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UNIDADE 3: Integrais indefinidas e definidas OBJETIVOS DA UNIDADE Compreender o conceito de integral definida e como ela é representada geometricamente; Identificar e manipular algebricamente as integrais indefinidas das funções: logarítmicas, exponenciais, trigonométricas diretas e trigonométricas inversas; Entender em que sentido se dá a união do cálculo diferencial e integral. TÓPICOS DE ESTUDO A integral da função logarítmica e da função exponencial // Função logarítmica // Função exponencial Integral das funções trigonométricas e suas inversas // Funções trigonométricas // Funções trigonométricas inversas Integral definida, integral de Riemann e generalidades // Integral definida e integral de Riemann // Definições, propriedades e exemplos A integral da função logarítmica e da função exponencial A presente seção tratará do estudo das integrais acerca de dois grupos de funções transcendentes: as funções logarítmicas e as exponenciais. Ambas são transcendentes, pois não são algébricas, ou seja, não podem ser definidas por operações algébricas básicas. Antes de entrar no conteúdo específico, serão retomados alguns conceitos primordiais para o entendimento do assunto a ser tratado: as funções logarítmica e exponencial, suas propriedades e particularidades. Somado a isso, serão retomados os conceitos de integral indefinida e algumas de suas propriedades fundamentais para o desenvolvimento do estudo. Por fim, serão apresentadas as integrais de cada tipo de função, seguidas de exercícios com enfoque na manipulação algébrica delas. Todo esse estudo deixará o trabalho e cálculo das integrais definidas muito mais fácil. FUNÇÃO LOGARÍTMICA O grupo das funções transcendentes, aquelas chamadas de não algébricas, é de grande importância para o estudo do cálculo. Essas funções possuem particularidades nas definições de suas derivadas e integrais, e até mesmo nas suas manipulações. Vamos tratar da relação entre a integral e uma função transcendente específica: a função logarítmica. A definição desse tipo de função está pautada na potenciação e exponenciação e, como as outras funções transcendentes, não pode ser constituída meramente pelas operações algébricas usuais, tais como a adição, subtração, multiplicação e divisão. O logaritmo l de um número pode ser definido a partir de uma base a, sendo ela: a > 0 e a ≠ 1 ∈ ℝ Além dessa base, considera-se um número b chamado de logaritmando, seguindo a restrição em que: b > 0 ∈ ℝ Desse modo, define-se o logaritmo: loga b = l Com a definição de logaritmo evidenciada, uma função logarítmica que mensura o logaritmo de um número x pode ser definida da seguinte forma: f(x) = loga x É importante recordar, também, de um logaritmo muito particular: aquele que considera sua base como sendo o e – número de Euler. Esse logaritmo é chamado de logaritmo natural: In x = loge x É importante relembrarmos, também, o conceito de integral indefinida, para que possamos prosseguir. Integral indefinida: se uma função F(x) é uma função primitiva da função f(x), então F(x) + C é delimitada como a integral indefinida da função f(x). Ela é representada na forma notacional como: ∫ f(x) · dx = F(x) + C Ressalta-se que o que se pretende obter de uma integral indefinida não é uma resposta única, mas sim uma família de funções que podem representar essa igualdade. Portanto, para cada valor que a constante C assumir, tem-se uma resposta válida para a igualdade. Salienta-se, também, que é necessário destacar as propriedades das integrais, uma vez que, além de relacioná-las com as funções logarítmicas, pretende-se manipulá-las algebricamente. Portanto, relembrando suas propriedades básicas, elenca-se: Quadro 1. Propriedades integrais indefinidas. A relação que se apresenta entre integrais e os logaritmos é pautada no logaritmo natural, e é definida da seguinte forma: O que se observa, a partir dessa definição, é que é possível definir um logaritmo natural com base em uma integral, ou seja, de uma maneira diferente da que foi vista até agora. Isso é melhor visto quando se analisa essa igualdade sobre uma ótica geométrica, conforme