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Fisiologia do Sistema Regulador

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Fisiologia do Sistema Regulador 
O tecido nervoso 
Rede altamente organizada com bilhões de 
neurônios e a neuroglia. 
SN: importante para manter a homeostase 
corporal. Composto pelo encéfalo, nervos 
cranianos e espinais e seus ramos, gânglios, plexo 
entérico e receptores sensitivos. 
SNC: encéfalo e medula espinal, processa inúmeras 
espécies. A maioria dos impulsos nervos que 
estimulam os músculos a se contraírem e as 
glândulas a secretarem. 
SNP: inclui todo o sistema fora do SNC. Nervos 
cranianos e seus ramos nervos espinais e seus ramos, 
gânglios e receptores sensitivos. 
Nervo: feixe de centenas de milhares de axônios 
associados ao tecido conjuntivo e vasos sanguíneos, 
que se encontram fora do encéfalo e da medula 
espinal. 12 pares nervos cranianos e 31 pares de 
nervos espinais. 
Encéfalo: é composto pelo tronco encefálico 
(bulbo, ponte e mesencéfalo), diencéfalo (tálamo, 
hipotálamo e glândula), telencéfalo e cerebelo. O 
encéfalo requer 20% do O2 do corpo e a glicose é 
a maior fonte de energia para as células encefálicas. 
Meninges encefálicas: membrana que recobre o 
cérebro. São divididas em dura-máter, arcanóide-
máter e pia-máter (de fora para dentro). 
Barreira hematoencefálica: consiste basicamente em 
capilares sanguíneos firmemente selados apenas 
O2, CO2, álcool e anestésicos conseguem 
atravessá-la. Sua quebra pode ser por trauma, 
toxinas e inflamação. Leacky braim – aumento da 
barreira. 
Líquido cerebrospinal ou cefalorraquidiano: são 
produzidos pelas células ependimárias (plexo 
corióideo), geralmente são absorvidos para o 
sangue por meio das granulações aracnóideas. 
Banha o cérebro fazendo a proteção e irrigação do 
SN. 
Medula espinal: contém cerca de 100 bilhões de 
neurônios, funções: 
Substância branca (feixe de axônio): condução do 
impulso nervoso. 
Substância cinzenta (corpos celulares): sítio de 
integração de reflexos. 
Reflexo espinal: acontece na medula. 
Reflexo craniano: acontece no tronco encefálico. 
Gânglios: são pequenas massas de tecido nervoso, 
consistindo primariamente de corpos celulares de 
neurônios que estão localizados fora do encéfalo e 
da medula. 
Plexo entérico: fica no intestino. 
Funções 
Função sensitiva: detectam estímulos internos como 
aumento na acidez sanguínea, e estímulos externos 
como pingo de chuva. São aferentes (sente). 
Função integradora: faz o processamento da 
informação sensitiva, analisando e armazenando 
uma parte dela (acontece no cérebro). 
Função motora: após a informação o SN pode 
provocar uma resposta motora adequada ativando 
os efetores cranianos e espinais. A estimulação dos 
efetores causa contração muscular e secreção das 
glândulas, são eferentes (ato). 
Pode ser dividido em: 
SN entérico: musculo liso, glândulas e células 
endócrinas do TGI, único órgão que é ligado 
diretamente ao SNC. 
SN somático: controla o musculo esquelético 
(voluntário). 
SN autônomo: músculo liso e cardíaco e glândulas 
(parte simpática e parassimpática). 
Neurônios motores autônomos liberam acetilcolina 
e norepinefrina. Parte simpática – adrenalina e 
noradrenalina, parte parassimpática – acetilcolina. 
Maioria dos órgãos tem inervação dupla. 
SNS: parte toracolombar, fluxo de impulsos 
nervosos vem de segmentos torácicos e lombares 
da medula espinal. Nos gnglios simpáticos os 
neurônios pré-ganglionares fazem sinapses com os 
pós-ganglionares. 
SNP: parte craniossacral, fluxo de impulsos 
nervosos parassimpáticos vem de núcleos de nervos 
cranianos (alguns passam por gânglios) e de 
segmentos sacrais (comunicação direta) da medula 
espinal. 
Sentidos somáticos: surgem da estimulação de 
receptores sensitivos na pele, túnicas mucosas, 
músculos, tendões e articulações. 
Nociceptores: respondem a estímulos dolorosos 
resultantes de dano físico ou químico no tecido. São 
terminações nervosas livres (parte interna e pele), 
dor rápida e dor lenta. 
Termorreceptores: detectam alterações na 
temperatura, frio e calor. Receptores de frio – 
epiderme, receptores de calor – derme. 
Proprioceptores: nos permitem saber onde estão 
nossos membros, estão localizados nos músculos, 
articulações e na orelha interna. A cinestesia é a 
percepção dos movimentos do corpo. 
Mecanorreceptores: detectam a pressão mecânica, 
fornecem a sensação de tato, pressão, vibração, 
audição e equilíbrio. Monitorizam a distensão dos 
vasos sanguíneos e dos órgãos internos. 
Fotorreceptores: detectam a luz que atinge a retina 
(pouca luz – abre, muita luz – fecha) dos olhos. 
Quimiorreceptores: detectam substâncias químicas 
na boca (sabor), no nariz (cheiro) e nos líquidos 
corporais. 
Osmorreceptores: sentem a pressão osmótica dos 
líquidos corporais. 
Neurônios 
Corpo celular ou soma: contém um núcleo 
circundado por citoplasma que tem organelas 
típicas – RER, lisossomos, mitocôndrias e um 
complexo de Golgi. 
Axônios: fibra nervosa que conduz impulsos 
nervosos em direção a outro neurônio, célula 
muscular ou glandular. 
Dendritos: ramificações, são as partes receptoras ou 
de entrada dos neurônios. 
 
