melhor interesse da criança, no momento em que 
prevê um compartilhamento de direitos e deveres entre os pais separados, sendo 
que o intuito desse compartilhamento de responsabilidades é justamente para que 
os filhos tenham contato com ambos os pais de forma justa. 
17 
 
É de extrema relevância que o menor tenha residência fixa, não importando 
com qual responsável seja, devendo os filhos passar um período com o pai e outro 
com a mãe, não se fixando rigorosamente tais períodos. 
Em contra partida essa modalidade de guarda compartilhada só se faz eficaz 
quando o ex-casal tem uma boa relação, porem isso não quer dizer que ela não 
poderá ser adotada no litigioso, tendo em vista sua previsão nas hipóteses de 
dissolução conjugal consensual. 
Embora o Juiz busque atender as necessidades tanto do casal, quanto do 
menor, é claro e fácil constatar que no litigioso os ex-casais não conseguem resolver 
seus conflitos pessoais em um curto período de tempo, quando se trata do divorcio, 
ira sempre existir no final do processo um vencedor e um vencido, possibilitando 
assim que o desafeto entre os ex-cônjuges aumente, tendo um reflexo direto em 
seus filhos. 
Diante o exposto, entendemos que a melhor solução para evitar esses 
possíveis conflitos gerados entorno da guarda dos filhos se faz por meio da 
mediação familiar e da modalidade da guarda compartilhada, devendo as mesmas 
serem estimuladas pelos Juízes, onde os mesmos deveram explicar o que significa 
e quais seus benefícios, sendo facultado aos ex-cônjuges se adotaram ou não tal 
modalidade. 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conforme analisado em todo o estudo, a separação ou o divorcio desfazem o 
vinculo matrimonial do marido e da mulher, porem não desobriga aos mesmos 
manterem laços com os filhos, pois apesar de separados os vínculos entre pais e 
filhos continuam intactos, mesmo após a ruptura matrimonial, tendo em vista que a 
família não finda com a separação, apenas se transforma. 
Nota-se que a dissolução conjugal comumente venha precedida de conflitos, 
tais conflitos costumam afetar as decisões tomadas pelo Juiz, uma vez que o mesmo 
se atém aos fatos narrados pelas partes para proferir a sentença, sem se atentar 
aos critérios subjetivos que abrangem a dissolução conjugal. 
18 
 
Entre tanto nota-se que a mediação visa um meio pacifico para solucionar tal 
contenda familiar, uma vez que os próprios interessados é que proporcionaram a 
tomada do acordo, tendo como auxiliar a figura do mediador, ao invés do 
estabelecido pelo Poder Judiciário que ira proferir sua sentença de acordo com o 
que foi narrado nos fatos, sendo assim infringida constantemente, pois não atende a 
necessidade dos conflitantes, possibilitando assim o surgimento de novos conflitos. 
Portanto a melhor alternativa se houver conflito entre os ex-cônjuges é a 
mediação familiar, tendo em vista que a mesma ira proporcionar a reabertura do 
dialogo entre os conflitantes, sendo assim analisados as reais necessidades e 
interesses, promovendo a tomada de um futuro acordo frutífero. 
Dessa forma fica a critério dos conflitantes adotarem o instituto da mediação 
familiar ou não, visto que para a mesma ocorrer de forma louvável se faz necessário 
à anuência dos interessados em estabelecerem a reabertura do dialogo e assim 
solucionaremda melhor forma possível o conflito pré-existente. 
 Para que ocorra a promoção da mediação, o Poder Judiciário devera 
incentivar a adoção desse método, tendo como objetivo centra o bem estar dos 
filhos, permitindo assim que os mesmos não sejam afetados negativamente pelos 
conflitos dos pais. 
É notório que na mediação não se busca um culpado pela lide, tendo em vista 
que os próprios conflitantes é quem definiram o que será estabelecido no acordo, 
portanto não será estabelecido um sentimento de competitividade ou ate mesmo 
vingança entre os interessados. 
 O reestabelecimento da comunicação proporcionado pela mediação facilitara a 
tomada do melhor mecanismo de guarda que possa atender as demandas não 
somente dos pais mais também dos filhos, pois a adoção do instrumento de guarda 
que não atenda as necessidades dos envolvidos poderá gerar novos conflitos, 
causando assim mais sofrimento e dor aos mesmos. 
Para a continuidade do vinculo afetivo entre os progenitores e a prole, a melhor 
forma de guarda a ser tomada é a compartilhada, uma vez que a mesma busca 
manter a relação dos pais com os filhos ao contrario da guarda unilateral que é 
19 
 
comumente adotada pelos tribunais, onde os filhos passaram a conviver mais com 
apenas um dos genitores, possibilitando assim a diminuição do vinculo afetivo do 
filho com o genitor vencido. 
Não resta duvidas que a mediação quando bem conduzida observara os reis 
interesses e necessidades dos envolvidos, proporcionando a autonomia de escolha 
do melhor mecanismo de guarda a ser adotado, critério que apenas as partes 
interessadas poderão destacar qual ira atender suas necessidades, possibilitando 
assim o cumprimento do principio do melhor interesse do menor. 
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