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Diabetes Mellitus

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Curso de Aperfeiçoamento de Atendimento 
Nutricional para o paciente com Diabetes Mellitus
Aline Reis
Nutricionista. 
Mestre em Neurociências e Comportamento 
(PPGNC/NTPC/UFPA). 
Pós-graduada em Alimentação Escolar (UPA) e 
Comportamento Alimentar (IPGS). 
Qualificada em Educação em Diabetes (SBD/ADJ/IDF)
Membro do Grupo Educativo em Diabetes Tipo 1 
(GEDIA/UFPA)
MINICURSO
Gabriela Uliana
Nutricionista. 
Mestranda em Neurociências e Comportamento 
(PPGNC/NTPC/UFPA). 
Membro do Grupo Educativo em Diabetes Tipo 1 
(GEDIA/UFPA) e do Grupo de Pesquisa em 
Comportamento Alimentar (CNPQ/UFPA)
Parte 2
Conteúdo programático
Dia 04/11
-Contagem de Carboidratos: Parte 2
-Os macronutrientes e suas diferentes respostas glicêmicas
- Adesão ao tratamento do paciente com diabetes
- Caso clínico
- Simulado ENADE
COMO FOI CONTAR OS 
CARBOIDRATOS DO 
SEU JANTAR?
QUAIS FORAM SUAS 
MAIORES 
DIFICULDADES? 
QUAIS REFERÊNCIAS 
VOCÊ UTILIZOU?
Documentos utilizados como referência
Manuais elaborados por profissionais de saúde (SBD, 
2016; BRUNZELL et al., 2016)
Diabetes M Minsulin
Conceitos referentes à contagem
Fator de 
Correção (FC)
É o cálculo para saber a dose de insulina para correção da hiperglicemia
BOLUS DE 
CORREÇÃO
GLICEMIA DO MOMENTO – GLICEMIA META
FATOR DE SENSIBILIDADE
Fator de 
Sensibilidade 
(FS)
O quanto 1UI insulina rápida ou UR baixa a sua glicemia
Bolus de 
correção
Quantidade de insulina UR necessária para corrigir hiperglicemias
Conceitos referentes à contagem
Razão Insulina 
- Carboidrato
O quanto 1UI insulina consegue metabolizar de CHO ingerido.
Bolus 
Alimentação
Quantidade de insulina rápida ou UR necessária para cobrir os carboidratos 
ingeridos. 
BOLUS 
ALIMENTAÇÃO
CHO (G) DA REFEIÇÃO 
RAZÃO INSULINA - CHO
DOSE DE 
INSULINA
BOLUS ALIMENTAÇÃO + BOLUS CORREÇÃO
Vale ressaltar que:
Essa razão deve ser indicada pelo seu endocrinologista
Esse valor pode variar ao longo do dia
Deve-se sempre monitorar a glicemia pré e pós-prandial para identificar se essa 
razão é diferente ao longo do dia 
(Souto & Rosado, 2010)
Vamos praticar?
Exemplo: 
Maria verificou que sua glicemia está 300mg/dL, sua sensibilidade à insulina é de 
40mg/dL para cada 1UI e o endocrinologista definiu que sua meta glicêmica é 160 
mg/dL. Calcule o quanto Maria deve aplicar de insulina UR para normalizar sua 
glicemia.
Bolus de correção = Glicemia do momento – glicemia meta
Sensibilidade insulínica
Bolus de correção = 300– 160 = 140 = 3,5 UI
40 40
O que isso 
significa???
Significa que Maria precisa aplicar 3,5UI de UR para 
corrigir a hiperglicemia
PRESCRIÇÃO DA CONTAGEM PELO 
NUTRICIONISTA
▪ Determinar junto com o endocrinologia as
metas de glicemia pré e pós ingestão
▪ Monitorar a glicemia pré e 2 horas pós a
refeição
▪ Criar diários que permitam o registro do
consumo alimentar e glicemias diárias
ETAPAS DA PRESCRIÇÃO
1. Realizar a avaliação nutricional do paciente e cálculo das necessidades nutricionais (g de CHO)
1. Identificar quantas gramas de CHO o paciente consome
1. Adequar a quantidade de CHO por refeição (quando aumentar a quantidade deve ajustar a insulina)
1. Se possível, praticar o tamanho das porções pesando e medindo (balança de alimentos)
1. Ter sempre em mãos a tabela de contagem de carboidratos ou aplicativos
1. Procurar ingerir as mesmas quantidades de CHO por refeição ao menos no início da terapia, para
conhecer a sensibilidade à insulina
EXEMPLO...