Multipolares: vários dendritos em um axônio 
(encéfalo e medula espinal). 
Bipolares: dendrito principal e um axônio (retina e 
área olfatória do encéfalo). 
Unipolares: tem dendritos e um axônio que estão 
fundidos para formar um processo que emerge do 
corpo celular. 
 
Classificação funcional 
São classificados de acordo com a direção em que 
o impulso nervoso é transmitido. 
Neurônios sensitivos ou aferentes: forma potencial 
de ação em seu axônio e o transmite para o SNC 
por meio dos nervos cranianos e espinais. 
Neurônios motores ou eferentes: transmitem 
potencial de ação para longe do SNC. Traz a 
informação para músculos ou gânglios. 
Interneurônios ou neurônios de associação: 
localizados dentro do SNC, entre neurônios 
sensitivos e motores. Fazem a ponte entre os 
neurônios. 
Neuróglia 
Ficam ao redor dos neurônios. São células menores 
e mais numerosas que os neurônios, não eram ou 
conduzem impulsos nervosos e podem se 
multiplicar. 
Mielinização 
A bainha de mielina (capa) é composta por 
proteínas e lipídeos. Acelera a condução do 
impulso nervoso. 
Impulsos Nervosos 
Forma de comunicação entre os neurônios. 
Potencial de membrana: diferença na quantidade 
de carga elétrica entre o lado interno e externo da 
membrana. Toda célula que tem um potencial de 
membrana é polarizada. 
Corrente elétrica = fluxo de íons. Íons fluem 
através de poros de canais iônicos. 
Canais iônicos 
Canais por difusão: corrente pequena, porém 
constante. 
Canais dependentes: abrem e fecham sob 
comando, usados para gerar ou conduzir potenciais 
de ação. 
Potencial de membrana em repouso: célula possui 
cargas negativas em seu interior e positivas em seu 
exterior. 
Potencial de ação: gerado pela despolarização 
abaixo do limiar. Fase de despolarização - potencial 
de membrana de negativo passa para positivo 
(canais de sódio abertos). Fase de repolarização – 
potencial de membrana positivo passa para o 
negativo (canais de potássio abertos). Fase de pós-
hiperpolarização – potencial de membrana se torna 
temporariamente mais negativo que o de repouso. 
Condução dos impulsos nervosos: impulsos 
nervosos precisam viajar do local onde surgem 
(cone de implantação) ao longo do axônio até os 
terminais axônicos – propagação. 
Condução contínua: neurônios amielínicos. 
Condução saltatória: neurônios mielínicos. 
A velocidade da condução depende do diâmetro 
do axônio e da bainha de mielina. 
Sinapse 
Junção funcional entre dois neurônios ou entre um 
neurônio e um efetor, como um musculo ou 
glândula, pode ser elétrica ou química. Neurônio 
pré-sináptico e neurônio pós-sináptico. 
Neurotransmissores 
Sintetizados e armazenados em vesículas sinápticas 
dos bulbos sinápticos terminais. 
Acetilcolina: SNP e alguns neurônios do SNC, 
excitatório ou inibitórionas sinapses (hormônio). 
Glutamato e Aspartato: excitatórios, neurônios do 
SNC (aminoácido). 
Ácido gama aminobutírico (GABA): inibitório, 
neurônios do SNC, importante para fármacos 
contra ansiedade (aminoácido). 
Glicina: inibitório, neurônios do SNC, importante 
para fármacos contra ansiedade (aminoácido). 
Norepinefrina: funções na excitação (acordar de 
sono profundo), no sonho e regulação do humor 
(aminoácido modificado). 
Dopamina: neurônios ativos durante respostas 
emocionais, comportamentos aditivos e 
experiencia prazerosa. Ajudam a regular o tônus da 
musculatura esquelética e alguns aspectos 
recorrentes da contração dos músculos esqueléticos 
(aminoácido modificado). 
Serotonina: participa na percepção sensorial, 
regulação da temperatura, controle do humor, 
apetite e início do sono (aminoácido modificado). 
Endorfinas: atuam como analgésicos naturais do 
corpo, podem melhorar a memória, aprendizado, 
sensação de prazer e euforia (neuropeptídeo). 
Óxido nítrico: não é antecipadamente sintetizado e 
armazenado nas vesículas sinápticas, importante no 
aprendizado e memória (gás simples). 
Monóxido de carbono: excitatório, não é 
antecipadamente sintetizado e armazenado nas 
vesículas sinápticas, importante na dilatação dos 
vasos sanguíneos, memória, olfato, visão, 
termorregulação, liberação de insulina e atividade 
inflamatória (gás). 
 
