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Princípios da assepsia cirúrgica

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Graduação em Medicina Veterinária
Técnica cirúrgica veterinária
Profº Felipe Eduardo da Silva Sobral
Introdução
Para PREVENIR a CONTAMINAÇÃO da FERIDA
CIRÚRGICA e o desenvolvimento de infecção são
preconizados cuidados que vão desde a conduta
adequada no centro cirúrgico até a preparação da
equipe cirúrgica e do paciente, além da utilização
de agentes antimicrobianos.
Introdução
 Controle da infecção de uma ferida através da
redução da contaminação microbiana (conceito
de técnica introduzido no final do Séc. XIX);
Introdução
 Joseph Lister (1867) - Princípio
antisséptico da prática cirúrgica;
Início da “era da antissepsia”,
instituindo a utilização de ácido
fênico na pele do paciente e dos
campos operatórios, além de
ferver os instrumentais antes da
execução da cirurgia.
Introdução
 Gustav Adolf Neuber (1882);
Sugeriu a separação em salas de
operação séptica e asséptica;
Fez o primeiro hospital asséptico
e introduziu o uso do avental
cirúrgico.
Introdução
 Willian S. Halsted (1913);
 Início do uso de luvas emborrachadas
na execução do ato operatório;
 Estrita assepsia;
 Cuidado na manipulação tecidual, para
que produzisse o mínimo de trauma
possível (técnica cirúrgica meticulosa).
Introdução
 Devido principalmente a considerações econômicas, a
cirurgia veterinária asséptica foi completamente praticada
somente ao final da década de
40;
 Gorros, máscaras, vestes e luvas
não foram empregadas
rotineiramente na cirurgia dos
pequenos animais senão nos
anos 60.
Definição de termos
 Técnica asséptica » é a técnica cirúrgica que se utiliza de
um conjunto de processos, medidas ou meios para impedir
o contato de germes com a ferida operatória;
 A ausência de germes/microorganismos patogênicos no
tecido vivo constitui um estado de assepsia.
Definição de termos
 Esterilização » é o processo do extermínio de todos os
microorganismos de superfícies animadas ou inanimadas,
com o uso de agentes químicos ou físicos;
 Um antisséptico » é um agente químico que extermina os
microorganismos patogênicos, ou inibe seu crescimento
enquanto o agente e o micróbio permanecem em contato.
Definição de termos
 Antissepsia é um termo geralmente empregado para
tecidos vivos (pele/mucosas), conseguida através de
substâncias denominadas antissépticos;
 A antissepsia complementar é a aplicação do antisséptico
na superfície orgânica após a mesma ter sido limpa, com
redução ou eliminação dos germes.
Definição de termos
 O termo desinfecção, empregado frequentemente como
sinônimo de antissepsia, é melhor definido quando se
tratar de combater germes patogênicos na superfície de
objetos inanimados por meio do uso de desinfetantes;
 Desinfetante a substância química germicida que
extermina os microrganismos presentes sobre objetos
inanimados.
Definição de termos
 A ação dos antissépticos/desinfetantes depende de:
1. Concentração;
2. Temperatura;
3. Tempo de exposição
4. Susceptibilidade dos microrganismos;
Medicamentos antimicrobianos do tipo bacteriostático
inibem o crescimento bacteriano e do tipo bactericida
exterminam as bactérias.
Definição de termos
 Infecções nasocomiais, infecções que se desenvolvem
durante o período de hospitalização e que não estavam
presentes ou incubando na ocasião do internamento.
Prevenção da infecção 
cirúrgica 
 A proteção de pacientes cirúrgicos com relação às infecções é
consideração fundamental ao longo das fases pré, trans e pós
operatória do tratamento cirúrgico;
 Os riscos das infecções pode ser reduzidas pela:
1. Seleção e preparação apropriadas do paciente cirúrgico;
2. Preparação do pessoal da equipe cirúrgica;
3. Esterilização de equipamentos e materiais cirúrgicos;
4. Manutenção da sala cirúrgica;
5. Técnica operatória apropriada;
6. Pós operatório correto.
Seleção e preparação apropriadas 
do paciente cirúrgico
 O controle pré-operatório do paciente deve ser abrangente
de modo a avaliar o estado geral da saúde e a orientar os
preparativos pré-operatórios.