•Indivíduo com peso atual de 59 Kg, altura 1,65m e IMC 21,6Kg/m2 = Eutrofia
•Peso atual x 25 kcal/kg/dia = Necessidades energéticas diárias
•59kg x 25 (manutenção) = 1475 Kcal ~ 1500Kcal
•Quantidade total diária de CHOs (kcal)= VET diário x % de carboidratos
•Quantidade total diária de CHOs (kcal)= 1500 kcal x 55%
•Quantidade total diária de CHOs (kcal)= 825 Kcal
•Quantidade total diária de CHOs (g)= Total de carboidratos diário (kcal) ÷ 4 (kcal de 1g de carboidratos)
•Quantidade total diária de CHOs (g)= 825 Kcal ÷ 4
•Quantidade total diária de CHOs (g)= 206g
•Distribuir a quantidade total de gramas de CHOs para cada refeição, de acordo com o padrão alimentar
do paciente e recomendações nutricionais
•Ex: desjejum 20%, colação 10%, almoço 30%, lanche da tarde 10%, jantar 30% e ceia 10%
Facilite o acesso do paciente aos dados do 
acompanhamento
Ins. Basal (UI):
Ins. Bolus (UI):
Razão Ins x CHO:
Fator de sensibilidade:
Peso (kg) 59 Kg
Altura (m) 1,65m 
IMC (Kg/m³) 21,6Kg/m2 
Diag. Nutric. Eutrofia
g CHO/Dia 206g
Distribuição (g)
Desjejum 41,2g
Lanche da Manhã 20,6
Almoço 61,8g
Lanche da Tarde 20,6g
Jantar 61,8g
Ceia 20,6g
Meta pré-prandial:
Meta pós-prandial:
OS TIPOS DE CONTAGEM 
Substituição x Gramas
LISTA DE SUBSTITUIÇÕES
▪Alimentos: agrupados de forma que cada “porção” corresponda a 15 g de CHO (8 a 22g).
▪Grupos: formados com base na função nutricional e composição química, estão descritos em listas
de equivalentes
PÃO / MASSA / BATATA 1 Fatia de Pão de forma 1 Pão Francês 2 Col Sopa Ch Arroz
FRUTA 1 Laranja 15 Uvas 1 Manga peq
LEITE 240 mL Leite 1 copo de Iogurte
VEGETAIS 1 Xíc Chá Vegetal Cru 1 Xíc Chá Vegetal Cozido
CARNE 1 Bife (30g) Carne moída 2 Col Sopa
GORDURA 1 Col de Margarina
DESJEJUM
ALIMENTO SUBST.
1 copo de leite (240 ml) 1
1 xícara de café (50 ml) 0
1 und francês (50g) 2
½ colher margarina 0
½ und mamão 1
Nº SUBSTITUIÇÕES 4
E se acrescentar 2 
fatias de queijo?... 
Ainda 4 Substituições!