 
Sistema Endócrino 
Certas partes do sistema nervoso estimulam ou 
inibem a liberação de hormônios pelas glândulas 
endócrinas. 
Consiste em várias glândulas endócrinas, e muitas 
células secretoras de hormônios: Fígado inativa 
alguns hormônios e os rins excretam alguns 
hormônios. 
Glândulas endócrinas (efetoras): Liberação de 
hormônios - é uma substância química específica 
fabricada pelo sistema endócrino
 
ou por neurônios 
altamente especializados e que funciona como 
biossinalizador. 
Hormônios 
Fazem a organização do funcionamento do corpo, 
são proteínas em sua maioria e possuem vários 
receptores e cada um com função diferente. 
Regulam crescimento, desenvolvimento, 
reprodução, funções de tecidos, processos 
metabólicos. Tem como objetivo modificar as 
células. 
Efeitos mais lento e mais duradouro. Fígado inativa 
alguns hormônios e rins excretam hormônios. 
Glândulas exócrinas (todo TGI - lumem é 
considerado fora do corpo) e glândulas endócrinas 
(sangue). Efeitam células alvo-específicas. 
Hormônios lipossolúveis (tireóideos, esteróide e 
NO) e hormônios hidrossolúveis (epinefrina, 
noraepinefrina, ocitocina). A resposta de um 
hormônio depende tanto do hormônio quanto da 
célula-alvo. 
 
Ação hormonal 
Ação nas células específicas (receptores). Podem 
existir várias células alvo com diferentes ações de 
um mesmo hormônio. 
Hormônios lipossolúveis 
Entram na célula direto pela bicamada lipídica. 
Proteína transportadora (carreadora) no sangue – 
entrada nas células através da membrana 
plasmática (se soltam quando chegam perto da 
célula). Complexo receptor-hormônio 
(citoplasmático ou no núcleo) intracelular. 
Alteração da expressão gênica. Liga ou desliga genes 
específicos.
 
Hormônios hidrossolúveis 
Ficam livres no sangue e entram na membrana 
plasmática na inserção de alguma proteína. Ligam-
se a receptores na superfície celular (primeiro 
mensageiro) (liga ao ligante – hormônio 
hidrossolúvel – e ocorre uma reação em cascata de 
proteínas intracitoplasmáticas). Produção do 
segundo mensageiro (intracelular) ex. AMPc (é o 
ATP convertido). Ativação de várias proteínas 
(enzimas) (o AMPc ativa determinadas proteínas 
como 2º mensageiro). Proteínas ativadas – 
respostas fisiológicas. AMPc (monofosfato de 
adenosina cíclica) inativado. 
Os hormônios vão fosforilando até gerar uma 
modificação (fosforilar - reação em cadeia). 
 
