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Processe de Trabalho em Fonoaudiologia I – PTF I Profa. Dra. Lauralice Marques @caemoss Audiologia Infantil Acabando a bateria normal de adultos, parte clínica, a gente entra na área audiológica pediátrica, ou infantil. Avaliação Audiológica Infantil • Procedimentos o Anamnese – pré e pós natal, infecção, casos na famílias, uma serie de informações sobre a gestação, o período peri natal, e o pós natal, desenvolvimento, falar, escola, ouvir, etc. o Otoscopia – objetos estranhos que podem ser achados no ouvido, é muito frequente por que elas colocam; o Imitanciometria o Avaliação Comportamental o Audiometria ▪ Com reforço visual (campo livre) ▪ Condicionada o Emissões Otoacústicas Transiente (EOAt) o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) Métodos comportamentais • Detecção de sons de fala – avaliar a crianças por meio dos sons de fala. O fono emite os sons e vê se a criança reage a ele. o Sons de Ling ▪ /u/ 275 Hz ▪ /m/ 250 Hz ▪ /a/ 1000 Hz ▪ /ch/ 2500 Hz ▪ /i/ 3000 Hz ▪ /s/ 6000 Hz Avaliação Auditiva Comportamental Avaliação instrumental, com instrumentos e tem como objetivos para bebês de 0 a 2 anos avaliar: • Desenvolvimento da Função auditiva o Habilidade de localização sonora Desenvolvimento da Função Auditiva Faixa etária Respostas Esperadas 0-3 meses Atenção ao som 3-6 meses Atenção ao Som Procura da fonte sonora Localização Lateral 6-9 meses Localização Lateral Localização Indireta p/ baixo e Indireta p/ cima 9-13 meses Localização lateral Localização direta para baixo e indireta para cima 13-18 meses Localização lateral Localização Direta pra baixo e Direta para cima Audiometria de Reforço Visual - VRA 6 meses a 2 anos • Campo livre – nível mínimo de resposta– é quando não se consegue colocar o fone na criança, é por meio de caixas acústicas, sem o fone não é possível ter o limiar auditivo, o que obtemos é o nível mínimo de resposta; solta um ruído ou som e quando a criança reage se dá um estímulo visual, normalmente por meio de brinquedos. • Fone – não é uma possibilidade sempre; Audiometria Condicionada 2 a 6 anos • Considerações o Ambiente ▪ Sala acusticamente tratada ▪ Cabine espaçosa ▪ Claridade ▪ Estímulos competitivos – só leve para a cabine o que realmente for usar, para que a criança não se distraia; o Condicionamento Lúdico – o pula pirata, por exemplo, toda vez que a criança ouve o estímulo coloca uma espadinha; o Material a ser utilizado o Padrão de normalidade – o padrão de normalidade para a criança é 15 dB, subiu mais que isso já é uma perda discreta, por causa do desenvolvimento 20 dB já não é um limiar adequado, pois a criança precisa ouvir bem; o Mascaramento o Pesquisa do limiar tonal por VO. Classificação de Grau de Perda Auditiva Crianças até 7 anos Audiometria Vocal • Limiar de recepção e fala – SRT • Limiar de detecção de fala – SDT • Índice percentual de reconhecimento de fala – IPRF Limiar de Recepção de Fala – SRT • Ordens simples – “cadê a orelha” “manda beijo” “cadê a mamãe” e a criança agir de acordo com a ordem • Figuras – pegar a figuras perguntar o que são, pra entender como a criança conhece aqueles itens, e depois pedir pra ela ir apontando para as figurinhas; • Perguntas – crianças maiores (5 ou 6 anos) – a cada pergunta respondida diminui 10 dB • Repetição – crianças maiores (5 ou 6 anos) – a cada palavra repetida diminui 10 dB Limiar de Detecção de Fala – SDT O SDT é feito quando não se consegue fazer o SRT com a criança que não desenvolveram a linguagem por uma surdez ou perda profunda, ou até mesmo quando as crianças são muito tímidas. Índice Percentual de Reconhecimento de Fala – IPRF Não é aconselhado fazer o IPRF com crianças que tem trocas na fala. Se faz da mesma forma que o adulto, “vamo brincar de papagaio” e a criança repete o que for dito de acordo com a tabela. Cada erro no IPRF representa 4% do geral. Imitanciometria • Tom sonda – o som jogado não é de 226 Hz, e sim de 1000 Hz (pra um bebê), por ser um som mais agudo, pois a anatomia da criança é diferente da do adulto; • Volume da orelha externa – no adulto 0,8 e na criança pode encontrar a partir de 0,5; • Compliância Interpretação de Resultados Triagem Auditiva Escolar • Objetivo – identificar possíveis alterações auditivas num grupo grande de crianças; • Programa • Ambiente – silencioso, não necessariamente acusticamente tratado, mas silencioso; • Procedimentos – otoscopia, anamnese, audiometria e/ou imitanciometria • Periodicidade – de 6 em 6 meses ou de 1 ano em 1 anos;
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