faremos mais à frente. Uma vez apresentada essa relação entre o logaritmo natural e as integrais, trabalha-se alguns exemplos que envolvem a sua aplicação conjuntamente com a integral indefinida: Exemplo A: Observa-se, por esse exemplo, que, para a aplicação da definição V, deve-se deixar o valor do numerador da fração sendo 1, caso contrário, ela não seria possível. Para isso, levou-se em conta as propriedades da integral. Outro fator a ser destacado nessa resolução é a utilização da constante. É sabido que, ao final de todo processo de integração que trabalhem com integrais indefinidas, deve-se adicionar uma constante C, referida como constante de integração. A constante de integração pode ser adicionada em qualquer momento desse processo, uma vez que ele já tenha sido efetuado. Vale lembrar que ela é utilizada para que represente um número que pode se perder no processo derivativo, sendo impossível delimitar a primitiva da função. DICA Nesse exemplo, utilizou-se C1 para representar a constante de integração, mas isso foi feito antes da resolução. No decorrer, precisou- se realizar uma multiplicação (.2) com a constante, porém o produto dessa multiplicação foi substituído por C. Isso é válido, pois se C1 é uma constante, 2 . C1 também é uma constante que, nesse caso, foi chamada de C. Portanto, o passo que está omitido nessa resolução é que 2 . C1 = C. Esse tipo de resolução é muito usual, portanto, o deve estar atento a isso quando consultar outros materiais didáticos. atento a isso quando consultar outros materiais didáticos. Exemplo B: Nesse exemplo, tal como no anterior, aplicou-se a definição V e a propriedade I com a manipulação algébrica anteriormente referida. Por fim, apresenta-se mais um exemplo de resolução utilizando a definição do logaritmo natural: Exemplo C: Apresentou-se a relação entre as integrais e os logaritmos naturais, de modo a ser possível encontrar a integral indefinida associada ao logaritmo. Porém, deve-se ter em mente, também, o papel algébrico que essa relação tem, ou seja, a importância de se associar uma função logarítmica a uma determinada função polinomial. Para compreender a importância disso, leva-se em conta a seguinte propriedade das integrais de uma função polinomial: Essa expressão relaciona a integral de uma função polinomial de grau n a uma razão que envolve um n + 1 como expoente do numerador e seu denominador. Caso se aplique sucessivamente essa propriedade das integrais polinomiais a um polinômio, seria obtido: Exemplo D: FUNÇÃO EXPONENCIAL Outra função transcendente de extrema relevância para o estudo de cálculo é a função exponencial, cujo expoente é escrito em termos de uma incógnita x, por exemplo: f(x) = ax, onde a ∈ ℝ Destaca-se, também, que a função exponencial tem relação com a função logarítmica: faxdx = x ⇔ ax = b Delimita-se, portanto, a integral indefinida de funções exponenciais: loga(b) = x ⇔ ax = b Observa-se que uma função exponencial tem sua integral relacionada a ela mesma e a um logaritmo natural de si. Para a aplicação da definição VII, basta que se saiba delimitar qual o valor de a. Para isso, observe os exemplos a seguir: Exemplo E: Exemplo F: Os casos apresentados até então somente exigem a identificação da base da exponencial a. Porém, existem casos que podem exigir um pouco mais além da identificação da base, tais como: Exemplo G: Nesse exemplo, quando foi identificada uma constante multiplicando o expoente, aplicou-se a propriedade da exponencial 52x = [52]x = 25x para que fosse possível a resolução. Porém existem casosque essa manipulação do expoente é inviável de ser executada. Para isso define- se uma regra mais geral para o cálculo das funções exponenciais, onde é uma constante qualquer: Para a aplicação dessa propriedade, bastaria identificar a base a da função exponencial e a constante d. Resolve-se outro exemplo tendo em vista essa propriedade: Exemplo H: No cálculo, é muito recorrente o trabalho com funções exponenciais que tenham sua base sendo o número de Euler e. Por conta disso, é importante pensar a definição VIII aplicada com a base e, e reescrevê-la: Por fim, uma vez definida uma relação