Controle das secreções hormonais: 
Retroalimentação negativa e retroalimentação 
positiva. 
Hipotálamo e hipófise 
 
Hipófise é dividida em Neuro-hipófise e Adeno-
hipófise. 
Hormônios da Adeno-hipófise 
Estimula outras glândulas a produzirem outros 
hormônios através dos seus. Estimulada pelos 
hormônios liberadores e suprimida pelos 
hormônios inibidores. Produzidos pelas células 
neurossecretoras do hipotálamo. 
Hormônio do crescimento humano (hGH): 
Promove a síntese/ secreção de fatores de 
crescimento semelhantes à insulina (IGFs). Estimula 
síntese de proteínas, degradação de triglicerídeos, 
degradação de glicogênio no fígado para poder 
construir tecido, no adulto faz manutenção 
tecidual. Mais abundante hormônio da adeno-
hipófise. Promove síntese e secreção de pequenos 
hormônios proteicos (IGFs). 
Controle da secreção de hGH: hormônio liberador 
do hormônio do crescimento (GHRH) e hormônio 
inibidor do hormônio do crescimento (GHIH). O 
nível de glicose no sangue controla a secreção de 
GHRH e GHIH. 
Hormônio estimulante da tireóide (TSH) 
Estimula a síntese e a secreção de hormônios 
tireóideos pela glândula da tireóide. 
Controle da secreção de TSH: Hormônio liberador 
de tireotropina (TRH), não existe hormônio 
inibidor de tireotrofina. 
Hormônio folículo estimulante (FSH) 
Inicia o desenvolvimento de folículos ovarianos. 
Hormônio Luteinizante (LH) 
Desencadeia a ovulação, estimula a formação do 
corpo lúteo no ovário e a secreção de 
progesterona. 
FSH e LH estimulam as células foliculares a 
secretarem estrógeno. 
 Nos homens: 
FSH: estimula a produção de espermatozóides. 
LH: Estimula a produção de testosterona. 
Prolactina 
Inicia e mantém a produção de leite pelas glândulas 
mamárias. Hormônio inibidor da prolactina é a 
dopamina. 
Hormônio adrenocorticotrópico 
(ACTH) 
Controla a produção e secreção dos 
glicocorticóides. Estimulado pelo hormônio 
liberador de corticotropina (hipotálamo) – CRH 
tamebem é estimulado pelo estresse, baixa glicemia 
e traumatismo físico etc. 
Hormônio melanócito-estimulante 
Sua função ainda é desconhecida e parece que 
influencia a atividade encefálica. 
Neuro-hipófise
 
Hormônio da Neuro-hipófise 
Não produz hormônios, apenas armazena 
hormônios sintetizados pelo hipotálamo. 
Ocitocina 
Induz a contração uterina no parto, a ejeção de 
leite pelas glândulas mamárias. Tecidos alvo: útero 
e glândulas mamárias
 
 
 
 
 
 
Hormônio antidiurético (ADH) 
Liberado no aumento da osmolaridade no sangue. 
Reduz volume da urina e sudorese. Efeito no 
aumento da pressão sanguínea (vasopressina que 
seria seu outro nome). Secreção controlada pela 
osmolaridade do sangue.
 
 
 
 
Pâncreas 
É uma glândula mista. Sua parte exócrina produz 
HCL e enzimas digestivas, sua parte endócrina 
produz insulina e glucagon. 
Ilhotas pancreáticas 
 
 
 
 
Polipeptídio pancreático (contorno): 5% 
Células beta: 65% 
Células alfa: 20% 
Células delta: 10% 
Insulina 
Hormônio proteico anabólico, ajuda a glicose a se 
mover para o interior das células, especialmente 
fibras musculares, o que diminui a glicemia. 
Aumenta a captação e a utilização de glicose como 
fonte de energia diminuindo a glicemia, assegura 
que o excesso de nutrientes seja armazenado. 
Formas de armazenamento do excesso: glicogênio 
no musculo e fígados, triglicerídeos no tecido 
adiposo. 
Mecanismo de ação da insulina no transporte de 
glicose no musculo esquelético e no tecido adiposo 
A insulina promove a entrada de glicose na célula 
através da inserção de transportadores GLUT4 na 
membrana das células musculares e adiposas. 
 
