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ACNE UNHAS CABELOS Qual o papel da nutrição? Prof.ª Kelly Mendes Slides adaptados de Prof.ª Fernanda Donner NUTRIÇÃO EM ESTÉTICA Conduta nutricional Avaliação de consumo alimentar Questionários de frequência Fontes alimentares Suplementação Avaliar uso de dietas restritivas ou desnutrição Anatomia da pele Lubrificação da pele, evita o ressecamento de pelos e impede a perda de água de maneira excessiva. Estrutura Queratinócitos: células da epiderme, síntese de queratina (50% da proteína presente na célula). Melanócitos: produzir melanina pigmento marrom-escuro, depois de produzido é transferido ao queratinócito. Melanina: protege células basais dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta (UV). A luz estimula a produção de melanina = bronzeado. Se perde quando os queratinócitos descamam Derme Fibroblastos: produzem e organizam a matriz extracelular • Produção de colágeno (70% da massa da matriz extracelular), fibras elásticas e reticulares • Síntese de mediadores inflamatórios, angiogênese, reepitelização Macrófagos e mastócitos: defesa da pele Colágeno: resistência e elasticidade Folículo piloso Composto por células queratinizadas pelos Associado à glândula sebácea Pelo: proteção contra agentes físicos, termorregulação Glândulas - secreção • Sebáceas: produção de sebo – lipídios – proteção • Influenciada por hormônios sexuais -> principalmente andrógenos. Atividade aumentada na puberdade. ACNE • Afecção crônica, de origem multifatorial, inflamatória ou não; • Surgimento na puberdade e se não tratada pode se estender até vida adulta. • Acne vulgar: doença de pele comum, atinge 70 - 87% das pessoas de 15 a 25 anos. • Nutrição Estética, Ana Paula Pujol, 2020 ACNE • O problema fundamental é a diferenciação da célula sebácea, subjacente à produção de sebo. A acne não irá desenvolver-se sem sebo, e o sebo não será produzido sem a estimulação hormonal de androgênio às células sebáceas. A estimulação do hormônio masculino é um pré- requisito e um estimulante à acne vulgar, sendo que androgênio é fundamental para o crescimento e desenvolvimento da glândula sebácea • Nutrição Estética, Ana Paula Pujol Fisiopatologia da Acne Produção excessiva de sebo pelas glândulas sebáceas, com alteração da composição química, favorecendo infecção bacteriana. Hiperqueratinização folicular (espessamento da parede do foliculo) Colonização bacteriana do folículo Resposta inflamatória e imunológica liberação de mediadores inflamatórios Nutrire. 2015 Apr;40(1):104-109 Propionibacteri um acnes Acne Grau l: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (espinhas). Acne Grau II: cravos e espinhas pequenas, com pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas). Acne Grau III: cravos, espinhas pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e bem inflamadas (cistos). Acne Grau IV: cravos, espinhas pequenas e grandes lesões cisticas, múltiplos abscessos interconectados e cicatrizes irregulares resultando em deformidade da área afetada (acne conglobata). Tipos de Acne Comedonal Papulopostular Nodular Biblioteca virtual da saúde – Ministério da saúde Outras Classificações • Gravidade número e tipo de lesões • Quantidade de lesões inflamatórias • Grupo latino-americano de Estudos da Acne: • Acne comedoniana • Papulopostuloa (leve, moderada, grave) • Nodulocística (moderada e grave) Tratamento Agentes tópicos – ácido azelaico, retinoides, peroxido de benzoíla, antibióticos (cremes x géis) Antibióticos orais Contraceptivos (com drospirenona ou acetato de ciproterona) Terapia com luz (fotodinâmica) – laser / luz pulsada DIETA Dieta • Dieta e pele baseada em deficiências nutricionais • Estudos vem mostrando que existe algum grau de influência da dieta para acne Alimentos “associados”com Acne Nozes Chocolate Lácteos Carboidratos simples Alimentos processados Acne e nutrição Permeabilidade intestinal absorção de nutrientes tratamento: pré e probióticos. Inflamação pápula, pústula, nódulos e cistos dieta anti- inflamatória ômega-3 Hiperinsulinemia controle do consumo de carboidrato refinados Micronutrientes otimizar consumo de fontes zinco, selênio, Vit A Ômega 3 • Populações com maior consumo de ômega-3 menor incidência de Acne • Suplementação isolada ou em conjunto com outros nutrientes • Age na inflamação ao redor do comedão • Reduzir liberação de prostaglandinas pró- inflamatórias Outras condutas • Índice glicêmico – hiperinsulinemia aguda – aumento produção IGF-1 e IGF-2 – aumenta produção de sebo e queratinização folicular das glândulas sebáceas • Hiperpermeabilidade intestinal – hipersensibilidade imunológica / perda de nutrientes • Probióticos – Staphylococcus, Strepptococcus, Lactococcus, Lactobacillus e Enterococcus • Prebióticos, fibras