para as bases exponenciais e, para aplicar a definição IX, basta identificar o valor da constante d, que pode ser verificado nos exemplos a seguir: Exemplo I: Exemplo J: Integral das funções trigonométricas e suas inversas A presente seção tratará do estudo das integrais acerca de dois grupos de funções transcendentes: as funções trigonométricas diretas e as funções trigonométricas inversas. Ambas funções são transcendentes, pois não são algébricas, ou seja, não podem ser definidas por operações algébricas básicas. Inicialmente, reapresentaremos as definições e propriedades de cada uma delas. É necessário compreender bem os fundamentos básicos de cada objeto matemático para, com decorrer do estudo, desenvolver as habilidades esperadas. Por fim, serão apresentados exemplos algébricos das aplicações das integrais de cada uma das categorias de funções, visando que o aluno melhore sua capacidade manipulativa de funções, expressões e integrais. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Na seção anterior, comentamos um pouco sobre funções transcendentes e sua importância para o estudo do cálculo. Falamos, também, sobre as particularidades dessas funções, no que diz respeito à definição de suas derivadas e integrais, bem como em suas manipulações. Trataremos, agora, das definições das integrais de um tipo específico de função transcendente: a função trigonométrica, que também pode receber o nome de função circular direta. As funções trigonométricas mais conhecidas para quem trabalha no cálculo são as funções seno, cosseno e tangente. Essas e outras funções trigonométricas podem ser concebidas pelo círculo trigonométrico de raio unitário: Figura 1. Círculo trigonométrico de raio unitário. Quadro 2. Integrais das funções trigonométricas. // Exemplo A: Calcule a integral indefinida: ∫ 2 cos(x)dx Calculando: ∫ 2 cos(x)dx = 2 ∫ cos(x)dx = (Aplicando o Quadro 2) = 2 [sen(x)] + c ∫ 2 cos(x)dx = 2 [sen(x)] + C // Exemplo B: Calcule a integral indefinida: ∫ 3 tg(x)dx Calculando: ∫ 3 tg(x)dx = ∫ 3 tg(x)dx = (Aplicando o Quadro 2) = 3In |sec(x)| + C ∫ 3 tg (x) dx = 3In |sec (x)| + C // Exemplo C: Calcule a integral indefinida: ∫ cos(x) - sen(x)dx Calculando: ∫ cos(x) - sen(x)dx = ∫ cos(x) - ∫ cos(x)dx = (Aplicando o Quadro 2) = sen(x) - [-cos(x)] + C = sen(x) + cos(x) + C ∫ cos(x) - sen(x)dx = sen(x) + cos (x) + C Com a resolução dos exemplos acima, entendemos a forma que devemos aplicar as integrais das funções trigonométricas, a fim de se resolver um exercício. Porém, existem alguns casos específicos de funções trigonométricas que não são integradas por essas regras – são os casos das funções que envolvem potências de funções trigonométricas, apresentadas no Quadro 3: Quadro 3. Integrais das funções trigonométricas com potência. Para aplicar essas integrais, basta, somente, identificar o valor de n e a função trigonométrica a qual se refere. Vejamos alguns exemplos: // Exemplo D: É comum os casos em que, ao aplicar a fórmula para o cálculo das integrais trigonométricas com potência, ainda precisemos resolver outra integral, podendo levar a um processo recursivo, ou seja, que necessite repetir uma fórmula. // Exemplo E: Nesse exemplo, assim como no anterior, foi necessário o cálculo de outra integral no meio do processo, porém uma conhecida. Além disso, esse exemplo exigiu que usássemos a relação fundamental da trigonometria: sen²(x) + cos²(x) = 1. Por fim, analisaremos um caso onde a fórmula de integração teve de ser aplicada sucessivas vezes: // Exemplo F: Nesse momento, deveríamos interromper a resolução para encontrar a integral de ∫ sen2 (x)dx. Porém, para resolver esse exercício, calculamos seu resultado à parte. Portanto, tem-se que: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS INVERSAS Agora, comentaremos um pouco sobre as funções trigonométricas inversas. No Quadro 4, apresentaremos as principais delas, junto de suas respectivas derivadas: Quadro 4. Derivadas das funções trigonométricas inversas. Tendo em vista as derivadas das funções trigonométricas inversas e pensando que a integral pode ser concebida como a inversa da derivada, associa-se a cada função trigonométrica