Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Bromatologia NOME DO ALUNO: Antonia Julyane Alves Fernandes R.A: 0425159 POLO: Itapira – SP DATA: 30/10/2021 Aula Prática de Bromatologia Introdução A palavra Bromatologia vem do grego “Bromatos” que significa alimentos, e “logia” estudo. Logo, a bromatologia é simplesmente, a ciência que estuda os alimentos. É realizado o estudo de sua composição química, principalmente os com grande quantidade (maior que 1%), como a água, lipídios, carboidratos, proteínas e mineirais. Com as análises bromatológicas, também se faz o estudo da ação do alimento no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades físicas, toxicológicas, adulterantes e contaminantes, e fraudes. Enfim, com a bromatologia, é possível conhecer a qualidade e a quantidade da composição do alimento analisado, tal atividade é de fundamental importância para garantir a confiabilidade da composição dos alimentos destinados ao consumidor final. No início da aula, o professor fez a apresentação das vidrarias e porcelanas do laboratório, especificando detalhadamente qual a função de cada uma das peças: 1 – Tubo de ensaio: eficientes para testar reagentes em pequenas quantidades. 2 – Copo de Béquer: usado para dissolver substâncias, aquecer líquidos e realizar reações. 3 – Erlenmeyer: frasco com formato de balão, usado em laboratório para fazer titulação. 4 – Pipeta: a principal função deste, é o transporte de quantidades precisas do materiais líquidos. Existem dois tipos: as pipetas graduadas, e as volumétricas. 5 – Bastão de vidro: essenciais para se agitar substâncias e facilitar a homogeneização. Também são muito úteis na transferência de líquido de um recipiente para outro. 6 – Espátula: utilizado para pesagens, coleta de reagentes ou manipulação. 7 – Proveta: sua função e medir líquidos. 8 – Bureta: sua função é realizar dosagens exatas de soluções em outros recipientes. Goteja pouco a pouco. Usado no Kjelhahl. 9 – Balão Volumétrico: utilizado para a preparação de líquidos muito precisos e exatos. O professor nos explicou que este recipiente jamais deve ser colocado em estufa com temperatura de 105°. 10 – Vidro de relógio: usado para pesagens e também para tampar o Béquer. 11 – Suporte Universal: usado para a sustentação de utensílios. 12- Balões de fundo chato e redondo: citado exemplos acima, como Béquer, tubo de ensaio e erlenmeyer. 13 – Cápsula de porcelana: utilizada para realizar evaporação de compostos, calcinação, secagem e outras análises. 14 – Cadinho de porcelana: sua principal utilização é para o aquecimento de sólidos a temperaturas elevadas, como a do forno mufla. O professor nos explicou, que neste caso, se o cadinho for retirado antes de esfriar, ele se quebra. 15 – Triângulo de porcela: usado para sustentar os cadinhos. 16 – Forno de mufla: Usada para calcinar materiais. Na bromatologia é utilizado para a determinação de cinzas, e com métodos posteriores levar a determinação dos minerais presentes nas cinzas. 17 – Banho de Aquecimento: Permite aquecer substâncias em casos que o material não possa ser aquecido em fogo direto. 18 – Manta de Aquecimento: aquece substâncias de determinada análise de maneira controlada. 19 – Chapa de Aquecimento: promove o aquecimento dos diversos recipientes do laboratório. Em seguida, o professor nos explicou sobre os cuidados com os reagentes do laboratório, nos alertando sobre os riscos caso tivéssemos exposição direta com os produtos. Nos explicou sobre a conduta em laboratório, nos dando orientações afim de evitar acidentes. Aula 1 – Roteiro 1 TAMANHO DA AMOSTRA PARA ANÁLISE EM LABORATÓRIO O Professor nos instruiu a fazer o quarteamento da amostra para análise. Eu e meu grupo ficamos com a granola, e como tratava- se de um alimento sólido, foi preciso triturá-lo utilizando o pilão e almofariz: Após as trituração, fizemos o quarteamento. Para isso, despejamos a amostra em uma folha de papel, espalhamos de forma homogênea e dividimos em quatro partes com uma régua, descartado duas partes de lados opostos. Repetimos o processo, até que chegar a quantidade de 3 gramas. Este processo de quarteamento foi realizado afim de separar a amostra para que pudéssemos realizar a análise do teor de umidade do alimento. Também foram feitos o quarteamento de outros alimentos: sopa desidratada, farinha de aveia e biscoito cream cracker. Aula 1 – Roteiro 2: DETERMINAÇÃO DE UMIDADE PELO MÉTODO SECAGEM EM ESTUFA A 105° A secagem em estufa baseia-se na remoção da água por aquecimento. É um método lento que pode levar de 3 a 24 horas em temperatura de 105° C. A água pode estar presente na amostra sob duas formas: 1) água livre, facilmente eliminada, atua como solvente e favorece o crescimento microbiano e as reações químicas; 2) água ligada, a qual é difícil de ser eliminada, já que não permite o crescimento de micro-organismo e não é utilizada como solvente, retardando as alterações químicas Em função da atividade de água, os alimentos são classificados em três grupos: alimentos com baixa umidade (aa até 0,60), alimentos com umidade intermediária (aa entre 0,60 