Hemorragia: Classificação, Sinais e Tratamento

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HEMORRAGIA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
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O que é hemorragia?
CLASSIFICAÇÃO, SINAIS E SINTOMAS
Perda de sangue que ocorre após uma lesão, devido ao rompimento de
vasos da circulação sanguínea. A hemorragia pode ser externa, quando
visualizada por fora do corpo, ou interna, quando ocorre para dentro de
alguma cavidade do organismo, como abdômen, pulmão, fígado, etc.
Pode ser classificadacomo:
Hemorragia capilar - sangramento mais comum, devido a pequenos 
cortes ou escoriaçõesque atingem os pequenosvasos (capilares); 
Hemorragia venosa - ocorre devido a um corte mais profundo ou 
grande, com sangramento de fluxo contínuo e lento através da 
ferida;
Hemorragia arterial - sangue vermelho vivo com grande fluxo e 
intensidade. É o tipo mais grave, podendo levar a pessoa àóbito.
Os sinais e sintomas dependem da origem e localização da hemorragia.
Geralmente a pessoa apresenta pulso rápido e fraco, palidez e cansaço,
confusão mental, desmaios, respiração acelerada, queda da pressão,
dentre outros sintomas.
Hemorragia Puerperal
A hemorragia é a principal causa de morbimortalidade materna no
mundo. Não há uma causa exata para o surgimento desta
disfunção, mas é mais comum em casos de placenta prévia,
nascimento de gêmeos ou bebês grandes, trabalho de parto muito
demorado e difícil ocorrendo traumas como lesões no canal
vaginal durante a passagem do bebê.
Normalmente o quadra de hemorragia se desenvolve após o
nascimento, ocasionando anemia, fraqueza, susceptibilidade à
infecções e até mesmo diminuição na produção do leite materno.
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Hemorragia Puerperal
Definição e causas
Perda Excessiva de sangue após o parto devido à falta de contração
uterina (Atonia Uterina) após o nascimento do bebê. É considerada
hemorragia quando a mulher perde mais de 500ml de sangue após o
parto vaginal ou acima de 1000ml para parto cesárea.
As principais causas da hemorragia pós-parto são:
Trabalho de parto prologado - por mais de 12horas;
Atonia uterina - perda da capacidade de contração do útero após a 
expulsão da placenta;
Grande distensão do útero - gravidez de gêmeos ou mais bebês; 
Presença de miomas - dificulta a contração do útero durante o 
trabalho de parto;
Uso de medicamentos - relaxante muscular, ou grande quantidade 
de magnésio durante a gravidez;
Ferida no útero - causada por um parto espontâneo; 
Alterações no processode coagulação sanguínea;
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Hemorragia Puerperal
Fatores de Risco
Antecedente de hemorragia pós-parto; 
Gemelaridade;
Trabalho de parto prolongado; 
Obesidade materna; 
Macrossomia fetal (mais de 4kg); 
Multiparidade;
Idade materna superior a 35 anos; 
Cesariana prévia;
Anestesia geral; 
Pré-eclâmpsia; 
Anomalia uterina;
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Hemorragia Puerperal
Prevenção e Tratamento
Antes de iniciar o trabalho de parto, o médico institui medidas
para evitar a hemorragia puerperal. Uma delas é o tratamento de
doenças como a anemia. É importante a obtenção do maior
número de informações sobre a gestante, como por exemplo,
saber que a mulher possui uma maior quantidade de líquido
amniótico, gestação múltipla (gêmeos ou mais), tipo sanguíneo
incomum , ou se já apresentou hemorragia em outras gestações.
O médico tenta intervir o mínimo possível. Após o descolamento
da placenta, é administrada ocitocina para ajudar na contração
uterina e reduzir a perda sanguínea. Caso a placenta não descole
espontaneamente em até 30min do nascimento, o médico
remove manualmente.
A mulher é avaliada durante 1hora após o parto, para assegurar
que o útero contraiu e também avaliar o sangramento vaginal.
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Hemorragia Puerperal
Quando ocorre um sangramento intenso, o abdômen da mulher
pode ser massageado para auxiliar a contração uterina e, a
seguir, a ocitocina é administrada continuamente. Caso o
sangramento persista, a mulher pode necessitar de uma
transfusão sanguínea.
O útero pode ser examinado em busca de lesões ou fragmentos
da placenta que podem ter ficado retido, e de outros tecidos.
Esses tecidos são removidos cirurgicamente. O colo do útero e a
vagina também são examinados.
Quando o útero não pode ser estimulado para realizar a
contração e reduzir a hemorragia, pode ser necessária a
realização de uma ligadura nas artérias que levam sangue ao
útero. A histerectomia (remoção do útero) é raramente
necessária.
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Assistência de Enfermagem
Centro obstétrico:
Na admissão: identificar os fatores de risco para hemorragia pós-parto; Após o parto:
anotar intercorrências/ intervenções / uterotônicos;
avaliar e registrar a involução uterina e loquiação;
se houver troca de forro, anotar o controle de sangramento;
solicitar apoio da equipe médica nos casos de sangramento aumentado.
Alojamento:
Na admissão: anotar o controle de sangramento do forro desprezado;
Durante a internação: sempre que o forro for desprezado, anotar o controle de sangramento; 
manter controle até 24 horas após o parto;
solicitar apoio da equipe médica e m caso de sangramento aumentado.
GRUPO 1
Aline Cristina da Conceição – Mat. 201701240769
Débora Caroline da Silva Dias – Mat. 201808360273
Gabriela Gonçalves Vieira – Mat. 201902088931
Isabelle Cristina Guimarães Viana – Mat. 201908263547
Julya Marques da Silva – Mat. 201802355189
Tawanna Guimarães – Mat. 201607090147
Vanessa Aparecida Diniz da Silva – Mat. 201301924628
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BIBLIOGRA F IA
https://www.tuasaude.com/tipos-de-hemorragia/
https://bebe.abril.com.br/familia/tudo-o-que-voce-precisa-
saber-sobre-hemorragia-no-parto-2/
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29895/2/HEMORR
AGIA%20PÓS-PARTO.pdf
https://www.tuasaude.com/hemorragia-pos-parto/
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/en
fermagem/puerperio-
patologico/23121#:~:text=A%20hemorragia%20puerperal%20é
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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3882928/mod_resour
ce/content/1/Aula%20puerpério%20_Isilia%20pdf.pdf
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