inversa uma integral: Quadro 5. Relações entre integrais e funções trigonométricas inversas. Uma vez explicitadas as integrais das funções trigonométricas inversas, apresentam-se alguns exemplos que exploram a aplicação dessas igualdades: // Exemplo A: Calcule a integral indefinida: ∫sen-1(x) + cos(x) dx Calculando: ∫sen-1(x)+cos(x)dx =∫sen-1(x)dx+∫cos(x)dx = (Aplicando o Quadro 5) = x sin-1 (x) + √1 - x2 + sen(x) + C ∫ sen-1 (x) + cos(x)dx = x sin-1 (x) + √1 - x2 + sen(x) + C // Exemplo B: Calcule a integral indefinida: ∫cos-1(x) - sen(x)dx Calculando: ∫cos-1(x) - sen(x)dx = ∫cos-1(x)dx - ∫sen(x)dx = (Aplicando o Quadro 5) = x cos-1 (x) - √1 - x 2 + cos(x) + C ∫cos-1(x) - sen(x)dx=x cos-1 (x)- √1-x 2 + cos(x) + C // Exemplo C: // Exemplo D: // Exemplo E: Por fim, eis um exemplo da função cossecante inversa: // Exemplo F: Integral definida, integral de Riemann e generalidades Agora, falaremos sobre um assunto intimamente ligado ao que foi estudado ao longo dessa unidade: as integrais definidas. Até o presente momento, trabalhamos apenas com integrais indefinidas, focando, portanto, nas manipulações e operacionalizações que ocorrem ao longo de seu processo de resolução. Porém, com a delimitação das integrais definidas, é possível aplicá-las a todos os grupos de funções anteriormente vistos. Isso faz com que seja possível encontrar áreas, volumes, comprimento e afins, a partir das funções de interesse. Preste bem atenção: esse é o momento mais importante dessa unidade, pois apresentar o conceito de integral definida nos gera um entendimento enorme sobre o cálculo, ainda mais se aliado ao Teorema Fundamental do Cálculo e suas implicações em problemas algébricos – antes tratados com integrais indefinidas. A partir dele, também, será possível entendermos melhor a relação entre o cálculo diferencial e integral. INTEGRAL DEFINIDA E INTEGRAL DE RIEMANN Até o momento, os estudos das integrais focaram-se nas integrais indefinidas, ou seja, na família de soluções para uma certa expressão. Porém, nessa seção, o intuito é definir o que seria uma área de uma região A embaixo de uma curva sobre os eixos x e y. Gráfico 1. Aproximação da área A com retângulos. Para isso, imagina-se uma situação onde se queira mensurar a área embaixo de uma determinada curva, delimitada em um intervalo qualquer [a; b]. Uma maneira de fazer isso é utilizando retângulos, de modo a preencher a maior parte da área dessa curva, assim como demonstrado no Gráfico 1. Existem várias maneiras de se aproximar da área de uma figura usando retângulos. Algumas foram separadas e mostradas no Gráfico 2. A aproximação escolhida do ponto médio (última da direita), por exemplo, considera somente os triângulos que estão tangendo a curva pelo ponto médio. Esse meio costuma ser o mais eficaz. Gráfico 2. Meios de aproximação. Fonte: ANTON, 1998, p. 407. (Adaptado). Obtém-se, a partir daí, uma definição acercade área sob a curva: Definição: dada uma função g contínua em um intervalo [a, b], e essa função g(x) ≥ 0 para todo x desse intervalo, então a área da curva no intervalo é dada por: A ideia dessa representação é a de que quanto mais retângulos se tem, melhor é sua aproximação com essa área. Portanto, se o limite representa a proximidade de n com infinito, quer dizer que a área dessa curva conseguirá ser delimitada de uma forma perfeita. A partir dessa notação de limite, define-se o que se chama de integral definida: Os números a e b presentes nessa representação referem-se aos limites de integração. O número a refere-se ao limite inferior, e o b ao limite superior. O argumento dessa integral f(x) é chamado de integrando. Ressalta-se, porém, que, nessa representação, as larguras dos retângulos, delimitadas por Δx, permanecem constantes. Portanto, essa variável deve ser alterada para Δxk, que representa a largura variável e possível dos retângulos. Somado a isso, deve-se alterar o limite, para indicar que todas as larguras de todos os subintervalos se aproximem de 0. Para isso, é necessário efetuar a substituição de n → +∞ por maxΔxk → 0. A partir daí, temos uma definição mais geral: Essa somatória presente na expressão é chamada