Queijo = PTN e LIP
1 PORÇÃO DE CHO = 15g
LANCHE
= =
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bentouworld.files.wordpress.com/2008/01/13_mvg_copo-de-leite.jpg&imgrefurl=http://bentouworld.wordpress.com/2008/01/27/leite-ajuda-mesmo/&usg=__XhkQCz31IxQH14_UH6cqzXMRMYg=&h=460&w=360&sz=11&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=ouX8k3eTReJtBM:&tbnh=128&tbnw=100&prev=/images?q=leite&gbv=2&hl=pt-BR&um=1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://olivrodosdias.files.wordpress.com/2009/06/coffee_cup_xicara_cafe_450.jpg&imgrefurl=http://olivrodosdias.wordpress.com/2009/06/03/a-moca-e-a-xicara/&usg=__8s_w3nJL3B93Pvw46SbzOMSD7Tg=&h=273&w=450&sz=25&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=Mu66ClhgOjPrtM:&tbnh=77&tbnw=127&prev=/images?q=x%C3%ADcara+caf%C3%A9&gbv=2&hl=pt-BR&um=1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.lucianopires.com.br/0-arquivos/CB%2041/Pao%20Frances.jpg&imgrefurl=http://www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=1875&usg=__mh4IYjQR7Oq7QirAVq4KsJGStkA=&h=142&w=166&sz=12&hl=pt-BR&start=11&um=1&tbnid=TqS28y8jPJfq4M:&tbnh=85&tbnw=99&prev=/images?q=p%C3%A3o+franc%C3%AAs&gbv=2&hl=pt-BR&sa=G&um=1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.jornaldosamigos.com.br/margarina.jpg&imgrefurl=http://www.jornaldosamigos.com.br/gordura_vegetal.htm&usg=__m3JGbjKy0JGPPlfMmrQnn7i5PWI=&h=140&w=165&sz=16&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=tx5AWX_2GyiSmM:&tbnh=84&tbnw=99&prev=/images?q=margarina&gbv=2&hl=pt-BR&um=1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.goodlight.com.br/Images/Artigos/destaque_gd_mamao.jpg&imgrefurl=http://www.goodlight.com.br/Pense/artigos/mamao__bolachas_ou_leite_.aspx&usg=__A1RJ8WmGNuCB1dfNSvT6bwSdQPQ=&h=295&w=310&sz=25&hl=pt-BR&start=25&um=1&tbnid=Mh-UcpvuWzRntM:&tbnh=111&tbnw=117&prev=/images?q=mam%C3%A3o&gbv=2&ndsp=20&hl=pt-BR&sa=N&start=20&um=1
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http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://ensinarevt.com/conteudos/textura/imagens/artificiais/Bbread.jpg&imgrefurl=http://ensinarevt.com/conteudos/textura/index.html&usg=__vUWzkCYvY1dYO7b__wF9L0rYXP4=&h=285&w=250&sz=20&hl=pt-BR&start=1&sig2=nrUpspJO2TwmPSlaYhCQNQ&tbnid=0TqcPcZNXMTWjM:&tbnh=115&tbnw=101&ei=8Qx2SYelO9bJmQe4tISPBw&prev=/images?q=fatia+de+p%C3%A3o&gbv=2&hl=pt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.e-loureiro.com.br/upload/imagem_ecommerce_produto_generico_media/1813/27615.jpg&imgrefurl=http://www.e-loureiro.com.br/website/ecm_produto_detalhar.asp?cod=1813&idi=1&moe=48&id_produto=27615&usg=__gAUqw3nypADz4RPHgpXMIdAfJmk=&h=200&w=200&sz=4&hl=pt-BR&start=1&sig2=oIJd4iq0ichpAEdO-e1e0w&tbnid=KjCgopsnYeJxVM:&tbnh=104&tbnw=104&ei=5A12SdXgONbJmQeYtOyOBw&prev=/images?q=iogurte+light&gbv=2&hl=pt-BR
MÉTODO DE CTC POR GRAMAS
▪ Rótulos
▪ Tabelas de composição dos alimentos
▪ Soma da quantidade (em gramas) de CHO
de cada refeição
PESO DO ALIMENTO ≠ TOTAL DE CARBOIDRATO
1 fatia (60g) = 30g de CHO
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
- Pão de forma - Porção de 1 fatia
Quantidade por porção
. . % VD (*)
3%Valor Calórico 80kcal
Carboidratos 15g 4%
Proteínas 2 g 4%
Gorduras Totais 3 g 4%
Gorduras 
Saturadas
0 g 0%
Colesterol 0 mg 0%
Fibra Alimentar 0 g 0%
Cálcio 0 mg 0%
Ferro 0 mg 0%
Sódio 66 mg 3%
Outros Minerais (1) mg ou mcg
Vitaminas (1) mg ou mcg
EXEMPLO DE CTC POR GRAMAS
DESJEJUM
ALIMENTO GRAMAS
