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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BROMATOLOGIA NOME DO ALUNO: GILVANETE L. F. GOMES R.A.: 2150687 POLO: BARUERI 11/11/2021 TÍTULO DO ROTEIRO: RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE BROMATOLOGIA Aula 1 - Roteiro 1 Quarteamento: Redução do Tamanho da Amostra Para Análise em Laboratório Aula 1 - Roteiros 2 Determinação de umidade pelo Método de Secagem em Estufa a 105°C Aula 1 - Roteiro 3 Determinação de Cinzas totais em mufla a 550°C Observação: Primeira parte da aula, ministrada pela professora Renata no período da manhã. INTRODUÇÃO: Bromatologia é a ciência que estuda os métodos e técnicas utilizadas para a determinação da composição química dos alimentos de origem animal e vegetal, bem como a avaliação da qualidade do alimento a partir das recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Sua determinação é feita, geralmente, por métodos gravimétricos, conhecidos como dessecação e peso constante. Que determinam a umidade através da diferença de massa, úmida e seca. A umidade de um alimento está relacionada com sua estabilidade, qualidade e composição, e pode afetar as seguintes características do produto: -Estoca g em: alimentos estocados com alta umidade irão deteriorar mais rapidamente que os com baixa umidade. Por exemplo, grãos com umidade excessiva estão sujeitos a rápida deterioração devido ao crescimento de fungos que desenvolvem toxinas como a aflatoxina. -Embalagem: alguns tipos de deterioração podem ocorrer em determinadas embalagens se o alimento apresentar umidade excessiva. Por exemplo, a velocidade do escurecimento em vegetais e frutas desidratadas ou a absorção de oxigênio (oxidação) em ovo em pó podem aumentar com o aumento da umidade, em embalagens permeáveis à luz e ao oxigênio -Processamento: a quantidade de água é importante no processamento de vários produtos, como, por exemplo, a umidade do trigo na fabricação do pão e produtos de padaria A umidade é o principal fator para os processos microbiológicos, como o desenvolvimento de fungos, leveduras e bactérias, e também para o desenvolvimento de insetos. No caso dos produtos perecíveis o frio é normalmente utilizado como inibidor do processo microbiológico, enquanto que para os produtos deterioráveis a secagem, para níveis de umidade até 12-13%, é o processo mais simples e eficaz OBJETIVO: Determinação de água em alimentos através d a porcentagem de umidade, familiarizando-se com o método de secagem nos alimentos em estufa de ar quente MATERIAIS: *Estufa *Sopa desidratada *Biscoito cream-cracker *Couve *Papel kraft *Cadinhos *Espátula *Régua *Balança PROCEDIMENTO: Despejamos os alimentos cortados e picados, sobre as folhas de papel kraft, espalhamos de forma igualmente homogênea. Dividimos em 4 partes iguais (A, B, C, D) Descartamos 2 partes e utilizamos as outras 2. Repetimos os quarteamento até chegarmos no valor desejado de - 3g A porcentagem de umidade foi obtida pela diferença entre a perda de água (g) e o peso da amostra total (g), sendo o resultado multiplicado por 100. % umidade = (PA - PAS) x 100 100 PA = PESO DA AMOSTRA (P2 – P1) P1 = PESO DO CADINHO P2 = PESO DO CADINHO + AMOSTRA PAS = PESO DA AMOSTRA SECA (P2-P3) P3 = PESO DO CADINHO + AMOSTRA SECA (APÓS PESO CONSTANTE) Resultado Amostra de couve. Peso do cadinho 10 vazio: 24,11g Peso da amostra: 3,0g Peso do cadinho com a amostra: 27,11g Peso do cadinho com a amostra após estufa: não foi pesado Amostra de biscoito cream-cracker Peso do cadinho 87 vazio: 21,43g Peso da amostra: 3,0g Peso do cadinho com a amostra: 24,43g Peso do cadinho com a amostra após estufa: não foi pesado Amostra da sopa seca Peso do cadinho 11 vazio: 21,89g Peso da amostra: 3,0g Peso do cadinho com a amostra: 24,89g Peso do cadinho com a amostra após estufa: não foi pesado Conclusão: Neste procedimento foi verificado o teor de umidade, vendo peso do cadinho antes e após ir para a estufa e comparando-o. Porém, não foi pesado depois da secagem da amostra. Mas, observamos as mudanças no aspecto das amostras e discutimos sobre a aparência do alimento. A técnica empregada foi eficiente, verificou-se que a quantidade de água retirada da amostra de banana foi muito significativa, pois, observando os pesos da amostra seca e úmida, o que restou da banana foi uma quantidade mínima. Determinação de Cinzas totais em mufla a 550°C São considerados macronutrientes os minerais requeridos em uma quantidade diária acima de 100 mg e que estão, na maioria das vezes, presentes em altas concentrações nos alimentos. São