de somatória de Riemann, que também recebe o nome de integral de Riemann. Vale lembrar que essa representação não depende da escolha dos pontos e dos tamanhos dos retângulos associados a eles. DEFINIÇÕES, PROPRIEDADES E EXEMPLOS Apresentamos, até o momento, a definição de integral definida e a integral de Riemann, ressaltando algumas particularidades em cada um desses conceitos. Agora, vamos explorar algumas propriedades advindas dessa discussão, o Teorema Central do Cálculo e alguns exemplos relacionados à resolução de integrais. A partir daí, estabelece-se as seguintes definições: Quadro 6. Definições de integral definida. A primeira definição aponta que a integral em um ponto é nula, ou seja, que a implicação de se construir um retângulo de largura 0 é que esse será o valor atribuído à expressão. Já a segunda aponta a possível inversão dos limites de integração, apenas alterando o sinal da expressão. Apresentam-se outras propriedades importantes da integral definida, dado um intervalo [a, b] onde g e f são integráveis, e uma constante k, tem-se que: Quadro 7. Propriedades da integral definida. A propriedade I aponta que a constante multiplicativa não interfere no cálculo da integral, podendo ser deixada de lado na hora da resolução do exercício. As propriedades II e III ressaltam que se pode integrar uma soma ou subtração de funções, de forma conjunta ou separada, sem interferir em seu valor. Por fim, a propriedade IV aponta que uma integral pode ser fragmentada em outras duas, caso o intervalo de integração contenha os outros limites de integração. Apresentadas as propriedades, trabalha-se alguns exemplos: Exemplo A: Exemplo B: Exemplo C: Teorema Fundamental do Cálculo: realiza a conexão entre o cálculo integral e o cálculo diferencial. Ele permite com que seja calculada a integral definida dentro de um intervalo [a, b]. Definição: dada f(x) integrável em um intervalo [a, b], caso F(x) seja uma antiderivada de f(x), então tem-se que: DICA No cálculo diferencial e integral é extremamente comum o trabalho com integrais. Devido a isso, algumas escritas notacionais são menos utilizadas, por mais que sejam teoricamente explicativas. F(b) - F(a) é o exemplo disso, pois é comumente escrito na forma F(x)|ba . Portanto, caso o leitor encontre essa forma em outros materiais, saiba que as duas representações apontam para o mesmo objeto matemático. Uma vez explicado o cálculo das integrais definidas, resta-nos revisitar alguns tópicos já estudados, podendo, agora, efetuar os cálculos que envolvam esse conceito. Para as funções polinomiais, avaliam-se as seguintes integrais definidas: Exemplo D: Gráfico 3. Da função ∫ 30 x + 2dx. Exemplo E: Gráfico 4. Da função ∫ 10 2x3 + xdx. Referente às funções trigonométricas, avaliam-se os seguintes casos: Exemplo F: Gráfico 5. Da função ∫ Π 0 sen(x)dx. Exemplo G: Gráfico 6. Da função ∫ Π 0 cos(x)dx. Todos os valores numéricos encontrados referem-se aos valores das áreas em destaque nos gráficos. Vale ressaltar que, no Exemplo G, encontrou-se um valor nulo, pois as duas regiões em destaque no Gráfico 6 se cancelam. SINTETIZANDO Dentre os objetivos que esperávamos alcançar nessa unidade, estava a compreensão do conceito de integral definida e como ela é representada geometricamente. Esperamos tê-lo feito a partir dos estudos que foram desenvolvidos na última seção dessa unidade, onde apresentamos a integral definida e sua representação geométrica. Além disso, queríamos que os alunos identificassem e manipulassem algebricamente as integrais das funções: logarítmicas, exponenciais, trigonométricas diretas e trigonométricas inversas. Esse objetivo está contemplado em todas as seções dessa unidade, uma vez que tratam de aspectos básicos das integrais definidas e indefinidas. Por fim, buscamos fazer com que o aluno entendesse o sentido que se dá à união do cálculo diferencial com o cálculo integral. Foi nosso último esforço nessa unidade, quando apresentamos o Teorema Fundamental do Cálculo, seguido de algumas de suas particularidades, e também suas aplicações algébricas com os respectivos cálculos.
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