Fatores na infecção das feridas 
 A classificação das feridas cirúrgicas objetivando a previsão
do nível esperado de contaminação em diferentes tipos de
cirurgia, fornece subsídios para o cirurgião prever sobre a
infecção e decidir sobre a indicação ou não de drogas
antimicrobianas;
 As feridas cirúrgicas podem ser classificadas em:
1. Limpa;
2. Limpa-contaminada;
3. Contaminada;
4. Suja ou infectada.
Feridas limpas
 Atraumática;
 Procedimentos eletivos com cicatrização primária, sem
necessidade de drenagem;
 Não é detectada inflamação;
 Intervenções realizadas em salas com condições ideais de
assepsia;
 Não houve quebra da técnica asséptica;
 Não houve envolvimento dos tratos respiratório, digestório
ou genitourinário.
Feridas limpas-contaminadas
 Intervenções na cavidade orofaríngea;
 Tratos respiratório ou digestivo invadidos, sem
disseminação significativa;
 Trato genitourinário invadido, na ausência de urina
infectada;
 Trato biliar invadido, na ausência de bile infectada;
 Pequena falha na técnica asséptica (ex. perfuração de
luvas).
Feridas contaminadas
 Importante falha na técnica asséptica (ex. contaminação
do campo cirúrgico);
 Grande disseminação a partir do trato digestório;
 Ferida traumática recente (menores que 6 horas);
 Invasão dos tratos genitourinário ou biliar com presença de
urina ou bile contaminadas.
Feridas sujas/infectadas
 Detectada uma víscera perfurada;
 Feridas traumáticas com retenção de tecido desvitalizado,
corpos estranhos;
 Contaminação fecal;
 Adiamento do tratamento mais de 6 horas;
 Infecção bacteriana aguda com ou sem detecção de pús;
 Transsecção de tecido “limpos” para alcançar um abscesso
ou infecção bacteriana.
Terapia antimicrobiana profilática
Condições que podem requerer à administração
 Diminuição da resistência do hospedeiro;
 Possibilidade de contaminação bacteriana de um sítio
secundário: septicemia/abcessos/processos sépticos em
geral;
 Comprometimento dos tratos digestório, respiratório e
genito urinário;
 Ocorrência de falha na técnica asséptica;
 Extensa lesão tissular e duração em qualquer
procedimento cirúrgico.
Seleção do agente antimicrobiano
Fonte de infecção Organismo provável Antibiótico eficaz
Trato urogenital, cavidade oral Streptococcus • Penicilinas;
Pele, trato urogenital tecido
ósseo
Staphylococcus • Amoxilina-clavulanato;
• Cefalosporina;
• Gentamicina;
• Clindamicina;
• Oxacilcina;
• Trimetropim-sulfamentoxixazol;
Ferimentos traumáticos, trato
digestório ou urogenital
Escherichia coli • Amoxilina-clavulanato;
• Cefalosporina;
• Gentamicina;
• Enrofloxacina;
• Amicacina;
Infecções de tecidos moles em
gatos, trato respiratório
Pasteurella • Amoxicilina;
• Ampicilina;
• Cefazolina;
• Clorafenicol.
Seleção do agente antimicrobiano
Fonte de infecção Organismo provável Antibiótico eficaz
Trato urinário, queimaduras Pseudomonas • Ticarcilina;
• Ciprofloxacina;
Abcessos, trato respiratório Bacteioides fragillis • Amoxilina-clavulanato;
Trato urogenital e digestório Proteus • Amoxilina-clavulanato;
• Cefazolina;
• Amicacina;
Infecção hospitalar, trato
digestório ou alimentar
Klebsiella • Amicacina;
• Enrofloxacina;
• Cefazolina.
Terapia antimicrobiana profilática
Irrigação local do sítio cirúrgico
 Empregam-se soluções aquosas;
 A adição de antibióticos para a irrigação do sítio cirúrgico
é controversa (!!!!);
 Soluções antissépticas são mais adequadas em
concentrações menores que 2%;
Mais indicado concentrações de 0,1 a 0,2%.
Terapia antimicrobiana profilática
Cirurgia do trato intestinal
 Antibioticoterapia profilática + limpeza mecânica;
 Administração oral » neomicina ou kanamicina (em desuso
pela elevada toxidade) + tetraciclina ou eritromicina;
Metronidazole » redução do número de bactérias
anaeróbicas presentes no intestino;
 Em geral, torna-se desnecessário o uso de antibiótico
profilático desde que a TÉCNICA seja considerada
ASSÉPTICA e o paciente estejaem boas condições
orgânicas.
Preparação geral do paciente e do local da cirurgia
 Pacientes banhados e escovados (antes da cirurgia ou pelo
menos no dia anterior);
 A preparação do local cirúrgico envolve a remoção dos
pelos, antissepsia da pele e colocação apropriada de
campos cirúrgicos;
 A pele e os pelos dos animais são reservatórios de
bactérias.