1 Copo de Leite (240 ml) 11,76
1 Xícara de Café (50 ml) 0
1 und Pão Careca (50g) 27,7
½ colher Margarina 0,13
½ und Mamão 11
Nº SUBSTITUIÇÕES 50,59
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://bentouworld.files.wordpress.com/2008/01/13_mvg_copo-de-leite.jpg&imgrefurl=http://bentouworld.wordpress.com/2008/01/27/leite-ajuda-mesmo/&usg=__XhkQCz31IxQH14_UH6cqzXMRMYg=&h=460&w=360&sz=11&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=ouX8k3eTReJtBM:&tbnh=128&tbnw=100&prev=/images?q=leite&gbv=2&hl=pt-BR&um=1
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://olivrodosdias.files.wordpress.com/2009/06/coffee_cup_xicara_cafe_450.jpg&imgrefurl=http://olivrodosdias.wordpress.com/2009/06/03/a-moca-e-a-xicara/&usg=__8s_w3nJL3B93Pvw46SbzOMSD7Tg=&h=273&w=450&sz=25&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=Mu66ClhgOjPrtM:&tbnh=77&tbnw=127&prev=/images?q=x%C3%ADcara+caf%C3%A9&gbv=2&hl=pt-BR&um=1
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COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS
ALIMENTO SUBSTITUIÇÕES GRAMAS
1 Copo de Leite (240 ml) 1 11,76
1 Xícara de Café (50 ml) 0 0
1 und Pão Careca (50g) 2 27,7
½ colher Margarina 0 0,13
½ und Mamão 1 11
Nº SUBSTITUIÇÕES 4 x 15= 60g 50,59 = 51g
Gramas: mais preciso
Substituição: arredonda valores
ESTABELECENDO O BOLUS DE ALIMENTAÇÃO
I - REGRA GERAL:
1 unidade de insulina rápida ou ultra rápida
cobre 15g CHO ou 1 substituição
É VARIÁVEL…
• Variável (exemplo: atividade física no dia)
• Resistência Periférica à Insulina
• Fator de sensibilidade (individualizado)
É NECESSÁRIO SABER:
FS : quanto 1 UI de insulina reduz a glicemia
METAS GLICÊMICAS: pré e pós refeição
PESO (Kg) UND / g CHO
45 – 49 1:16
49,5 – 58 1:15
58,5 – 62,5 1:14
63 – 67 1:13
67,5 – 76 1:12
76,5 – 80,5 1:11
81 – 85 1:10
85,5 – 89,5 1:9
90 – 98,5 1:8
99 – 107,5 1:7
> 108 1:6
II – PESO CORPORAL:
CONTAGEM DE CARBOIDRATOS
REGRA GERAL PARA ADULTOS:
1:15 – 1 unidade de insulina para cada 15g CHO
ALIMENTO Quantidade g
Leite 1 Copo 12
Pão francês 1 unid 28
Margarina 1 col chá 0
TOTAL 40
Regra geral: 1 UI – 15g CHO
40:15 = 2,6 UI de UR
ALIMENTO SUBST. GRAMAS
1 copo leite (240 ml) 1 11,76
1 xíc café (50 ml) 0 0
1 und pão francês (50g) 2 27,7
½ col margarina 0 0,13
½ und mamão 1 11
Nº SUBSTITUIÇÕES 4 x 15= 60g 50,59 = 51g
TOTAL DE INSULINA 4 UI 3,4 UI
PRATICANDO…
▪ Café da manhã: 50g CHO / 15 = 3,5 UI ultra rápida
▪ Colação: 12g CHO / 15 = 0,8 UI ultra rápida – Avaliar a necessidade do bolus alimentação
▪ Almoço: 50g CHO / 15 = 3,5 UI ultra rápida
▪ Lanche: 33g CHO / 15 = 2,2 UI ultra rápida
▪ Jantar: 51g CHO / 15 = 3,4 UI ultra rápida
▪ Ceia: 25g CHO / 15 = 1,66 UI ultra rápida – Avaliar a necessidade do bolus alimentação
PERFIL DE AÇÃO DA INSULINA
Uso de insulina ultra rápida no café da manhã, almoço e jantar
Este é o melhor esquema para pacientes com múltiplas doses de 
insulina, pois a glargina tem pouco ou nenhum pico de ação
Uso de insulina ultra rápida no café da manhã, almoço e jantar
Este esquema insulínico é bastante empregado no Brasil: 
Uso da insulina NPH e análagos de insulina rápida
▪O pico de ação da NPH quando é
administrada a noite (19-22h) é cerca
de 6 horas depois (1-4h da
madrugada), portanto, o paciente fica
sem receber glicose enquanto a
insulina tem seu pico de ação
▪Se o pico de ação da insulina
acontece de madrugada, há tempo
para normalizar a glicose e a glicose
de jejum pode estar normal
▪Sobrecarga de CHO à noite:
Hiperglicemia na madrugada
▪Solução: Prescrever fonte de
proteínas na ceia com cerca de 15g de
CHO para prevenir hipo (1 fatia de
queijo, 1 copo de leite, 1 iogurte)
MOMENTO PARA A APLICAÇÃO DA INSULINA
▪ Essas recomendações devem ser seguidas por aquelas pessoas que tem certeza que vão
consumir integralmente o que foi estabelecido para a refeição
▪ Para um adulto que almoça em restaurantes, seria mais prudente aplicar a insulina
imediatamente após a refeição, pois seria arriscado não conseguir comer
▪ Orientar o paciente que o ajuste não deve ser feito com insulina lenta (risco de hipoglicemia)
• INSULINA RÁPIDA:
• 30 minutos a 1 hora ANTES das refeições
• INSULINA ULTRA RÁPIDA:
• 15 minutos ou imediatamente ANTES das refeições
O passo a passo da Contagem de 
CHO
Mensurar a glicemia pré-prandial
Quando em hiperglicemia: bolus correção;
Quando em normoglicemia: contar os carboidratos da refeição;
Quando em hipoglicemia: corrigir com doses de carboidratos de rápida 
absorção.
Quantificar quantos gramas de CHO irá ingerir
• Para alimentos industrializados: Observar rótulos e porções;
• Para alimentos in natura ou minimamente
processados: Pesar ou usar medidas caseiras.
Qualidade do alimento
Ex.: Lista de ingredientes
Leitura de rótulos
Quantidade de CHO
Quantificar quantos gramas de CHO irá ingerir
• Para preparações caseiras:
Listar todos os ingredientes e suas 
quantidades
Identificar as quantidades de CHO 
de cada ingrediente e da 
preparação
Verificar o rendimento da 
preparação
Calcular a quantidade de CHO por 
porção
(SBD, 2016)
Calcular o bolus alimentação e aplicar a insulina
▪ O bolus alimentação e correção não devem ser feitos com insulina lenta.
▪ Injeção de bolus alimentação de 15-20 minutos antes das refeições-> menor
glicemia, menos hiperglicemia e menos hipoglicemia pós-refeição quando antes
da refeição os níveis de glicose estavam na meta (SLATTERY et al., 2018)
INSULINA RÁPIDA:
30 minutos a 1 hora ANTES das refeições
INSULINA ULTRA RÁPIDA:
15 minutos ou imediatamente ANTES das refeições
▪ Para as alimentações em restaurantes e eventos -> aplicar a insulina imediatamente
após a refeição -> não consumir tudo que foi servido.
Vamos supor que você tem DM1, esses são seus dados:
-Fator de sensibilidade: 50
-Razão Insulina-CHO: 1 para 10
Glicemia do pré-prandial do jantar de ontem: 230mg/dl
Glicemia meta pré-prandial: 130mg/dL
Quantidade de CHO: a que você calculou no jantar de ontem.
Quanto você deveria ter aplicado de insulina para trazer sua glicemia para a 
metae metabolizar os CHO da refeição?
Bolus de correção = Glicemia do momento – glicemia meta
Sensibilidade insulínica
Bolus alimentação = CHO (G) DA REFEIÇÃO 
RAZÃO INSULINA - CHO
Para quem tem DM2
Peso (kg) 59 Kg
Altura (m) 1,65m 
IMC (Kg/m³) 21,6Kg/m2 
Diag. Nutric. Eutrofia
g CHO/Dia 206g
Distribuição (g)
Desjejum 41,2g
Lanche da Manhã 20,6
Almoço 61,8g
Lanche da Tarde 20,6g
Jantar 61,8g
Ceia 20,6g
Respostas diferentes para refeições com 
composições nutricionais diferentes
Atenção!
• Smart et al (2013) 
comprovaram que a ingestão 
de refeições com alto teor de 
gordura e alto teor de 
proteínas resultaram em taxas 
de glicose mais altas 3h a 5h 
após a refeição.
• A adição de gorduras tende a
lentificar o esvaziamento
gástrico e minimizar a resposta
glicêmica pós-prandial,
aumentando risco de
hipoglicemia a curto prazo e
hiperglicemia ao longo de
algumas horas após a refeição
em pessoas com diabetes.