 
Na ausência de insulina a glicose não pode entrar 
na célula. 
Diabete I: ausência de insulina. 
Quando se tem inflamação a insulina não consegue 
se comunicar com o receptor (GLUT4). 
Ações da insulina no metabolismo de carboidratos 
do músculo esquelético e do tecido adiposo 
Músculo: Aumenta a captação de glicose, estimula 
a glicólise, estimula a glicogênese e inibe a 
glicogenólise. 
Tecido adiposo: Aumenta a captação de glicose e a 
síntese degordura. 
Ações da insulina no metabolismo de carboidratos 
dos hepatócitos 
Não regula diretamente o transporte de glicose, 
GLUT2 é o captador de glicose. Afeta o gradiente 
de concentração da glicose, a insulina ativa a 
hexoquinase para ocorrer a glicólise. 
Fígado: Estimula a indiretamente a captação de 
glicose, estimula também a glicólise e glicogênese, 
inibe a glicogenólise e gliconeogênese. Remove a 
glicose do sangue após uma refeição e a devolve ao 
sangue quando o nível de glicemia cai entre as 
refeições. 
 
 
 
 
 
 
Ações da insulina no metabolismo de gorduras e 
proteínas 
Músculo: Estimula a síntese proteica e inibe do 
catabolismo proteico. 
Fígado: Estimula a lipogênese e a síntese, proteica e 
inibe a gliconeogênese. 
Tecido adiposo: Promove o armazenamento de 
gordura no tecido adiposo, o transporte de glicose 
→síntese de ácidos graxos e α-glicerofosfato, e inibe 
a lipólise. 
A insulina tem efeito anabólico: diminui a 
concentração sanguínea de nutrientes e aumenta a 
síntese de glicogênio, proteína e gordura. 
Se aumenta a glicemia a insulina é secretada. 
Secreção da insulina 
 
Transportada no plasma na forma dissolvida, meia 
vida – 5 minutos. 
Regulação da secreção de insulina 
Fatores estimulantes (pós-prandial): glicose 
(>100mg/dl), aminoácidos, ácidos graxos, 
peptídeo insulinotrópico dependente de glicose 
(liberado pelo intestino, atua sobre células beta 
estimulando liberação de insulina) e acetilcolina 
Fatores inibitórios: Jejum, exercício, agonistas 
adrenérgicos e somatostatina. 
Glucagon 
Hormônio da desnutrição e do jejum. Ativado 
quando os níveis de glicose caem, jejum do sono 
faz estabilização dos hormônios. Atua nas células 
hepáticas para promover a decomposição de 
glicogênio, formando glicose a partir do ácido 
graxo. 
 
 
Controle e metabolismo energético: glucagon 
Secreção mais constante, mas aumenta quando 
glicemia cai. Faz ao contraio da insulina para 
manter os níveis glicêmicos. 
Efeito da concentração plasmática de glicose e 
secreção de glucagon 
Um dos primeiros hormônios a produzir a 
gliconeogênese, quando há queda da glicose, 
aumenta o nível de Glucagon. Aumenta a glicemia, 
diminui a quantidade de glucagon. 
Regulação e secreção do glucagon 
Fatores Estimulantes: Glicose (<100mg/dl), 
aminoácidos, jejum e acetilcolina (estimula o 
movimento do TG). 
Fatores Inibitórios: Insulina, ácidos graxos e 
somatostatina (ação dupla- regula nutrientes 
inibindo glucagon e insulina, e diminui a velocidade 
com que os nutrientes são usados). 
Ações metabólicas do glucagon 
 
Interação hormonal no controle do metabolismo 
energético 
Pós-prandial a insulina predomina: aumenta a 
oxidação da glicose, síntese de glicogênio, síntese 
de gorduras e síntese de proteínas. 
Jejum o glucagon permanece: aumenta a 
glicogenólise, glicogênese e cetogênese. 
 
