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SP-2 UCIII Metabolismo - Tutoria

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Tutoria
Lipídios
Definição: Os lipídios são moléculas orgânicas formadas a partir da associação entre ácidos graxos e álcool, tais como óleos e gorduras. 
Características: 
Fonte eficiente de energia, como isolante que permite a condução nervosa e previne a perda de calor, auxiliam na absorção de vitaminas, agem como camada de proteção dos tecidos e do corpo, sendo componente estrutural e funcional das membranas 
Classificação:
Simples: são compostos que por hidrólise total dão origem somente a ácidos graxos e álcoois. Esta categoria inclui os óleos e gorduras, representados pelos ésteres de ácidos graxos e glicerol.
Compostos: são aqueles que contêm outros grupos na molécula, além de ácidos graxos e álcoois. 
Derivados: as substâncias obtidas na sua maioria por hidrólise dos lipídios simples e compostos. 
Tipos:
Armazenamento
   As gorduras e os óleos utilizados de modo quase universal como formas de armazenamento de energia nos organismos vivos são derivados de ácidos graxos. 
● Ácidos graxos: Derivados de hidrocarbonetos, são ácidos carboxílico com cadeia hidrocarbonadas de comprimento variando de 4 a 36 carbonos. 
● triacilgliceróis: Ésteres de ácidos graxos e glicerol, são os lipídios mais simples construídos a partir de ácidos graxos, denominadas também de triglicerídeos, gordura ou gordura neutras. 
Os triacilgliceróis constituem a maneira mais eficiente de armazenar energia nos seres vivos, proporcionando isolamento térmico
 ● ceras: Servem como forma de reservas de energia e como impermeabilizantes a água. 
Estruturais
   A característica central na arquitetura das membranas biológicas é uma dupla camada de lipídios que atua como barreira à passagem de moléculas polares e íons.
● glicerofosfolipídios e Esfingolipídios: São derivados do glicerol que contêm fosfato na sua estrutura. 
● Esteroides e colesterol: Esteroides são lipídios que apresentam um núcleo tetracíclico (consiste em quatro anéis fusionados) característico em sua estrutura. 
Digestão de Lipídios
Embora, nenhuma hidrólise de triglicérides ocorra na boca, os lipídeos estimulam a secreção da lipase das glândulas serosas na base da língua (por isso se chama lipase lingual), mas como não permanece na boca sua função é quase nula. 
 A primeira etapa, na digestão de gorduras, é a quebra física dos glóbulos de gordura em partículas pequenas, de maneira que as enzimas digestivas hidrossolúveis possam agir nas superfícies das partículas. 
Esse processo é denominado emulsificação da gordura e começa pela agitação no estômago que mistura a gordura com os produtos da secreção gástrica. Então, a maior parte da emulsificação ocorre no duodeno, sob a influência da bile, secreção do fígado que não contém enzimas digestivas.
 A digestão propriamente dita ocorre no duodeno com ação das enzimas pancreáticas (lipase pancreática) e biliares. Assim, as gorduras são emulsificadas no intestino delgado pelos sais biliares, formando micelas mistas de triglicerídeos.
NO INTESTINO: A chegada do bolo alimentar acidificado (presença de gordura e proteína) no duodeno induz a liberação hormônio digestivo colecistoquinina (CCK). Que, por sua vez, promove a contração da vesícula biliar, liberando a bile para o duodeno e estimula a secreção pancreática (com enzimas- lipase pancreática)
Sais biliares fazem a emulsificação da gordura, para que a enzima lipase pancreática possa agir quebrando os triglicerídeos em diglicerídeos e ácidos graxos livres, os diglicerídeos sofrem uma nova ação da lipase dando origem a Monoglicerídeos, ácidos graxos e glicerol.
Absorção de Lipídios
Através das micelas dos sais biliares, o complexo de golgi dos enterócitos produzem os quilomícrons (são grandes partículas produzidas pelas células intestinais, compostas de cerca de 85 a 95% de triglicerídeos de origem da dieta) que são transportados para os canais linfáticos. Os ácidos graxos de cadeia curta por serem mais simples são absorvidos diretamente.