•
Atenção!
• Smart et al (2013) descobriram que 35g de proteína adicionada a uma refeição contendo 30g de
carboidratos aumentou a glicemia em 47mg/dl após 5 horas. Na ausência de carboidratos, uma
porção de 12,5 - 50g proteínas não aumentou a glicemia, enquanto que a adição de 75 -100g
promoveu aumento da glicose plasmática semelhante à produzida por 20g de carboidratos
“A contagem frequente de CHO imprecisa
está associada a maior variabilidade
glicêmica, portanto, pode ser benéfico
avaliar regularmente os indivíduos quanto
à capacidade de contar CHO e ter
intervenções educacionais adequadas e
oportunas para reforçar suas habilidades”
(BRAZEAU et al, 2013)
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A ADESÃO
• Diário alimentar: Instrumento que auxilia a auto-observação e autocontrole
• Escala de avaliação da fome e saciedade: Auxilia a comer intuitivamente
• Oficinas culinárias: Amplia as opções de preparações culinárias, reconstrói a relação do
paciente com o alimento e amplia a independência
• Oficinas de EAN: Abordar temas práticos como leitura de rótulos, auxílio na tomada de
decisão, treino de atenção plena durante as refeiçoes, etc
• Grupos de apoio: Rodas de conversa sobre as dificuldades encontradas no dia-a-dia na
adesão ao tratamento (automonitoração, praticidade da alimentação, situações de risco,
recaídas, etc). De preferência, realizar junto com o psicólogo.
O PACIENTE COM DIABETES...
▪ QUAL O TEMPO DE DIAGNÓSTICO? 
▪ QUAL SEU NÍVEL DE INSTRUÇÃO?
▪ O QUE ELE SABE SOBRE A DOENÇA? 
▪ QUEM FORAM OS PROFISSIONAIS QUE O ATENDERAM? 
▪ QUAL A SUA EXPERIÊNCIA PRÉVIA COM O SERVIÇO DE SAÚDE?
ADESÃO AO TRATAMENTO
Consequências negativas do 
tratamento diminuem a chance 
de ocorrer adesão ao tratamento.
A monitorização dos índices 
biológicos pode funcionar como 
punição da adesão se os resultados 
forem negativos
Barreiras culturais Eficácia do tratamento
Entendimento da família sobre 
características da doença
Relacionamento com o serviço de 
saúde
Relacionamento da família, 
principalmente do cuidador primário
O PACIENTE COM DIABETES
PERFIL 1: Pacientes que não entendem a necessidade e a importância das
mudanças no estilo de vida para controlar a doença. Não aceitam a
responsabilidades por seus comportamentos e são resistentes à mudança.
PERFIL 2: Pacientes que demonstram urgência em mudar e são muito rigorosos e
pouco flexíveis consigo mesmos. Tendem a viver em função da doença e podem
adotar comportamentos pouco saudáveis e extremistas a fim de manter o
controle glicêmico.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR
▪ Foco do atendimento: Mudança de comportamento
▪ Os TA são mais comuns em pacientes com DM1 que na população em geral
▪ O diagnóstico de TA pode ser dificultado, pois o controle alimentar e a exclusão
de alimentos pode estar presente também em pacientes sem TA
▪ No DM2, o comer transtornado precede o quadro em 90% dos casos de TA e pode
ser um fator contribuinte para a obesidade
Deve-se investir mais na mudança de comportamentos, não apenas focando
em um controle glicêmico ideal, para favorecer a manutenção desse padrão
comportamental em longo prazo.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
Diante dos riscos e fatores etiológicos dos TA associados ao DM, 
recomenda-se uma conduta nutricional mais realista e flexível, não 
apenas focando em um controle glicêmico ideal
“Descobri que sou diabético e que não posso comer quase nada!”
“Não tenho a menor vontade de mudar meu jeito de comer, mas tenho medo de
perder uma perna, igual meu tio”
“Tenho medo de comer qualquer coisa. Se eu pudesse viver sem comer mais
seria melhor, porque comer perdeu a graça.”
ALGUNS RELATOS COMUNS...
E AGORA? COMO PROCEDER?
“Descobri que sou diabético e que não posso comer quase nada!”