Preparação geral do paciente e do local da cirurgia
Aspectos específicos da preparação da pele
 Remoção dos pelos no local cirúrgico:
• Aumenta a remoção dos patógenos;
• Aumenta a visibilidade durante a incisão da pele;
• Melhora a posição dos bordos durante a sutura;
• Diminui a posição de corpos estranhos no interior do ferimento
cirúrgico.
 Pelos removidos imediatamente antes da cirurgia, pois a
incidência de infecção no ferimento cirúrgico aumenta com
o transcorrer do intervalo de tempo entre a remoção e a
cirurgia;
Preparação geral do paciente e do local da cirurgia
Aspectos específicos da preparação da pele
 Todos os métodos correntes de remoção de pelos causam
pequenos traumatismos à pele e geram inflamações
seguidas de colonizações de bactérias:
• Tosa/tosquia causam menores traumas cutâneos, sendo a técnica
atualmente mais recomendada para remoção dos pelos;
• Usar lâminas limpas e afiadas;
• Barbear não é recomendado pelo grande traumatismo gerado e
sua pouca eficácia em decorrência da densa cobertura pilosa
animal.
Preparação geral do paciente e do local da cirurgia
Aspectos específicos da preparação da pele
 Área cirúrgica a ser tricotomizada deve ser ampla,
permitindo toda a extensão da incisão durante o ato
operatório;
 Em se tratando de feridas abertas, gazes umedecidas
devem ser empregadas para minimizar a contaminação da
ferida com pelos e restos de tecidos.
Antissepsia da pele
 Características do antisséptico ideal:
• Ser estável por longo período de tempo;
• Ativo em baixa concentração;
• Amplo espectro de ação;
• Solúvel em água;
• Não manchar pele ou vestuário;
• Eficaz em temperatura ambiente;
• Ação bactericida imediata;
• Ação bacteriostática;
• Efeito residual prolongado;
• Ausência de toxicidade;
• Baixo custo.
Antissepsia da pele
Agentes antissépticos
 Compostos de iodoforpovidona – mais usado e quando em
associação com álcool é potencializado, pode gerar dermatite de
contato e hipertireoidismo;
 Clorexidina – mais usado e quando em associação com álcool é
potencializado, pode causar hipersensibilidade ou dermatite em
raras as vezes;
 Álcoois alifáticos – quando em associação com os dois anteriores
potencializa a ação, pode gerar irritação cutânea e necrose tecidual;
 Compostos de amônio quaternário (cloreto de benzalcônio) –
limpeza de áreas não estéreis;
 Hexaclorofeno – não recomendado como antisséptico para pele no
pré-operatório.
Campos cirúrgicos
 Proporcionam uma barreira contra bactérias;
 Proporcionam uma maior área estéril de trabalho para o
cirurgião e a equipe;
 Isolam inicialmente a área central, proposta a incisão
(PRIMEIRA CAMADA);
 Quatro panos de campo:
• O primeiro dos quatro é aberto e dobrado ao longo de uma de suas
dobras, de modo a criar uma área de 5 a 10 cm de dupla espessura,
fixada por Backhaus;
• Os demais são aplicados do mesmo modo, de maneira que será criada
uma “caixa de quatro cantos” em torno do local proposto para incisão;
Campos cirúrgicos
 Em caso de necessidade, panos de campos adicionais podem
ser aplicados;
 A SEGUNDA CAMADA de panos de campo, consiste de um
único pano com abertura central (fenestrado), a fenda é
posicionada sobre o local da incisão;
 Campos incisivos adesivos de polietileno (para procedimentos
cirúrgicos onde a lavagem ou drenagem extensiva umedecem o
material com frequência, também para procedimentos
ortopédicos em ossos longos);
 “luvas e botas” ortopédicos – extremidade de membros dos
animais com elevada população bacteriana, cobrir com
material impermeável;
Campos cirúrgicos
Preparação da equipe cirúrgica
 Os elementos da equipe cirúrgica (de maneira direta/indireta)
devem obedecer os princípios básicos da técnica asséptica por
serem fontes frequentes de contaminação;
 Vestuário e roupas cirúrgicas: conjunto de vestimentas usadas
pela equipe cirúrgica durante procedimento operatório;
• Pijama cirúrgico – blusa e calça;
• Cobertura para os calçados – propé;
• Cobertura para a cabeça – capuzes, gorros ou toucas (devem cobrir
completamente os cabelos situados nas regiões occipital e temporal);
• Máscaras (proteção da ferida cirúrgica com relação às gotículas de saliva
eliminadas pela equipe cirúrgica).