e 0,90) e alimentos com alta umidade (aa com valores acima de 0,90). Fizemos as anotações do peso no pesa-filtro utilizando um lápis, e colocamos a amostra pesada anteriormente dentro da estufa, deixando cerca de 3h. Após este período, o professor tirou e colocou no dessecador para esfriar, e após 20 minutos, fizemos a pesagem novamente. O cálculo dos resultados foram os seguintes: Granola: % umidade = 100 x (3 - 2,86) / 3 100 x 0,14 = 14 14 / 3 = 4,66 Portanto, o valor da umidade da granola foi de 4,66%. Cream Cracker: % umidade = 100 x (3 - 2,88) / 3 100 x 0,12 = 12 12 / 3 = 4 Portanto, o valor da umidade da bolacha cream cracker foi de 4%. Sopa Desidratada: % umidade = 100 x (2,60 - 2,51) / 3 100 x 0,09 = 9 9 / 2,60 = 3,46 Portanto, o valor da umidade da granola foi 3,46%. Farinha de aveia: % umidade = 100 x Portanto, o valor da umidade da granola foi Nesta aula prática, aprendemos sobre a importância da água para a qualidade dos alimentos, diferenciar o teor total de água da atividade de água, além de conhecer a metodologia para determinação da umidade dos alimentos. Aula 1 – Roteiro 3 DETERMINAÇÃO DE CINZAS TOTAIS EM MUFLA A 550° A determinação de cinzas permite verificar a adição de matérias inorgânicas ao alimento. Para esta aula fizemos a utilização dos cadinhos, da balança analítica, dessecador e reagentes (ácido nítrico e peróxido de hidrogênio). As marcações no cadinho foram feitas a lápis para identificar quais alimentos estavam sendo colocados na mufla. PROCEDIMENTOS 1. Pesamos com exatidão, em cadinho, 5g de amostra. Anotamos o peso do cadinho vazio e o peso da amostra. 2. Colocamos na mufla e deixamos, então, que a temperatura diminuísse até, pelo menos, 150°. Infelizmente, por se tratar de um processo demorado, não foi possível obter as conclusões finais. Aula 2 – Roteiro 1 DETERMINAÇÃO DE LIPÍDIOS – MÉTODO DE SOXHLET O principal objetivo desta aula foi determinar lipídios em amostras de alimentos, utilizando o método de soxhlet. Este método utiliza um equipamento que permite a extração de https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/cinzas/imagens/cadinho.jpg lipídeos por meio da contínua passagem de um solvente através da amostra. Os lipídios são insolúveis em água, e a maioria é composta por ácidos graxos. Estes ácidos graxos podem ter diferentes números de carbono e de instaurações, o que modifica as propriedades físicas dos lipídios que os contêm. Nos alimentos, os lipídios de maior importância são os triacilgliceróis e os fosfolipídios. Esses compostos podem sofrer várias reações químicas às vezesdesejáveis (hidrogenação) e outras vezes indesejáveis (rancificação). Para esta aula prática utilizamos a mesma amostra que foi usada para determinação de umidade, já seca previamente na estufa. Pesamos cerca de 3 gramas da amostra, utilizando um papel de filtro, e anotamos este peso, fizemos trouxinhas e prendemos firme para que se evitasse o risco da amostra se dispersar, em seguida, colocamos esta trouxinha dentro de um cartucho, e o mesmo foi colocado dentro do tubo extrator. Dentro do balão de soxhlet, o professor encheu com reagente éter etílico, um pouco mais da metade. Este solvente ao ter contato com o alimento, “rouba” a gordura dele. No aparelho de soxhlet, o processo basicamente é: são realizadas várias lavagens com o reagente, e a gordura vai ficando depositada no balão. É retirado o cartucho com o alimento desengordurado, o solvente é evaporado na capela, o balão é colocado na estufa em temperatura de 105°, resfriado no dissecador, e pesado em seguida. Infelizmente, por se tratar de um processo demorado, não foi possível obter as conclusões finais. Mas, o professor fez uma simulação, com um peso qualquer, para que pudéssemos ter conhecimento do cálculo de lipídios que seria realizado. Estes foram os cálculos: Granola: %lipídios = 100 x 0,18 / 2 = 9% lipídios Farinha de Aveia: %lipídios = 100 x 02 / 3 = 6,67% lipídios Cream Cracker: %lipídios = 100 x 0,41 / 2 = 13,67% lipídios Sopa Desidratada: %lipídios = 100 x 0,47 / 3 = 15,67% lipídios Nesta aula, aprendemos que os lipídios são insolúveis em água, que a maioria é composta por ácidos graxos e que estes ácidos graxos podem ter diferentes números de carbono e de instaurações, o que modifica as propriedades físicas dos lipídios que os contêm. Nos alimentos, os lipídios de maior importância são os triacilgliceróis e os fosfolipídios. Esses compostos podem sofrer várias reações químicas às vezes desejáveis (hidrogenação) e outras vezes indesejáveis (rancificação). Também aprendemos o procedimento para determinação de lipídios em alimentos. Aula 2 – Roteiro 2 DETERMINAÇÃO DE PROTEÍNAS – MÉTODO DE KJELDAHL A determinação do teor de proteínas em alimentos geralmente é realizada através do método de Kjeldahl, no qual o teor de nitrogênio da amostra é determinado. Devido a composição das proteínas por aminoácidos, o teor de nitrogênio pode ser diretamente correlacionado com o conteúdo proteico da amostra. Neste método, a amostra é digerida em ácido sulfúrico, o nitrogênio é separado por destilação por arraste de vapor, e