“Deve ser difícil pra você pensar em uma vida cheia de restrições... Como você se
sente em relação a isso?... O que acha que é importante mudar na sua alimentação?”
“Não tenho a menor vontade de mudar meu jeito de comer, mas tenho medo de perder
uma perna, igual meu tio”
“Entendo que mudar hábitos seja difícil e que você tem medo das consequências de
não mudar. Mas quais seriam os benefícios de mudar a sua alimentação?”
“Tenho medo de comer qualquer coisa. Se eu pudesse viver sem comer seria melhor,
porque comer perdeu a graça.”
“Quando você diz que tem medo de comer, qual a pior coisa que você acha que pode
acontecer?... E quais as estratégias que você poderia usar para prevenir isso?”
ALGUMAS POSSIBILIDADES DE RESPOSTAS...
UMA BOA COMUNICAÇÃO PROPORCIONA:
• Mudança de comportamentos
• Probabilidade de seguimento das instruções
de adesão ao tratamento
• Autocuidado
• Autocontrole com o tratamento
• Relatos de não seguimento do tratamento
• Vínculo com o paciente
HABILIDADES BÁSICAS
1. Manter o contato visual
2. Demonstrar empatia
3. Manter a voz no nível apropriado
4. Demonstrar confiança
5. Não ser julgador
6. Falar devagar e de forma calma
7. Fazer uma pergunta por vez
8. Importante chamar o paciente pelo nome
Compreensão profunda e objetiva dos 
sentimentos e do comportamento do outro
Ser curioso, procurar 
esclarecer e entender
(Alvarenga et al., 2015)
É preciso sensibilidade para captar o que 
despertamos no paciente (transferência), e aquilo 
que eles despertam em nós (contratransferência), 
seja ela verbal ou não-verbal.
(Antonaccio et al., 2019)
É preciso aprender a reagir às demonstrações emotivas
Emoções básicas: raiva, medo, alegria e tristeza
Sentimentos não são escolhidos, controlados ou passíveis de interrupção por vontade própria.
Pensamentos podem ser interrompidos, redirecionados ou adicionados de novas ideias.
Exemplos de perguntas para fazer 
durante a consulta
• Qual mudança eu quero fazer?
• Quais são os 3 melhores motivos para fazer esta mudança?
• O quanto esta mudança é importante em uma escala de 0 a 10?
• Como eu planejo fazer esta mudança? 
• Quais estratégias e ferramentas eu vou utilizar?
• O que eu farei quando me deparar com momentos difíceis?
• Como as pessoas ao meu redor podem me ajudar?
• Como vou monitorar meu progresso?
Balança Decisória de Ganhos e Perdas
• Objetivo: auxiliar em decisões, listando motivadores associados ao
prazer e sabotadores associados à dor.
• Indicações: com dificuldades em fazer escolhas relacionadas à
alimentação.
• Aplicação: Entregar a tabela vazia e explicar o objetivo. Focar em um
contexto único (ex: aniversário, churrasco, buffet) e alocar os alimentos
nas colunas.
Exemplo de Balança Decisória 
de Ganhos e Perdas
Mudança: ______________________________________
O que você ganhará se conseguir
isto?
(motivadores/prazer)
-
-
O que você perderá se conseguir
isto?
(sabotadores/dor)
-
-
O que você ganhará se não
conseguir isto?
(sabotadores/prazer)
-
-
O que você perderá se não conseguir
isto?
-
-
Fazer a monitorização glicêmica
Sabe a realidade sobre a sua glicemia
Esposa e filhos param de reclamar
Sabe os efeitos dos alimentos na glicemia
Dinheiro
Tempo
Tempo
Não vai sentir a dor do exame
A informação sobre como está sua glicemia 
Paz de espírito (Esposa e filhos voltama 
reclamar)
Não sabe mais os efeitos dos alimentos na 
glicemia
Histórico de dietas/restrições
• Objetivo: ajudar tanto o profissional, quanto o paciente a sensibilizar e
refletir sobre o impacto de restrições alimentares relacionados ao
diabetes.
• Indicações: pacientes que relatam restrições devido à doença.
• Aplicação: mostrar ao paciente a tabela e preencher com ele ou passar
para preencher sozinho e fazer uma reflexão sobre o que ele trouxer na
consulta seguinte.