Preparação da equipe cirúrgica
Preparo da pele da equipe cirúrgica
 Os objetivos da desinfecção cirúrgica são:
• Remoção mecânica das sujidades mais visíveis e da oleosidade das mãos;
• Redução da contagem de microrganismos temporários para o valor mais
próximo possível de zero;
• Efeito depressor prolongado da microflora residente nas mãos e
antebraços;
 A antissepsia cirúrgica não deve tomar tempo excessivo e o
antisséptico e/ou o método de desinfecção não deve irritar a pele
com a repetição do uso;
 A desinquinação ou antissepsia é conseguida por método de
escovação, com a utilização de antissépticos em soluções
degermantes;
• Iodopovidona e clorexidine são os mais utilizados.
Preparo da pele da equipe cirúrgica
Preparo da pele da equipe cirúrgica
Preparo da pele da equipe cirúrgica
Técnica de desinquinação
 Inicialmente a equipe deve lavar a pele das mãos e antebraço
com solução degermante formando espuma em abundância
até acima dos cotovelos;
 Com o uso da escova inicia-se a desinfecção, esfregando-se
vigorosamente as superfícies dos dedos, dando-se especial
atenção as unhas;
 Ato contínuo escova-se as palmas das mãos e dorso, punho,
antebraço até o cotovelo;
 Os braços devem ficar semi abertos com as mãos em plano
superior ao cotovelo;
 Secagem com toalha estéril, seguindo-se a mesma sequência
(dedos, palma, dorso da mão, punho, antebraço e cotovelo).
Técnica de desinquinação
Técnica de desinquinação
Técnica de desinquinação
Técnica de desinquinação
 Aventais cirúrgicos:
• Feitos de tecido vegetal/sintético, longo, possuindo mangas compridas,
com alça, cinto e cordões para amarração;
• Esterilizados já dobrados ao avesso, de modo especial, ficando as
mangas por dentro (facilitando o seu manuseio para abri-lo, pois, o
cirurgião somente toca na face interna do mesmo;
 Luvas:
• Fornecidas aos pares, acondicionadas em envelopes duplos;
• Preparadas com talco no seu interior;
• Fornecidas conforme tamanho (6,5 a 9), devendo se escolher o número
adequado;
Instalações e materiais cirúrgicos
 Centro cirúrgico – espaço físico equipado adequadamente para
intervenções cirúrgicas;
 Materiais cirúrgicos – todos os objetos, instrumentos e
equipamentos que entram em contato direto/indireto com a
região operatória, podem ser classificados com relação ao
desempenho na técnica asséptica em 3 classes:
I. Material crítico: contato direto/indireto com a região operatória
(bisturi, tesouras, campos, fios, gazes etc);
II. Material semi crítico: contato direto com mucosas (sondas,
termômetros, laringoscópio, endoscópios, etc);
III. Material não crítico: sem contato ou em contato com a pele (gorro,
máscara, frasco de aspiração, etc).
Esterilização
 Todos os elementos destinados à esterilização devem ser
rigorosamente limpos e adequadamente acondicionados;
 Material contaminado não deve ser manuseado antes da
esterilização para se evitar a disseminação de germes;
 O acondicionamento dos elementos para esterilização é
importante tanto para permitir fácil acesso, como para manter
proteção contra contaminação até o uso do material;
 Materiais estéreis devem ser marcados com fitas indicadoras
que mudam de cor se atingidas as condições ideiais,
controlando assim a eficiência da técnica.
Métodos de esterilização
 Calor seco: obtido em estufas elétricas (30 minutos em estufas de 180o C e 15
minutos em estufas aquecidaspor raios infravermelhos / 280o C) » ideal para
objetos metálicos;
 Calor úmido: obtido em autoclaves sob pressão de 1 a 2 atmosferas a temperatura
de até 121/132o C, esterilizando em 15 e 4 minutos respectivamente » ideal para
tecidos e luvas;
 Gás: formaldeído e óxido de etileno:
• Formaldeído – vapores/pastilhas a 37% » empregado em situações nas quais o calor seco e
úmido não podem ser aplicadas; Em temperatura ambiente 36 horas e sob aquecimento 20
horas;
• Óxido de etileno (10%) – aplicado em equipamento especial com câmara de esterilização,
bomba a vácuo, aquecimento a 60o C, aeração, produção e controle de umidade constante a
33% por período de 150 minutos;
 Imersão: obrigatório uma remoção prévia de todos os detritos aderidos. O material
deve ser totalmente imerso em solução de metanol-etanol, durante 20 minutos;
 Radiação – emprego de raios gama (indústrias de materiaias hospitalares)..
Métodos de esterilização
Estufa
Autoclave vertical
Pastilhas de formol
Solução de metanol/etanol
Radiação gama
Graduação em Medicina Veterinária
Técnica cirúrgica veterinária
Profº Felipe Eduardo da Silva Sobral

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