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Método de elaboração conjunta
 A elaboração conjunta é uma forma de interacção activa entre o professor e o aluno visando a obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e a consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. Este método, aplica-se em vários momentos do desenvolvimento da unidade temática, seja na fase inicial da introdução e preparação do estudo do conteúdo, seja no decorrer da fase de organização e sistematização, seja ainda na fase de fixação, consolidação e aplicação.
A forma mais típica do método de elaboração conjunta é a conversação didáctica. Às vezes denomina se, também, aula dialogada. Não consiste meramente em respostas dos alunos às perguntas do professor, numa conversa “fechada” em que os alunos pensem e falem o que o
Professor já pensou e falou como uma aula de (catecismo).A conversação didáctica é “aberta” o resultado que dela decorre supõe a contribuição conjunta dos alunos e do professor.
 A conversação didáctica atinge os seus objectivos quando os temas da matéria se tornam activamente do pensamento dos alunos e meios de desenvolvimento das suas capacidades mentais. A conversação tem um grande valor didáctico, pois desenvolve nos alunos habilidades de expressar opiniões fundamentadas, e verbalizar as suas experiencias de discutir, argumentar e refutar as opiniões dos outros.
Método de resolução dos problemas
Uma das formas acessíveis de proporcionar aos alunos que a prendam a assimilar é a utilização de resolução de problemas como sendo metodologia de ensino.
“O método de resolução de problemas baseia-se na apresentação de situações abertas e sugestivas que exijam dos alunos uma atitude activa ou esforços para buscar suas próprias respostas, seu próprio conhecimento. O ensino baseado na solução de problemas pressupõe promover nos alunos o domínio de procedimentos, assim como a utilização de conhecimentosdisponíveis, para dar resposta a situações variáveis e diferentes”.
 
Sendo a Educação Visual uma área de saber que se situa no “interface” da comunicação e da cultura dos indivíduos tornando-se necessária à organização de situações de aprendizagem, formais e não formais, para a apreensão dos elementos disponíveis no Universo Visual. 
O método de resolução de problemas, como metodologia para a Educação Visual, tem propiciado a valorização de soluções utilitárias imediatas, negligenciando-se, por vezes, a dimensão estética das propostas. Apesar da importância desta metodologia fundamentada em diferentes momentos de decisão, pesquisa, experimentação e realização, destaca-se, neste contexto, a actividade estética nas Artes Visuais como constitutiva do conhecimento do Universo Visual, relacionando a percepção estética com a produção de Objectos plásticos. 
Os diferentes conteúdos a desenvolver na Educação Visual não pressupõe uma abordagem sequencial daí que, o professore devem implementar dinâmicas pedagógicas de acordo com a realidade da comunidade em que se inserem com o projecto educativo da escola e com as características dos alunos. 
Este método ajuda os alunos a desenvolver sua capacidade de aprender, habituando-os a determinar por si próprias respostas às questões que os inquietam, sejam elas questões escolares, ou da vida quotidiana ao invés de esperar uma resposta já pronta dada pelo professor ou pelo livro, texto.
No que se refere ao ensinar a resolver problemas PAZO e ECHEVERRIA acrescentam que não é suficiente “dotar os alunos de habilidades e estratégias eficazes”, mas faz-se necessário “criar neles o hábito e atitude de enfrentar a aprendizagem como um problema para o qual deve ser encontrada uma resposta”
 
Porem não basta apenas ensinar a resolver problemas, mas incentivar que o aluno também proponha situações/problema partindo da realidade que o cerca, que mereçam dedicação ao estudo.
Para que uma determinada situação seja considerada problema, deverá implicar em um processo de reflexão, de tomada de decisões quanto ao a caminho a ser utilizado para a sua resolução, onde automatismos não permitam a sua solução automaticamente.
É importante a participação do aluno na determinação de situações/problema pois o que é desconhecido para alguns pode ser resolvido muito rapidamente por outros. O problema deverá ser uma situação diferente de que já se tenha trabalhado, mas que se utilize de técnicas e estratégias já aprendidas para a sua solução.
Quando a pratica nos proporcionar a solução directa e eficaz para a resolução de um problema, escolar ou pessoal, acabaremos aplicando essa solução rotineiramente, e a tarefa servira, simplesmente, para exercitar, habilidades já adquiridas. 
A resolução de problemas tem grande poder motivador para o aluno, pois envolve situações novas e diferentes atitudes e conhecimentos. Quando o professor adopta esta metodologia, o seu papel será de incentivador, facilitador, mediador das ideias apresentadas pelos alunos, de modo que estas sejam produtivas, levando os alunos a passarem e a gerarem seus próprios conhecimentos.
O professor deve criar um ambiente de cooperação, de busca, de exploração e descoberta deixando claro que o mais importante é o processo e não o tempo gasto para resolvê-lo ou a resposta final.
 
Dado um problema para ser resolvido em grupo ou individualmente, é importante que o professor:
· Permita a leitura e compreensão do mesmo;
· Proporcionar a discussão entre os alunos para que todos entendam o que se busca no problema;
· Não responda directamente as perguntas feitas durante o trabalho e sim incentive-os com novos questionamentos, ideias e dicas;
· Após a determinação da solução pelos alunos, discuta os diferentes caminhos de resolução, incentivado para soluções variadas-também discuta soluções erróneas;
· Estimule a verificação.
DANTE (1988) sugere que sejam apresentadas diferentes estratégias para a resolução de problemas de modo que o aluno possa diversificar a sua acção. São elas:
 
· Tentativa e erro organizada;
· Procurar padrões ou generalizações;
· Resolver antes o problema mas simples;
· Reduzir a unidade.
Sendo assim, o professor deve propor situações/problema que possibilitem a produção de conhecimento, onde o aluno deve participar activamente compartilhando resultados, analisando reflexões e respostas.