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Farinha Sim Médico Prejudica a 
glicemia
Sim 1 semana Triste e irritada, 
pois come 
farinha desde a 
infância, já que 
morava em 
Bragança/PA 
Exemplo de histórico
Recordatório Alimentar
• Objetivo: identificar os hábitos alimentares por meio de um
recorte, que pode ser de 24h ou de mais dias, para refletir junto
com o profissional.
• Indicação: todos os pacientes.
• Aplicação: Preencher a tabela do recordatório juntamente com o
paciente e depois fazer a reflexão sobre as informações
passadas. O instrumento pode ser quantitativo (tradicional),
qualitativo, ou misto.
(Adaptada do Método Sophie)
Em construção...
Avalie de 0 à 10 a sua 
satisfação em cada 
área.
Quais são as áreas que 
demandam 
prioridade/atenção?
A RODA
A linha do tempo 
Situação 
difícil
Reação de 
fuga 
Efeitos a curto 
prazo
Efeitos a longo prazo
“Minha esposa
reclama toda
vez que como
bolo ou
pudim”
“Eu como
escondido”
“Glicemia sobe e me
sinto culpado”
“Complicações
relacionadas ao DM e se
minha esposa descobrir,
nosso casamento pode
ficar abalado”
Kotsou, 2014
“Diante do que você acabou de me contar, o que você acredita que precisa fazer a partir de agora?”
Diferencie necessidades e expectativas
Kotsou, 2014
Expectativas/Exigências Necessidade(s)
Não comer bolo nunca mais Participar do aniversário da filha
Só tomar suco e café com 
adoçante
Corrigir hipoglicemia (cenário: 
apenas suco com açúcar por 
perto)
Outras ferramentas
• Baralhos, cartas...
• Mitos e verdades
• Mesa das “tentações”
Caso clínico 1
• Marina, 10 anos. Diagnosticada com 
DM1 há 1 mês, em ajuste de sistema 
basal x bolus. Fora do período de lua de 
mel. Mora com os pais e 1 irmão mais 
velho. Não está indo para a escola em 
decorrência do diagnóstico de DM1. 
Esquema basal x bolus: 
-07h da manhã, em jejum, aplica 10UI de 
Lantus.
- Antes de cada refeição aplica 01Ui de 
novorapid.
- A mãe não trouxe o diário de glicemia. 
•O que você perguntaria para Marina e sua mãe?
•Qual estratégia nutricional você prescreveria para 
Marina? 
•Escreva as orientações nutricionais que você daria para 
Marina e sua família. 
Caso clínico 2
• João, 55 anos, com DM2 há 15 anos. Utiliza metformina duas vezes ao dia, depois do almoço e jantar. 
• Consulta de Rotina: 
- Aumentou 10 kg nos últimos 5 anos 
- Não faz restrições alimentares 
- Sedentário 
- Fumante de 10 cigarros por dia há 10 anos.
- Pai teve infarto agudo do miocárdio e mãe obesa Nega diabetes na família.
- Exame Físico : 
- IMC: 30,8 kg/m2 Cintura: 100 cm PA: 150 / 95 mmHg
- Só sabe sua glicemia nos exames de sangue feitos em laboratórios a cada ano
- O endocrinologista prescreveu insulina basal pela manhã e bolus antes do almoço 
e jantar, mas João não quer seguir por medo da agulha . 
Caso clínico 2
• Exames Laboratoriais 
• Glicemia jejum = 132mg/dL
• Hemoglobina glicada = 10%
• Glicemia 2h após as refeições [pós prandial] = 201 mg/dL
• Colesterol total = 230 mg/dL
• LDL = 140 mg/dL
• HDL = 30 mg/dL
• Triglicérides = 300 mg/dL
Caso clínico 2
• O que você perguntaria para João?
• Quais orientações nutricionais você repassaria a João?
• Como você explicaria para João a importância de se manter 
uma alimentação saudável? 
• Como você relacionaria o uso de insulina e a alimentação no 
caso de João? 
Simulado ENADE
• Disponível pelo forms de 04/11 
(16h) até 06/11 (16h); 
• Necessário para a finalização 
do curso e recebimento do 
certificado de participação. 
Acesso o simulado
Obrigada!
a.leaoreis@gmail.com
@alinereis.nutri
nutri.gabrielauliana@gmail.com
@nutri.gabrielauliana

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