exemplos de macronutrientes K, Na, Ca, P, S, Cl e Mg. Já os minerais requeridos abaixo de 100 mg/dia, são considerados micronutrientes e estão presentes em pequenas quantidades nos alimentos. São eles o Al, Fe, Cu, Mn e Zn. Além desses, podemos citar também os elementos traços, que podem estar presentes nos alimentos em quantidades extremamente baixas. Desses componentes, alguns podem ser necessários ao organismo e outros tóxicos, como no caso de contaminantes químicos. Os principais elementos traços são Ar, I, F, Cr, Co e Cd. Devido às perdas por volatilização e a algumas interações que podem ocorrer entre os componentes da amostra, a cinza não é necessariamente um reflexo da composição de minerais do alimento. Óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e cloretos são as formas como os minerais aparecem nas cinzas. É possível, ainda, que ocorram alterações, como a transformação de oxalato de cálcio em carbonatos ou óxidos. Logo, o conteúdo das cinzas irá depender do alimento em si (conforme quadro a seguir) e do método utilizado para a determinação dela. (Trecho do material de estudo da disciplina Bromatologia UNIP) Questões: a) O que são cinzas? É o resíduo inorgânico remanescente após a completa destruição da matriz orgânica do alimento. b) Qual a importância das cinzas? A cinza de um material é o ponto de partida para a análise de minerais específicos. c) Quais os problemas de se determinar o teor mineral do alimento por este método? A demora, mas temos as opções de utilizar certos agentes aceleradores ou então deixar durante um período a temperaturas mais baixas. Há também a limitação do uso, como altas temperaturas, reações entre os metais e seus componentes da amostra, ou entre os mesmos e o material do cadinho . Um dos problemas é também na composição mineral da cinza , que pode ser diferente da existente originalmente no alimento. d) Qual a composição centesimal média do alimento analisado? Cálculo: %cinzas = 100x peso das cinzas peso da amostra -Calcinação em bico de Bünsen -Incineração na mufla 550°C -Cinzas claras ou 2-3 gt ácido nítrico. MATERIAIS: Reagentes: ácido nítrico e peróxido de hidrogênio Tábua de corte Faca Cadinho de porcelana Pinça metálica Bico de gás Mufla Dessecador Balança analitica Espátula Pilão e almofariz Lápis Procedimento: Foi-nos apresentado todo o material, pela professora Renata, e como já tínhamos feito anteriormente as repartições. colocamos as amostras paracarbonizar em bico de gás, observamos o processo junto com a professora. Aula 2 - Roteiro 1 Determinação de Lipídeos - Método de SOXHLET Aula 2 - Roteiro 2 d Determinação de proteínas - Método de Kjeldahl Observação: Segunda parte da aula, ministrada pela professora Renata no período da Tarde. Determinação de Lipídeos - Método de SOXHLET INTRODUÇÃO: Os lipídios constituem uma classe grande de compostos que incluem as gorduras, os óleos e as ceras, além d e uma variedade de outros compostos como o colesterol, os fosfolipídios e as lipoproteínas. As propriedades destes compostos incluem a insolubilidade em água (polar), a solubilidade em solventes orgânicos (geralmente apolares) e a capacidade de utilização pelos organismos vivos. Os lipídios participam na qualidade de certos produtos alimentares, tornando-os desejáveis, por exemplo, dando-lhes flavor, cor, textura, etc. Conferem também valor nutritivo aos alimentos, sendo fonte de energia metabólica, vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais, como ácido linoléico, linolênico e araquidônico. O processo de oxidação da qual ele sofre é um fenômeno natural e inevitável, que influencia diretamente nos corpos graxos ou todos os produtos formulados através deles. E pensando nisso, as indústrias se empenham e m proporcionar aos consumidores produtos que limitem o fenômeno da oxidação durante as fases do processamento e armazenamento dos alimentos, adotando medidas especiais. OBJETIVO: Expressar a porcentagem de lipídeos presentes em amostras de alimentos. MATERIAIS : Extrator de Soxhlet Éter etílico cartucho de Soxhlet Balança analitica Algodão Estufa a 105°C Balão de Soxhlet Caneta marcadora Capela PROCEDIMENTO: Determinação de lipídeos - Método de Soxhlet Princípio (extrator) Extração de lipídeos por arraste a) pesar 3g de amostra seca em cartucho b) completar com éter etílico por 6h c) após extração, valorizar e pesar (desconsiderando o peso do balão) Cálculo: % lipídeos = 100 x N P N = (peso lipídeos em gramas) P = (peso da amostra inicial) Determinação de proteínas - Método de Kjeldahl Objetivo: expressar o conteúdo de