Transporte de Lipídios
Dos vasos linfáticos os quilomícrons passam para a corrente sanguínea e seguem para o fígado, onde são “desmembrados” em ácidos graxos, Colesterol, monoacilglicerol e etc. Os compostos são processados no fígado que produz o VLDL que será liberado para o sangue e dele para os tecidos. O VLDL nos tecidos se transforma em LDL e retorna para o fígado. O Fígado também produz HDL que cai na corrente sanguínea para remoção de lipídeos, principalmente colesterol circulantes, transportando de volta para o fígado e eliminados através da bile.
Armazenzmento de Lipídios
Função essencial do tecido adiposo é a de remover os triglicerídeos dos quilomícrons e VLDL e armazená-los até que sejam necessários para a produção de ATP em outras partes do corpo. Adipócitos, situados na tela subcutânea, contém cerca de 50% de triglicerídeos armazenados. Os triglicerídeos no tecido adiposo são continuamente decompostos e sintetizados novamente. Portanto, os triglicerídeos armazenados no tecido adiposo hoje não são as mesmas moléculas que estavam presentes no mês passado, porque são continuamente liberadas do armazenamento, transportadas no alimento e depositadas novamente em outras células do tecido adiposo.
Obtenção de Energia dos Lipídios
Diversos tecidos oxidam ácidos graxos derivados dos triglicerídeos para produzir ATP. Antes que os triglicerídeos possam ser catabolizados para produzir ATP, precisam ser convertidos em glicerol e ácidos graxos – processo chamado de lipólise. O glicerol e os ácidos graxos que resultam da lipólise são catabolizados por vias diferentes. 
B E T A O X I D A Ç Ã O: Poucos órgãos podem utilizar o glicerol como fonte de energia por causa de uma enzima que converte o glicerol em fosfogliceraldeído. No entanto, os ácidos graxos livres servem como fonte principal de energia derivada dos triglicerídeos. A maioria dos ácidos graxos consiste numa longa cadeia de hidrocarboneto com um grupo ácido carboxílico numa extremidade. Por serem cadeias muito grandes (mais de 14 C) após passarem pelo ciclo da carnitina precisam passar por um processo chamado Beta Oxidação, que é a quebra dessas cadeias até que sobre um Acetil-CoA, ou seja, todo o ácido graxo é convertido em acetil-CoA através da remoção dos carbonos do ácido graxo. Esse Acetil-CoA pode entrar no Ciclo de Krebs ou passar pela cetogênese onde produzirão corpos cetonicos.
Colesterol
Origem: A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos, mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolêmica).
Funções: O colesterol é necessário para construir e manter as membranas celulares; regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura. O grupo hidroxil presente no colesterol interage com as cabeças fosfato da membrana celular, enquanto a maior parte dos esteroides e da cadeia de hidrocarbonetos estão mergulhados no interior da membrana. O colesterol também ajuda na fabricação da bílis (que é armazenada na vesícula biliar e ajuda a digerir gorduras), e também é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis. Ele é o principal precursor para a síntese de vitamina D e de vários hormônios esteroides (que incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas suprarrenais, e os hormônios sexuais progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados).
Fontes: Para estabilizar os níveis de colesterol (tanto LDL quando o HDL), é necessário controlar o consumo de alimentos ricos em gorduras trans e saturadas.
Políticas Públicas
O Hiperdia, programa de prevenção e controle de hipertensão e diabetes, é do Governo Federal estendido ao Estado e municípios, com atendimentos e medicamentos gratuitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em qualquer unidade básica de saúde. Atuando nas necessidades de cada caso, com condução a especialistas, o tratamento é realizadocom prescrição médica, onde há recomendação do anti-hipertensivo e orientações do médico que acompanha o hipertenso.
Opção 1 – Programa de mudança do comportamento alimentar para prevenção e controle da hipertensão.
Opção 2 – Programa de mudança do comportamento quanto à prática de atividade física para prevenção e controle da hipertensão. Promover programa que preconize, encoraje e oportunize a prática de atividades físicas à população, visando à prevenção e ao controle da hipertensão.
Opção 3 – Uso de fármacos anti-hipertensivos combinados em um comprimido de dose fixa, visando aumentar a adesão ao tratamento.

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