 
 
Importância da regulação da glicemia 
A glicose é o principal nutriente utilizado pelo 
cérebro, pela retina e pelo epitélio das gônadas 
para produzir energia. Esses tecidos têm grande 
dificuldade de produzir energia a partir de ácidos 
graxos. 
Choque hipoglicêmico causa irritabilidade nervosa 
progressiva que gera desmaios e pode levar ao 
coma. 
 
Tireóide 
Os hormônios tireóideos regulam o uso de oxigênio 
e a taxa metabólica basal, o metabolismo celular e 
o crescimento e o desenvolvimento. 
Glândula tireoide 
Folículos tireóideos (cavidade central de cada 
folículo contém hormônios tireoidianos 
armazenados) são compostos por células 
foliculares. Produção de tiroxina (T4) e 
triiodotironina(T3). Células parafoliculares (se 
situam entre os folículos e estão em menor 
quantidade) produzem calcitonina. 
Ações 
Exercem efeitos por todo o corpo; Aumentam a 
taxa de metabolismo basal (em razão da síntese e 
do uso de ATP); Aumento da temperatura 
corporal; Síntese de proteínas; Aumento do uso de 
glicose e ácidos graxos (para formar ATP); 
Aumento da degradação de TG; Aumentam a 
excreção de colesterol (juntamente com hGH e a 
insulina, os hormônios tireoidianos estimulam o 
crescimento dos sistemas nervoso e esquelético). 
 
T3 e T4 são lipossolúveis e precisam de carreadores 
para o transporte. 
Calcitocina: diminui o nível de cálcio do sangue 
inibindo a ação dos osteoclastos (destroem os 
ossos). Secreção é controlada por um sistema de 
retroalimentação negativa. 
Formação e secreção 
90% - T4 e 10% - T3. T3 mais potente e menos 
liberado. Necessidade de iodo na dieta – 150mcg 
(OMS). Captação de iodeto. Ligação do iodo a 
tireoglobulina (tireoglobulina iodetada). 
Tireoglobulina (contém tirosina) + iodo. 
Tireoglobulina iodetada (tiroxina e 
triiodotironina). 
 
Transporte 
Globulina de ligação a tiroxina – 80%, pré-
albumina – 10 a 15% e o restante – albumina. 
Mecanismos de ação genômica 
 
Funções 
Aumento de grande número de enzimas, proteínas 
estruturais, proteínas de transporte. Aumento 
generalizado da atividade funcional de todo o 
organismo. 
Efeitos sobre o organismo 
↑ captação de glicose pelas células 
↑ glicólise 
Síntese dos hormônios tireoidianos
↑ gliconeogênese 
↑ absorção de nutrientes 
↑ liberação de insulina 
↑ mobilização de lipídeos 
↑ ácidos graxos (AG) no sangue 
↑ oxidação de AG 
↑ necessidade de vitaminas 
↑ da TMB – 60 a 100% 
↑ metabólitos no sangue - excretas 
↑ frequência cardíaca 
↓ força dos batimentos cardíacos 
↑ volemia 
↑ da frequência e profundidade da respiração 
↑ utilização de oxigênio 
↑ fluxo sanguíneo 
↑ apetite 
↑ secreção de sucos digestivos 
↑ atividade cerebral 
Nervosismo, ansiedade e paranóia são causadas 
quando não está normal. 
 
Regulação hormonal 
 
 
 
 
Paratireóides 
Glândulas Paratireóides 
Pequenas massas arredondadas de tecido glandular 
parcialmente engastadas na face posterior da 
glândula tireóide. 
Células principais – paratormônio (PTH). Principal 
regulador dos níveis de cálcio (Ca2+), magnésio 
(Mg2+) e fosfato (HPO42-) no sangue. 
 
Funções do cálcio 
Essencial para a proliferação dos linfócitos TCD4, 
em excesso causa o enrijecimento das células 
endoteliais. Formação dos tecidos ósseos – 
Hidroxiapatita (cristal que formam os ossos, 
vitamina K2 ajuda na formação), função 
neuromuscular, coagulação e efeito na pressão 
arterial (regula). 
Cálcio sérico 
Hipercalcemia: Depressão do SN, contratilidade 
diminuída dos músculos (TGI, coração etc.). 
Hipocalcemia: Tetania e membrana celular mais 
permeável ao Na+. 
Glândulas paratireóides
 