Nitrogênio orgânico contido em amostras de alimentos e posteriormente, converter a % de Nitrogênio em % de proteínas. Introdução: O método Kjeldahl é o principal método para se fazer a determinação de proteínas onde irá determinar o orgânico total da amostra, pode ser feito com todos os tipos de alimentos . Sempre que for feita a determinação de proteína, uma amostra branca deve ser feita junto, nele conterá praticamente todos os elementos que contém na outra menos a amostra 'original' , ela é feita para que possa se ter um controle. Existem três etapas no processo de terminação de proteínas, começando com a digestão onde será feito procedimento até se obter um líquido claro (levemente esverdeado) , pois significa que toda a matéria orgânica foi destruída e nele deverá ter a ausência de pontos pretos. Continua-se com a destilação , onde após a digestão do tubo junto com um Erlenmeyer serão levados para o destilador onde será obtido aproximadamente 50 ml d e destilado Borato de amônio (em uma coloração azul), terminando assim pela titulação onde o destilado será titulado até a coloração azul mudar para uma coloração mais alaranjada. O método de Kjeldahl é muito demorado e trabalhoso tendo que ser feito por um analista experiente, é um método um tanto barato mas deve-se ter um certo cuidado durante a análise devido a formação de gases, o aumento da temperatura das vidrarias e a utilização de ácidos por isso deve sempre se utilizar os EPIs durante o método. MATERIAIS: Balanca analitica Tubo de digestão Destilador de proteína Digestor de proteína Bureta de 25ml Suporte para bureta Erlenmeyer de 125ml Pipeta de 5ml Pera de borracha Balão de 100ml Papel manteiga Água destilada Sulfato de potássio Sulfato de cobre pentahidratado Ácido sulfúrico concentrado Solução saturada de ácido bórico Solução de hidróxido de sódio 40% Solução de HCI 0,01 M fatorada Solução indicadora de Kjeldahl Procedimento: Transferir para o tubo de digestão: 2 g de sulfato de potássio, 50 mg de sulfato de cobre e 100 mg de amostra pesada em papel-manteiga (quadradinhos de tamanho de 3 cm de lado). Adicionar 3 mL de ácido sulfúrico concentrado. Realizar o mesmo procedimento acima para o branco da análise (colocam-se todos os reagentes acima, mais o papel-manteiga sem a amostra). Colocar o tubo para digerir (amostra e branco) no aparelho digestor, elevando-se a temperatura do bloco lentamente de 50 em 50 ºC, até atingir a temperatura de 350 °C. O tempo gasto na digestão depende da amostra. O final da digestão é indicado quando o material no fundo do tubo está transparente. Esperar esfriar um pouco e acrescentar aproximadamente 10 mL de água destilada ao tubo e agitar até dissolver. Em um Erlenmeyer adicionar 5 mL de solução de ácido bórico saturada e 2 a 3 gotas de solução indicadora. PROTEÍNA - a a C - C - C = O | \ NH² OH 3 Etapas: 1) digestão 2) destilação 3) titulação CÁLCULO: NT (%) = Va x Fc x 0,0014 x 100 P Va = Volume Hcl Fc = Fator correção Hcl P = Amostra em gramas NT (%) = 10 x 1,033 x 0,0014 x 100 3 = 0,4822 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: A determinação de Nitrogênio na primeira aula será realizada até dar início à digestão ácida da matéria orgânica. Até que se obtenha uma solução límpida de sulfato de amônia, pode-se levar algumas horas para se completar e, certamente, é inviável que se complete na primeira aula. A estratégia a seguir é continuar na segunda aula com a destilação da amônia e a titulação do borato de amônia com HCl para poder efetuar o cálculo da % Nitrogênio da amostra e, posteriormente, calcular a % de Proteínas usando o fator de conversão mais adequado. Conclusão: O Método de Kjeldahl é um dos métodos mais conhecidos para determinação de proteínas, e pode ser utilizado em qualquer alimento . A conversão para verificar o teor de proteína é feita utilizando um fator de conversão, e o que é analisado é o N (nitrogênio) orgânico total presente no alimento. O método é dividido em etapas sendo elas: a Digestão, Destilação e Titulação, o que ocorre é que, a matéria orgânica é deteriorada e o nitrogênio é transformado em amônia. Em todo caso, o método de Kjeldahl foi feito, conseguindo proporcionar o resultado final com clareza, todos o s passos foram seguidos à risca, executados com cuidado e com os Epi’s necessários, respeitando os procedimentos laboratoriais, os tempos determinados e respeitando também as Quantidade fundamental da amostra . Referências bibliograficas: Livro e material de estudos da UNIP Todos contidos no AVA
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