Micronutrientes e Acne • Zinco – cofator de enzimas, cicatrização, atividade imunológica, regulação de resposta inflamatória, antioxidante, regeneração celular. Fontes: ostras, farelo de arroz, germe de trigo, castanha do para, frango, alho, sementes girassol e abóbora) • Selênio – antioxidante. Fontes: castanha do pará, carnes e origem marinha. • Cobre – ação antibiótica, defesa. Fontes: fígado e rins, mariscos, cereais integrais secos, passas, cacau. • Vitamina A – moduladora do pH da pele e produção do sebo. • Vitamina B5 (ácido pantotênico) e Vitamina B6 (piridoxina) • Vitamina D Acne e leite • Leite desnatado e semi • Aumento insulina pós-prandial (apesar do baixo índice glicêmico) • Proteínas – aumento IGF-1 • Componentes hormonais ou que influenciam hormônios endógenos (especulação) • Metanalise 2018 – relação positiva entre consumo de laticínios, leite integral, desnatado e ACNE. Formulações para Acne Formulações para Acne Formulações para Acne Formulações para Acne Formulações para Acne Formulações para Acne NUTRIÇÃO CAPILAR COMPOSIÇÃO DO CABELO • Carbono • Hidrogênio • Oxigênio • Nitrogênio • Enxofre • Ferro • Cobre • Zinco • Iodo • Silício • Cálcio • Magnésio • Cistina • Serina • Ácido glutâmico • Glicina • Arginina • Alfa queratina Cabelos • Fase de queda ou TELÓGENA, quando os fios entram em repouso e não crescem mais. Aproximadamente 10% do cabelo, num adulto, está nesta fase. • Ao fim da fase telógena, os fios caem. • Entre queda e crescimento os fios se renovam. • Acima de 20% a 30% de fios na fase telógena significa queda excessiva. • O cabelo é afetado nas deficiências proteicas, vitaminas e de sais minerais. • A má nutrição influencia no crescimento do pelo, na estrutura da haste e às vezes na cor (EBLING, DAWBER, 1986). • A deficiência de nutrientes está intimamente relacionada com o retardo da fase anágena (fase de crescimento) e aceleramento da fase telógena (queda do cabelo) do fio. Introdução à Nutrição Estética, Ana Paula Pujol https://www.youtube.com/watch?v=Os0v1i6LrDU https://www.youtube.com/watch?v=Os0v1i6LrDU Deficiências nutricionais Má nutrição despigmentação e alteração do crescimento + queda Deficiência de calorias (ou proteínas, minerais, ácidos graxos e vitaminas) !!! ALOPÉCIA • Alopecia androgênica – mais comum em homens de meia idade (30 – 50% dos homens entre 30 – 50 anos) • Pode acometer mulheres • Fase telógena ocorre com mais evidência – maior queda, cabelos finos, curtos e menos pigmentados. • Relacionado com dihidrotestosterona e seus receptores • Dieta: aminoácidos essenciais, micronut, antioxidantes, ácidos graxos essenciais e ômega-3. • Alopecia areata: multifatorial: genética, autoimune, estresse emocional. A perda é reversível. • Eflúviotelógeno: perda de cabelo por alteração do ciclo capilar, perdas em curto tempo. Resposta ao ESTRESSE fisiológico e psicológico. Causa mais comum de perda de cabelo. Associado com carências nutricionais ferro mais comum e zinco. Pré-menopausa mais comum. Nutrientes para o cabelo • Proteínas • Aminoácidos (cisteína e cistina) • Silício • Zinco • Ferro • Ômega-3 • Vitaminas A, E, C, D • Complexo B • Selênio • Cálcio Ana Paula Pujol,2011 Aline Schneider, 2009 Envolvidos na formação de células, DNA Anti-inflamatórios Antioxidantes UNHAS E CABELOS • Avaliar riscos para deficiências nutricionais • Deficiência de micronutrientes e proteínas • Consumo alimentar • Indicação de alimentos fontes • Suplementação quando necessário Nutrientes para Unhas e cabelos • Proteínas principal componente - queratina • Vitamina C síntese de colágeno • Ferro deficiência ou anemia queda de cabelos • Biotina (B7) cofator, atua na síntese de proteínas, deficiência associada a alopecia – queda de cabelo. • Inflamação ômega-3 • Antioxidante selênio / relacionado com pigmentação • Zinco síntese proteica e divisão celular, alta concentração cabelo, sua deficiência associada com queda de cabelos. Ana Paula Pujol,2011 Aline Schneider, 2009 Formulações para o cabelo Formulações para o cabelo Formulações para o cabelo Formulações para o cabelo Slide Aline Schneider. UNHAS • compostas por queratina, proteína endurecida encontrada também na pele e nos cabelos e produzidas pelas células da m atriz da unha. • A ingestão insuficiente de vitaminas do complexo B pode provocar listras nas unhas e a falta de cálcio pode torná-las secas e quebradiças. • A deficiência de vitamina C e ácido fólico pode ter uma responsabilidade parcial pelo aparecimento de problemas nas unhas. • A biotina e as demais vitaminas do complexo B juntamente com aminoácidos, vitaminas C e E, auxiliam o corpo a produzir queratina e outras proteínas importantes para o desenvolvimento de unhas fortes; Ana Paula Pujol,2011 Aline Schneider, 2009 Formulações para unhas