Células principais: Produção de paratormônio 
(PTH) - Aumenta a concentração de cálcio no 
sangue, diminui a concentração de íons fosfato no 
sangue (rins fazem a regulação de todos os íons), 
estimula a erosão da matriz óssea pelos 
osteoclastos, aumenta absorção de cálcio pelo 
intestino delgado e túbulos renais (aumenta ou 
diminui a absorção de Ca). 
Células Oxífilas: Pouco se sabe sobre esta célula. 
As glândulas paratireoides promovem a formação 
do calcitriol (vitamina D ativada) que aumenta a 
absorção de Ca2+, Mg2+ e HPO42- dos alimentos 
paro o sangue (ajuda na fixação dos minerais para 
a formar o cristal de hidroxiapatita). 
Calcitonina 
Produzido pelas células parafoliculares da tireóide. 
Diminui os níveis séricos de cálcio, a atividade dos 
osteoclastos, promove a deposição de cálcio no 
tecido ósseo, diminui a formação de novos 
osteoclastos e aumenta atividade dos osteoblastos 
(células produtoras de matriz ósseo). 
 
 
Glândula Adrenal 
Glândula adrenal ou suprarrenal é localizada acima 
dos rins. Porção externa – córtex 80 a 90% de 
tecido mesodérmico, porção interna – medula 10 a 
20% de tecido neurodérmico. 
 
Adrenal histologia 
Zona glomerulosa (externa): pequenas células, 
muitas mitocôndrias – Aldosterona (afetam a 
homeostasia mineral). 
Zona fasciculata (média): células colunares, 
citoplasma com vacúolos, gotasde lipídios, grandes 
mitocôndrias (+ desenvolvida) - Glicocorticóides 
(afetam a homeostasia da glicose). 
Zona Reticular (interna): rede de células 
interconectadas – esteróides sexuais. 
Células cromafins: produtoras de adrenalina e 
noradrenalina. 
 
Mineralocorticóides 
Regula a homeostasia de Na e K para o equilíbrio 
hidroeletrolítico. Interfere na volemia e pressão 
arterial. Síntese e liberação estimulada pela 
Angiotensina II (estimula o córtex da glândula 
suprarrenal a secretar aldosterona que irá atuar nos 
rins para promover o retorno de Na e água para o 
sangue, aumentando VS e PS). Inibição pelo 
Peptídeo Natriurético Atrial e estimulada por 
aumento do potássio e por ACTH. 
Feedback negativo aumenta a volemia e a 
adrenalina aumenta a resistência periférica. 
 
Cortisol: metabolismo 
Glicocorticóide liberado a partir de estresse físico 
ou mental. Facilita a conversão de proteínas a 
glicogênio (decomposição proteica), aumenta 
degradação de proteínas no músculo 
(gliconeogênese), inibe síntese proteica (+ aa 
disponíveis no sangue induz a glicogênese), facilita 
metabolismo de gordura (decomposição de 
triglicerídeos), possui efeitos anti-inflamatórios e 
depressão das respostas imunes. 
Efeitos do cortisol sobre o metabolismo 
Metabolismo de carboidratos; aumenta a 
gliconeogênese no fígado e diminui a utilização da 
glicose pelas células (leve resistência à insulina), 
resultando no aumento da glicemia “diabetes 
adrenal”. 
Metabolismo de proteínas: diminui a síntese de 
proteínas e aumenta o catabolismo de proteínas 
(tecidos periféricos) – aumento de Aa. Aumenta a 
síntese de proteínas pelo fígado (mobilização de aa) 
e aumenta a concentração plasmática de 
aminoácidos. 
Metabolismo lipídico: mobilização dos ácidos 
graxos do tecido adiposo, aumenta a concentração 
de AG livres no plasma e aumenta a utilização de 
AG para energia (acúmulo de tecido adiposo). 
Cortisol: ações gerais 
 
Efeitos dos glicocorticóides sobre o sistema imune 
Ácido araquidônico (lipídio de membrana – 
diminui a liberação dos produtos do local 
inflamatório), ação sobre lisossomas (diminui a 
liberação de enzimas proteolíticas no local de lesão, 
estabilidade da membrana lisossomal), diminuição 
da migração leucocitária (chegada dos leucócitos 
diminui o processo inflamatório) e diminui a 
molécula de adesão: célula – endotélio.

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