sua quantidade é determinada por volumetria. Utiliza-se um fator de conversão para transformar massa de nitrogênio em massa de proteína. Para esta análise utilizamos: 100 mg de amostra do alimento, pesado em papel manteiga; 2 g de sulfato de potássio; 50 mg de cobre pentahidratado; 3 ml de ácido sulfúrico concentrado Colocamos todos os reagentes em um digestor de proteínas: O ácido sulfúrico, foi adicionado ao digestor com o auxílio da pipeta e a pera de borracha: O professor colocou o tubo no bloco digestor pré-aquecido a 100°C. Aumentou a temperatura em 50°C a cada 15 minutos, até atingir 350 – 400°C, vale ressaltar, que este procedimento foi feito dentro da capela, devido a fumaça tóxica dos reagentes. Digerir até que o conteúdo dos tubos esteja transparente, de cor verde-azulado. Por ser um procedimento demorado, não foi possível vermos o resultado no mesmo dia. Mas, este foi o resultado do dia seguinte: A intensidade da coloração depende da composição da amostra e pode estar relacionada com duas coisas: por conta de corantes do alimento ou relação com saturações ou insaturacões da estrutura dessa gordura. No caso da sopa, tem muita relação com o corante, uma vez que existem corantes apolares, solúveis em gorduras. A Cream Cracker também tem fissuras saturadas, pois usa-se manteiga na composição. A farinha, em sua maioria, são insaturadas. Contudo, é muito difícil dizermos que, pela coloração, são insaturadas ou saturadas. Nesta aula aprendemos sobre a importância das proteínas para a área de alimentos. Verificamos que as proteínas são compostas por aminoácidos e que possuem estrutura tridimensional complexa. Por essa característica, podem desempenhar propriedades funcionais muito importantes nos alimentos, além das propriedades nutricionais, como a estabilização de emulsões. Ainda aprendemos sobre o método de Kjeldahl para determinação de proteínas em alimentos. REFERÊNCIAS: https://pt.slideshare.net/vandervalsol/introduo- bromatologia https://www.laborquimi.com.br/frasco-erlenmeyer https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para- laboratorio/bastoes-de-vidro/ https://medicaonet.com.br/servico/bureta https://www.laborglas.com.br/balao-volumetrico-vidro https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para- laboratorio/balao-volumetrico/ https://www.manualdaquimica.com/quimica- geral/vidrarias-laboratorio.htm https://www.infoescola.com/quimica/material-de- laboratorio/ https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos- aplicacoes/qual-funcao-cadinho-de-porcelana/ http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla- 2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial- para-o-controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos- algumas-metodologias/ https://www.laborquimi.com.br/frasco-erlenmeyer https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/bastoes-de-vidro/ https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/bastoes-de-vidro/ https://medicaonet.com.br/servico/bureta https://www.laborglas.com.br/balao-volumetrico-vidro https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/balao-volumetrico/ https://www.prolab.com.br/produtos/vidrarias-para-laboratorio/balao-volumetrico/ https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm https://www.infoescola.com/quimica/material-de-laboratorio/ https://www.infoescola.com/quimica/material-de-laboratorio/ https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/qual-funcao-cadinho-de-porcelana/ https://www.prolab.com.br/blog/equipamentos-aplicacoes/qual-funcao-cadinho-de-porcelana/ http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla-2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial-para-o-controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos-algumas-metodologias/ http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla-2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial-para-o-controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos-algumas-metodologias/ http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla-2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial-para-o-controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos-algumas-metodologias/ http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla-2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial-para-o-controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos-algumas-metodologias/ https://lume-re- demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/umidade/ metodos_secagem.php https://lume-re- demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/cinzas/det_ viaseca.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/umidade/metodos_secagem.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/umidade/metodos_secagem.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/umidade/metodos_secagem.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/cinzas/det_viaseca.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/cinzas/det_viaseca.php https://lume-re-demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/cinzas/det_viaseca.php
Compartilhar